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Trabalho 1000017046 PDF
Trabalho 1000017046 PDF
CATEGORIA: EM ANDAMENTO
SUBÁREA: FISIOTERAPIA
Resumo
O autismo é um transtorno invasivo do desenvolvimento, caracteriza-se pelo
comprometimento em três áreas do desenvolvimento: interação social, comunicação
e comportamento. O trabalho da fisioterapia nestes pacientes otimiza o
desenvolvimento motor, posteriormente ativando áreas da concentração e da
integração social. Este estudo tem por objetivo avaliar crianças autistas no pré e
pós-tratamento fisioterapêutico. Trata-se de um estudo de caso com sete crianças
com diagnóstico de autismo. Para avaliação utilizou-se dois instrumentos: Escala de
Classificação de Autismo na Infância e Medida de Independência Funcional. As
crianças recebem atendimento fisioterapêutico individual com tempo de cada sessão
de 30 minutos, uma vez por semana, durante seis meses. Os resultados esperados
incluem a melhora das crianças tratadas, com ganho de força muscular, melhora da
coordenação motora grossa e fina, alinhamento postural, equilíbrio e propriocepção
para realização de atividades diárias.
Palavras-chave: Autismo, Transtorno do espectro autista, Fisioterapia,
Integração sensorial.
Introdução
O Transtorno do espectro autista trata-se de um transtorno invasivo do
desenvolvimento que pode ser identificado antes dos três anos de idade. As principais
características consistem em comportamentos repetitivos, estereotipados, limitações de
atividades diárias, interesses e comportamentos; comprometimento no desenvolvimento
da linguagem verbal e não verbal, déficit quantitativo na interação social e comunicação
(Martins e Góes, 2013). É função do fisioterapeuta otimizar o desenvolvimento motor
deste paciente e ativar as áreas da concentração e da interação social, através de
estímulos sensório-motores, utilização de bolas, jogos interativos e brinquedos
pedagógicos (Segura, Nascimento e Klein, 2011).
Objetivos
Avaliar crianças com autismo pré e pós tratamento fisioterapêutico.
Metodologia
O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Anhanguera
Educacional. Trata-se de um estudo de caso com sete crianças com autismo
avaliadas pré e pós-tratamento fisioterapêutico, atendidas na ADACAMP, com
idade entre 3 a 15 anos, cujos pais autorizaram a participação na pesquisa. Para
avaliação utilizou-se a Escala de Classificação de Autismo na Infância (CARS) e
Média de Independência Funcional (MIF). Os instrumentos citados são parâmetros
adequados para avaliação dos pacientes, permitindo uma visão global da estrutura
corporal e a incitação a estímulos e respostas.
Desenvolvimento
Após avaliação inicial com a CARS e MIF, as crianças receberam atendimento
fisioterapêutico individual, onde foram realizadas atividades lúdicas, envolvendo
diversas habilidades como chutar, pegar e soltar objetos, arremessos de bolas e
brinquedos, utilização nas mãos e braços de diferentes texturas e, objetos de diferentes
tamanhos e cheiros, para trabalhar a integração sensorial. O tempo de cada sessão foi de
30 minutos, sendo uma vez por semana, durante seis meses.
Resultados Preliminares
A tabela 1 mostra a avaliação inicial das crianças com a MIF. Pôde-se observar que
as crianças2 e 6, são mais dependentes de seus cuidadores do que as outras crianças.
A tabela 2 mostra a avaliação inicial das crianças com a CARS. Nota-se que a
criança 5 predomina de um autismo leve a moderado, e a criança 1, 2 e 6 com a
predominância de um autismo moderado a grave.
Referências
American PsychiatricAssociation. DSM-IV-TR, Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais. 4ª Ed, Rev. Porto Alegre: Artmed, 2003.
Martins, A. D F; Góes, M. C. R. de. O Brincar do Autista. Rev. Semestral da
Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional. SP. vol.17, n.1, p.25-34
Janeiro/Junho 2013.
Segura, D. C. de; Nascimento, F. C. do; Klein, D. Estudo do Conhecimento Clínico dos
Profissionais da Fisioterapia no Trabalho de Crianças Autistas. Arq. Ciênc. Saúde
Unipar, Umuarama, v. 15, n. 2, p. 159-165, Maio/ago 2011.