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Índice
Resumo ..................................................................................................................................................... 5
1.1.Problema ........................................................................................................................................... 10
1.1.1.Justificativa .................................................................................................................................... 10
1.1.2.Objectivos: ..................................................................................................................................... 10
2.1.1.Morfologia ..................................................................................................................................... 11
3.1.2.Materiais ........................................................................................................................................ 16
3.1.3.Metodologia ................................................................................................................................... 16
4.1.Resultados ......................................................................................................................................... 19
4.1.1.Discussão ....................................................................................................................................... 19
VI.RECOMENDAÇÕES ........................................................................................................................ 22
Resumo
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE ANEXOS
Anexo.1: Ilustração da doença antracnose na cultura do feijão vulgar. Imagem baixada
LISTA DE ABREVIATURAS
I.INTRODUÇÃO
1.1.Problema
1.1.1.Justificativa
Aparentemente as perdas de rendimento no feijão vulgar, estão sendo mais severas quando as
plantas são infectadas pelas doenças durante os estágios de pré-floração e floração, o que ocorre
entre 30 a 40 dias. As estimativas causadas pelas doenças em ambiente não controlados e no
campo de produção, são obtidos analisando-se a redução do peso da matéria seca que alcança
40% a 50%, e perdas de rendimento que podem variar entre 18% a 100%, pra tal pensou-se em
melhorar essas técnicas de modo a minimizar esses ataques e assim aumentando o rendimento.
1.1.2.Objectivos:
1.1.3.Objectivo geral:
Identificar as doenças da cultura de feijão vulgar (Phaseolus vulgaris L.) numa família
na campanha de 2016/17 na comunidade de Unango-Sanga
1.1.4.Objectivos específicos:
II.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segundo (Buruchara R, 2010 ), o feijão vulgar cujo nome científico é (Phaseolus vulgaris L.) é
originário da América (Peru, Argentina e México). O feijão pertence a família Fabaceae do
grupo das leguminosas, que possui mais de 12000 espécies, onde também se incluem outras
plantas hortícolas como a Vigna sinensis (feijão frade), Dolichos lab var. vulgaris (feijão
cutelinho), Vicia faba (fava) e Pisum sativum (ervilha ). As plantas da família mencionada têm a
capacidade de fixarem o azoto atmosférico por meio de bactérias que vivem em simbiose no seu
sistema radicular. O feijão vulgar é uma das mais importantes leguminosas cultivadas em muitas
regiões de Moçambique, principalmente pelos agricultores de pequena escala. Porém a
produtividade por unidade de área, vem decrescendo de ano para ano. (IIAMCZN, 2006) e (INE,
2007) Afirma que esta é considerada a segunda mais importante fonte de proteínas na dieta
humana e terceira mais importante fonte de calorias de todos produtos agrícolas da África
Austral em particular em Moçambique serve como fonte de alimentação para as famílias rurais e
cultura de rendimento, garantido recursos financeiros para as famílias rurais produtoras
apresentando-se as principais regiões de cultivo de feijão comum são: Niassa, Tete, Manica,
Maputo e Gaza e em Niassa maiores produtores do feijão vulgar são Lichinga, Sanga, Muembe e
Mavago, o feijão é uma hortaliça de interesse mundial, sendo importante na nutrição humana
como fonte de proteína é considerado rico em fibras,
2.1.Características biológicas
2.1.1.Morfologia
Caule: contem talos ásperos, delgados, longos e ramificados, trepadoras, e curtos e anãs. Folhas:
são grandes e formadas por três folíolos triangulares ou ovais, Raízes São profundas e bastante
ramifica das, com nodosidades próprias das leguminosas, produzidas pelas bactérias da
nitrificação.
Flores são manchadas de verde, amarela, vermelha ou inteiramente violeta, ou púrpura, são em
número de duas a oito, estames soldados e um livre, cálice imperceptível, estilete aderente e
piloso no interior da corola, Fruto: cápsula denominada legume de forma cilíndrica ou achatada,
maioritariamente compridos.
O feijão vulgar cresce melhor em solos férteis. Porém, frequentemente é mais cultivado em solos
de baixa produtividade. Feijão vulgar cresce melhor em solos com pH do solo entre 5,0 e 6,0. O
fósforo é um dos nutrientes com deficiências mais frequentes do solo; baixo nitrogénio do solo é
também um factor limitante. A cultura do feijão vulgar cresce bem em áreas com precipitação
anual entre 400 mm e 1.200 mm. A temperatura ideal deve ser entre 15-23 °C, o período de
crescimento deve estar em volta de 70 dias para variedades de curta duração e 110 dias de longa
duração (Buruchara R, 2010 ).
Preparação de solo
A preparação do solo deve começar antes das primeiras chuvas, de forma a proporcionar
condições adequadas para a germinação das sementes e o desenvolvimento das plantas, incluindo
a circulação de ar, melhorar a infiltração, a temperatura do solo, bem como o controlo de ervas
daninhas. A primeira lavoura utilizando tracção animal deve ser realizada 30-45 dias antes da
sementeira, para quebrar possíveis camadas duras debaixo do canteiro e para a decomposição de
resíduos vegetais (de 25 a 35 cm). Solos pesados precisam de lavouras mais profundas, isto para
permitir uma melhor penetração da água. (IIAMCZN, 2006).
Sementeira
Rotação de culturas:
Dentre várias vantagens, a rotação de culturas ajuda no controle de pragas e doenças que atacam
o feijão. Para tal, tente fazer a rotação do feijão com algumas culturas não leguminosas tais como
o milho, girassol, trigo ou arroz (IIAMCZN, 2006).
O distrito de Sanga está sob a influência das zonas de convergência intertropical que origina duas
estacões bem definidas. A estacão quente e chuvosa que vai de Dezembro a Março, com Abril
com mês de transição e, estacão seca e fria de Maio a Outubro, com o mês de Novembro como
transição. A precipitação média anual oscila entre 1.000-1200mm nas zonas mais altas de
cordilheiras, (DNAL, 2010).
Solos
Os solos fersialíticos de textura média a fina, bem drenados e profundos em regiões com
condições de humidade favoráveis, associados a climas sob húmidos estão em estreita ligação
com o relevo. Estes solos são originários, essencialmente de rochas cristalinas quartzíferas,
sedimentos não consolidados e rochas sedimentares não consolidadas. Apresentam cor vermelho
nos topos, alaranjadas nas encostas e parda a acinzentada nas depressões (com faixas ao longo do
Rio Rovuma, constituída por solos franco-argiloso-acinzentados) essas condições edafo-
climáticas constituem, assim a região correspondente á zona Agro-ecológica 7, (DNAL, 2010).
3.1.2.Materiais
Caneta;
Camera fotográfica;
Papéis A4.
3.1.3.Metodologia
Usou-se plantas que possuíam um crescimento uniforme para servir como amostra, eram plantas
de 20 cm a 30 cm com folhas bem formadas, pois então eram feitas os acompanhamentos técnico
no todo processo produtivo, mas salientando que foi feita na cultura de Feijão vulgar por ser
única cultura que estava em produção pela família Nhate e também por ser uma importante
cultura de rendimento para os pequenos agricultores e a comunidade em geral. Eram efectuadas
duas (2) visitas por semana durante o período normal de aulas, em que havia uma interacção para
troca de experiencia e informação técnica e pratica entre a família e o grupo de estudantes
alocados na família. Durante as visitas fazia-se os levantamentos dos problemas que a família
enfrentava, no cultivo assim como em outras abordagens fora da produção.
A identificação das principais doenças foram feitas de forma indirecta através de entrevistas
feitas ao pai da família Nhate, devido a não verificação de doença no período ou no tempo de
visita, por tanto tentou-se colher com a explicação através dos acontecidos nas outras campanhas
passadas. Sendo assim teve-se como principais doenças:
A mancha angular das folhas: afecta a folhagem e vagens de feijão em campo durante o
período de crescimento. Todas as partes acima do solo são susceptíveis. As lesões da folha
aparecem como manchas irregulares cinzentas ou marrom com um halo clórico. As lesões da
vagem são marrom avermelhado, manchas circulares, geralmente rodeado por uma cor mais
escura nas margens.
Tratamento: Fungicidas aprovadas devem ser aplicadas quando a doença aparece pela primeira
vez e as condições são favoráveis para o desenvolvimento da doença e uso de variedades
resistentes a mancha.
Ferrugem: aumenta com o pH do solo. Resíduos de culturas são a principal fonte de inoculo do
fungo para a próxima campanha. A ferrugem afecta folhas e, por vezes, caules e vagens. Os
primeiros sintomas aparecem na face inferior das folhas como brancos minúsculos, pontos,
levantados. Essas mancham gradualmente vão ampliando até formar pústulas marrom -
avermelhada que rompem para liberar massas enferrujadas de esporos.
Tratamento: As práticas de gestão são importantes na prevenção da infecção inicial. Duas a três
rotações ano são recomendadas. Na época seguinte, todos os resíduos de colheita anterior deve
ser enterrado por aragem. O controlo químico de infecções da ferrugem é feito se a doença for
identificada precocemente Aplicar fungicidas sistémicos nas taxas de 200g / 100 litros de água.
Antracnose: Mais frequente em áreas alta altitude. O fungo sobrevive em restolhos de culturas e
pode ser transmitida através da semente, ar e água. Ela pode afectar todos os tecidos da planta do
feijão acima do solo. As lesões aparecem pela primeira vez como lesões encharcadas de água que
escurecem. Esporos formam-se em seguida, dentro de uma matriz gelatinosa em uma estrutura
de suporte de esporos que rompe a cutícula de hospedagem.
IV.RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1.Resultados
Após os acompanhamentos feito na cultura de feijão vulgar na família Nhate, observou-se vários
aspectos críticos, no processo de produção da cultura de feijão vulgar, sobre alguns ataques de
microrganismos causadores de certas doenças em diferentes estágios de desenvolvimento
vegetativo. Na visita feita destacou-se também que as foram mudavam repentinamente de cor,
assim sendo, serviu como uma das características de doenças bióticas assim como abióticas.
4.1.1.Discussão
Com base os resultados obtidos assim com as comparações feitas com certas literaturas de alguns
autores sobre o trabalho realizado na família em questão e na cultura em destaque, verificou-se
que a cor mudava de acordo com o número de vezes que a cultura era atacada por
microrganismos, dos quais os mais citados eram os fungos, alto índice de humidade no solo
também a deficiência de nutrientes no solo e observação de alguns furos ou lesões nas folhas
como mostra a figura 2. Distingue-se que pode ser de antracnose após os sinais vistos. Servindo
como um sinal importante para a incidências desses microrganismos na cultura.
Figure 2. Ilustração da doença antracnose na cultura do feijão vulgar, fonte: Ildo Mamade, 2017
Figure 3. Ilustração da doença Mancha-Angular na cultura do feijão vulgar, fonte Ildo Mamade,
2017
De acordo com o autor (Buruchara R, 2010 ), diz que a doença de ferrugem na cultura de feijão
vulgar aparecem posterior das doenças manchas, verificando-se essas manchas de forma gradual
que vão ampliando até formar pústulas marrom - avermelhada que rompem para liberar massas
enferrujadas de esporos, verificou-se esses sinas na machamba da família em destaque como
mostra a figura 4. Que um dos principais problemas agravantes é a produção do feijão vulgar em
zonas de baixa altitude.
V.CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Ao concluir o presente trabalho verificou-se que as doenças não eram afectadas somente por
incidência de microrganismos na cultura do feijão vulgar, mas também por certos factores que
proporcionaram a inclusão de microrganismos como alta humidade do solo, deficiência de
nutrientes no solo, atraso de sementeira e ma preparação do solo ou terreno para o cultivo, tendo
como principais doenças e seus tratamentos as seguintes:
As principais doenças: tem-se a mancha angular afecta as folhas assim como a vagem no período
de crescimento provocando lesões nas folhas, de cores cinzas e marrom, principal tratamento uso
de variedades resistentes a mancha
Tem-se a ferrugem uma doença caracterizada por défice de nutrientes no solo aumentando assim
a acidez do solo, afecta as folhas caules e vagens, melhor tratamento rotações de cultura e
aplicação de fungicidas sistémicos.
Tem-se a antracnose caracterizada por apresentarem sementes com lesões e escuras, afectando
assim todos os tecidos de reserva, principal tratamento uso de culturas resistentes e rotação de
cultura para diminuir números de esporos.
VI.RECOMENDAÇÕES
Propõe-se com principais recomendações para melhorar na incidência de doenças para a cultura
de feijão vulgar as seguintes:
VII.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS