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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PRG


UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL - UADE

PLANO DE ENSINO

1. IDENTIFICAÇÃO:
CURSO: Psicologia CÓD. CURSO: 320
DISCIPLINA: Psicologia Institucional
PERÍODO MINISTRADO: quarto semestre CÓD. CURRÍCULO: 2050
SEMESTRE/ANO: 01º/2015 PASTA:
PROFESSOR: Dr. Roberto Menezes de Oliveira
E-mail: rmenezes@ucb.br
2. EMENTA:
Psicologia Institucional: contextualização sociocultural, campo de ação, objetivos e métodos.
Dinâmica das relações institucionais: a produção do imaginário, as relações interpessoais, o
funcionamento grupal e a organização dos sistemas. Inserção do Psicólogo nas diferentes
instituições: escola, hospital, empresas e instrumentalização teórica - prática e ética para suas
respectivas intervenções. O lugar do Psicólogo nas equipes multiprofissionais.
3. CONTRIBUIÇÃO PARA OS OBJETIVOS DO CURSO:
A disciplina contribuirá para a formação do aluno no sentido de apontar, a partir do referencial
teórico-prático da Psicologia Institucional, possibilidades de mudança nos diferentes espaços
organizacionais e comunitários. A disciplina deverá capacitar o aluno para analisar, bem como
intervir, nos diferentes espaços organizacionais, com o objetivo de favorecer o processo auto-
analítico e autogestionário, balizado por princípios éticos.
4. OBJETIVO GERAL:
Oferecer ao aluno uma discussão preliminar sobre a análise das instituições concretas,
instrumentalizando-os para a análise – intervenção de diferentes contextos institucionais a partir dos
pressupostos da Psicologia Institucional.
5 . OBJETIVOS ESPECÍFICOS 6. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apreender conceitos fundamentais do UNIDADE I:
Institucionalismo e seus objetivos. O MOVIMENTO INSTITUCIONALISTA
Compreender a dinâmica social e institucional, Histórico dos movimentos institucionalistas e das
ou seja, as relações entre os sujeitos e grupos condições de seus surgimentos; Processos de
de determinado contexto organizacional, para autoanálise e autogestão; Sociedade e instituições;
além da sua estrutura e seu espaço físico. Movimentos institucionalistas e as práticas “psi”
Identificar os passos propostos para uma no Brasil.
análise institucional. UNIDADE II:
FERRAMENTAS CONCEITUAIS NO
INSTITUCIONALISMO
Instituições, organizações e estabelecimento;
Instituído e instituinte; Função e funcionamento;
Atravessamento e transversalidade; Análise da
implicação.
UNIDADE III:
MODELOS DE INTERVENÇÃO EM
CONTEXTOS INSTITUCIONAIS DIVERSOS
Roteiro de intervenção institucional; Aspectos
metodológicos e contextos de intervenção
institucional; Análise institucional hoje.
7. METODOLOGIA DE ENSINO:
As aulas serão desenvolvidas com procedimentos metodológicos variados: exposição dialogada,
dinâmica de grupo, visitas técnicas, discussão em grupo e seminário.
7.1 RECURSOS INSTRUCIONAIS:
Serão utilizados diversos recursos audiovisuais: retroprojetor, data show, vídeo e quadro-negro.
7.2 AVALIAÇÃO (critérios, ponderação e recuperação):
A avaliação será realizada, ao longo do semestre, assim distribuída:
Primeira Avaliação: ............................................................................................................. 2,5 pontos
Segunda Avaliação: ............................................................................................................. 2,5 pontos
Estudos Dirigidos: ............................................................................................................... 1,0 ponto
Seminário – Apresentação Individual: ................................................................................ 1,5 pontos
Seminário – Trabalho Escrito Grupal: ................................................................................. 2,5 ponto
Total: .................................................................................................................................. 10,0 pontos
As datas de realização das atividades estão previstas no Cronograma de Atividades. O somatório
simples destas notas resultará na nota final, que deve ser no mínimo 7,0 para aprovação, conforme
os critérios regimentais da UCB. Além disso, os alunos deverão ter, no mínimo, 75% de presença
nas aulas teóricas para garantir a aprovação. Todo atividade avaliativa, especialmente aquelas
realizadas em grupo, estarão sujeitos à avaliação oral, caso o professor julgue tal procedimento
necessário para atribuir menção ao aluno.
8. BIBLIOGRAFIA (básica e complementar):
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAREMBLITT, G. Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria e prática. Rio
de Janeiro: 3ed, Ed. Rosa dos Tempos, 1996.
BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.
RODRIGUES, H. de B. C. Grupos e instituições em análise. RODRIGUES, H. de B. C. ;
LEITÃO, M. B. S. e BARROS, R. D. B. (orgs). Rio de Janeiro: Rosas dos tempos, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ADICHIE, Chimamanda: O perigo de uma única história.
http://www.ted.com/talks/lang/por_br/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_s
tory.html
ADICHIE, Chimamanda: O perigo de uma única história.
http://www.youtube.com/watch?v=EC-bh1YARsc
ALTOÉ, S. (org.). René Lourau: Analista Institucional em Tempo Integral. São Paulo:
HUCITEC, 2004.
BAREMBLITT, G. Grupos: Teoria e técnica. Rio de Janeiro, Edições Graal, 2ª Ed., 1986.
____________. (Coord.) O Inconsciente Institucional. Petrópolis: Vozes, 1984, p.71-98.
BAPTISTA, L. A. A Cidade dos Sábios. São Paulo: Summus, 1999.
_____________. A Cidade como Território de Criação. Anais do XII Encontro Nacional da
ABRAPSO, Porto Alegre, 16/10/2003. http://www.slab.uff.br/textos/texto96.pdf
BERGER, P; BERGER, B. O que é uma instituição social? In: FORACCHI, M; MARTINS, S.
(Orgs.). Sociologia e sociedade. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977. Pp.
193-199.
COIMBRA, C.M.B. Guardiães da Ordem. Uma viagem pelas práticas psi no Brasil do
“Milagre”. Rio de Janeiro: Oficina do autor,1995.
________________. Práticas “psi” no Brasil do “milagre”: algumas de suas produções. In: A. M.
JACÓ-VILELA, F. JABUR, H. B. C. RODRIGUES. Clio-psyché: Histórias da Psicologia
no Brasil. Rio de Janeiro: UERJ, NAPE, 1999, p. 75-91.
DANTAS. A dupla linguagem do desejo na Igreja Evangélica Bola de Neve. Religião e Sociedade,
Rio de Janeiro, 30(1): 53-80, 2010
DELEUZE, G. Conversações. São Paulo: Ed. 34, 1992.
GUIRADO, M. Psicologia Institucional. São Paulo: E.P.U., 1987.
LAPASSADE, G. Grupos, organizações e instituições. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983.
LOURAU, R. A análise institucional. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
__________.Sociólogo em tempo inteiro: análise institucional e pedagogia. Lisboa, Editorial
Estampa, 1979.
MONCEAU, G. Implicação, sobreimplicação e implicação profissional. Fractal Revista de
Psicologia. v. 20, n.1, p. 19-26. Jan/Jun, 2008. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/fractal/v20n1/a07v20n1.pdf Acessado em: 01/02/2012.
NOGUEIRA, Maria Luísa Magalhães. Subjetividade e materialidade: cidade, espaço e trabalho. In:
Fractal: Revista de Psicologia, v. 21 – n. 1, p. 69 – 86, Jan./Abr., 2009.
RODRIGUES, Ana Cabral. “Cisões, silêncios e alguns ruídos: considerações acerca da
subjetividade, cidade e modernidade.” In: Fractal: Revista de Psicologia, v. 21 – n. 2, p.
237 – 252, Maio/Ago., 2009.
ROMAGNOLI, Roberta Carvalho. Breve estudo institucionalista acerca do Programa de Saúde da
Família. Saude soc.,  São Paulo ,  v. 18, n. 3, set.  2009 .   Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
12902009000300016&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  24  jul.  2014. 
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902009000300016.
9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:
Nº Data ATIVIDADES
01 09/02 AULA INTRODUTÓRIA; APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ENSINO.
00 16/02 RECESSO DE CARNAVAL
02 23/02 Movimento Institucionalista; Autoanálise; Autogestão.
BAREMBLITT, G. Capítulo 1. O Movimento Institucionalista, A Autoanálise e a
Autogestão. Em: Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria e
prática. Rio de Janeiro: 3ed, Ed. Rosa dos Tempos, 1996.
Movimento Institucionalista, Autoanálise e Autogestão a partir do texto
03 02/03
BERGER, P; BERGER, B. O que é uma instituição social? In: FORACCHI, M;
MARTINS, S. (Orgs.). Sociologia e sociedade. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1977. Pp. 193-199.
ESTUDO DIRIGIDO 01
Sociedades; Instituições; Organizações; Estabelecimentos; Equipamentos; Agentes;
04 09/03
Práticas; Instituinte; Instituído; Organizante; Organizado; Função; Funcionamento;
Produção; Reprodução; Antiprodução; Atravessamento; Transversalidade.
BAREMBLITT, G. Capítulo 2. Sociedades e Instituições. Em: Compêndio de
análise institucional e outras correntes: teoria e prática. Rio de Janeiro: 3ed, Ed.
Rosa dos Tempos, 1996.
Sociedades; Instituições; Organizações; Estabelecimentos; Equipamentos; Agentes;
05 16/03
Práticas; Instituinte; Instituído; Organizante; Organizado; Função; Funcionamento;
Produção; Reprodução; Antiprodução; Atravessamento; Transversalidade a partir da
análise do texto
ROMAGNOLI, Roberta Carvalho. Breve estudo institucionalista acerca do
Programa de Saúde da Família. Saude soc., São Paulo , v. 18, n. 3, set. 2009.
Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
12902009000300016&lng=pt&nrm=iso. Acessos em 24 jul. 2014.
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902009000300016.
ESTUDO DIRIGIDO 02
História; Historiografia; Molar; Molecular; Repetição; Diferença; Acaso e
06 23/03
Regularidades.
BAREMBLITT, G. Capítulo 3. As Histórias. Em: Compêndio de análise
institucional e outras correntes: teoria e prática. Rio de Janeiro: 3ed, Ed. Rosa dos
Tempos, 1996.
07 30/03 História; Historiografia; Molar; Molecular; Repetição; Diferença; Acaso e
Regularidades a partir da análise do vídeo e do texto
Adichie, Chimamanda: O perigo de uma única história. www.youtube.com/watch?
v=EC-bh1YARsc
Adichie, Chimamanda: O perigo de uma única história.
http://www.ted.com/talks/lang/por_br/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_s
ingle_story.html
ESTUDO DIRIGIDO 03
08 06/04 Desejo; Sobredeterminação; Campo de Análise; Campo de Intervenção; Análise da
Oferta; Análise da Demanda; Análise da Implicação; Analisador; Equipamento;
Dispositivo; Logística; Estratégia; Táticas; Técnicas.
BAREMBLITT, G. Capítulo 4. O Desejo e Outros Conceitos no Institucionalismo.
Em: Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria e prática. Rio
de Janeiro: 3ed, Ed. Rosa dos Tempos, 1996.
09 13/04 Desejo; Sobredeterminação; Campo de Análise; Campo de Intervenção; Análise da
Oferta; Análise da Demanda; Análise da Implicação; Analisador; Equipamento;
Dispositivo; Logística; Estratégia; Táticas; Técnicas a partir da análise do texto
DANTAS. A dupla linguagem do desejo na Igreja Evangélica Bola de Neve.
Religião e Sociedade, Rio de Janeiro, 30(1): 53-80, 2010.
ESTUDO DIRIGIDO 04
10 20/04 PRIMEIRA AVALIAÇÃO
BAREMBLITT, G. Capítulos 1 a 4. Em: Compêndio de análise institucional e
outras correntes: teoria e prática. Rio de Janeiro: 3ed, Ed. Rosa dos Tempos, 1996.
Textos dos Estudos Dirigidos 01 a 04.
11 27/04 As Escolas Institucionalistas; Psicanálise; Materialismo Histórico; Sociopsicanálise;
Análise Institucional; Esquizoanálise.
BAREMBLITT, G. Capítulo 5. As Tendências Mais Conhecidas no
Institucionalismo. Em: Compêndio de análise institucional e outras correntes:
teoria e prática. Rio de Janeiro: 3ed, Ed. Rosa dos Tempos, 1996.
12 04/05 Intervenção Institucional; Roteiro Standard de Intervenção Institucional; Analisador
Natural; Analisador Construído; Autogestão do Contrato.
BAREMBLITT, G. Capítulo 6. Roteiro para uma intervenção institucional padrão.
Em: Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria e prática. Rio
de Janeiro: 3ed, Ed. Rosa dos Tempos, 1996.

13 11/05 SEMINÁRIOS 01 e 02: Cidade e Subjetividade.

14 18/05 SEMINÁRIOS 01 e 02: Redes Sociais; Internet, Conectividade e Constituição


Subjetiva.

15 25/05 SEMINÁRIOS 01 e 02: Educação Superior; Universidades Federais, Estaduais,


Privadas, Comunitárias e Confessionais; a UCB; Identidade Estudantil e Profissional.

16 01/06 SEMINÁRIOS 01 e 02: Saúde Mental; Luta Antimanicomial; CAPS; implicações


para a Constituição Subjetiva.

17 08/06 SEGUNDA AVALIAÇÃO


BAREMBLITT, G. Capítulos 5; 6. Em: Compêndio de análise institucional e
outras correntes: teoria e prática. Rio de Janeiro: 3ed, Ed. Rosa dos Tempos, 1996.
Apresentações e Textos dos Seminários.

18 15/06 AULA SÍNTESE; DIVULGAÇÃO DE NOTAS E FREQUÊNCIAS; AVALIAÇÃO


DE SEGUNDA CHAMADA.
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