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2.6 Reprodução Sem Indução e Sincronização PDF
2.6 Reprodução Sem Indução e Sincronização PDF
6 Reprodução
2.6.1 Aparelho Reprodutor Feminino
• Ovários
• Trompas de Falópio
• Útero
• Vagina
• Vulva
Anatomia dos aparelhos reprodutores
• Fêmea
Anatomia dos aparelhos reprodutores
• Fêmea 1
2
3
4
6 5
7 8
10
Aparelho Reprodutor Feminino
Rim Recto
Oviduto
Vagina
Infundibulo Bexiga
Vulva
Ovário
Útero Cervix
Aparelho Reprodutor Feminino
Vulva
• É constituída por dois lábios unidos por uma
comissura dorsal e uma comissura ventral.
Imediatamente a seguir à comissura ventral
encontra-se o clitóris. A comissura dorsal está
sujeita a lacerações durante o parto.
• Representa o primeiro selo que protege o
útero de infecções.
Aparelho Reprodutor Feminino
Vagina
• Vai desde o cérvix até à vulva. Tem cerca de 20
cm de comprimento.
• Representa o segundo selo que protege o
útero de infecções.
Aparelho Reprodutor Feminino
Cérvix ou colo uterino
• É a abertura tubular do útero na vagina, onde
se projecta. A sua forma altera-se consoante a
fase do ciclo éstrico em que a fêmea se
encontra.
Aparelho Reprodutor Feminino
Útero
• Tem forma de T ou Y e é constituído por dois
cornos e um corpo. É onde se desenvolve a
gestação.
Aparelho Reprodutor Feminino
• O útero é constituído por três
partes:
– Corpo do útero – parte central
– Cornos uterinos –
prolongamentos simétricos que
saem do corpo do útero
– Colo do útero ou cervix –
Segmento mais estreito situado
na porção posterior do corpo do
útero, na transição para a vagina
Aparelho Reprodutor Feminino
• O útero possui três camadas de tecido
diferentes:
– o perimétrio (camada mais externa),
– o miométrio (camada interna formada por
músculo liso, responsável pelas contracções
uterinas)
– endométrio (camada mais interna, onde ocorrem
a maior parte das infecções - endometrites)
Aparelho Reprodutor Feminino
• O útero está suspenso a partir da cavidade
infra-lombar através de ligamentos do
peritoneo.
• Os cornos uterinos na vaca têm um
comprimento de cerca de metade do corpo do
útero. Na porca os cornos do útero podem
atingir cerca de 10x o tamanho do corpo.
Aparelho Reprodutor Feminino
Trompas de Falópio ou oviductos
• As trompas de Falópio estendem-se dos
cornos uterinos até aos ovários. A sua
extremidade ovárica, designada por
infundíbulo, alarga-se e termina em fímbrias
parcialmente unidas ao ovário respetivo.
Quando há ovulação recolhe o óvulo. É onde
se dá a fecundação.
Aparelho Reprodutor Feminino
Ovários
• Os ovários contêm os óvulos.
• Toda a pool de óvulos nasce com o animal, não
havendo mais produção durante toda a vida. Quer
isto dizer, que logo ao nascimento, cada ovário
contém milhares de óvulos. Estes só iniciam o seu
desenvolvimento e são libertados em intervalos
regulares após a puberdade. Estes fenómenos são
regulados por uma série de hormonas.
Aparelho Reprodutor Feminino
Ovários
• Os óvulos encontram-se revestidos por uma
membrana formando os folículos. Até à
puberdade os folículos contendo os seus
óvulos imaturos denominam-se folículos
primordiais. A maior parte destes folículos vão
regredir, só se desenvolvendo parte destes
durante a vida do animal.
Aparelho Reprodutor Feminino
Ovários
• Só na puberdade é que alguns destes folículos se
desenvolvem e passam a folículos primários.
Destes há um (mais raramente dois na égua e na
vaca), que se vai desenvolver (folículo secundário
e depois folículo terciário) até atingir a maturação
completa - folículo de Graaf -, o qual vai libertar o
óvulo. O óvulo dirige-se para a trompa de Falópio,
onde poderá ser fertilizado.
Aparelho Reprodutor Feminino
Ovários
• Os folículos durante o seu crescimento
secretam uma hormona: o estrogénio.
• O folículo colapsado por onde saíu o óvulo
transforma-se no corpo amarelo. Este é
responsável pela secreção de progesterona
até regredir.
Aparelho Reprodutor Feminino
2.6.2 ANATOMIA REPRODUTOR
MASCULINO
• O aparelho reprodutor masculino é
constituído pelos testículos, que se encontram
envolvidos pelo escroto, o epidídimo, o
cordão espermático, as glândulas acessórias
e o pénis no interior do forro ou baínha.
ANATOMIA REPRODUTOR MASCULINO
• O ducto deferente, juntamente com a artéria,
veia e nervo testicular vão formar o cordão
espermático. Na castração é o cordão
espermático que é seccionado, após prévia
hemostase para evitar hemorragia.
• O músculo cremáster encontra-se associado
ao cordão espermático e é responsável pela
aproximação ou afastamento dos testículos ao
corpo.
ANATOMIA REPRODUTOR MASCULINO
VESÍCULA SEMINAL
CORDÃO
ESPERMÁTICO
ANATOMIA REPRODUTOR MASCULINO
Os testículos
• No feto os testículos desenvolvem-se junto ao
rim e começam a sua descida em direcção ao
escroto no fim da gestação.
• .
ANATOMIA REPRODUTOR MASCULINO
Os testículos
• Os espermatozóides formam-se a partir de
células especializadas presentes no testículo.
Depois de formados* são conduzidos através de
túbulos no interior do testículo até ao epidídimo.
• Os testículos encontram-se fora da cavidade
abdominal porque a espermatogénese ocorre a
uma temperatura mais baixa do que aquela do
corpo.
ANATOMIA REPRODUTOR MASCULINO
Escroto
• Estrutura sacular que contem os testículos.
• Por debaixo da camada cutânea externa
encontra-se outra camada de tecido
fibroelástico denominada túnica dartos.
ANATOMIA REPRODUTOR MASCULINO
O Epidídimo
• O epidídimo é uma estrutura tubular situada
na parte superior do testículo e encontra-se
aderente a este. Divide-se em cabeça, corpo e
cauda. A cabeça está ligada ao testículo por
ductos que saem deste.
ANATOMIA REPRODUTOR MASCULINO
O Epidídimo
• As funções do epidídimo são a maturação,
transporte e armazenamento dos
espermatozóides. Os espermatozóides entram no
epidídimo pela cabeça e à medida que vão sendo
transportados em direcção à cauda vão
amadurecendo, onde são armazenados. A cauda
do epidídimo forma uma proeminência discreta
na extremidade posterior do testículo.
Na continuidade do epidídimo encontra-se o ducto
deferente
ANATOMIA REPRODUTOR MASCULINO
Ducto deferente
• O ducto deferente forma juntamente com a
veia, a artéria e o nervo testiculares o cordão
espermático. Assim, o cordão espermático é
constituído pelo ducto deferente, os vasos e
os nervos envolvidos por uma túnica. Na
castração o cordão é cortado.
ANATOMIA REPRODUTOR MASCULINO
Ducto deferente
• Os espermatozóides são transportados ao
longo do ducto deferente, onde se vão
misturar com as secreções provenientes das
glândulas acessórias, formando o sémen. O
ducto deferente desemboca na uretra.
ANATOMIA REPRODUTOR MASCULINO
As glândulas acessórias
• No seu percurso do testículo até à uretra, os
espermatozóides vão receber secreções a
partir de determinadas glândulas. Este
conjunto (espermatozóides + secreções)
constitui o sémen.
ANATOMIA REPRODUTOR MASCULINO
As glândulas acessórias
• Estas glândulas são:
– as glândulas da ampola do ducto deferente
– as vesículas seminais
– a próstata
– as glândulas bulbouretrais
ANATOMIA REPRODUTOR MASCULINO
A uretra
• A uretra transporta o sémen para o exterior. A
uretra forma-se no colo da bexiga e transporta
também a urina.
ANATOMIA REPRODUTOR MASCULINO
Criptorquidismo
• Aos animais cujos testículos não descem para
o saco escrotal dá-se o nome criptorquídios.
• O criptorquidísmo pode ser abdominal ou
inguinal de acordo com o local onde o
testículo fica retido.
ANATOMIA REPRODUTOR MASCULINO
2.6.3 - FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO
• O funcionamento dos órgãos reprodutores vai
depender de estímulos nervosos e hormonais.
– As hormonas são responsáveis pelo
desenvolvimento dos orgãos, produção de
substâncias e células (espermatozóides).
– Os estímulos nervosos são responsáveis pelo
comportamento.
2.6.3.1 - Ciclo éstrico (fêmea)
• Dividido em quatro fases:
– Proestro
– Estro ou cio
– Metaestro
– Diestro
– Anestro
Ciclo Éstrico
• Proestro
– Período de preparação durante o qual os folículos
aumentam de tamanho.
– As paredes vaginais ficam mais espessas.
– O útero aumenta as suas secreções mucosas.
Ciclo éstrico
• Estro ou cio
– envolve o processo ovulatório, sendo o período de
receptividade sexual ao macho, bem como a
preparação do trato genital da fêmea para receber
e transportar os espermatozóides até ao oviduto
para a fertilização.
Ciclo Éstrico
• Metaestro
– Formação do Corpo Lúteo (após a ovulação)
– Alterações das paredes vaginais e uterinas
Ciclo Éstrico
• Diestro
– Período de inactividade até ao ciclo seguinte.
• Gestação
Ciclo Éstrico
• Anestro
– Longa temporada de repouso entre as temporadas
de atividade sexual
Produzida
Hormona Função
Por:
FSH (Follicle stimulating
Hipófise Estimula o desenvolvimento dos folículos
hormone)
vaca 270 1 1 1
égua 336 1 1 1
* 1 época de postura
MANUTENÇÃO DA GESTAÇÃO
• A hormona responsável pela manutenção da
gestação é a progesterona. Logo tem que
haver manutenção do corpo lúteo após
fertilização do óvulo na égua.
• Não há produção de prostaglandina (hormona
luteolítica).
Diagnostico de Gestação
• Vaca
– Cessação do cio – as vacas deixam geralmente de
apresentar cio no mês seguinte ao da fecundação.
Apenas 3% delas apresentam cio depois de
fecundadas. É o cio infértil
– Mudança de carácter – mais calmas
– Aumento do ventre – o lado direito do ventre
aumenta de volume a partir do 4º mês de gestação
– Desenvolvimento do úbere – a partir dos 6 meses
– Movimentos do feto – a partir do 5º mês
Diagnóstico Precoce
• Palpação rectal
– A partir dos 30 dias após a fecundação (mt dificil)
– Com 60 dias o feto tem forma ovoide e mede
cerca de 6,5 cm (altura ideal)
• Ecografia trans-rectal
– pode ser feito a partir do 24º dia após a
fecundação
Diagnóstico de gestação na Ovelha
2.6.5 - INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
• A inseminação artificial (IA) envolve a colheita
de sémen de um macho, a sua mistura com
um extensor de sémen e a sua deposição no
útero da fêmea.
Sémen
• O sémen se colhido nas 12 horas antes da
inseminação é designado por fresco.
• O sémen pode ser refrigerado e mantido a 4 a
8ºC e tem duração até 48h.
• O sémen congelado é mantido a uma
temperatura de –196ºC e tem duração
“infinita”.
Inseminação Artificial
• Vantagens:
– aumenta a capacidade reprodutiva do macho.
Uma única ejaculação pode ser dividida em várias
doses de inseminação e usada para várias fêmeas.
– permite o acesso a machos superiores, que se
podem encontrar longe
– Elimina o risco de acidentes durante a cobrição
Inseminação Artificial
• Vantagens:
– Reduz o risco de transmissão de doenças venéreas
– é uma excelente alternativa quando há um
impedimento físico ou uma recusa à cobrição por
parte da fêmea.
Inseminação Artificial
• Desvantagens:
– É necessário pessoal especializado para fazer a
colheita, processamento e conservação do sémen
– É necessário monitorizar intensivamente a fêmea,
principalmente com sémen congelado de modo a
determinar o momento óptimo para a inseminação e
o momento da colheita, no caso do sémen fresco e
refrigerado.
– Existem machos, cujo sémen reage mal à congelação,
o que limita a sua utilização nesta área.
Recolha de sémen em cavalos
Recolha de sémen
Recolha de sémen em bovinos
• Para a realização da recolha de sémen em
bovinos, os seguintes métodos são indicados
em ordem de eleição:
– vagina artificial,
– eletro-ejaculador
– massagem de ampola.
Parâmetros avaliados
• Volume
• Aspecto
• Porção Gelatiniforme Porção
gelatiniforme
• Mobilidade
• Concentração
• pH
Volume
Parâmetros avaliados
• Concentração
Parâmetros avaliados
• Mobilidade
2.6.6 - PARTO
• A parição é um acontecimento
naturalmente dramático, que
deve ser supervisionado pelo
homem, de longe. No entanto,
não nos podemos esquecer que
só uma pequena percentagem
das parições é que necessita de
intervenção humana.
Preparação materna para o
nascimento
• O primeiro sinal materno de que a data da
parição se está a aproximar é o
desenvolvimento do úbere ou das glândulas
mamárias.
• Normalmente, este inicia o seu
desenvolvimento cerca de 3 semanas antes da
parição. Este período de preparação é muito
variável
Sinais Percussores do Parto
• Ligamentos ao redor da cauda relaxam
• A vulva incha e expele um muco lufrificador
• O animal fica agitado e indócil
Espécie Dias
Galinha 21
Pato 28
Peru 28
Ganso 30-32