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No total foram encontrados nos 268 artigos nas é possível verificar todo o fluxograma da
literatura
Tabela 1- Óbitos pela Doença hemolítica do feito e do recém-nascido pela categoria de raça no período de
2015 a 2019, CID 10: P55.
Categoria Branca Preta Amarela
CID 10:
P55 80 3 1
Total 80 3 1
CID: Classificação Internacional de Doença, CID 10- P55: Classificação da Doença hemolítica do feto e do
recém-nascido
relacionados ao fator Rh, mas somente cinco foram organismo individual, não é regra que sempre que
descritos como envolvidos na patologia como: D, C, E, houver uma exposição de um antígeno irá ter a
c, e, porém os casos mais graves da doença está produção de anticorpos. Existem fatores associados
associado ao antígeno D (NARDOZZA, 2018). A a essa possível produção de anticorpos, como a
capacidade do antígeno D de gerar uma resposta imunogenicidade do antígeno.
imune é tão elevada que menos de 0,1 ml de Em testes convencionais de detecção de Rh, as
sangue já é o suficiente para ocorrer a pacientes são consideradas Rh positivas mesmo
sensibilização materna (BAPTISTA et al., 2014). sendo D parcial, essas podem sofrer a
A prevalência da variação do fator Rh, irá variar sensibilização através de transfusões de sangue
entre diferentes populações, como raça e etnia. O Rh positivo ou em gestação de feto Rh positivo,
tipo sanguíneo Rh negativo é mais predominante sempre que houver essa detecção é preciso haver
em raças brancas 15% em comparação com os afro- a profilaxia com imunoglobulina anti-D.
americanos de 5% a 8% e dos asiáticos e nativos A aloimunização materna acontece através de
americanos o fenótipo D é extremamente raro um mecanismo de reações hipersensibilidades,
(NASSAR; WEHBE, 2022). Quando se fala de essas reações muitas vezes se dar de forma
mulheres brancas, a qual existe uma prevalência de exorbitante ou inadequada contra algum
Rh negativo, citado acima, essas mulheres possuem antígeno, ou alérgeno. No caso da sensibilização
85% de chances de ter relações com um homem de materna pelo Rh positivo, se caracteriza uma
A dose padrão é administrada entre o segundo e ocorrer erros e a gestante ser sensibilizada.
dose é de 300 mcg, essa dose pode destruir entre seus fatores genéticos são de suma importância
para compreender o desenvolver da doença. Além
15 a 30 ml de sangue total dos eritrócitos fetais.
dos métodos diagnósticos presentes, como
Caso ocorra a necessidade de ser aplicada no
determinação de Rh fetal, Genotipagem fetal,
primeiro semestre a dose é de 150 mcg. Com a
Teste de Coombs e a Citometria de fluxo são
dose sendo administrada para mulheres
técnicas que ajudam no diagnóstico da doença
suscetíveis dentro de 72 horas após o parto
além de aumentar a sobrevida dos fetos, pois, são
reduziu a taxa de aloimunização Rh D cerca de
testes que apresentam alta taxa de especificidade
90% (HALL; AVULAKUNTA, 2022;
para diagnosticar a DHPN.
HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Porém,
REFERÊNCIAS
existem evidências que a imunoprofilaxia proteja
ACOG – American College of Obstetricians and
se administrada em até 13 dias após o parto
Gynecologists. Practice Bulletin No. 181:
(BRASIL, 2012).
Prevention of Rh D Alloimmunization.
CONCLUSÃO
ACOGClinRev, New York, v. 130, n. 2, p. 57–70,
Mesmo com os avanços que a ciência trouxe para
2017.
a Doença hemolítica Perinatal, principalmente no
BAIOCHI, E.; NARDOZZA, L. M. MACHADO.
seu diagnóstico, mas também no tratamento e sua
Aloimunização. %20Determina
profilaxia, ainda é possível observar um
%C3%A7%C3%A3o%20do%20RH
importante problema para saúde pública. Esse
%20Fetal.pdf.
problema é devido à falta de informações para a
[S.l]: 2014. Disponível em:
população sobre a importância do pré-natal, onde https://www.spneonatologia.pt/wpcontent/uploads
é possível observar essa precariedade em /2016/11/2014-D_Hemolitica.pdf.
BAPTISTA, M.; NABAIS, I.; CARVALHOSA,
populações mais pobres, onde não existe um G.; PALARÉ, M. J.; MATONO, J.; COHEN, A.