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Introdução 2
Eritroblastose fetal 3
Teste de Coombs 8
Sensibilidade materno 10
Conclusão………………………………………………….………………………….15
Referências bibliográficas.………………………………………………………….16
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Introdução
Em decorrência da gravidade de que se revestem os casos de doença
hemolítica do recém-nascido, impõe-se a efetivação de um diagnóstico
precoce. A necessidade de um melhor conhecimento dos fenômenos que
determinam a entidade mórbida citada, bem como das medidas a serem
adotadas nesses casos, levou o nosso docente de Hematologia II ‘’Tiago
Castro’’ a mandar-nos pesquisar e elaborar este trabalho com os temas citado
na capa, com a finalidade de sintetizar os conhecimentos e técnicas atualmente
utilizadas.
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Eritroblastose fetal
A doença hemolítica do recém-nascido ou eritroblastose fetal é uma
enfermidade do feto e do recém-nascido caracterizada por uma anemia
hemolítica devido a incompatibilidade entre o grupo sanguíneo da mãe e do
feto descendente. Esta enfermidade recebeu o nome de eritroblastose fetal
devido ao frequente aparecimento de elementos vermelhos nucleados no
sangue periférico, que pro cedem da ativa proliferação existente no fígado,
baço e medula óssea como compensação da hemólise.
Incompatibilidade Rh (isoimunização)
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gravidez com um feto Rh-positivo porque a sensibilização inicial aos antígenos
Rh raramente ocorre antes do início de trabalho de parto. Contudo, à medida
que quantidades maiores de sangue fetal são transferidos para a circulação
materna, durante a separação placentária, é estimulada a produção materna de
anticorpo. Durante a gravidez subsequente com um feto Rh-positivo, esses
anticorpos maternos previamente elaborados por células sanguíneas Rh-
positivo penetram na circulação fetal através da qual atacam e destroem os
eritrócitos fetais.
Incompatibilidade ABO
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Doença hemolítica do recém-nascido
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envolvidos na DHRN por incompatibilidade Rh.
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eritroblastose fetal. A principal causa da Doença Hemolítica do Recém-nascido
é através da sensibilização materna.
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hemácias de um bebê Rh positivo. Os eritrócitos com doença hemolítica podem
estar recobertos por anticorpos anti-Rh. Esses provocarão hemólise das
células do bebê, porém podem interferir igualmente na atividade aglutinante da
tipagem do soro. As células do bebê nestes casos não aglutinam com o soro
anti-Rh sob condições normais de teste e assim parecem ser Rh negativos.
Quando a tipagem for Rh negativas, tornam-se necessário excluir a
possibilidade de falsa reação negativa, que ocorrem quando os anticorpos
maternos foram adsorvidos nas superfícies das hemácias do bebê interferindo
nos testes de aglutinação.
O teste de Coombs negativo exclui a presença de anticorpos nas hemácias
do bebê; um teste positivo indica que os anticorpos estão adsorvidos na
superfície das células. O diagnóstico de doença hemolítica depende em grande
parte da demonstração pelo teste de Coombs de que o bebê possui hemácias
positivas e de que essas estão recobertas de anticorpos anti-Rh a menos que a
incompatibilidade seja causada por grupo sanguíneo A ou B neste caso o teste
não é adequado. Outros achados laboratoriais de importância auxiliam no
diagnóstico indicando o grau de destruição celular; entre eles se enquadram os
níveis de hemoglobina, a contagem de eritrócitos, de hemácias nucleadas e de
reticulócitos. Outra evidência da doença é o aparecimento de icterícia,
especialmente se o tratamento não é instituído de imediato.
Teste de Coombs
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é feito um preparado com anti-globulina (conhecida como reagente de
Coombs). Caso haja aglutinação das células, há o indicativo de que estavam
fortemente ligadas à globulina.
Técnica
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7 - Centrifugar imediatamente a 3 400 rpm por 15 segundos.
8 - Agitar suavemente o tubo para pesquisar a presença ou não de aglutinação
Interpretação
Sensibilidade materno
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processo que ocorre incessantemente ao longo de todo período da gestação,
facilitando assim um aborto natural.
Determinação do factor Du ou Rh
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especificamente marcadores proteicos especiais na superfície das hemácias
Os reagentes monoclonais anti-D são de origem humana e, dependendo do
clone, podem ser IgG ou IgM. Eles são comercializados separadamente
(Reagente IgG ou IgM) ou em misturas de clones (IgG + IgM). Esses reagentes
com mais de um clone apresentam grande probabilidade de detectar a maioria
dos antígenos D variantes. Uma boa escolha do reagente a ser utilizado na
prática laboratorial é essencial para resultados adequa dos. É importante a
identificação de reagentes monoclonais com abrangência bem estabelecida,
pois certamente eles virão a substituir os reagentes policlonais. Existe uma
grande preocupação em relação ao antígeno D parcial VI. Indivíduos com esse
fenótipo são susceptíveis à formação de anti-D quando expostos ao antígeno
RhD, pois esses antígenos possuem múltiplas alterações em seus epítopos.
Muitos laboratórios escolhem os reagentes baseados na capacidade de
detecção ou não do antígeno D VI. É recomendável a utilização de dois
diferentes reagentes. Um deve detectar e o outro não deve detectar a variante
DVI. Na técnica de gel-teste, muitos cartões para a classificação já apresentam
dois microtubos contendo diferentes reagentes anti-D. Já estão também
disponíveis no mercado antissoro anti-D líquidos com diferentes clones,
podendo ser adquiridos reagentes compostos por mistura de clones ou
reagentes apresentando apenas um clone IgG ou IgM. Alguns cartões.
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7. Seguir as diretrizes estabelecidas na Portaria GM/MS nº 2712/2013.
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Se ambos os tubos, D e CTL, aglutinarem, não considerar o indivíduo como
RhD positivo. Nesse caso, considerá-lo como tendo um teste de Coombs direto
positivo, provavelmente por sensibilização de seus GV por auto-anticorpos.
Caso não haja tempo de realizar estudos mais aprofundados, na vigência de
uma transfusão de urgência, escolher para essa transfusão hemácias RhD
negativo.
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Conclusão
O mecanismo da Doença Hemolítica ou Eritroblastose fetal tem sido avaliado
qualitativamente com mais segurança e clareza através das pesquisas e testes
realizados por médicos e pesquisadores na área de imunologia e Hematologia.
Nos últimos anos houve considerável avanço no diagnóstico, tratamento e
prevenção da doença. Assim é possível afirmar que podemos chegar ao fim da
Doença Hemolítica ocasionada pela incompatibilidade de fator Rh, como
problema clínico maior. Concluímos com isso que o importante é que haja cada
vez mais um programa que conscientize as mulheres a respeito do pré-natal
correto, onde pode ser avaliado o tipo sanguíneo da mãe, adiantando assim um
diagnóstico de alerta para a sensibilização das hemácias maternas no
momento do parto, podendo evitar assim, uma futura Doença Hemolítica do
Recém Nascido na próxima gestação.
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