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HEMATOLOGIA CLÍNICA

Aula prática

Atividade em dupla

Pedro Henrique e Êmile Isabel

1. Defina a doença hemolítica perinatal (DHP) e a origem da mesma.


A Doença Hemolítica Perinatal, também conhecida como eritroblastose fetal é uma
doença de origem imunológica caracterizada por aglutinação e hemólise dos
eritrócitos fetais. Na maioria dos casos justifica- se pela mãe possuir Rh negativo e o
pai Rh positivo, sendo assim a criança herda caráter do pai Rh positivo, ocasionando
a incompatibilidade entre a mãe o feto. A origem da DHP está relacionada à presença
do antígeno RhD, uma proteína encontrada na superfície dos glóbulos vermelhos.
2. Correlacione a DHP com o aumento nos níveis de bilirrubina.
A correlação entre a DHP e o aumento nos níveis de bilirrubina está relacionada ao
fato de que a destruição acelerada dos glóbulos vermelhos na DHP resulta em uma
liberação maior de bilirrubina no sangue. Como consequência, os níveis de bilirrubina
no recém-nascido podem se elevar significativamente, levando a uma condição
chamada de icterícia.

3. Apresente as principais formas de tratamento e profilaxia para DHP.


O tratamento e a profilaxia da DHP envolvem abordagens médicas para controlar a
pressão arterial e minimizar os riscos para a mãe e o feto. Abaixo estão algumas das
principais formas de tratamento e profilaxia para a DHP:
• Acompanhamento pré-natal regular
• Restrição de sal e dieta equilibrada
• Atividade física moderada
• Evitar o consumo de álcool e tabaco
• Repouso adequado
• Medicamentos anti-hipertensivos (Alguns exemplos de medicamentos usados são a
Metildopa, Labetalol e Nifedipina.)
• Monitoramento da função renal e hepática
• Monitoramento da pressão arterial
4. Elabore um mapa mental sobre a aloimunização materna (causas e consequências).

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A aloimunização materna ocorre quando uma mulher desenvolve anticorpos contra
antígenos presentes no sangue do feto, geralmente como resultado de uma
incompatibilidade sanguínea entre mãe e feto.
As principais causas de aloimunização materna incluem:
1. Incompatibilidade do sistema de grupo sanguíneo Rh (RhD): A incompatibilidade
RhD ocorre quando a mãe é RhD negativa e o feto é RhD positivo.
2. Incompatibilidade de grupo sanguíneo ABO: Essa incompatibilidade ocorre
quando a mãe tem um tipo sanguíneo A, B ou AB e o feto tem um tipo sanguíneo
diferente.
3. Incompatibilidades de antígenos eritrocitários: Alguns exemplos incluem
incompatibilidades dos sistemas Kell, Duffy, Kidd, entre outros.
4. Transfusões sanguíneas e drogas injetáveis.
5. Não administração de imunoglobulinas anti-D.

As consequências da aloimunização materna incluem:

1. Doença hemolítica do recém-nascido: Os anticorpos produzidos pela mãe em


resposta à aloimunização podem atravessar a placenta e afetar as células
sanguíneas do feto. Isso pode levar à destruição das células vermelhas do sangue
do feto, resultando em anemia, icterícia e, em casos graves, complicações
neurológicas.
2. Icterícia grave: A aloimunização materna pode levar a um acúmulo excessivo de
bilirrubina no sangue do feto, causando icterícia grave.
3. Anemia fetal: A destruição das células vermelhas do sangue do feto pode levar a
uma diminuição da quantidade de oxigênio transportada pelo sangue, resultando
em anemia fetal.
4. Hidropsia fetal: Em casos mais graves de aloimunização materna, pode ocorrer
acumulação de líquido em diferentes partes do corpo do feto, incluindo o abdômen,
peito e órgãos internos.
5. Complicações neurológicas: Em casos graves de DHRN, o bebê pode desenvolver
complicações neurológicas, como danos cerebrais, resultando em deficiências
cognitivas e motoras.
6. Risco aumentado em futuras gestações: Após a aloimunização materna, a mãe
pode desenvolver anticorpos que podem afetar gestações futuras.

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