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Análise de Personagem

Cristóvão

Discentes: Ana Vitória; Beatriz; Marcus Vinícius; Pedro; Priscila e Werber

PROFª. MSCª TAYANNE ANDRADE DOS SANTOS

Vitória da conquista – BA
2023
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Visão Geral

❑ Nesse análise, abordaremos:


✓ Caraterísticas emocionais e comportamentais do
personagem.
✓ Possível diagnóstico.
✓ Fisiopatologia da doença.
✓ Tratamento farmacológico (Farmacocinética e
Farmacodinâmica).
✓ Tratamento não-farmacológico.
Características emocionais e 3
comportamentais do personagem

 Cristóvão, personagem do Ursinho Pooh, é um menino solitário e tímido que


prefere passar seu tempo em companhia dos animais do Bosque dos Cem Acres.
 Ele é geralmente retratado como um amigo leal e amoroso, mas também pode
ser inseguro e ansioso em algumas situações. Cristóvão muitas vezes lida com
problemas comuns da infância, como medo do escuro, ansiedade social e
dificuldades em se expressar.
 Ele também é um personagem muito imaginativo e criativo, muitas vezes
inventando histórias e mundos imaginários para ele e seus amigos explorarem.
 No geral, Cristóvão é um personagem que ressoa com muitas crianças por causa
de sua sinceridade e vulnerabilidade emocional.
 Em resumo, as características emocionais e comportamentais de Cristóvão
incluem solidão, imaginação, sensibilidade, bondade, timidez e introspecção.
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Diagnóstico

 Diagnóstico: (PSICOSE – QUADRO DE ESQUIZOFRENIA)


 “A esquizofrenia é um transtorno mental grave que afeta a forma como uma
pessoa pensa, sente e se comporta.”
 É caracterizada por sintomas como delírios, alucinações, pensamento
desordenado e comportamento desorganizado.
 Pessoas com esquizofrenia podem ter dificuldade em distinguir entre o que é
real e o que é imaginário.
 A esquizofrenia é uma condição crônica que geralmente se desenvolve na
adolescência ou início da idade adulta e requer tratamento ao longo da vida.
 Os sintomas da Esquizofrenia são comumente divididos em positivos (excesso
ou distorção de funções normais) e negativos (diminuição ou perda de funções
normais).
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Fisiopatologia

 A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico grave,


de etiologia complexa e não totalmente elucidada.
 Hipótese dopaminérgica é uma das mais estudadas e
aceitas atualmente.
 De acordo com essa hipótese, a esquizofrenia seria
causada por uma disfunção na transmissão
dopaminérgica no cérebro, especialmente nas vias
mesolímbica e mesocortical.
 Essas vias dopaminérgicas estão envolvidas na
regulação do comportamento motivado, da emoção
e do pensamento.
 A dopamina é um neurotransmissor que tem um
papel fundamental na modulação da atividade
cerebral.
Tratamento farmacológico: 6
Antipsicótico 1º opção (solução oral)

Análise da estrutura química


❑ Anel quinolona: Fundamental para a atividade antagonista de receptores de
dopamina e serotonina.
❑ Grupo piperazina: Responsável pela ligação com os receptores adrenérgicos
e histamínicos.
❑ Grupo difluorometil: Contribui para a seletividade em relação aos receptores
D2.
❑ Grupo carbamato: Responsável pela ligação do aripiprazol com as proteínas
plasmáticas no sangue.

Critérios de escolha
 Menos efeitos colaterais.
 Ação de longa duração.

Aripiprazol  Maior comodidade.


 Não causa ganho de peso significativo.
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Farmacocinética

 Absorção e Distribuição: Bem absorvido pelo trato


gastrointestinal após a administração oral. A absorção é
lenta e a concentração plasmática máxima é alcançada
após cerca de 3 a 5 horas. É altamente lipofílico e se liga
fortemente às proteínas plasmáticas. A biodisponibilidade
oral do é de aproximadamente 87%.
 Metabolismo: Metabolizado principalmente no fígado por
várias enzimas, incluindo o citocromo P450 3A4 e o
CYP2D6. A meia-vida de eliminação é de
aproximadamente 75 horas.
 Eliminação: São eliminados do corpo principalmente pelas
fezes, com apenas uma pequena quantidade sendo
Aripiprazol
eliminada pela urina.
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Farmacodinâmica

 Mecanismo de ação: Age como agonista parcial do receptor de


dopamina D2 e do receptor 5-HT1A da serotonina. Além de um
antagonista dos receptores 5-HT2A de serotonina, com afinidade pelos
receptores alfa-1 adrenérgicos e histamina H1.
 Efeito terapêutico: Pode ajudar a reduzir sintomas psicóticos como
delírios e alucinações, além de melhorar a cognição e a motivação.
 Efeitos colaterais: Efeitos colaterais mais comuns incluem sonolência,
tontura, cefaleia, náuseas, constipação, aumento de peso, boca seca e
tremores. Outros efeitos colaterais mais graves incluem como problemas
cardíacos e problemas no fígado.
Tratamento farmacológico: 9
Antipsicótico 2º opção (solução oral)

Análise da estrutura química


❑ Anel benzisoxazol: Atividade antagonista de receptores de dopamina e
serotonina.
❑ Grupo piperidina: Responsável pela ligação aos receptores adrenérgicos e
histamínicos.
❑ Grupo fluorobenzil: Contribui para a seletividade aos receptores D2
❑ Grupo amida: Responsável pela ligação da risperidona com as proteínas
plasmáticas no sangue.

Critérios de escolha
 Amplamente estudada.
 Menor risco de ganho de peso.
 Baixa incidência de efeitos colaterais extrapiramidais.
Risperidona  Eficaz na melhoria dos sintomas negativos da esquizofrenia.
 Administração conveniente.
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Farmacocinética

 Absorção e Distribuição: Absorvida pelo trato gastrointestinal e


atinge a concentração máxima no sangue dentro de 1 a 2
horas após a administração oral. Tem alta ligação às proteínas
plasmáticas, cerca de 90%. Se distribui amplamente pelos
tecidos, incluindo o cérebro, onde exerce seus efeitos
terapêuticos.
 Metabolismo: Metabolizada no fígado pelo citocromo P450,
principalmente pela enzima CYP2D6, em seu metabólito ativo,
a 9-hidroxi-risperidona.
 Eliminação: Excretada principalmente na urina e nas fezes, na
forma de metabólitos inativos.
Risperidona
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Farmacodinâmica

 Mecanismo de ação: Antagonista dos receptores de dopamina e


serotonina no cérebro. Tem alta afinidade pelos receptores 5-HT2A de
serotonina e pelos receptores D2 de dopamina.
 Efeito terapêutico: Usada para tratar transtornos psiquiátricos, como
esquizofrenia, transtorno bipolar e autismo. Ela ajuda a controlar
sintomas como delírios, alucinações, agitação e comportamentos
impulsivos.
 Efeitos colaterais: Pode causar uma série de efeitos colaterais, incluindo
sonolência, ganho de peso, tonturas, tremores, aumento da salivação e
disfunção sexual.
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Tratamento não-farmacológico

 Podemos incluir:
 Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): visando melhorar a
sua qualidade de vida e reduzir os sintomas da esquizofrenia.
 Terapia Ocupacional: visando ajudar o personagem a
desenvolver habilidades sociais e de vida diária.
 Reabilitação Cognitiva: visando ajudar o personagem a melhorar
suas habilidades cognitivas, como a memória e atenção.
 Exercícios físicos: visando reduzir os sintomas da esquizofrenia e
melhorar a sua função cognitiva.
 Intervenções dietéticas: suplementação com ômega-3.
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Referências

1. Organização Mundial da Saúde (OMS). Saúde Mental: enfrentando os desafios, construindo


soluções. Genebra: OMS; 2005.2.- Díaz F, Betancourt JM, Peñate W. Prevalência de transtornos
mentais na ilha de Tenerife. Rev. Assoc. Esp. Neuropsiq. Abr- Jun 2004; 90: 21-39.
2. Saiz J, de la Vega D, Sanchez P. Bases neurobiológicas da esquizofrenia. Rev. Clínica e Saúde
2010; 21 (3). Disponível em: http://scielo.isciii.es/scielo.php?pid=S1130-
52742010000300004&script=sci_arttext
3. Fernández Manchón E. Receptores farmacológicos. IN: Morón - Levy F. N ed. Farmacología
General. Ed: ECIMED, 2002; p. 55-99.
4. Darba J, Minoves A, Rojo E, Jimenez F, Rejas J. Eficácia dos antipsicóticos de segunda geração
no tratamento de sintomas negativos da esquizofrenia: uma metanálise de ensaios clínicos
randomizados. Rev. Psique e Saúde Mental. Julho - Setembro 2011; 4 (3). Disponível
em: http://www.elsevier.es/es-revista-revista-psiquiatria-salud-mental-286-articulo-eficacia-
los-antipsicoticos-segunda-generacion-S188898911100053X

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