1) João apresentava sintomas de ansiedade generalizada após a morte de seu pai, incluindo nervosismo, aperto no peito e dificuldade para dormir.
2) Os estudantes diagnosticaram João com transtorno de ansiedade generalizada de acordo com o DSM-5 e propuseram o tratamento com Oxalato de Escitalopram.
3) O Oxalato de Escitalopram é um ISRS que aumenta a serotonina disponível no cérebro para reduzir a ansiedade, humor deprimido e distúrbios do sono.
1) João apresentava sintomas de ansiedade generalizada após a morte de seu pai, incluindo nervosismo, aperto no peito e dificuldade para dormir.
2) Os estudantes diagnosticaram João com transtorno de ansiedade generalizada de acordo com o DSM-5 e propuseram o tratamento com Oxalato de Escitalopram.
3) O Oxalato de Escitalopram é um ISRS que aumenta a serotonina disponível no cérebro para reduzir a ansiedade, humor deprimido e distúrbios do sono.
1) João apresentava sintomas de ansiedade generalizada após a morte de seu pai, incluindo nervosismo, aperto no peito e dificuldade para dormir.
2) Os estudantes diagnosticaram João com transtorno de ansiedade generalizada de acordo com o DSM-5 e propuseram o tratamento com Oxalato de Escitalopram.
3) O Oxalato de Escitalopram é um ISRS que aumenta a serotonina disponível no cérebro para reduzir a ansiedade, humor deprimido e distúrbios do sono.
Descrição do Sintomas apresentados no caso: João de Santo Cristo, morava com Transtorno sua mãe e seu pai numa fazenda; após a morte de seu pai por um tiro, começou a ter vários sintomas de nervosismo, aperto no peito, palpitações, sudorese na frente de situações novas, tinha dificuldade de dormir, se sentia diferente dos demais. Saiu de casa e foi morar em outra cidade, arrumou um serviço onde trabalhava o dia todo, mas sentia que seu corpo respondia de formas contrárias o que ele queria fazer. Pensava demais e acabava perdendo o sono a noite pensando nos afazeres e ter que sair na rua, quando lembrava disso sentia os sintomas citados antes. Sempre teve um comportamento desconfiado e não fazia muitas amizades, assim com as descrições podemos chegar a um denominador comum de “Transtorno de Ansiedade Generalizada”. Diagnostico apoiado pelo DSM-5: No DSM-5 os sintomas Critérios Diagnósticos 309.21. o transtorno de ansiedade generalizada caracteriza- se por preocupação excessiva em relação a diversas atividades ou eventos que estão no dia a dia de uma pessoa. A causa é desconhecida e o diagnóstico é baseado na história do paciente e nos exames físicos também. O DSM-5 classifica os seguintes sintomas para o transtorno: 1. Medo ou ansiedade impróprios e excessivos em relação ao estágio de desenvolvimento, envolvendo a separação daqueles com quem o indivíduo tem apego. Sofrimento excessivo e recorrente ante a ocorrência ou previsão de afastamento de casa ou de figuras importantes de apego. 2. Preocupação persistente e excessiva acerca da possível perda ou de perigos envolvendo figuras importantes de apego, tais como doença, ferimentos, desastres ou morte. 3. Preocupação persistente e excessiva de que um evento indesejado leve à separação de uma figura importante de apego (p. ex., perder-se, ser sequestrado, sofrer um acidente, ficar doente). 4. Relutância persistente ou recusa a sair, afastar-se de casa, ir para a escola, o trabalho ou a qualquer outro lugar, em virtude do medo da separação. 5. Temor persistente e excessivo ou relutância em ficar sozinho ou sem as figuras importantes de apego em casa ou em outros contextos. 6. Relutância ou recusa persistente em dormir longe de casa ou dormir
Disciplina: Psicofarmacologia Resolução de Caso Clínico
Centro Universitário UNIVEL Curso de Psicologia Professor: Tiago Rafael Sausen
sem estar próximo a uma figura importante de apego.
7. Pesadelos repetidos envolvendo o tema da separação. 8. Repetidas queixas de sintomas somáticos (p. ex., cefaleias, dores abdominais, náusea ou vômitos) quando a separação de figuras importantes de apego ocorre ou é prevista. A. O medo, a ansiedade ou a esquiva é persistente, durando pelo menos quatro semanas em crianças e adolescentes e geralmente seis meses ou mais em adultos. B. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, acadêmico, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. C. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental, como a recusa em sair de casa devido à resistência excessiva à mudança no transtorno do espectro autista; delírios ou alucinações envolvendo a separação em transtornos psicóticos; recusa em sair sem um acompanhante confiável na agorafobia; preocupações com doença ou outros danos afetando pessoas significativas no transtorno de ansiedade generalizada; ou preocupações envolvendo ter uma doença no transtorno de ansiedade de doença. Atuação dos neurotransmissores: São dois principais neurotransmissores em casos de ansiedade: a serotonina 5-HT, ela exerce papel de ansiogênico na amigdala e ansiolítico na MCPD. Os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) inibem a recaptação da serotonina e prologam a ação da mesma em seus receptores, uma das respostas do corpo é aumento de receptores para glicocorticoides no hipocampo. O outro neurotransmissor é o GABA principal neurotransmissor inibitório do SNC, os ansiolíticos facilitam sua ação. Quando combinado com o receptor, o GABA altera a sua formação, abrindo o canal de Cloro, então os íons Cl entram na célula e sua concentração exterior é maior. Assim ocorre uma hiperpolarização da membrana pós sináptica, em consequência ocorre uma dificuldade de despolarização da sua membrana que é necessária para gerar impulso nervoso. Os Benzodiazepínicos reduzem a ansiedade alterando a transmissão sináptica no encéfalo, estimulando a ação do GABA. Mecanismo de ação Diante da análise do grupo, o medicamento escolhido para o tratamento foi o Oxalato de Escitalopram, o fármaco é um ISRS (inibidor seletivo de recaptação de serotonina). Vale destacar, que o medicamento é frequentemente classificado como antidepressivo, mas atua em diferentes transtornos, como por exemplo, no tratamento de transtorno obsessivo compulsivo (TOC), fobia social, entre outros.
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Os principais sintomas que o medicamento busca reduzir são humor
deprimido, ansiedade, ataques de pânico, comportamento esquivo, hiperexcitação e distúrbio do sono. Ademais, o tempo de início de ação do medicamento pode demorar cerca de duas e quatro semanas. Segundo a bula do medicamento, a absorção do medicamento independe de ingestão alimentar, a biodisponibilidade é de cerca de 80% em quatro a cinco horas depois de ingerido, ademais após a distribuição, ocorre a biotransformação no fígado. Por fim, a eliminação acontece após 30 horas. Com relação a farmacodinâmica, ele se liga a uma proteína que faz o transporte de serotonina, inibindo sua receptação pelas membranas pré sinápticas, por consequência, ocorre o aumento da quantidade de serotonina disponível, exercendo seus efeitos na regulação do humor e consequentemente de comportamentos. Além disso, o fármaco é altamente seletivo, isento de afinidade com receptores dopaminérgicos D1 e D2, beta adrenoreceptores, colinérgicos, benzodiazepínicos e opioides. Por fim, o objetivo do medicamento é a completa remissão dos sintomas atuais, além da prevenção a recaídas. Para o tratamento inicial do medicamento a dose e de 10mg ou 10 gotas diárias. Dependendo da resposta individual do paciente, dose pode ser aumentada para um máximo de 20mg diárias. Recomenda-se um tratamento pelo período de 3 meses para consolidação da resposta. O Posologia tratamento de respondedores por um período de 6 meses pode ser utilizado para prevenção de recaídas e deverá ser considerado como uma opção para alguns pacientes; os benefícios do tratamento com Oxalato de Escitalopram devem ser reavaliados periodicamente. ANVISA – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Bulário Eletrônico. Disponível em: <https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario>. Acesso em: 22 de setembro de 2021. DSM-5: MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATISTICO DE TRANSTORNO MENTAIS. American Pscichiatricassociation, Porto Alegre: Artmed, 2014. Bibliografia STAHL, S. M. Fundamentos de Psicofarmacologia de Stahl: guia de prescrição [recurso eletrônico] / Stephen M. Stahl; Tradução: Sandra Maria Mallmann da Rosa; Revisão Técnica: Gustavo Schestatsky. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
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