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ETIOLOGIA
O hormônio cortisol, é liberado pela glândula adrenal em resposta a um aumento nos
níveis sanguíneos de um hormônio liberado pela hipófise anterior devido ao estímulo
do hormônio liberador do hipotálamo.
Quando o núcleo central da amígdala é ativado, interfere no eixo HPA e a resposta ao
estresse é emitida, sendo que a ativação inapropriada tem sido relacionada com os
transtornos de ansiedade.
A exposição contínua ao cortisol, em períodos de estresse crônico, pode levar à
disfunção e à morte dos neurônios hipocampais. Assim, o hipocampo começará a
apresentar falhas em sua capacidade de controlar a liberação dos hormônios do
estresse e de realizar suas funções de rotina. O estresse também influencia a aptidão
de induzir a potenciação de longo prazo no hipocampo, o que provavelmente explica o
porquê da falha de memória
A serotonina é uma substância importantíssima no estudo neuroquímico da ansiedade.
Tanto o bloqueio de seus receptores, quanto o bloqueio da sua síntese, produzem
efeitos ansiolíticos. A exerce um duplo papel na regulação da ansiedade – ansiogênico
na amígdala e ansiolítico na matéria cinzenta.
DIAGNÓSTICO: A maneira prática de se diferenciar ansiedade normal de ansiedade
patológica é basicamente avaliar se a reação ansiosa é de curta duração, autolimitada
e relacionada ao estímulo do momento ou não.
Transtorno de ansiedade Generalizado (TAG)
As crianças com TAG apresentam medo excessivo, preocupações ou sentimentos de
pânico exagerados e irracionais a respeito de várias situações. Estão constantemente
tensas e dão a impressão de que qualquer situação é ou pode ser provocadora de
ansiedade. Apresentam dificuldade para relaxar, queixas somáticas sem causa
aparente e sinais de hiperatividade autonômica (ex. palidez, sudorese, taquipnéia,
tensão muscular e vigilância aumentada).