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ERITROBLASTOSE Ana Paula Kniphoff

Turma EM3A
FETAL

O QUE SIGNIFICA O NOME DA DOENÇA?


A eritroblastose fetal, também conhecida por doença hemolítica perinatal,
ocorre quando existe uma incompatibilidade entre o sangue da mãe e do bebê.
A incompatibilidade mais comum é a do fator Rh. Nos casos aonde a anemia
fetal é muito grave pode ser necessário a realização de um procedimento de
transfusão intrauterina de sangue para o bebê.

POR QUE ELA OCORRE?


Decorre do ataque dos anticorpos maternos ao feto em desenvolvimento.
Para que essa condição aconteça, a mulher já deve ter sido exposta ao fator
positivo antes e, necessariamente, ela deve ser fator Rh negativo e o feto Rh
positivo. Isso pode ocorrer quando o pai do bebê é Rh positivo. Se a mãe possuir
Rh negativo (rr) e o pai, Rh positivo (R_), existe probabilidade de o casal gerar
um bebê com Rh positivo (Rr), uma vez que o R é dominante e o r é recessivo. O
genótipo do Rh positivo pode ser RR ou Rr, enquanto o negativo é apenas rr.

SE ELA OCORRE, O QUE CAUSA NO BEBÊ?


A destruição progressiva das hemácias fetais irá provocar a anemia fetal.
As hemácias também são chamadas de eritrócitos e por isso o nome
eritroblastose fetal. Esta anemia pode ter maior ou menor gravidade,
eventualmente necessitando de uma transfusão intrauterina para salvar a vida
do bebê.

COMO DEVE SER FEITA A PREVENÇÃO?


A prevenção da eritroblastose fetal inicia-se com a realização de exames
de tipagem sanguínea dos pais, antes mesmo do início da gestação, para que se
possa verificar a possibilidade de a mãe de Rh- gerar uma criança de Rh+.
Havendo essa possibilidade, entre a 28ª semana e a 30ª semana de gestação, ou
até 72 horas após o parto, a mãe deve receber injeção de anticorpos anti-Rh.
Esses anticorpos destroem as hemácias Rh+ deixadas pelo feto no organismo
materno. Com o passar do tempo, esses anticorpos também são eliminados,
deixando o organismo materno pronto para uma nova gestação.

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