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Este autor explica que a arbitragem termina com a sentença arbitral, documento escrito,
redigido em forma jurídica, que aprecia os fatos e apresenta os fundamentos da decisão.
Portanto, os Estados ou partes litigantes dispõe de ampla liberdade de escolha de quem
vai arbitrar os seus conflitos.
Neste caso (Rezek, 2011) ensina-nos que, se dois Estados em conflito dispõem de ampla
liberdade de escolha do meio pacífico de solucioná-lo, e optam pela arbitragem, devem
antes de mais nada celebrar um compromisso arbitral. Esse compromisso é um tratado
bilateral em que os contendores:
a) Descrevem o litígio entre eles existente,
b) Mencionam as regras do direito aplicável,
c) Designam o árbitro ou o tribunal arbitral,
d) Eventualmente estabelecem prazos e regras de procedimento, e, por último,
e) Comprometem-se a cumprir fielmente, como preceito jurídico obrigatório, a
sentença arbitral.
É uma lista permanente de pessoas qualificadas para funcionar como árbitros, quando
escolhidas pelos Estados litigantes. Há na lista, hoje, pouco mais que duzentos nomes, e
sua indicação a uma secretaria actuante na cidade da Haia é obra dos governos que
patrocinam a entidade, cada um deles podendo indicar no máximo quatro pessoas
(Rezek, 2011).
A resolução de conflitos foi sempre guiada por sistemas diplomáticas onde, as partes
litigantes através dos seus Diplomatas enviadas nos seus Estados como representantes
dos Estados usam meios pacíficos para mitigarem os conflitos.
Mas caso essa via não ser viável ou uma das partes senão todas não se entenderem ou
não chegarem a uma conclusão, optam por arranjar uma terceira parte para a solução
dos problemas, neste caso chamamos de Mas caso essa via não ser viável ou uma das
partes senão todas não se entenderem ou não chegarem a uma conclusão, optam por
arranjar uma terceira parte para a solução dos problemas, neste caso chamamos de
árbitro.
O árbitro na solução dos problemas de dois litigantes ouve cada uma das partes e por
sua vez com o consentimento das partes litigantes decide qual solução do problema,
onde através de um documento escrito, as partes assinam o acordo do fim do conflito.
Referências bibliográficas
a
internacional 4 Edição Actualizada, Fundação Alexandre de Gusmão, Brasília;
REZEK, J. F. (2000). Direito internacional público: Curso elementar, 8. ed. rev. e atual.
Saraiva, São Paulo-Brasil;
REZEK, J. F. (2011). Direito internacional público: Curso elementar, 15. ed. rev. e
atual. Saraiva, São Paulo-Brasil.