Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Memorial (Resumo) PDF
Memorial (Resumo) PDF
Memorial (Resumo) PDF
FEIRA DE SANTANA – BA
2011
1
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
• Inicia com reflexões sobre os prodígios de Deus para com o povo, porém
critica hábitos religiosos como a procissão da penitência, a quaresma. “a pocilga que é
Lisboa”.(p. 28)
• O estado de gravidez da rainha é criticado pelo narrador, afirmando que ela tem a
“maníaca devoção com que foi educada na Áustria (...) dando entender que a criança
em seu ventre se está formando é tão filha do rei de Portugal como do próprio Deus, a
troco do convento” (p.31)
2
• O sonho da rainha com o cunhado, na quinta feira santa, dentro do coche, na volta
da Igreja de Madre de Deus.
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
• Crítica à economia portuguesa, que não dá para atender aos portugueses, obrigando
os estrangeiros ricos comprarem produtos vindos dos seus ou de outros países. (p. 56)
• Conta João Elvas a Baltasar o formoso armado o passo bélico da marinha de Lisboa
por dois dias, de Belém a Xabregas, o que seria para se defender de um ataque
francês a Lisboa, o que seria apenas a chegada de uma frota com bacalhau, o que
causou risos dos ministros.
• João Elvas apresenta o padre Bartolomeu Lourenço, que nasceu no Brasil, como o
Voador a Baltazar e pede ajuda para receber a sua pensão de guerra, como uma das
conquistas do homem, tendo Baltazar duas vidas, a de trabalho e guerra.
3
Capítulo VII
• O capítulo se inicia com o padre Bartolomeu Lourenço informando que não tem
dinheiro para fazer a Passarola voadora. (p. 67)
• Baltasar em atividade no seu trabalho, no açougue do Terreiro do Paço.
• A evolução da barriga na gravidez da rainha, “é um bojo enorme” (p. 67). Um
enfante macho daria maior contentamento a el-rei”, mas “vai ter de contentar-se com
uma menina” (p. 69) Acontece o parto e o nome, mesmo ainda em criança é Dona
Maria Xavier Francisca Leonor Bárbara.
• A morte de frei Antônio de São José.
• “(...) a pobre não emprestes, a rico não devas e a frade não prometas, e D. João V é
rei de palavra. Haverá convento” (p. 72)
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
• Viagem do padre a Coimbra para voltar no dia de voar. Pediu para Blimunda não
chegar perto, Baltasar lhe ofereceu o pão, mas ela não quis, pois precisava ainda ver a
vontades de outros homens. (p. 123).
Capítulo XII
• Blimunda toma a hóstia em jejum pela primeira vez para descobrir se Deus está lá
dentro. Viu uma nuvem fechada (p. 125) O está dentro da Hóstia é o mesmo que
está dentro do homem, que é a religião. (p. 126)
• Ocorre um “milagre” em Mafra, quando uma tempestade derrubou uma igreja toda de
madeira ao chão, fazendo com que El-rei distribuísse moedas de ouro à medida que em
a igreja ira sendo levantada em apenas dois dias. (p. 128)
• No dia 17/11/1717 começaram as festividades do início da construção do convento,
com o lançamento da primeira pedra. (p. 130-131)
• Passada uma semana da inauguração, Baltasar e Blimunda partem para Lisboa,
onde visitam os ferros da “concha voadora” na quinta (albegoaria) (p. 136).
Capítulo XIII
Capítulo XIV
rei fala das obras, ele fala das mãos para registrar a memória no papel que o narrador
escreve. (p. 160)
• Um dia foram Scarlatti e o Padre Bartolomeu até S. Sebastião da Pedreira, em nada
parecendo mais com a selva que ali existia há 10 anos antes, quando Baltasar e
Blimunda se encontraram pela primeira vez. (p. 161)
• A visita de Scarlatti ao casal Baltasar e Blimunda, para mostrar a máquina voadora.
(p. 163).
• O padre Bartolomeu ensaia o seu sermão dentro da albegoaria. (p. 167)
• Partes do sermão cita Deus por 19 vezes, como por exemplo: “o homem é quase
Deus; ou o próprio Deus, se em mim está Deus, eu sou Deus, sou uno como Deus,
Deus em nós, ele eu, eu ele [...]” (p. 168)
Capítulo XV
• Meses depois, o frei Manuel Guilherme, o padre mestre Dom Antônio Caetano de
Sousa e frei Boaventura de S. Gião censuram de formas diferentes o sermão, mas
reconhecendo seu valor. (p. 169)
• Scarlatti deseja tocar no céu na Passarola, se um dia ela vier voar. (p. 171)
• Blimunda é tomada pela peste e vai se tratar em Lisboa com Baltasar, sem medo da
doença, à procura de vontades. (p. 172–173)
• Muitas vezes veio Domenico Scarlatti tocar os teclados do cravo na casa de
Blimunda. Por ventura seria esta a medicina que ela esperava? Ele tocou tantas vezes
até que ele a se levantou. (p. 179)
• Blimunda e Baltasar vão visitar o padre Bartolomeu Lourenço, que estava com medo
de Baltasar o matar, por causa da doença de Blimunda. (p. 180)
• A máquina ficou pronta, mas o padre Bartolomeu Lourenço não queria informar ao
el-rei sem testá-la, para evitar a ridicularização de 15 anos atrás. (p. 181)
Capítulo XVI
• O capítulo começa com críticas à justiça cega dos homens no reino mal
governando, com sua balança e sua espada. No julgamento do Santo Ofício não se
tem voz, e ele tem os olhos bem abertos, um ramo de oliveira numa mão e uma
espada afiada na outra. (p. 182)
• Estavam no barco os irmãos de El-rei o D. Miguel e D. Francisco. O barco
naufragou e o infante D. Miguel que corneava o mestre da barca com a filha morreu. É
a justiça cega. (p. 183)
• O Padre Lourenço entrou em pânico quando soube que o Santo Ofício entendeu ser
a Passarola uma arte demoníaca e falou com Baltasar e Blimunda para fugirem nela,
de imediato. Tiveram que destruir a abegoaria para retirar a máquina (p. 186).
• Anjo Custódio sabe as treze palavras – ajuda-nos. 1: a casa de Jesus; 2: as tábuas
de Moisés; 3: a Santíssima Trindade; 4: Os Evangelistas; 5: As chagas de Jesus; 6: os
sírios bentos; 7: Os sacramentos; 8) as bem-aventuranças; 9: os meses de Nossa
Senhora grávida; 10: os mandamentos; 11: são as onze mil virgens; 12: os apóstolos;
e 13: são os raios que tem a lua. (p. 187)
• A máquina levanta vôo com o Padre, Baltasar e Blimunda. Lá de cima eles estão
vendo os rios, o mar e Lisboa. Baltasar agarrou Blimunda e chorou. (p. 189)
• Domenico Scarlatti leva o cravo até um poço e joga-o dentro, para não ser
perseguido pelo Santo Ofício. (p. 191)
7
Capítulo XVII
• Baltasar sete sóis não podia dizer que voou de Lisboa ao monte junco, passando
por cima de Mafra, pois ninguém iria acreditar, além do medo do Santo Ofício. (p. 201)
• Álvaro Diogo, o cunhado de Baltasar oferece trabalho nas obras do Convento.
“Querendo, há trabalho para toda a gente.
• Ao matriculador Baltasar foi se inscrever, mas não era doido de apresentar a sua
carta credencial de construtor de aeronaves e muito menos explicar que esteve na
guerra. Não servia para nada as informações. Foi aprovado no emprego para carregar
carro de mão. (Baltasar não tem a mão esquerda). (p. 205)
• A arraia miúda (povo pobre) comia o que tinha, mas Baltasar ia comer em casa. A
obra estava atrasada por causa das chuvas, que dificultavam o transporte dos materiais.
(p. 207)
• Baltasar diz para si próprio que ainda vai voltar ao Monte Junco e ver se a máquina
ainda está lá. (p. 208)
• Lisboa é sacudida por um terremoto, e o narrador aproveita para sancanear os
Santos, dizendo da dificuldade deles para segurar as forças da natureza. Se são
forças de Deus, bastaria pedir-lhe para parar. (p. 212)
• Domenico Scarlatti vai visitar a obra do Convento e informa a Blimunda que o Padre
Bartolomeu de Gusmão morreu na Espanha no dia 19 de novembro. O músico volta
para Lisboa. (p. 217)
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
8
• Baltasar ficou cansado de puxar e empurrar carro de mão e passou a andar com
uma junta de boi. (p. 231)
• A notícia de ir buscar a pedra muito grande num calhau (parecendo uma nau com
rodas) em Pêro Pinheiro, para ser colocada na varanda do Convento. (p. 232)
• A pedra tem 35 palmos de comprimento e 15 de largura e espessura de quatro
palmos. A pedra-mãe é chamada de Benedictione e pesa 31 toneladas. (p.236).
• Numa subida puxa!!! êeeeeeeii-ô. Pena que D. João V não esteja vendo, pois não
existe outro povo que saiba puxar melhor que este. (p. 239)
• Manuel Milho começa a contar a história do Hermitão e para quando a rainha
perguntou quando o ermitão apareceu na boca da cova onde morava. Foram dormir.
Depois contaria o resto. (p. 243)
• Na noite seguinte Baltasar pede para que ele continue a história. Continuou: quando
a rainha perguntou se uma mulher é rainha e um homem é rei, como fazer para se
sentir mulher e homem. Disse ele: Se é mulher que queres ser, deixa de ser rainha.
Ela perguntou então porque ele continua sendo ermitão. O que mais se teme é ser
homem. Respondeu ele. Ela foi embora. (p. 246)
• D. João V faz a promessa para nascer seu filho e são os seiscentos homens que
não fizeram filho em rainha que pagam o voto com seu sofrimento. P. 248)
• Morre Francisco Marques atropelado pela nau que transporta a pedra. (p. 250)
• Logo em seguida a plataforma desandou e quebrou as pernas de dois animais. (p.
251)
• Retomando a história, Manuel Milho diz que o rei estava desconfiado da rainha na
cova do ermitão e foi procurá-la, mas não encontrou nem ela e nem o ermitão. Mandou
o exército procurar. Enquanto eles vão procurá-la, vamos dormir! Sentenciou José
Pequeno. No outro dia teve a missa e o sermão de domingo. (p. 253)
• O final da história de Manuel Milho foi que os soldados não encontraram a rainha e o
ermitão. A rainha deixou de ser rainha e o ermitão deixou de ser ermitão. O boieiro
Baltasar queria saber como se tornar homem. Concluiu: Talvez voando. Depois de oito
dias na estrada, finalmente chegaram com a pedra em Mafra. (p. 255)
Capítulo XX
• Baltasar vai até o Monte Junco para passar sebo na máquina voadora enferrujada,
por umas seis ou sete vezes. Dentro da Passarola tinha um ninho de raposas e ele
matou todos os seis filhotes. (p. 256)
• Depois de mais de três anos Baltasar caminhar sozinho, Blimunda resolve ir, montada
num burro junto visitar a Passarola na Serra do Barregudo, no Monte Junco. (p.257)
• Lembraram do galo que iam matar, mas o padre Lourenço não havia deixado, dizendo
que era melhor ouvir o seu canto do que matá-lo. Chegaram ao alagadiço, antes do Junco.
(p. 258)
• Chegaram ao Monte Junco. (p. 259)
• Fazem uma verdadeira faxina na Passarola e fizeram amor (p. 261)
• O casal volta para Mafra. (p. 263)
• Morre João Francisco, o pai de Baltasar, deixando uma casa e um quintal cheio de
pedras. Viveu somente para trabalhar. Não valeu a pena. (p.267)
Capítulo XXI
9
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
• Blimunda e Baltasar entram no local do círculo das estátuas. Tudo no mundo está
dando respostas, o que demora é o tempo das perguntas. (p. 320)
• Pela manhã Baltasar vai sair para o Monte Junco e se despede da amada, que o
leva até fora da vila de Mafra. (p. 323) – (ERRO: JUNTO)
• Baltasar conhece a estrada como a palma da sua mão direita (p. 324)
• Baltasar chega no Junco e entra na Passarola voadora. Pensando que poderia
desmontá-la e levá-la para Mafra, pisou num lugar errado e duas tábuas se
quebraram. A máquina rodopiou e subiu, num dia em que não havia uma nuvem no
céu. (p.326).
Capítulo XXIV
• Nessa noite Blimunda não dormiu. Findou o dia e ele não apareceu. O povo que
chegava ao povoado a via sentada esperando. (p. 327)
• Por vários dias não teve sossego e resolveu ir ao Monte Junco. Gritou por Baltasar
no ninho de onde a ave não estava, pois havia levantado voo. (p. 330)
• Nas suas andanças Blimunda encontra com um frade dominicano e lhe falou do seu
desespero. Ele a convidou para passar a noite numa ruína ao lado do Convento, mas
ela não quis. (p. 332)
• Depois ela resolveu procurar o local onde o frade estava. O homem partiu para cima
de Blimunda, que pegou um espigão (tipo punhal) e lhe enterrou entre as costelas,
matando-o. (p. 335)
• Blimunda caminha de regresso a casa, passando por ribeira de Petrulhos. (p. 336)
• Final das festividades do dia, em Mafra e Inês Antônia pergunta por Baltasar.
Álvaro Diogo informa que a rainha e a princesa D. mariana Vitória estão para chegar a
Mafra. Queira Deus que Baltasar esteja aqui domingo. (p. 339)
• Dia 22/10/1730 chegou. É a data do aniversário do el-rei D. João V (41 anos) e
da sagração do Convento (ainda por acabar). (p. 340)
• Depois da missa o padre D. Tomás de Almeida, da tribuna feita com a pedra
Benedictione, foi benzer os 70 mil, 80 mil pessoas que estavam no pátio. (p. 341)
• Blimunda sai carregando um alforge com um pouco de comida, roupa e uma colher,
para procurar Baltasar, dentro de uma noite escuda como a que leva dentro de si. (p.
342)
Capítulo XXV
• Durante nove anos Blimunda procurou por Baltasar, voltando aos mesmos lugares
onde já houvera passado e perguntando se alguém havia o visto. O povo por onde
andava julgava que Blimunda era doida, colocando-lhe o apelido de Voadora, por
causa da estranha história que contava. (p. 343)
• Numa aldeia que faltava água ela passou e foi apedrejada, mas fez jejum e oração,
ajudando o povo encontrar água. Por isso o local foi dado o nome de Olhos de Água.
Em Mafra, ela ficou sabendo da morte de Álvaro Diogo, mas de Baltasar, nenhuma
notícia. (p. 345)
• Milhares de léguas andou Blismunda, por Portugal e até Espanha. Na sétima vez
que passara por Lisboa ela encontrou Baltasar, que está sendo queimado junto 10
condenados pela inquisição, por conta do judaísmo. Ela reconhece Baltasar já
queimado pela falta da mão esquerda. Uma nuvem fechada está dentro do seu corpo.
Vem, chamou Blimunda, desprendeu-se da vontade de Baltasar, mas não subiu para
as estrelas, pois ele pertence a ela e os dois pertencem a terra. (p. 347)
11
PASSAROLA:
PÉGASO: (pégasus)
Pégaso, segundo a mitologia grega, nasceu do sangue da Medusa, após ser esta
decapitada por Perseu. O cavalo comum é um símbolo tradicional do desejo carnal, mas
o cavalo alado é símbolo da sublimação e da imaginação criadora.
REFERÊNCIAS: