Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A
rede de empresas do repairbusiness ente para manter, folgadamente e com alto
nacional, na construção civil, basi- nível, engenheiros, técnicos, fornecedo-
camente é ativada pelos problemas res, fabricantes, pesquisadores, profes-
que surgem nas estruturas de concreto ar- sores, empresas de controle tecnológico,
mado. As diretrizes executivas, feitas por de recuperação e até advogados especia-
técnicos e engenheiros projetistas, acima listas no assunto. O explosivo crescimen- ras e na diminuição da periodicidade dos
de tudo mágicos que, com base em inspi- to do repairbusiness nestes últimos 25 serviços de recuperação, exatamente pelo
ração, conhecimentos, transpirações, sen- anos, literalmente, forçou a barra para o fato da melhor compreensão da química e
timentos e sempre de olho nas normas es- desenvolvimento de novos materiais, no- da mecânica dos problemas. Conseqüen-
trangeiras e nacionais, têm sido o segredo vas diretrizes para projetos, procedimen- temente, por diagnósticos mais precisos.
do sucesso. Como sempre, faltam-nos da- tos de aplicação, prazos de garantia, pro- Contudo, aqui como lá, ainda persiste a
dos confiáveis para materializar o que cir- cedimentos de contratação e até no ensi- velha doutrinação dos “guias técnicos”
cula no nosso repairbusiness. No norte no das patologias da construção. O re- que, na realidade das obras, oferecem “so-
americano, entretanto, circulam anualmen- sultado disto tudo? Claro, está no aumen- luções rápidas” para todos os problemas
te 20 bilhões de dólares. Dinheiro sufici- to significativo da vida útil das estrutu- da construção.
Continua na pág. 8
6 RECUPERAR • Novembro / Dezembro 2006
Estruturas de edifícios também gostam de check-up!
Integridade é questão indiscutível em qualquer tipo de estrutura. O
INSTITUTO DE PATOLOGIAS DA CONSTRUÇÃO, IPACON, pro-
porciona o melhor check-up para estruturas de edificações. Seja do
ponto de vista estrutural ou funcional, através de análises físicas,
químicas e eletroquímicas do concreto armado-protendido. Possui o
mais atualizado staff técnico do repairbusiness. Exija! Opte pela
arte das técnicas de diagnóstico como:
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
RECUPERAR • Novembro / Dezembro 2006 produtos@recuperar.com.br 7
Fax consulta nº 03
Survey fPractice
O uso da fibra de carbono nas obras de reforço tornou-se trivial. Assim como seu preço, que despencou.
As leis de mercado...
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 04
ZLP
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 05
O uso de semi-pilhas pra detectar processos de A preparação de superfícies verticais é cada vez
corrosão já são bastante freqüentes nas obras de mais rápida e eficiente com o uso de hidrojatea-
recuperação do concreto armado-protendido. dores alimentados com areia.
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 06
E as metas? execução, de modo a garantir uniformi- 6º Desenvolver meios para prever o com-
dade elevando a qualidade dos servi- portamento do sistema de recuperação
O CDE, ao final dos Workshops, estabe- ços e dos materiais empregados, esta- a ser empregado, de modo a permitir
leceu 13 metas-chave que deverão ser al- belecendo responsabilidades claras ao projetista planejar o método de ins-
cançadas, as quais apresentamos a seguir: para todos os envolvidos e, claro, mei- talação e os detalhes pertinentes, com
os que possibilitem sua fiscalização. base em práticas experimentais inde-
1º Em 2010, o repairbusiness 4º Desenvolver especificações baseadas pendentes. Na prática, a estratégia de
mundial estará mais interligado, no comportamento dos materiais para tratamento aplicada em obras novas
através de mecanismos promovi- atender obras de um modo geral nada mais são do que duplicações de
dos por instituições do setor, ocorren- e aquelas bem específicas, de- tratamentos antigos. Com isto, teremos
do uma inevitável cooperação entre talhando as necessidades e as acesso ao que deu certo e ao que deu
as empresas, na busca da melhor téc- condições durante e, principalmente, errado no sistema empregado, elimi-
nica, do melhor material e equipamen- após a execução dos serviços. Um dos nando, praticamente, todas as possi-
to. Pretende-se criar um conselho, a critérios principais a ser abordado nes- bilidades de insucesso.
nível mundial, constituído por mem- ta especificação será os limites de retra- 7º Aumento do número de profissionais
bros de diversas instituições e asso- ção dos materiais de recuperação. Isto especialistas em repairbusiness, de
ciações do repairbusiness, com o ob- porque, até hoje, as especificações exis- modo a dar suporte de nível às neces-
jetivo de gerenciá-lo e monitorá-lo. tentes nada mais são do que “guias téc- sidades crescentes do setor, particu-
Está sendo criado o Manual da Recu- nicos” elaborados pelos próprios fabri- larmente na área de avaliação, proje-
peração, edição brasileira, que deverá cantes. Muitos dos materiais pertinen- tos e novos materiais. Mais e mais uni-
estar pronto até dezembro de 2007. tes somam tantas qualidades que po- versidades, em todo o mundo, estão
Subseqüentemente, 5 meses após a dem ser taxados como milagrosos. No inserindo a cadeira de Patologia das
elaboração do Manual de Recupera- entanto, uma ou outra característica Construções, de modo a atender a de-
ção estará no mercado o Manual de apenas é adequada para o material. As manda natural do mercado. O Instituto
Práticas de Recuperação e de Prote- demais, ao contrário do que se propõe, de Patologias da Construção, há dez
ção. Paralelamente, serão elaborados criam incompatibilidade no local da re- anos, já pratica o esporte de instigar e
documentos sobre técnicas específi- cuperação. Proposta para 2015. persuadir faculdades e universidades
cas, com o intuito de manter todos os 5º Desenvolver métodos de recuperação com este objetivo. Paralelamente, o
interessados a par de sua conseqüen- com materiais e equipamentos que fa- Instituto tem promovido palestras e
te evolução. voreçam a técnica e sejam ambiental- programas de treinamento para capa-
2º Manter todas as instituições do repair- mente seguros, reduzindo ou eliminan- citar e qualificar técnicos e engenhei-
business atualizadas com normativos do os efeitos adversos, principalmen- ros para o setor.
específicos que, no momento, estão te para o ecosistema. A maioria dos tra- 8º Desenvolver meios para educar pro-
sendo elaborados. Serão criados por- balhos, no repairbusiness, produz po- prietários, administradores e gerentes
tais para o público ter livre acesso. eira e a sílica cristalina inalada produz de edificações residenciais, comerciais
Proposto para 2008 doenças respiratórias. Alguns materi- e industriais, de modo a conscientizá-
3º Em 2015 será criado o “Código para ais contém em sua composição croma- los dos efeitos da deterioração natu-
Recuperar” com o objetivo de estabe- tos e outros nitratos que são reconhe- ral, imposta pelo tempo de uso e pelo
lecer práticas normativas de avaliação, cidamente prejudiciais ao homem. Pro- próprio ambiente particular que envol-
elaboração de projetos específicos e posta para 2010. ve a construção.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
SILANO-CORR
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 07
Um público cada vez mais interessado em saber o porquê dos métodos e dos materiais empregados é a razão do impulso que ocorreu nestes 10 anos no
Repairbusiness.
Estas pessoas, na maioria dos casos, base apenas no quadro de efeitos, ig-
GLOSSÁRIO
desconhecem os mecanismos básicos norando-se as causas, é tão cômoda
de deterioração do concreto armado e, como ineficaz. O exame dos potenciais Temperatura de transição vítrea (Tg) –
corresponde ao início do movimento da molécula.
claro, os resultados previsíveis são de corrosão, durante a investigação, e Pode ser obtida por calorimetria de varredura dife-
comprometimentos estruturais e sinis- dos potenciais de proteção após a re- rencial ASTM D-3418.
tros muitas vezes trágicos. Um dos ob- cuperação é um belo exemplo.
jetivos é produzir “Guias de Inspeção 10º Desenvolver sistemas de recupera- fax consulta nº 08
e Manutenção para Edificações”, es- ção/reforço que possam dar mais am-
pecificamente para o setor residencial, plitude a serviços específicos. É o
comercial e industrial, em parceria com caso do desenvolvimento de epóxis
Para ter mais
autoridades municipais, estaduais e fe- estruturantes para reforços com fibra
informações sobre
derais. de carbono com temperatura de tran- Análise.
9º Desenvolver métodos padronizados, sição vítrea bem mais elevada, de
porém de simples execução, para uma modo a atender as exigências contra
investigação precisa das condições em a ação do fogo.
que se encontra a construção, tanto
antes como após a recuperação. Como resposta ao CDE, o American Con- REFERÊNCIAS
Uma situação ainda pouco compreen- crete Institute formou o comitê 562 cuja • Joaquim Rodrigues é engenheiro civil, mes-
dida por muitos técnicos e engenhei- tarefa é desenvolver, pela primeira vez, o tre em corrosão, membro de diversos institutos
nos EUA, em assuntos de patologias da constru-
ros é que o sucesso de toda obra de normativo “Avaliação e recuperação de ção, É editor e diretor da RECUPERAR, além de
recuperação depende de conhecimen- edificações”, cuja nobre missão é estabe- consultor de diversas empresas.
tos específicos, discernimento e lógi- lecer um complexo código para as tarefas
ca na investigação do problema. Por de avaliação e recuperação de edificações.
outro lado, a solução imposta com Já não era sem tempo.
O
principal problema a ser observa- jes a ser empregado no reforço de vigas e recuperação de peças que trabalhem à fle-
do em um reforço estrutural, feito lajes, respectivamente, sejam no máximo xão, recomenda-se que o maior valor da
em peças de concreto armado-pro- igual a um terço da espessura do concreto tensão de aderência seja, no máximo, igual
tendido, é obter-se compatibilidade e con- original. Uma outra dica super importante, e a um quarto da suposta tensão de tração
tinuidade estrutural entre o binômio mate- pouco observada, para o caso de grandes do concreto antigo. Torna-se obrigatório
rial/estrutura do reforço com o concreto jaquetas e sobrelajes de reforço, que tenham também, em todos os casos, um número
original. adequado processo de cura, é que o maior mínimo de conectores, pinos ou chumba-
valor da tensão de aderência entre elas e o dores que façam a ligação entre o novo e o
Jaquetas em vigas e concreto original deverá ser menor do que antigo. Para o caso em que se conheça a
sobrelajes de reforço dois terços da suposta resistência de tração carga dinâmica ou a inversão no flexura-
do concreto antigo. mento, recomenda-se que toda a força ci-
Recomenda-se que a espessura da camada No caso das jaquetas feitas com concreto salhante na interface seja transferida pe-
do concreto armado de jaquetas e sobre la- projetado, tanto para reforço como para los conectores de ligação, e que a tensão
Continua na pág. 16
14 RECUPERAR • Novembro / Dezembro 2006
RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
RECUPERAR
Fax• consulta
Novembronº/ Dezembro
09 2006 15
Survey fPractice
Jaquetas em pilares
Jaqueta de concreto
armado fixada com
grampos no concreto
original
min 50mm
Seção existente
Figura 3 - Viga que sustenta laje de um pavimento industrial. O alto nível de contaminação no concreto
afetou profundamente suas armaduras.
tos (quinas) dos pilares, de modo a evitar a de retração bem superior ao do concreto
concentração de tensões, tanto no novo original, havendo sempre o risco de fissu-
Furos da fixação
com epóxi
concreto (retração) quanto no compósito. ramento.
O fato é que mesmo a melhor jaqueta feita
com concreto armado, otimizando-se da me- As vigas
lhor maneira a adesão entre o novo e o an-
tigo, o pilar reforçado não se comportará A capacidade de flexão de uma viga pode
Seção existente como uma peça estrutural com concreto ho- estar combalida, tanto pelo excesso de ten-
mogêneo com a mesma seção transversal. sões (ruína) em sua região de compressão
Figura 2 - O reforço de um pilar à moda antiga. O concreto da jaqueta sofrerá um processo (viga super armada) como pelo excessivo
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
TELA GALVÂNICA
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 10
Os furos
e o epóxi
Estribos
adicionais
Concreto projetado
ou grout
min 50mm
Viga
Manta de Estribo
fibra de carbono
para reforço Ferragem
de cizalhamento positiva
ou funcione como uma peça só. Neste caso, concreto projetado em sua parte compri- das armaduras deverá ser menor, próxi-
as forças cisalhantes deverão ser transferi- mida ou na tracionada e até em ambas. mo aos apoios da viga. Na zona de com-
das através da interface de ligação. A outra Evidentemente, todo o concreto de re- pressão da viga, todo e qualquer con-
opção é supor que o novo concreto funci- forço imposto na zona tracionada deve- creto de reforço a ser aplicado sofrerá
one de maneira independente. Com este rá estar bem acompanhado de estribos os efeitos da chantagem da retração con-
perfil, as deformações estarão num mesmo envolvendo a viga ou apenas chumba- sentida, mesmo molhando-se abundan-
patamar, tanto na nova região quanto na dos nela. Vigas, geralmente, apresentam temente a superfície do concreto origi-
antiga. Se a interação entre as partes for a elevadas tensões cisalhantes, razão pela nal. Quando processos de corrosão es-
opção, certamente teremos um serviço de qual todo e qualquer concreto incorpo- tiverem presentes ou se o ambiente for
reforço relativamente barato e a viga refor- rado deverá ser bem ancorado com estri- corrosivo, dever-se-á instalar proteção
çada terá um volume bem reduzido. bos bem dimensionados e posicionados, catódica com telas galvânicas tipo TELA
O concreto de reforço a ser adicionado sempre à luz do diagrama de cortantes. G ao longo das armaduras, de modo a
em uma viga geralmente é aplicado com O que significa dizer que o espaçamento interromper a corrosão.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 11
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
PP50
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 14
P
ara prevenir ou mesmo impedir o de secagem do concreto. À medida que o Podemos associar este fenômeno a uma
tráfego desconjuntado do fissura- concreto cura e endurece há um movimen- corrida entre dois cavalos. Se as ten-
mento causado pela retração, tor- to orquestrado baseado em três importan- sões de retração disparam na frente da
na-se necessário agir duro sobre o período tes mecanismos: resistência à tração, um abraço, o con-
creto começa a trincar. Se a resistência
• A hidratação do cimento troca figurinhas com a perda d’água, devido a secagem, e o concreto à tração toma a dianteira das tensões
começa a sofrer retração. Se limitarmos a perda d’água, o concreto literalmente começa a ser de retração, o concreto ainda retrai, mas
esticado ou alongado. não trinca.
• Paralelamente, o concreto vai se tornando mais inflexível, duro e rijo. Peri- Parece uma corrida simples entre dois ca-
gosamente começam a se acumular tensões de tração em cada centímetro valos poderosos, mas é bem complicada
cúbico de concreto esticado ou alongado (retração). e possui uma série de características típi-
• Ao mesmo tempo, sua resistência ao fissuramento também cresce. cas de cada cavalo. Como:
Continua na pág. 22
20 RECUPERAR • Novembro / Dezembro 2006
METACRILATO
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 15
• Ingredientes do concreto. Portanto, é muita incerteza junta, razão tração, ao mesmo tempo em que ajuda-
• Dosagem do concreto. pela qual fica difícil prognosticar porque mos o concreto a ganhar resistência. Esta
• Temperatura do ar. um piso trinca e outro não, quando sub- bula, na verdade, diz que devemos fazer
• Temperatura do concreto. metidos às mesmas condições. Contudo, uma cura responsável e um controle da
• Umidade relativa do ar. sobressaem duas boas estratégias que temperatura consciente. A segunda, tem
• Velocidade do vento. ajudam enormemente a pressagiar, com a fenomenal estratégia de aceitar que as
• Grau de insolação.
grandes chances de acerto, quem poderá trincas (tensão de retração) irão vencer a
• Tipo de acabamento.
ganhar, se a tensão de retração ou a re- corrida. Só que elas aparecerão nos luga-
sistência de tração. A primeira delas é atra- res que nós indicarmos, através de cor-
sar a secagem do concreto e, claro, a re- tes planejados. Fantástico!
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O corte da placa na hora certa e no local certo é fundamental para o piso. A hora de cortar
o piso deverá ocorrer tão logo se possa andar sobre o piso, podendo ter resistências de 0,2
a 0,3MPa. Em condições normais, com dia quente, cerca de 3 horas após o lançaento já é
possível cortar o piso. O corte acima é feito a seco, o que facilita sua entrada.
EPÓXI 36
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 16
fax consulta nº 17
REFERÊNCIAS
• Filomena Martins Viriato é engenheira ci-
vil, especialista em serviços de recuperação.
• Kelley, E.F. “applications of the results of re-
O surgimento de fissuras e até trincas deve ter como tratamento a aplicação de adesivos de ultra baixa search to the structural design of concrete pa-
viscosidade por gravidade, tipo METACRILATO ou PP50. vements”.
• Kanare, H.M. “Understanding concrete floors
das de espessura (10cm) deverá ter uma quer que seja o caso, o comprimento and moisture issues”. Portland cement associ-
junta de controle a cada 8 pés (2,4m). não poderá ser maior do que 25% da ation.
• Os panos formados não poderão ter largura. • Gilbert, R.I. “Shrinkage cracking in fully res-
trained concrete members”. ACI Structural
mais do que 4,5m para qualquer dire- • A junta deverá ter ângulo igual ou mai- Journal.
ção, independente da espessura do or que 90º. • Garber, G. “Design and construction of con-
piso. • A profundidade do corte da inserção crete floors”.
• Procure fazer panos o mais próximo • Butt, Thomas K. “Avoiding and repairing
da tira plástica ou da formação do sul-
moisture problems in slabs or grade”.
possível do formato quadrado. Qual- co deverá ser de, pelo menos, 1/4 da
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
POLIURÉIA
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 18
N
a edição anterior apresentamos in-
formações sobre a resistência de-
sejada para os subleitos. Finalizan-
do esta matéria, apresentaremos todas
as dicas para a execução de uma boa
sub-base.
Sub-base é uma camada de material granu-
lar usualmente areia, pedrisco ou combina-
ções, lançado sobre o subleito para servir pesadas, antes da execução do piso. A gra- seguinte: (veja quadro acima)
de base estável à passagem de máquinas nulometria ideal para uma boa sub-base é a Uma outra utilidade da sub-base e,
Continua na pág. 32
30 RECUPERAR
RECUPERAR
• Novembro
• Novembro
/ Dezembro
/ Dezembro
2006
2006
COMPACTION GROUTING
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 31
135
108
Pa/m
81M
81
Pa/m
27M
27
Pa/m
14M
o=
ubleit
bre s
K so
0
10 12,5 15 18 20 23 25 28 30
Espessura da sub-base (cm)
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 32
A umidade e o solo
Os teores de umidade, correspondentes às
mudanças de estado, são definidos como
limite de liquidez (LL) e limite de plasticidade
(LP) do solo. A diferença entre os dois, indi-
ca a faixa de valores que o solo fica plástico
Nesta situação procedeu-se a investigação do subsolo (existência de solo mole), a preparação e
compactação do subleito e,finalmente, a colocação de, aproximadamente, 18cm de sub-base granular. e é chamado de índice de plasticidade (IP)
do solo.
É preciso planejar e executar bem a sub- Para tanto, dever-se-á executar, em labora-
base, de modo a impedir que, após a execu- tório de solos o teste de compactação proc-
ção do piso de concreto, ela venha a sofrer tor padrão, determinando-se o teor de umi-
uma costumeira densificação, causando dade ótima do material a ser empregado na
problemas para as placas de concreto. A subbase, considerando-se sua densidade
maneira mais correta de evitar esse mico é máxima. É preciso entender que, como a
compactar a sub-base com alta densidade. subbase, usualmente, tem apenas 10cm de
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
fax consulta nº 33
REFERÊNCIAS
• Jorge L. F. de Almeida é professor e enge-
nheiro de fundações.
• Kanare, H.M., Understanding Concrete Flo-
ors and Moisture Issues, CD014, Portland
Cement Association, Skokie, Illinois.
• Kelley, E.F., “Applications of the Results of
Research to the Structural Design of Concre-
te Pavements”, Public Roads, Vol. 20, No. 5.
• Kosmatka, S.H., “Floor-Covering Materials
and Moisture in Concrete”, Concrete Tech-
nology Today, PL853, Portland Cement As-
sociation, Skokie, Illinois.
• Kunt, M.M., and McCullgh, B.F., “Evaluati-
on of the Subbase Drag Formula by Conside-
ring Realistic Subbase Friction Values”, Trans-
portation Research Record 1286, Transpor-
A ocorrência de fraturas no piso é, infelizmente, comum devido a ausência de cavidades na preparação tation Research Board National Research
do subleito/sub-base. Council.
• Lytton, R.L., and Meyer, K.T., “Stiffened
Sub-bases especiais cessário melhorá-lo com uma super sub- Mats on Expansive Clay”, Journal, Soil Me-
base. Sem mistério, sub-bases especiais po- chanics and Foundations Division, American
Quando apenas o subleito, aquela capa de dem ser feitas com pedra britada, solo ci- Society of Civil Engineers.
solo original do terreno com profundidade mento, concreto reciclado, material asfálti- • Marais, L.R., and Pierre, B.D., Concrete In-
máxima aproximada de 50 centímetros, não co e até com concreto magro, com espes- dustrial Floors on the Ground, Portland Ce-
ajudar muito, ou seja, for formada por mate- suras que variam de 10 a 15 centímetros. É ment Institute, Midrand, South Africa.
rial pobre que adquiriu pouca resistência freqüente utilizar-se valores de K, variando • Nicholson, L.P., “How to Minimize Cracking
and Increase Strength of Slabs on Grade”,
após a compactação, se as tensões futuras de 110 a 150MPa/m, para calcular a espes-
Concrete Construction, Hanley-Wood, LLC,
a serem aplicadas forem razoáveis e houver sura do piso de concreto assentado sobre Addison, Illinois.
necessidade de acelerar a obra, torna-se ne- super sub-bases.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○