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I - DOS FATOS:
O seu direito foi negado na primeira instância administrativa, razão pela qual
resta o interesse de agir do autor em ajuizar a presente ação perante o Poder Judiciário.
Contudo, tal decisão não condiz com a realidade do autor, porque na época em
que requereu administrativamente ao INSS em 17/03/2017 ele já tinha 65 anos e
conforme o disposto no art. 142, da Lei 8.213/91 ela precisava de 180 meses de
contribuições de carência.
Ocorre que o autor teve uma folha de suaprimeira CTPS rasgada, justamente as
páginas 5 e 6, frente e verso onde fica anotada a identificação do autor, na época com
seus filhos menores, que rasgaram a carteira do pai, justamente a folha que continha a
foto e a identificação do autor.
O autor sempre trabalhou e contribuiu para que pudesse um dia, ter uma
velhice tranquila, em que poderia gozar de todo o dinheiro descontado em seu salário
através de contribuições para o INSS.
Ocorre que o autor não poderia imaginar que por conta, de uma folha rasgada,
poderia ficar sem receber o direito da tão sonhada aposentadoria.
Ressalta-se que esta folha simplesmente não pode ser a única forma de
reconhecer que trata-se de documento do autor. Não se pode fechar os olhos e ignorar
todo o tempo em que o autor se dedicou ao trabalho, e pagou a previdência.
Diante destes fatos, é importante informar que o autor tentou por meios de
órgãos como Ministério do Trabalho, JUCERJA, localizar algum cadastro das empresas
que prestou serviço, porém como trata-se de anotações que iniciaram em 1972, e ainda
não existia informatização, e devido a impossibilidade de encontrar qualquer registro
Rua Otávio Tarquino, nº 410, sala 915, Centro, Nova Iguaçu – RJ.
Telefones: 3743-9814/ 98587-5398
E-mail: Cristiane.nascimentoo@hotmail.com
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cuidar de sua saúde,de seu bem estar, e poder gozar de seu tempo para fazer o que
nunca pôde, devido ao compromisso de estar sempre trabalhando.
Cabe informar que com a negativa do INSS, o autor entrou com um Recurso Ordinário,
Protocolo n °44233.304122/2017-61, espécie de benefício 41/181.429.018-1, APS
Responsável 17022090- Agência da Previdência Social Nilópolis, data do agendamento
e de atendimento 17/10/2017 para tentar solucionar de forma administrativa a sua
situação, e foi informado que dentre 80 dias teria uma resposta e até o momento da
distribuição da presente ação, não obteve resposta do Réu. E sempre que busca
informações a respeito do recurso, a desculpa e sempre a mesma: O INSS ainda está
analisando o recurso e portanto o autor tem que aguardar. Como se já não tivesse
esperado tempo suficiente para se aposentar e agora ter seu benefício negado.
A única coisa que o autor busca nesta demanda, é ter o seu direito reconhecido,
e ao contrário disso, o que tem visto é uma burocracia que dificulta o contribuinte
receber o benefício esperado.
Além de ser idoso o autor possui deficiência auditiva, que com a idade
avançada só tem piorado, e não entende o porque não consegue receber o que lhe é de
direito.
Diante dos fatos narrados, o autor está aguardando pela sua aposentadoria,
desde o dia 17/03/2017, quando deu entrada, e teve seu pedido indeferido, por tanto
necessita de uma solução pois é uma pessoa idosa e precisa de cuidados, e o dinheiro da
aposentadoria, poderá melhorar sua condição de vida, e de sua saúde.
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II) DO DIREITO:
Para aquelas pessoas que já eram filiadas ao Regime Geral de Previdência Social
quando do advento da Lei n.º 8.213, em 24/07/91, a carência é reduzida, tendo-se em
vista o ano em que o segurado alcançou a idade mínima necessária para fazer jus ao
benefício. É o que diz o artigo 142 do mencionado diploma legal:
§ 4º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) que estiver
exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este regime é segurado
obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata
esta lei, para fins de custeio da Seguridade Social;
§ 9º O aposentado por idade ou por tempo de serviço pelo Regime Geral de Previdência
Social (RGPS), que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por
este regime e sujeita a salário-base, deverá enquadrar-se na classe cujo valor seja o mais
próximo do valor de sua remuneração.
§ 3º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) que estiver
exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este regime é segurado
obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata a
Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade Social.
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Art. 50. A aposentadoria por idade, observado o disposto na Seção III deste Capítulo,
especialmente no art. 33, consistirá numa renda mensal de 70% (setenta por cento) do
salário-de-benefício, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12 (doze)
contribuições, não podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salário-de-benefício.
III) DO PEDIDO:
I- Que seja deferido os benefícios da justiça judiciária gratuita, nos termos do
artigo 12 da Lei 1.060/50, por ser pobre na acepção legal, não podendo arcar com as
custas do processo sem prejuízo do sustento próprio;
II- Que seja deferido a prioridade na tramitação do processo uma vez que o
autor é idoso, nos termos do art. 71, da Lei 10.741/2003;
IV- Que caso não seja deferida em sede liminar a antecipação dos efeitos da
tutela, pede-se que seja concedida a tutela antecipada após a apresentação da defesa da
ré.
X- Requer-se que seja provado os fatos narrados na inicial por meio de prova
documental, e de todos os meios admitidos em direitos que forem necessários para a
concessão de seu direito.
Nova Iguaçu
Nesses termos,
Rua Otávio Tarquino, nº 410, sala 915, Centro, Nova Iguaçu – RJ.
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OAB/RJ 212.269
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