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ÌNDICE
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________________ INTRODUÇÃO _______________________________________
Palavra ao líder:
Querido Líder,
Paz seja contigo!
Em nossos cultos, dia após dia recebemos muitas pessoas, e, após os cultos
muitas nunca mais voltam. Acreditamos que a grande maioria, não volta, não por
não terem gostado, mas por falta de um envolvimento iniciado por parte da
Igreja. Ou seja, o visitante deve ser envolvido através de uma recepção calorosa
e um acompanhamento que gera a integração do novo na vida cotidiana cristã,
isso se torna possível através das células.
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_________________ AUTO AVALIAÇÕES ________________________________
Precisamos de algumas práticas básicas para nos manter funcionando no trabalho com as
células. Use a seguinte escala para avaliar com que freqüência as seguintes atividades ou
atitudes têm acontecido nos últimos três meses.
1 – Quase nunca
2 – Poucas vezes
3 – Algumas vezes
4 – Com freqüência
5 – Com bastante freqüência
6 – Constantemente
PROCESSO DE ASSIMILAÇÃO
____ ____ 01 – Estou envolvido no processo através das reciclagens: Encontro de Líderes, Discipulado,
outros;
____ ____ 02 – Estou envolvido no processo, fazendo qualquer esforço, estando preparado tanto para
receber como para doar;
____ ____ 03 – Estou levando outros comigo neste primeiro processo. Encorajando outros com meu
testemunho vibrante.
PROCESSO DE MULTIPLICAÇÃO
____ ____ 04 – Estou fazendo visitas semanais aos moradores no nosso território de célula;
____ ____ 05 – Os membros de minha célula me encorajam com seu evangelismo;
____ ____ 06 – Me associo com Deus orando e vendo-o responder a essas orações pelos dez que desejo
ver salvos e pelos três que estou consolidando na célula.
CONSOLIDAÇÃO
____ ____ 07 – Estou encorajando outros compartilhando a palavra semanalmente e cumprindo Jo. 15:16
(dando frutos permanentes)
____ ____ 08 – Os membros de minha célula me animam compartilhando a palavra com novos
convertidos;
____ ____ 09 – Tenho entendido minha responsabilidade cristã, por isso disponho do meu tempo para
investir nas pessoas, que Deus põe em minha vida (célula, culto, GG.MM.s).
EDIFICAÇÃO
____ ____ 10 – Tenho dedicado meu tempo em conhecer mais lendo não somente a Bíblia, mas todos os
materiais indicados pelos meus líderes;
____ ____ 11 – Estou buscando me especializar participando de seminários, encontros e reuniões de
líderes, e outras atividades de aperfeiçoamento;
____ ____ 12 – Recebo encorajamento através do meu tempo pessoal com Deus e com Sua palavra.
DISCIPULADO
____ ____ 13 – Estou sendo discipulado por alguém, ou seja, estou recebendo conceitos transferíveis para
ensinar a outros;
____ ____ 14 – Estou disponível para ser trocado de célula ou qualquer outra função que exerço
atualmente;
____ ____ 15 – Já estou comprometido com meu líder, pastor (a) e minha igreja Quadrangular. Posso
gozar de proteção e me disponho a protegê-lo e apoiá-lo no que for possível.
Conseqüentemente tenho sido encorajado e apoiado por meus líderes.
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AUTO AVALIAÇÃO DE MINHA HABILIDADE PARA FUNCIONAR
1 – Muito fraco
2 – Pouca habilidade
3 – Alguma habilidade
4 – Muita habilidade
5 – Bastante habilidade
____ ____ 02 – Eu posso explicar que passos estão contidos em cada processo;
____ ____ 04 – Eu posso explicar o alvo de cada membro da célula em seis meses;
____ ____ 05 – Eu posso explicar o que é necessário para ser membro de uma célula;
____ ____ 08 – Eu posso responder “onde, quando, quanto, o que e qual” sobre o
funcionamento da célula;
A primeira coisa que temos que entender para compreender este conceito,
é que ele não é novo, não é algo que foi descoberto agora, e nem é algo
inventado pelos homens, antes, portanto, é bíblico, praticado exemplarmente
pelo Senhor Jesus.
Este sistema onde os homens não se relacionam com Deus, dura todo velho
testamento, e por milênios impera. O homem está separado, não ministra, mas
antes é irrelevante no que diz respeito à extensão do domínio e autoridade que
Deus lhe outorgou.
Mas Deus quer o homem próximo, ministrando. Jesus inicia seu ministério,
estabelece uma nova e eterna aliança onde o poder do pecado é quebrado, e
o acesso a Deus é retomado. Mas o que significa isso? Significa que todos os
ministros podem se achegar a Deus! Vejamos com mais critério:
Quando Jesus inicia seu ministério, o que Ele faz? Aluga um grande templo 6
inutilizado em Israel coloca uma placa na frente, contrata alguns pastores
ajudantes e inicia seu movimento de renovação. Certo? ERRADO!!!
Jesus vai aos homens em Israel (após o batismo e jejum de 40 dias) e então
faz uma pequena multidão de seguidores. Ele andou com esta pequena
multidão por três anos e após 18 meses, orou uma noite inteira e só aí definiu
quem seriam seus discípulos.
No restante de seu ministério Ele dedicou a maior parte de seu tempo aos
seus discípulos. Eles andaram vendo Jesus fazer, fazendo diante de Jesus, e
fazendo sem Jesus. O que significa isso? Eles são “leigos” e estão fazendo as obras
de Deus. Foram ganhos, consolidados (firmados), treinados e enviados, aleluia!
A igreja está estabelecida por Jesus e quando Ele se prepara para ser
assunto ao céu Ele dá a “Grande Comissão” – o que eles deveriam fazer: Mt.
28:18-20 (explicar a grande comissão)
Tudo isso é roubado. A velha serpente traz seu engano novamente, 1700
anos depois estamos nós aqui redescobrindo o jeito de Deus, o jeito de Jesus de
fazer as coisas! Este entendimento do sistema sacerdotal do velho testamentário,
e do novo testamento, e um pouco de história da igreja, nos levou a vislumbrar o
que está acontecendo agora. Levou-nos a crer que trabalhar com grupos
pequenos não é novo, mas também não é velho. É contemporâneo, porque é o
modelo bíblico para a igreja - simplesmente homens ganhando outros homens,
firmando-os em Cristo e na palavra, levando-os a serem treinados e enfim serem
enviados para fazer o mesmo e povoar o “céu”.
1 - VIDA SIMPLES
5. TESTEMUNHO – Ter uma lista de 10 pessoas por quem orar e manter tres
convidados na célula semanalmente.
Fidelidade nos dízimos e ofertas, comportamento,
participação nos cultos, evangelismo.
3 - PROJETO DE EVANGELISMO
LUCAS: 10:1-5
1 E DEPOIS disto designou o Senhor ainda outros setenta, e mandou-os adiante da
sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir.
2 E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os trabalhadores são poucos;
rogai, pois, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara.
3 Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos.
4 Não leveis bolsa, nem alforje, nem alparcas; e a ninguém saudeis pelo caminho.
5 E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa.
Observe que Jesus enfatizou o que realmente está faltando na Igreja. O que está
faltando não são as Almas e sim os Trabalhadores. (At 2:47; 6:7)
Observe também que Jesus enviou seus trabalhadores para as casas. (At 2:46;
5:42)
Jo 15:16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos designei,
para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto
em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.
Veja que nossa missão (desígnio) não se limita a ganhar almas. Também devemos
trabalhar para fazê-las Permanecerem Salvas e na Igreja.
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_________________ AS CÉLULAS NA ESTRUTURA DA IEQ _______
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CAPÍTULO 1 - CÉLULAS
i) A célula é homogênea
Quando participamos de um grupo que possui as mesmas características gerais
peculiares às nossas, nos sentimos muito mais à vontade para compartilhar. Em
nossa igreja, as células são padronizadas por faixa etária e não por sexo. Assim,
temos células de crianças, de adolescentes, de jovens de casais, de homens e de
mulheres (mas temos algumas células mistas também)
a) Comunhão
Visa o desenvolvimento de uma vida compartilhada, alvos comuns e aliança
mútua entre todos os membros. Como a igreja é um corpo vivo, nas células os
vínculos de comunhão do corpo são edificados.
Quando estamos conectados uns aos outros em vínculos de amor a vida de Deus
é liberada; ministramos uns aos outros e funcionamos como membros de um
corpo.
A melhor estratégia de evangelismo é a verdadeira e genuína comunhão entre
os irmãos.
Cada membro da célula deve estar ligado um ao outro em amor e também em
sujeição de autoridade. Cada um deve ter alguém a quem se sujeitar, para
receber edificação pessoal e suprimento em amor. O discipulador natural
daquela pessoa é aquele que o ganhou para Cristo, mas mesmo quem já tem
muitos anos de convertido, deve se submeter a outro que seja reconhecido como
mais maduro e experiente na fé. Não deve existir ninguém sem vínculo.
b) Ensino
A célula oferece o ambiente para crescimento espiritual, aprendizado prático e
disciplina em amor.
O ensino ministrado na célula deve ser fruto de revelação. O líder não precisa
saber muito, mas aquilo que ele falar, por mais simples que seja, deve vir do
coração, fruto de revelação de Deus ao seu espírito.
A Palavra de Deus deve ser compartilhada com vida.
c) Multiplicação 13
A célula é o ambiente no qual inserimos novos membros na igreja. É nela que
alimentamos, guardamos e suprimos os novos irmãos.
Cada célula deve se multiplicar pelo menos uma vez ao ano. Para que esse alvo
seja alcançado, é necessário ganhar e consolidar as pessoas. Assim célula não é
somente para ganhar, mas também para consolidar e cuidar das novas ovelhas.
A multiplicação é fruto de ganhar e consolidar.
Todo novo convertido é como uma criança e como tal, necessita de alguns
cuidados básicos. Ele necessita de 5 coisas: Alimento – Proteção – Ensino –
Disciplina – Amor. Esses cuidados devem ser dados de maneira individual.
● Alimento – na célula eles devem ser alimentados com palavras de fé,
encorajamento e ânimo.
● Proteção – Proteção envolve jejum e intercessão pelo novo convertido.
● Ensino – O ensino se refere à aquisição de hábitos espirituais. O ensino aponta
para a conduta, e atitudes que devem ser desenvolvidas no novo crente.
● Disciplina – Na célula existe um ambiente para ele ser exortado, admoestado e
corrigido em amor.
● Amor – O amor paciente dos irmãos restaura a alma ferida. Num ambiente de
amor todos podem ser tratados por Deus e desenvolver sem se desviar.
d) Serviço
Na célula, cada membro é um ministro. Ali os membros exercitam os seus dons
para o serviço mútuo.
Servimos a Deus quando exercitamos nossos dons e conhecimentos para ajudar a
edificar as pessoas, sejam irmãos ou não. Seja ajudando a cuidar de uma criança
para que o casal possa passear uma noite; seja dar uma aula para alguém que
não saiba fazer um exercício de escola; seja ajudando uma mãe com seu recém
nascido; etc. nós também demonstramos o amor quando servimos.
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B) Esquema de uma reunião normal de célula:
● Coloque as cadeiras em forma de circulo.
● Apresente os visitantes quando houver.
● Use uma forma de quebra gelo
● Testemunhe alguns motivos de louvor.
● Louvem ao Senhor com cânticos.
● Ministre a Palavra para aquela reunião.
● Facilite a conversa no compartilhamento.
● Compartilhe a visão do grupo.
● Ore pelas pessoas necessitadas.
● Faça um apelo para salvação.
● Termine com um lanche.
1. Encontro - O quebra-gelo
Seu objetivo é produzir um ambiente informal e não ameaçador. Use perguntas
de apresentação quando a célula for nova, por exemplo: onde você mora?
Quem é a pessoa mais próxima de você? Quando foi que Deus se tornou mais
que uma palavra para você? Nenhuma destas perguntas expõe a intimidade da
pessoa.
À medida que a célula tiver mais tempo, você pode usar um quebra gelo que
introduza a palavra de edificação, por exemplo, quando for falar sobre caminhos
errados que tomamos, você pode perguntar se alguma vez alguém já confundiu
alguém na rua, e passou por constrangimento.
Você pode também começar a célula perguntando: Qual foi a coisa mais
importante que aconteceu com você nesta semana?
Pode ter também alguma brincadeira, desde que seja adequada aos membros
da célula.
● O quebra gelo não deve ser desprezado, ele não é um tempo jogado fora.
● Não o prolongue por mais de dez minutos.
● Permita sempre um testemunho novo na célula.
● Seja positivo, tenha uma palavra de fé.
● Faça um rodízio, deixando um irmão responsável pelo quebra gelo de cada
reunião.
3. Edificação - Palavra
Cada líder receberá periodicamente, uma apostila com as palavras que devem
ser ministradas na célula. Não queremos que apostilas sejam simplesmente lidas
na reunião, nem usadas como se fossem revistas de Escola Dominical. As apostilas
são um simples auxílio para o líder que trabalha a semana toda e não tem como
preparar algo sistematicamente. Apesar disso, o líder tem liberdade de ministrar
algo que Deus tenha direcionado especificamente para sua célula, ou deixar de
ter a Palavra em uma reunião em que o Espírito se moveu de forma diferente. O
normal, entretanto, é termos a edificação na Palavra, em cada reunião.
O líder deve cuidar para que muitos irmãos se revezem com ele, no
compartilhamento da Palavra. Quanto mais irmãos falarem, mais forte a célula se
tornará! Se um irmão novo convertido quiser pregar, o líder deve permitir que ele
o faça, reservando, porém, um tempo, no final, para complementar algum ponto
que não tenha sido falado por ele.
No final da Palavra, o líder pode usar o momento para orar o texto bíblico que foi
pregado com toda a célula ou fazer uma gostosa confissão, todos juntos. Além
de facilitar a memorização e o aprendizado, esse método permite que a Palavra
penetre em nosso ser e nos transforme.
c. Humor – Célula que ri é uma célula sadia. Você deve tentar fazer 16
comparações interessantes, ou contar historias com exemplos práticos. Tenha
bom humor.
d. Testemunho pessoal – As nossas experiências pessoais, podem ajudar os
outros desde que sejam edificantes e tenham a ver com o estudo do dia.
e. Envolvente – O assunto deve envolver a todos. Uma boa maneira é
fazendo perguntas. Ou estimulando-as a contar uma experiência pessoal
relacionada ao assunto. As pessoas estão mais interessadas no que elas têm a
dizer do que no que elas têm a ouvir.
● Nunca faça uma pergunta cuja resposta seja simplesmente sim ou não.
● Boas perguntas não inibem a resposta. Um líder resolve perguntar para alguém:
Você crê na Bíblia, não crê? Esta é uma pergunta repressora que já traz a
resposta que esperamos que a pessoa nos dê.
● Perguntas que estimulem a honestidade: o que? - Qual? - como? - Como se
sentiu? Estes tipos de perguntas são quase sempre pessoais e práticas.
● Boas perguntas produzem novas perguntas
f. Preparação anterior – tenha responsabilidade com o seu ministério, estude
o material, ore, e busque de Deus a direção para a reunião. Você não tem que
saber tudo, mas faça o seu possível.
g. Ilustração – Uma boa ilustração vale mais que mil palavras. Conte
ilustrações que você ouviu ou leu. Na medida do possível, não fale sem citar
nenhuma ilustração. Ilustrações esclarecem, inspiram e motivam. Jesus sempre
que ensinava Ele usava uma ilustração.
h. Inspiração e motivação – Mostre sempre a recompensa e a vantagem
de se obedecer à Palavra que você está ensinando! Pregar é inspirar e motivar as
pessoas.
i. Focalizada numa idéia principal – Você não tem de falar muito e nem
deve falar sobre muita coisa. Seja breve e específico!
A honestidade na célula 17
Um dos objetivos do compartilhamento é que as pessoas possam também abrir
suas dificuldades pessoais e buscar ajuda na célula. Procure eliminar toda
barreira.
● Crie um ambiente que valorize as pessoas
● Ensine a célula a ser sensível ouvindo com interesse quando alguém estiver
falando.
● Não permita que ninguém seja atacado ao contar seu problema, dizendo que
ela está passando por tal problema por que está em pecado.
● Não permita fofocas na célula, se houver algum fofoqueiro, a célula jamais será
confiável.
4. Evangelismo - A Comunhão
Deve sempre haver um tempo de comunhão descontraída entre os irmãos. Este
momento pode ser antes ou depois da reunião. O ideal é que sempre haja algum
tipo de lanche. Os membros devem se revezar no preparo desse lanche. É
momento de alegria e descontração e também de todos os membros
envolverem o visitante e o novo convertido. Evite que haja “panelinhas” todos
devem receber atenção.
Visitante na célula, como agir.
● Não mude a reunião por causa dele.
● Não seja apelativo – principalmente se houver apenas um visitante.
● Não se apresse em evangelizá-lo. Deixe que ele estabeleça amizades na célula.
● Não faça perguntas embaraçosas.
● Não pregue exclusivamente para ele.
● Todos devem ser apresentados ao visitante.
● Forneça a ele a letra das músicas, quando houver.
● Anote seu nome e telefone, para uma visita durante a semana.
● Faça uma pequena explanação do que é uma célula ao visitante e pergunte a
ele se quer receber oração dos membros.
● Convide-o para voltar na próxima semana.
Como agir durante a semana?
● O líder deve informar-se mais sobre o visitante com quem o trouxe.
● Dê ao visitante um cartão em nome da célula.
● A pessoa que trouxe o visitante deve continuar mantendo contato com ele,
convidando-o para a próxima reunião.
● O líder ou alguém designado deve fazer uma ligação a ele, agradecendo a
sua visita e convidando-o novamente para a próxima reunião.
● Ore todos os dias pelo visitante!
● A reunião já não será produtiva – depois que ultrapassa 15 pessoas, deixa de ser
célula para ser um culto no lar. As pessoas já não têm liberdade para
compartilhar e o ambiente torna-se impessoal;
● A célula pode morrer – por todos os motivos acima citados, a célula pode vir a
se desintegrar.
g) A festa da Multiplicação
É o dia marcado para a multiplicação de uma célula. Tal dia não pode ser um
evento triste de separação, mas, sim, a celebração de uma vitoria alcançada,
de um tremendo alvo atingido. O líder precisa fazer com que esta festa seja bem
significativa. É tempo de comemorar, ouvir testemunhos, lembrar-se de momentos
engraçados vividos juntos e receber a bênção do discipulador.
h) A festa da colheita
Na medida do possível, fazemos com que todas as células se multipliquem numa
mesma época do ano. Quando isso acontece, fazemos então uma grande
celebração, com fogos de artifícios, balões, danças, testemunhos e algum ato
simbólico que nos faça lembrar uma grande colheita. Todo líder deve participar
dessa festa.
A. O LÍDER
É alguém que se converteu foi ao Encontro, batizou-se, fez a Escola de Líderes,
tornou-se líder em treinamento na célula durante algum tempo. E agora tem a
sua própria célula.
O líder de célula é a figura chave dentro da estrutura de células. Ele não precisa
ter um alto nível cultural ou intelectual e tampouco ser um grande conhecedor
das Escrituras. Não precisa saber responder a todas as perguntas sobre a Bíblia.
a) Ser cheio do Espírito Santo – é preciso uma vida de oração intima e diária com
Deus e com a Sua Palavra. As pessoas esperam receber vida de Deus e o líder
cheio do Espírito deve corresponder a este anseio.
b) Submisso – quem não aprendeu a se submeter, também não deve liderar. Não
podemos tolerar pessoas arrogantes, soberbas, e que fazem divisão ocupando
liderança. Tais pessoas acabam por esfacelar o corpo de Cristo.
d) Transparente – deve andar na luz e não ocultar coisa alguma de seu caráter.
Isso é o que torna alguém confiável. Ele não dissimula coisa alguma e os seus
problemas podem ser percebidos e assim corrigidos.
e) Tratável – ele deve ser suficientemente aberto para permitir ser tratado e
corrigido. Um líder não deve ser melindroso e deve estar disposto a ouvir o que
precisa e não somente o que lhe é agradável. Sem essas características básicas,
a pessoa não pode ser constituída como líder de célula.
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g) Suas responsabilidades na igreja:
● Estar sempre presente nas celebrações da igreja.
● Ter compromisso de oração e ministração nas celebrações da igreja.
● Ser modelo de intensidade na oração, no louvor e na adoração.
● Auxiliar na ministração dos apelos.
● Ser padrão nos dízimos e ofertas.
● Anotar e repassar para a célula todos os avisos da igreja.
● Todo líder possui autonomia em sua célula. O discipulador e o pastor não o
controlarão. Ele é livre para ministrar ou não a Palavra, ou transformar a reunião
numa festa de aniversário.
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i) Submissão
O líder está diretamente submisso ao seu discipulador, a quem deve sempre
prestar relatórios de suas responsabilidades.
B. O LÍDER EM TREINAMENTO
É alguém que se converteu, foi ao Encontro, batizou-se, fez a Escola de
Conhecimento, e agora está sendo treinado de forma prática, pelo líder de
célula, para ser um líder, depois da multiplicação da célula que fazia parte. Ele
caminha junto com o líder e é o seu virtual substituto.
Todo líder em treinamento deverá tornar-se um líder após a multiplicação.
Todo o trabalho que o líder de célula realizar devera ser feito junto com o seu líder
em treinamento. Esta é uma forma prática de treiná-lo para fazer o mesmo
depois, em outra célula. Todo líder de célula deve ter um líder em treinamento.
O líder e seu líder em treinamento são servos para a célula e não mestres ou
professores. São facilitadores, precisam ter em mente que precisam conduzir a
célula de tal forma que cada membro possa funcionar de acordo com o seu
dom.
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a) Responsabilidades
● Participar do planejamento de todos os eventos da célula, junto com o líder;
● Facilitar e proporcionar os vínculos de comunhão na célula;
● Fazer o apascentamento dos membros durante a semana;
● Organizar uma escala de visitas entre os membros;
● Monitorar assistência social e a oferta na célula;
● Participar, quando solicitado pelo líder, da reunião de discipulado;
● Planejar a multiplicação da célula, junto com o líder;
● Motivar o surgimento de novos líderes;
b) Autoridade
Na célula, está submisso à autoridade do seu líder, ao qual deverá sempre estar
consultando sobre suas ações. E debaixo das orientações do líder, poderá assumir
outras responsabilidades na célula.
C. O ANFITRIÃO
É aquele que recebe os irmãos na sua casa com disposição e amor, para o bom
funcionamento de uma célula. Ele pode receber a célula por um tempo
determinado (seis meses, por exemplo) ou pode ter a célula na sua casa por
tempo indeterminado. O que se espera dele é que seja hospitaleiro e receba
bem os irmãos.
Um anfitrião pode receber mais de uma célula em sua casa em dias diferentes da
semana, também é normal haver uma célula de adultos e outra de crianças se
reunindo simultaneamente na mesma casa.
Se na casa apenas um cônjuge é convertido e o outro não se opõe, a célula
pode funcionar normalmente.
b) Responsabilidades
● Estar sempre presente na reunião, resguardar-se das possíveis eventualidades.
● Participar do projeto de oração e de reuniões previamente marcadas. Também
deve manter uma vida constante de oração, jejum, leitura da Palavra e
santidade.
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● Receber bem os membros da célula – com alegria e satisfação, sem
formalidades.
● Preparar o ambiente com oração, desligar horas antes a TV e organizar os
assentos. Que devem estar em círculo, de forma que todos se vejam. É sempre
bom deixar uma cadeira a mais, para a lembrança a todos de que se deve
convidar pessoas para visitar a célula.
● Participar ativamente da célula.
● Informar ao líder sobre abusos de liberdade na casa ou quaisquer prejuízos
causados pelos membros da célula.
● Auxiliar e motivar, juntamente com o líder, o surgimento de novos anfitriões.
c) Autoridade
Está diretamente submisso ao líder, mas tem autoridade para organizar e
preparar o ambiente como achar melhor, checando com o líder se está
satisfatório.
D. O SUPERVISOR
É um líder de célula que multiplicou suas células diversas vezes. Ele supervisiona
uma quantidade “x” de células, de acordo com a sua capacidade e
disponibilidade de tempo. A princípio ele pode supervisionar enquanto ainda
lidera sua própria célula.
a) Pré requisitos
● Ter aliança (estar comprometido) com a visão da igreja e com a sua liderança.
● Ter uma vida santa, irrepreensível, transparente e submisso.
● Ter uma prática diária de oração, leitura bíblica e jejum semanal.
● Ter frutificado na função de líder de células, multiplicando-as várias vezes.
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b) Responsabilidades
● Reunir-se semanalmente e individualmente com os lideres de células, para
apascentamento, discipulado e supervisão das células. A reunião deve enfocar
os aspectos positivos e as bênçãos que tem acontecido na célula. Normalmente
os problemas serão tratados de maneira individual.
● Supervisionar a assistência aos carentes de sua rede (não podemos permitir
uma única pessoa com necessidades básicas não supridas em nosso meio).
● Participar das reuniões previamente marcadas pela liderança da igreja.
● Gerar novos discipuladores entre seus lideres de célula.
● Entregar mensalmente a ficha de supervisão de célula e participar do grupo de
discipulado do seu discipulador para ser apascentado e supervisionado.
● Verificar se há consolidação dos novos convertidos.
● Observar se a célula tem crescido em comunhão.
●Checar se o ensino tem sido ministrado, quando esse for previamente
determinado.
● Acompanhar o crescimento de cada célula debaixo de sua supervisão.
● Verificar se cada célula possui um líder em treinamento.
● Acompanhar de perto a freqüência de cada célula.
● Atualizar mensalmente a listagem das células.
● Verificar se estão acontecendo as visitas e os eventos-ponte em cada célula.
●Estabelecer escala de visitação semanal para as células, e fazê-las
mensalmente.
● Deve repetir a visão constantemente e de várias formas aos seus lideres e lideres
em treinamento.
● Deve ouvir seus lideres e tomar conhecimento sobre o que está acontecendo
nas suas células, tanto em relação às noticias boas, quanto às dificuldades.
●Deve servir – servir aos seus liderados em qualquer circunstância, procurando
ajudá-los em suas dificuldades.
●Entregar um relatório das células que estão sob sua supervisão ao seu
discipulador. Esse relatório é baseado nas fichas semanais entregues pelos lideres
que lhe são submissos.
c) Autoridade
O discipulador é submisso ao pastor de rede, e tem autoridade plena para
resolver todas as questões relativas às células que estão sob sua supervisão,
dentro dos limites de orientações do pastor de rede.
E. O PASTOR DE REDE
a) Responsabilidades 26
● Repetir a visão constantemente e de várias formas aos seus discípulos.
● Ouvir seus lideres e tomar conhecimento sobre o que está acontecendo no seu
discipulado, tanto em relação às noticias boas, quanto às dificuldades.
● Servir – servir aos seus lideres em qualquer circunstância, procurando ajudá-los
em suas dificuldades
● Motivar e orientar.
● Cobrar do discipulador de lideres de células, um relatório de cada célula que
supervisiona.
● Reunir semanalmente com seus pastores de governo (que são os pastores da
igreja) a quem são diretamente submissos.
● Fazer mensalmente cultos de celebração específicos de sua rede.
● Realizar Encontros para sua rede.
A. Oração de concordância
A oração de concordância acontece quando dois membros da célula se
comprometem a orar e jejuar por três ou mais pessoas durante trinta ou quarenta
dias. No final desse período, as pessoas que receberam oração serão convidadas
para participar de um "evento-ponte" da célula, ou de uma reunião de
celebração e colheita no prédio da igreja.
B. Evento-ponte
Cada célula deve realizar pelo menos um evento-ponte a cada mês. Esses
eventos podem ser de muitos tipos: um jogo de futebol, um passeio no campo,
um piquenique ou uma festa. O mais comum é fazermos uma festa com comida,
brincadeiras e um testemunho com apelo no final.
Como organizar um evento-ponte:
a) Planejamento e preparação
Um evento-ponte é um evento de evangelismo. O mais comum é fazermos algum
tipo de festa. Toda célula deve realizar pelo menos um evento-ponte por mês.
Nem sempre as pessoas se converterão nele, mas certamente um laço de
amizade será formado para uma oportunidade futura.
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O que vestiremos? - Sempre há a possibilidade de um convidado vir com roupa
inadequada.
O que comeremos? - Uma festa sem comida é uma incoerência.
Como os convidados se sentirão? Ou Quem irá recebê-Ios à porta? E ainda,
Quem irá acolhê-Ios?
O que fazer com as crianças? Ou E se os convidados trouxerem seus filhos
pequenos?
b) Defina as atividades
Defina se na festa haverá algum tipo de brincadeira, como jogos ou dinâmicas.
Escolha atividades que não exijam experiência. Quanto mais a atividade tirar o
constrangimento das pessoas e puder fazê-Ias rir, melhor. Charadas e jogos de
mímica são muito simples e divertidos. Não importa o que se faça no evento, o
importante é que a festa não seja chata e maçante.
c) Crie afinidades
O alvo do evento-ponte é que as pessoas se sintam tão à vontade, que desejem
vir a fazer parte da célula. Para isso, elas têm de ter afinidade, sentir que possuem
algo em comum com os irmãos. As pessoas gostam de estar com quem elas
sentem afinidade. Engenheiros gostam de estar com engenheiros, músicos com
outros músicos, e assim por diante. Depois de algum tempo conversando, as
pessoas perceberão que não somos tão diferentes como elas imaginam.
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f) Finalize com um testemunho
Tudo o que for feito deve ser permeado com oração e jejum. Teremos momentos
de descontração e conversa, mas precisamos terminar com um testemunho. É
melhor que seja antes dos comes e bebes. Que seja breve e focalizado nas
necessidades das pessoas.
g) Consolide os convertidos
Podemos fazer apelo ou não no evento-ponte, tudo depende do ambiente. Mas
se fizer e alguém se decidir por Jesus, devemos consolidá-las.
D. Visitas de Consolidação
Uma célula que não faz visitas, não se multiplicará. Se as pessoas vão à célula e
não recebem uma visita dentro das próximas 48 horas, dificilmente voltarão. As
células recebem a cada semana, cartões com o nome de pessoas que se
decidiram no domingo anterior e elas próprias também recebem visitantes a
cada semana. Cada um desses visitantes do culto de celebração ou da quarta-
feira deve ser visitado na semana seguinte. A visita não deve ser feita apenas
pelo líder, mas todos os membros da célula devem ser envolvidos. Também a
célula receberá novos visitantes que nunca estiveram na igreja, estas pessoas
devem ser visitadas também.
A. ESTÁGIO DA COMUNHÃO
O alvo é produzir vínculos e relacionamentos de comunhão. Os eventos sociais
devem ser freqüentes, para que as pessoas se conheçam e criem intimidade
entre si. Será necessário dedicar pelo menos um mês inteiro para isso, até que
haja afinidade entre os irmãos. O processo pode ser acelerado, se for
programado um retiro de final de semana.
Nesse estágio, deve ser avaliado se as pessoas se sentem parte da célula ou não,
conforme os seguintes critérios:
a) Vínculos na célula 30
As pessoas devem conseguir expressar seus pensamentos e sentimentos no meio
da célula. Deve incluir os outros no seu circulo de amizade.
b) Entendimento do compromisso e do propósito
Todas as partes básicas da visão de células devem ser estabelecidas: a
multiplicação (quando a célula atingir a faixa de 15 membros), cada crente ser
um ministro, cada casa se abrir para receber a igreja e os outros objetivos básicos
da célula (oração, comunhão e edificação). Cada membro deve ter bem claro
que tipo de compromisso se espera dele na célula.
As quatro primeiras reuniões serão dedicadas, basicamente, ao entendimento da
visão, ao estabelecimento das alianças da célula e à compreensão dos objetivos
e da dinâmica da reunião da célula. Nunca é demais lembrar que a reunião é
composta de: envolvimento, ministração, edificação, compartilhamento e
comunhão. Cada membro da célula deve entender que nós somos uma igreja
em células.
c) Princípios enfatizados
Muitas células, no começo, são apenas cultos nos lares. Trabalhe para mudar isso.
Fale, explique, exorte, mas não permita que uma célula seja apenas um culto
familiar. Toda célula deve ter, no mínimo, um líder em treinamento.
Enfatize as alianças da célula
Enfatize os objetivos da célula: oração, comunhão, edificação e multiplicação.
Nessa primeira fase, a ênfase maior deve ser dada à comunhão. Não deixe de
realizar os eventos de comunhão.
Deixe claro, desde o início, a trilha de crescimento da célula: oração de
concordância - consolidação - Encontro – Escola de Líderes – Instituto Bíblico
Quadrangular
B. ESTÁGIO DE EDIFICAÇÃO
Esse é o estágio de conflito na vida da célula, no qual os relacionamentos terão
de passar do nível social para o pessoal. Nesse momento, é natural a ocorrência
de conflitos nos relacionamentos. Não pense que, com isso, a célula está
decaindo, na verdade, é um grande avanço, pois mostra que já não são
indiferentes uns com os outros.
a) Relacionamentos pessoais
Nesta fase todos já devem se conhecer dentro da célula. Espera-se que o líder já
tenha sido reconhecido pela célula e que a célula tenha avançado de um mero
culto doméstico para um grupo razoavelmente vinculado. Além disso, mais
pessoas já podem ministrar a Palavra e o compartilhamento na reunião deve
estar bem mais participativo.
b) Compreensão do propósito
Dos quatro propósitos, o da edificação deve ocupar a posição central. (Lembre-
se de que os quatro objetivos da célula são: comunhão, edificação, serviço e
multiplicação.)
Muitos dos propósitos estabelecidos para a célula serão desafiados. As tensões
dentro da célula podem ser resolvidas pelos pactos ou alianças da célula.
c) Princípios enfatizados 31
Cada crente é um ministro. Estimule o revezamento da Palavra, monitore e
estimule o compartilhamento. Todos os membros devem entender o programa de
trabalho: oração de concordância - evento-ponte - consolidação - Encontro –
Batismo – Escola de Conhecimento – I.T.Q. Monitore quantos membros que ainda
não fizeram todo o processo até o I.T.Q.
C. ESTÁGIO DE EVANGELISMO
Os membros da célula tornam-se livres para se expressar, se comprometer e falar
abertamente. É neste tempo que a célula torna-se um verdadeiro purê de
batata, ou seja, o relacionamento sai do nível pessoal para o nível comunitário.
Os objetivos a serem mais realçados na célula são a oração e a edificação. É
também uma fase em que a célula corre o risco de ficar embriagada consigo
mesma, visto que os relacionamentos são excelentes, a comunhão é real e a
reunião é viva. Se não for enfatizada a visão da multiplicação, a célula pode se
estagnar.
Se acontecer de a célula não sofrer uma crise de multiplicação, é porque a visão
não foi assimilada apropriadamente.
a. Princípios enfatizados
Procure ajudar a célula através do projeto de oração e das vigílias. Nesse
momento, os jejuns devem ser comuns. Mais do que em qualquer outra fase, os
eventos-ponte precisam ser centralizados na vida da célula! Em hipótese alguma,
tolere uma célula sem um líder em treinamento nessa fase. Procure mostrar a
importância e a bênção da multiplicação. Comece a estimular irmãos a
cederem suas casas para a futura multiplicação. É tempo de localizar anfitriões.
D. ESTÁGIO DE MULTIPLICAÇÃO
Geralmente, o tempo de vida de uma célula será de seis meses a um ano.
Qualquer célula, que não se multiplica depois de seis meses, poderá se estagnar,
perder seu dinamismo e, eventualmente, morrer. Toda célula deve ter uma
finalização de algum tipo, e cada membro deve estar atento para isso,· desde o
início. Consideramos que uma célula se encerra ao se multiplicar. As duas células
resultantes da multiplicação são consideradas, então, duas novas células. E como
tal talvez se torne necessário passarem novamente por todas as fases.
a. Princípios enfatizados
Esse é um tempo de celebração. O líder deve ajudar os membros a verem a
multiplicação como uma ocasião de alegria para todos os envolvidos.
É tempo de planejar a multiplicação. Espera-se que o líder em treinamento tenha
tido oportunidade de realizar todas as tarefas de um líder, ao lado do líder da
célula. O líder em treinamento deve já ter lido todo este manual de células. E já
não deve ter dúvidas a respeito do andamento da trilha de crescimento da
célula (oração de concordância - evento-ponte – consolidação) e do programa
de crescimento de cada membro: - Encontro – Escola de Conhecimento – I.T.Q.
Monitore quantos membros ainda não fizeram todo o processo até o I.T.Q.
1) Convergir expectativas
Ao iniciar-se uma célula, logo na primeira reunião, o líder deve explicar aos
membros o que é e como funciona uma célula. Cada membro precisa saber
qual é a dinâmica da reunião e o que se espe-ra dele. Além disso, é bom
esclarecer o que não é uma célula, para que ninguém tenha expectativas
erradas.
2) Estabelecer o alvo
Na segunda reunião, o líder deve expor, de forma bem clara, os quatro objetivos
da célula: comunhão, edificação, serviço e multiplicação. Também deve ser
definida a data da multiplicação da célula. Quando os membros da célula são
previamente informados sobre os objetivos, uma de duas coisas acontece: ou
eles se comprometem e se motivam mais, ou abandonam a célula.
Todo membro da célula deve participar da célula e dos cultos da igreja.
a. O membro pecaminoso
A Palavra de Deus diz, em 1 Coríntios 5.13, que devemos expulsar, de entre nós o
malfeitor. Deus é muito zeloso pela Sua santidade e também é muito zeloso pela
santidade da Igreja. Ele não permitirá de forma alguma o pecado no meio do
Seu povo. Cada líder deve saber que não basta haver crescimento numérico, é
preciso haver santidade!
Baseados em 1 Coríntios 5.11-13, dizemos que seis grupos de pecados não podem
ser tolerados:
● Impureza - inclui todos os pecados sexuais.
● Avareza - é o amor ao dinheiro.
● Idolatria - inclui feitiçaria, adivinhação, prognóstico, astrologia, consulta aos
mortos etc.
● Maledicência - inclui calúnia, difamação, infâmia, mexerico, fofoca etc.
g. O crítico da visão
Tais pessoas inicialmente serão muito sutis, mas no decorrer do tempo expressarão
suas opiniões acerca da liderança e da igreja. Talvez apenas façam expressões
de ironia e sarcasmo, quando algum líder for mencionado na reunião. Estas
pessoas, além de fazerem com que um espírito de divisão e sectarismo penetre
na célula, podem também se tornar um tropeço na vida da igreja.
Como lidar com esse tipo de membro?
Quando ele expressar suas críticas, o líder deve dizer à célula que todos têm
liberdade para fazer suas críticas. Todavia, a célula não é o lugar apropriado
para isso. Quem tiver críticas e/ou sugestões a fazer, faça-as pessoalmente aos
líderes. Se o irmão insistir, diga que, se todos concordarem, anotará as críticas e
entregará pessoalmente ao pastor principal. O líder deve mostrar aos irmãos que
i. Crianças indisciplinadas
Esta é uma situação delicada, que o líder deve administrar com muito cuidado e
paciência. Uma repreensão pública pode ser danosa e inibir os pais de levar os
filhos à reunião. Por outro lado, tolerar por muito tempo o problema pode causar
muito desgaste aos anfitriões.
Como lidar com esse tipo de membro?
Se os pais da criança forem novos na célula, todos devem exercitar a paciência
e procurar contornar o problema, segurando as crianças de uma maneira a
demonstrar a insatisfação. Caso seja maduro na célula, a melhor alternativa é
uma orientação pública sobre o problema. Separe uma reunião para falar sobre
o papel de cada um na célula e o dever dos pais de cuidar dos seus filhos. O líder
pode requerer ao departamento infantil da igreja um líder de célula infantil para
trabalhar no mesmo local de sua célula.
Consideramos fechar uma célula uma grande derrota. Se a célula não cresce, o
discipulador e o pastor de rede precisam acompanhar melhor a célula e observar
os fatores que impedem o crescimento.
c. Não há jejum
O discipulador deve programar uma campanha de jejum, de pelo menos 21 dias,
com os membros da célula que não se multiplicou depois de um ano inteiro. Não
existem cadeias malignas que resistam a um bom tempo de jejum e oração!
Ganhar uma vida “alma” a cada seis meses - consolidá-la, levá-la para a “igreja”
ao batismo nas águas, para os GMM’s.
42
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Valores inegociáveis
É necessário que tenhamos a visão de células clara em nossa mente. Quando
tentamos edificar sem uma visão clara, negociamos facilmente valores vitais.
Vamos enumerar alguns desses valores que são vitais para nós:
43
Por que cada membro deve ser um líder de célula?
Porque faz parte da nossa visão cada crente ser um ministro;
Porque mostra compromisso com a visão;
Porque é uma oportunidade dada por Deus para o crescimento espiritual;
Porque é a melhor forma de o crente ser discipulado.
Líder
45
Alvo de cada membro em Seis Meses
Líder
Levar 3 almas
5 Membros Ganhar 1 alma Membros das células
15 Visitantes são membros da Igreja
local
Multiplicação da Célula
Funcionamento da Célula
TAREFA PASTORAL Treinar e discipular os crentes por meio Pregar bons sermões
PRIMÁRIA de relacionamento e ministério ativo
DISCIPULADO
Uma relação comprometida e pessoal onde um discípulo mais maduro ajuda
outro, ensinando-o a se tornar um seguidor do mestre Jesus Cristo.
Capacitando-o no seu caráter para discipular outros.
• Encontros Individuais
• Livros sugeridos pelo discipulador
• Conversas francas
• Orações direcionadas
• No dia a dia...
• Convívios (chás, cafés, almoços,etc.)
49
VISITANDO E ACOMPANHANDO - ORAÇÃO
Consagração da residência e unção de todos os cômodos da casa. Será feito
um pedido a pessoa visitada – “Você gostaria que sua casa fosse consagrada a
Deus com oração e unção de todos os cômodos para que a benção de Deus
esteja presente e as maldições não entrem em sua casa.” Após a oração todos
os cômodos devem ser ungidos.
ORE POR PEDIDOS ESPECÍFICOS DO DISCÍPULO
3ª SEMANA - OCULTISMO 50
52
_____________ MODELOS DE RELATÓRIOS E PLANILHAS ___________
LÍDER____________________________________________________________________
53
LÍDER____________________________________________________________________