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MEDIDAS CAUTELARES E
DA LIBERDADE
(LEI 12.403/11, QUE MODIFICOU O
CPP)
EXCEPCIONALIDADE PROPROCIONALIDADE
As prisões cautelares são a ultima A gravidade da medida imposta
ratio do sistema, reservada para os deve ser proporcional a finalidade
casos mais graves. As demais pretendida, a restrição a liberdade
medidas ganharam contornos de jamais poderá ser mais severa que
adequação e necessidade. a sanção a ser aplicada ao fim do
processo.
A doutrina tem apontado outras denominações: acessoriedade,
preventividade, instrumentalidade hipotética ou qualificada, revogabilidade,
não definitividade, referibilidade e sumariedade. (todas têm o conteúdo
atendido pelas 5 primeiras já analisadas)
4. NOVO REGIME DAS CAUTELARES PESSOAIS:
CRITÉRIOS PARA APLICAÇÃO (ART. 282, I E II);
ART. 282. AS MEDIDAS CAUTELARES PREVISTAS NESTE
TÍTULO DEVERÃO SER APLICADAS OBSERVANDO-SE A:
ATENÇÃO: a Lei Maria da Penha (art. 20, Lei 11.340/06) não faz
qualquer ressalva, dispondo que o Juiz poderá decretar a prisão
preventiva de oficio, mediante representação ou a requerimento do
Ministério Público em qualquer fase da persecução penal.
5. PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO DAS MEDIDAS
CAUTELARES (ART. 282, PARÁGRAFOS).
OBRIGATORIEDADE DO CONTRADITÓRIO
ART. 5º, LXVII: “NÃO HAVERÁ PRISÃO CIVIL POR DÍVIDA, SALVO A DO
RESPONSÁVEL PELO INADIMPLEMENTO VOLUNTÁRIO E INESCUSÁVEL DE
OBRIGAÇÃO ALIMENTÍCIA E A DO DEPOSITÁRIO INFIEL”.C
Falta de testemunhas
“Art. 304. § 2o A falta de testemunhas da infração não impedirá o
auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor,
deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam
testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
NOTA DE CULPA
§ 2º No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante
recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da
prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.” (NR)
11.3. DO PROCEDIMENTO DO AUTO DE PRISÃO EM
FLAGRANTE DELITO
ATENÇÃO
13.1. Decretação
“Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do
processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de
ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério
Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da
autoridade policial.” (NR)
◙ A preventiva é decretada pelo juiz, da seguinte maneira:
a) de ofício (se no curso da ação penal); b) mediante requerimento
do MP, do querelante ou do assistente e c) mediante representação
da Autoridade .
(STJ. 3ª Seção. RHC 63.855-MG, Rel. para acórdão Min. Rogerio Schietti
Cruz, julgado em 11/05/2016).
2. GARANTIA DA ORDEM ECONÔMICA: busca permitir a prisão do autor
do fato crime que perturbasse o livre exercício de qualquer atividade
econômica, com abuso de poder econômico, eliminação de concorrência,
dominação de mercado, aumento excessivo e arbitrário de lucros.
● Crítica da doutrina quanto a dificuldade de definir
a expressão e a redundância da expressão que estaria
inserida na anterior.
3. CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL: a medida é necessária e
indispensável para o regular andamento do processo, evitando que o
acusado ameace testemunhas, influencie a coleta de provas, tente
subornar peritos, ameace Juiz ou Promotor, busque subtrair documentos.
4. ASSEGURAR A APLICAÇÃO DA LEI PENAL: evidente o periculum
libertatis, naqueles casos que o acusado, em liberdade, pode gera risco
ou perigo para a aplicação da lei penal ao fim do processo, pois suas
atitudes visa furtar o cumprimento da futura sanção penal. Vg. Demonstra
ou elabora fuga, esconde-se em lugar incerto e não sabido, vende bens
de raiz para não ressarcir...