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Medição de descarga em canais

abertos

Uso de vertedouros para medição de descarga


Introdução
 Vertedouro: dispositivo (ou estrutura de
transbordamento) colocado normal à direção do
escoamento, retendo-o, de modo que o
escoamento sobre o vertedouro esteja na
profundidade crítica.
v= √g⋅ y c

Q= A c⋅ v
Vertedouro de soleira delgada retangular suprimido

Vertedouro
delgado
Modelo real, em vista lateral
Modelo ideal, em vista frontal

 H: cabeça do vertedouro
 P: altura da soleira
Vertedouro de soleira delgada retangular suprimido

Modelo ideal
Vertedouro de soleira delgada retangular suprimido real

No escoamento real, o escoamento a montante é subcrítico e se


torna crítico a medida que se aproxima do vertedouro. O
líquido continua a acelerar e descarrega em um escoamento
supercrítico que se assemelha a um jato livre. A aceleração
ocorre devido ao abaixamento do nível da superfície do
escoamento , convertendo energia potencial em energia
Modelo real cinética. A vazão ideal é corrigida por correlações baseado no
lençol de água, que é o escoamento em queda livre após
passar pelo vertedouro.
Vertedouro retangular delgado contraído
Vertedouros contraídos possuem a crista mais curta que a largura do canal. Isso força que a largura
do lençol de água seja menor. Portanto, o comprimento efetivo da crista será:

b=b-0,1 n H
Em que n=1 quando temos vertedouro com uma contração e n=2 para vertedouro com duas
contrações.

Vista frontal ao escoamento


Velocidade da cabeça da soleira considerável no
vertedouro delgado

No modelo ideal e real anterior, os efeitos da


velocidade do escoamento a montante que
se aproxima da crista foi considerado um
escoamento baixo. No caso dessa
velocidade ser considerável, segue ao lado a
integração para obter a vazão volumétrica
considerando a velocidade de escoamento
na cabeça da soleira.
Vertedouro delgado de entalhe triangular
Modelamento parecido com o vertedouro retangular é feito para vertedouro delgado com entalhe
triangular.
Vertedouro delgado de entalhe triangular
Vertedouro de soleira espessa

O comprimento do vertedouro não pode:


- muito longo (L > 12 H): escoamento
subcrítico devido ao atrito.
- muito curto (L<2H): o líquido pode não
conseguir acelerar até a velocidade crítica.
Tarefa 4.1
Exemplo 11.11 – Fox el al. (2018)

 Um vertedouro retangular, suprimido, com soleira delgada com


3m de comprimento tem 1m de altura. Determine a descarga
quando a altura de carga (H) é 0,15m, utilizando os coeficientes
para soleira delgada de Çengel e Cimbala (2015)
Tarefa 4.2
 A vazão da água em um canal largo horizontal com 10m de largura está sendo
medida com um vertedouro retangular de soleira delgada de 1,3m de altura que
abrange todo o canal. Se a profundidade a montante for de 3,4m, determine a vazão
de água. Utilizar os coeficientes da correlação de Fox et al (2018) e realizar o
mesmo exercício utilizando a correlação empírica de Çengel e Cimbala(2015)
Tarefa 4.3

 (Exercício 11.50 Fox et al, 2018)

 A crista de um vertedouro de soleira espessa está 0,3m abaixo do nível a montante do reservatório,
onde a profundidade é 2,4m. Para Cw~3,4, qual é a vazão máxima por unidade de largura em m que
poderia passar pelo vertedouro?
 Comparar o resultado utilizando a correlação empírica de Çengel e Cimbala (2015) e comparar com
o resultado anterior. Esse erro é desprezível?

 Dica: resposta da versão americana:


 Q/L= 3,4 ft³/s/ft
 Portanto teve algum erro na tradução.
Onde ocorreu esse erro?

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