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Aula 00

Conhecimentos Didáticos-Pedagógicos (Normas Educacionais) p/ SEE-MG


(Especialista e Professor)

Professor: Rodrigo Bandeira

01726737551 - ADSON SALES GUIMARÃES


Conhecimentos Didáticos-Pedagógicos (Normas Educacionais) p/ SEE-MG
Especialista e Professor
Prof. Rodrigo Bandeira
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APRESENTAÇÃO DO TEMA

AULA 00

Política Nacional de Formação de Profissionais do


Magistério da Educação Básica

Decreto n° 8.752/2016

Olá, seja bem-vinda (o) à Aula 00 do Curso de Conhecimentos


Didáticos-Pedagógicos (Normas Educacionais) p/ SEE-MG (Especialista
e Professor).

Não deixe de acompanhar as novidades no canal do


aluno, por meio das minhas respostas no fórum de dúvidas e
dos meus possíveis recados gerais com importantes dicas
complementares, até a data da prova. Assista também todas
as videoaulas complementares do curso, que elaboro sempre
que julgo necessário à compreensão de pontos específicos
das aulas escritas.

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Caso você deseje acompanhar as atualidades relacionadas à Educação, à


legislação educacional e aos concursos públicos:

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- Inscreva-se no meu canal no Youtube:

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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA ....................................................................... 1
APRESENTAÇÃO PESSOAL........................................................................ 3
APRESENTAÇÃO DO CURSO ..................................................................... 5
APRESENTAÇÃO DA DIDÁTICA DE ENSINO ................................................. 5
APRESENTAÇÃO DA AULA 00 .................................................................... 7
QUESTÕES COMENTADAS ...................................................................... 34
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA...................................... 42
GABARITO ........................................................................................... 44

APRESENTAÇÃO PESSOAL

Olá, tudo bem? Sou o Professor Rodrigo Bandeira.

Atualmente, ocupo o cargo de analista administrativo da ANEEL e sou


Professor/Advogado voluntário do Núcleo de Práticas Jurídicas da Universidade
de Brasília - UnB. Fui Especialista em financiamento e execução de programas
e projetos educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE) - tendo sido o primeiro colocado do concurso público nacional
(CESPE/UnB), em 2013 - e Oficial do Exército Brasileiro, tendo saído da
instituição no posto de Capitão (1999-2013). Possuo Bacharelado (2003) em
Ciências Militares (ênfase: Comunicações) pela Academia Militar das Agulhas
Negras (AMAN), Bacharelado em Direito pela UnB (2015), Mestrado em
Direito, Estado e Constituição (UnB, 2017) e sou inscrito na OAB-DF. Possuo
experiência profissional e algumas especializações, cursos e estágios nas
áreas: jurídica, educacional, gestão pública, auditoria pública, (tele)
comunicações, energia, defesa nacional e agropecuária.

A quem interessar visualizar maiores detalhes curriculares, basta acessar


clicando no link abaixo:

http://bit.ly/2CupTn3

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Como alguém que teve toda sua formação escolar e acadêmica em


instituições públicas de ensino do nosso país e que vêm alcançando todas suas
conquistas profissionais por meio do estudo, do sacrifício pessoal e da
dedicação profissional, compartilho o entendimento e defendo que as carreiras
educacionais devem ser elencadas ao topo da valorização profissional, como
condição necessária ao desenvolvimento econômico e social do nosso país,
bem como pela necessidade de atração e permanência de excelentes
profissionais na área educacional.

Durante boa parte do período que atuei profissionalmente como Oficial do


Exército Brasileiro tive a oportunidade de trabalhar diretamente com a
diuturna formação dos jovens que prestam o serviço militar obrigatório. Esta
grande experiência educacional transborda as fronteiras das aulas de conteúdo
cognitivo e adentra na seara dos conflitos humanos, verdadeiro laboratório
social, no qual diariamente surgem inúmeras situações que refletem o atual
patamar socioeconômico da nossa sociedade.

Desta forma, pude perceber, ainda mais, a Educação como instrumento


fundamental da autonomia humana.

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APRESENTAÇÃO DO CURSO
O objetivo principal deste curso é lhe deixar preparada (o) para resolver
as possíveis questões da prova que exijam o conhecimento das normas
educacionais, que, para fins de otimização do aprendizado, devem ser
compreendidas, desde já, como normas integrantes do ordenamento jurídico
educacional brasileiro, que foram exigidas no tópico ―CONHECIMENTOS
PEDAGÓGICOS – COMUM A TODOS OS CARGOS” contido no “CONTEÚDO
PARA PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS” do edital de abertura do
concurso público para os cargos públicos de Especialista e Professor da
SEE-MG.

Desta forma, aconselho o estudo, com bastante atenção, das aulas deste
curso.

IMPORTANTE: Este curso não se trata de um curso integralmente desenvolvido em


videoaulas, nas quais eu permaneceria soletrando o texto das normas lecionadas —
isto não seria eficiente à memorização do conteúdo textual das normas educacionais,
que predominantemente são exigidas de forma expressa pelas questões de concursos
públicos —, pelo contrário, as videoaulas servem como complemento aos pontos das
normas educacionais que identifico sendo necessário uma explanação mais
aprofundada do que um mero comentário ao lado do dispositivo normativo, na aula
escrita. No início do curso, são ministradas às normas centrais à Educação,
exigidas pelo edital, de tal forma que no estudo sequencial das demais
normas educacionais o aluno já tenha absorvido inúmeros entendimentos
que reduzam a necessidade de explicações adicionais aos trechos
normativos.

APRESENTAÇÃO DA DIDÁTICA DE ENSINO

De maneira cautelosa, parto da premissa de que boa parte dos alunos do


curso ainda não dominam os temas jurídicos necessários à compreensão das
normas educacionais exigidas pelo conteúdo programático especificado no
edital.

Por conseguinte, sem jamais perder o foco do nosso objetivo, sempre que
necessário abordarei, de forma sucinta, as conceituações jurídicas pertinentes,
visando ao entendimento otimizado das normas educacionais.

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Por saber que o estudo das normas educacionais constitui tarefa


entediante, em especial, para quem não consegue relacionar o texto normativo
ao contexto jurídico educacional, faço uso de recursos visuais nas aulas
(realinhamento esquemático do texto, quadros esquemáticos, cores nas letras,
além dos tradicionais itálico, negrito e sublinhado) ao esquematizar o texto das
normas em estudo, visando facilitar a compreensão e aumentar a absorção do
conteúdo, em especial, dos trechos normativos mais relevantes.

Desta forma, ao decorrer do seu estudo busque fixar, especialmente, os


trechos das normas que destaco com recursos visuais, nas aulas escritas.

Pelo exposto, percebe-se a importância predominante das aulas escritas,


pois a memória visual será muito importante para você relembrar no dia da
prova os trechos mais importantes das normas educacionais, que, muito
provavelmente, serão exigidos de forma quase literal pela banca.

Neste sentido, meus cursos são predominantemente escritos e as


videoaulas possuem caráter complementar aos trechos das normas
educacionais estudadas que realmente exigem uma complementação didática,
por serem mais corriqueiros em questões, ou por minha intuição docente
indicar que a mera leitura de certo trecho normativo não seja capaz de fazer
compreender o que pode ser cobrado pela banca de forma literal.

Os concursos educacionais costumam exigir corriqueiramente algumas


normas educacionais específicas, muitas vezes bem ―volumosas‖, fato que
exige a elaboração de aulas ―partindo do zero‖, bem como a gravação em
estúdio e a edição das possíveis videoaulas complementares correspondentes.

Assim, desde já, solicito a sua compreensão em eventuais atrasos de


cronograma, seja relativo à publicação da aula escrita ou à postagem das
videoaulas que eu for vincular nestas aulas.

Por fim, convém ressaltar que permaneço sempre à disposição para a


retirada de dúvidas pelo fórum destinado aos alunos do curso, no qual você
também pode acessar as minhas respostas às perguntas dos demais alunos.

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APRESENTAÇÃO DA AULA 00
Nesta aula inaugural, estudaremos de forma esquematizada a Política
Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica,
aprovada sob o formato de norma educacional, por meio do Decreto n°
8.752/2016.

Nesta aula, será abordado todo o conteúdo normativo desta norma


educacional e comentadas questões inéditas criadas sobre este conteúdo.

Mantenha a determinação na luta por seus sonhos. Tenha a certeza de


que o êxito chega aos que não desistem.

Forte abraço e bons estudos!

“A persistência realiza o impossível. “


Provérbio Chinês

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Observação importante: Além das aulas em PDF, estarei


disponível para retirar dúvidas dos alunos matriculados,
por meio do fórum virtual, e, sempre que entender
necessário, disponibilizarei materiais extras aos
matriculados, visando contribuir neste processo de
preparação para a prova.

Observação importante II: este curso é protegido por


direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98,
que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei


e prejudicam os professores que elaboram os cursos.
Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente através do site Estratégia Concursos.

Padronização de siglas:

- União, Estados, Distrito Federal e Municípios, respectivamente: U, E, DF e M


- Emenda constitucional: EC
- Constituição Federal de 1988: CF/88
- Lei n° 9.394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação: LDB
- Lei n° 8.069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente: ECA
- Código Penal: CP

*Não se preocupe em decorar datas, números de leis e de dispositivos, fixe o


conteúdo.

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Previamente ao estudo esquematizado do Decreto n° 8.752/2016, que


aprovou a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério
da Educação Básica, torna-se necessário expor os dispositivos normativos do
Título VI da Lei de diretrizes e bases da educação nacional – LDB (Lei n°
9.394/1996), que dizem respeito aos Profissionais da Educação,
regulamentando, dentre outros temas, a formação dos Profissionais da
Educação Básica, tema diretamente relacionado à valorização dos
profissionais da educação escolar — princípio do ensino previsto pela
CF/88 (art. 205, inc. V) e pela LDB (art. 3°, inc. VII).

CF/88

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma


da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de
provas e títulos, aos das redes públicas;

LDB

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

VII - valorização do profissional da educação escolar;

Antes de prosseguir na leitura desta aula, recomendo que você assista às


videoaulas atreladas à aula 00 e 01 deste curso, cujo conteúdo serve, na
íntegra, como introdução necessária ao estudo das normas
educacionais, especialmente, às pessoas não ambientadas ao ordenamento
jurídico educacional brasileiro.

Assista aos vídeos indicados e depois retorne ao estudo desta


aula.

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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.

Estabelece as diretrizes e bases da educação


nacional.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a


seguinte Lei:

TÍTULO VI

Dos Profissionais da Educação

Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que,


nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos
reconhecidos, são:

I – professores habilitados em nível médio ou superior para a


docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio;

II – trabalhadores em educação portadores de diploma de


pedagogia, com habilitação em administração, planejamento,
supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de
mestrado ou doutorado nas mesmas áreas;

III - trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso


técnico ou superior em área pedagógica ou afim;

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IV - profissionais com notório saber reconhecido pelos


respectivos sistemas de ensino, para ministrar conteúdos de
áreas afins à sua formação ou experiência profissional, atestados
por titulação específica ou prática de ensino em unidades
educacionais da rede pública ou privada ou das corporações privadas em
que tenham atuado, exclusivamente para atender ao inciso V do caput
do art. 36;

(Incluído pela lei nº 13.415, de 2017)

IMPORTANTE!

Perceba que a Lei n° 13.415/2017 (―reforma do ensino médio‖)


modificou o conteúdo do art. 36 e dos seus incisos, inserindo a formação
técnica e profissional (art. 36, V) dentre os arranjos curriculares, que
constituem os itinerários formativos do currículo do ensino médio.

A Lei n° 13.415/2017 também inseriu no rol taxativo (art. 61) dos


profissionais da educação escolar básica, os denominados profissionais
com notório saber (art. 61, IV).

Da interpretação sistêmica do art. 61, IV com o art. 36, V, ambos da LDB


(e com redação dada pela Lei n° 13.415/2017), constata-se que os
profissionais com notório saber reconhecidos pelos respectivos
sistemas de ensino podem ministrar conteúdos de áreas afins à sua
formação ou experiência profissional — atestados por titulação específica ou
prática de ensino em unidades educacionais da rede pública ou privada ou das
corporações privadas em que tenham atuado —, desde que, exclusivamente,
voltados para a formação técnica e profissional, que representa um dos
possíveis itinerários formativos do currículo do ensino médio, previstos
pelo texto atual do art. 36 da LDB (linguagens e suas tecnologias; matemática e
suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e
sociais aplicadas; e formação técnica e profissional).

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V - profissionais graduados que tenham feito complementação


pedagógica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de
Educação.

(Incluído pela lei nº 13.415, de 2017)

Parágrafo único. A formação dos profissionais da educação, de modo a


atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos
objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá
como fundamentos:

I – a presença de sólida formação básica, que propicie o


conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas
competências de trabalho;

II – a associação entre teorias e práticas, mediante estágios


supervisionados e capacitação em serviço;

III – o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em


instituições de ensino e em outras atividades.

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Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica

far-se-á
em nível superior, em curso de licenciatura plena,

admitida, como formação mínima para o exercício do


magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos
do ensino fundamental,

a oferecida em nível médio, na modalidade normal.

(Redação dada pela lei nº 13.415, de 2017)

§ 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de


colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a
capacitação dos profissionais de magistério.

§ 2º A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério


poderão utilizar recursos e tecnologias de educação a distância.

§ 3º A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao


ensino presencial, subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias
de educação a distância.

§ 4º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios adotarão


mecanismos facilitadores de acesso e permanência em cursos de
formação de docentes em nível superior para atuar na educação básica
pública.

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§ 5º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios incentivarão a


formação de profissionais do magistério para atuar na educação básica
pública mediante programa institucional de bolsa de iniciação à
docência a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, de
graduação plena, nas instituições de educação superior.

§ 6º O Ministério da Educação poderá estabelecer nota mínima em exame


nacional

aplicado aos concluintes do ensino médio como pré-requisito para o


ingresso em cursos de graduação para formação de docentes, ouvido o
Conselho Nacional de Educação - CNE.

§ 7 º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

§ 8º Os currículos dos cursos de formação de docentes terão por


referência a Base Nacional Comum Curricular.

(Incluído pela lei nº 13.415, de 2017)

Convém expor o prazo estabelecido pela lei nº


13.415/2017, para o cumprimento desta determinação:

Art. 11. O disposto no § 8° do art. 62 da Lei no 9.394, de


20 de dezembro de 1996, deverá ser implementado no
prazo de dois anos, contado da publicação da Base
Nacional Comum Curricular.

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Art. 62-A. A formação dos profissionais a que se refere o inciso III do art. 61
far-se-á por meio de cursos de conteúdo técnico-pedagógico, em nível
médio ou superior, incluindo habilitações tecnológicas.

Parágrafo único. Garantir-se-á formação continuada para os profissionais a


que se refere o caput, no local de trabalho ou em instituições de educação
básica e superior, incluindo cursos de educação profissional, cursos
superiores de graduação plena ou tecnológicos e de pós-graduação.

Art. 62-B. O acesso de professores das redes públicas de educação


básica a cursos superiores de pedagogia e licenciatura será efetivado
por meio de processo seletivo diferenciado.

(Incluído pela Lei nº 13.478, de 2017)

§ 1º Terão direito de pleitear o acesso previsto no caput deste artigo os


professores das redes públicas municipais, estaduais e federal que

ingressaram por concurso público,

tenham pelo menos três anos de exercício da profissão

e não sejam portadores de diploma de graduação.

(Incluído pela Lei nº 13.478, de 2017)

§ 2° As instituições de ensino responsáveis pela oferta de cursos de


pedagogia e outras licenciaturas definirão critérios adicionais de seleção
sempre que acorrerem aos certames interessados em número superior
ao de vagas disponíveis para os respectivos cursos.

(Incluído pela Lei nº 13.478, de 2017)

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§ 3° Sem prejuízo dos concursos seletivos a serem definidos em


regulamento pelas universidades, terão prioridade de ingresso os
professores que optarem por cursos de licenciatura em matemática,
física, química, biologia e língua portuguesa.

(Incluído pela Lei nº 13.478, de 2017)

Art. 63. Os institutos superiores de educação manterão:

I - cursos formadores de profissionais para a educação


básica, inclusive o curso normal superior, destinado à
formação de docentes para a educação infantil e para as
primeiras séries do ensino fundamental;

II - programas de formação pedagógica para portadores de


diplomas de educação superior que queiram se dedicar à
educação básica;

III - programas de educação continuada para os profissionais


de educação dos diversos níveis.

Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração,


planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação
básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de
pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação,
a base comum nacional.

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Art. 65. A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá


prática de ensino de, no mínimo, trezentas horas.

Art. 66. A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á


em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e
doutorado.

Parágrafo único. O notório saber, reconhecido por universidade com


curso de doutorado em área afim, poderá suprir a exigência de título
acadêmico.

Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais


da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos
planos de carreira do magistério público:

I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e


títulos;

II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com


licenciamento periódico remunerado para esse fim;

III - piso salarial profissional;

IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na


avaliação do desempenho;

V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação,


incluído na carga de trabalho;

VI - condições adequadas de trabalho.

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§ 1º A experiência docente é pré-requisito para o exercício profissional


de quaisquer outras funções de magistério, nos termos das normas de
cada sistema de ensino.

Experiência docente – em síntese, representa a experiência prática


como Professor (a).

§ 2º Para os efeitos do disposto no § 5º do art. 40 e no § 8º do art. 201 da


Constituição Federal, são consideradas funções de magistério as
exercidas

por professores

e especialistas em educação

no desempenho de atividades educativas,

quando exercidas em estabelecimento de educação básica

em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da


docência, as de direção de unidade escolar e as de coordenação e
assessoramento pedagógico.

*Ver os mencionados dispositivos da CF/88 (no art. 67, §2°) no


quadro esquemático abaixo.

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Estes dispositivos (§ 5º do art. 40 e no § 8º do art. 201 da CF/88) tratam das atuais


regras previdenciárias constitucionais específicas dos Professores:

PERCEBA! O art. 40 da CF/88 trata das regras previdenciárias dos servidores públicos
civis da U, E, DF e M.

Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de
previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente
público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem
c
o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§
3º e 17:

III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo
exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a
aposentadoria, observadas as seguintes condições:

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem,

e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher;

§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em


cinco anos, em relação ao disposto no §1º, III, "a", para o professor que comprove
exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação
infantil e no ensino fundamental e médio.

PERCEBA! O art. 201 trata das regras previdenciárias dos trabalhadores em geral,
regidos pela CLT.

Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos


da lei, obedecidas as seguintes condições:

I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem,

e trinta anos de contribuição, se mulher;

§ 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em


cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo
Prof.exercício das funções de magistério
Rodrigo Bandeira na educação infantil e no ensino fundamental
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e médio.

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§ 3º A União prestará assistência técnica aos Estados, ao Distrito Federal e


aos Municípios na elaboração de concursos públicos para provimento de
cargos dos profissionais da educação.

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A partir da prévia e necessária ambientação normativa,


entraremos no estudo do ponto central desta aula, o Decreto
n° 8.752/2016, que instituiu a Política Nacional de Formação
dos Profissionais da Educação Básica.

Busque fixar em sua memória visual os pontos centrais


desta norma, pois possíveis questões na prova exigirão o
conhecimento expresso deste texto normativo.

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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº 8.752, DE 9 DE MAIO DE 2016

4 Dispõe sobre a Política Nacional de


Formação dos Profissionais da
Educação Básica.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput,
inciso IV, da Constituição, tendo em vista o disposto no art. 211, caput e § 1o, da
Constituição, no art. 3o, caput, incisos VII e IX, e art. 8o da Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, na Lei no 10.172, de 9 de janeiro de 2001, no art. 2o da Lei no 8.405,
de 9 de janeiro de 1992, e

Considerando as Metas 15 e 16 do Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei no


13.005, de 24 de junho de 2014,

DECRETA:

Art. 1o Fica instituída a Política Nacional de Formação dos Profissionais da


Educação Básica, com a finalidade de fixar seus princípios e objetivos, e de
organizar seus programas e ações, em regime de colaboração entre os sistemas de
ensino e em consonância com o Plano Nacional de Educação - PNE, aprovado pela Lei
no 13.005, de 24 de junho de 2014, e com os planos decenais dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.

§ 1o Para fins desde Decreto, consideram-se profissionais da educação básica


as três categorias de trabalhadores elencadas no art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a saber:
professores, pedagogos e funcionários da educação, atuantes nas redes
públicas e privadas da educação básica ou a elas destinados.

§ 2o O disposto no caput será executado na forma estabelecida pelos art. 61 a art.


67 da Lei no 9.394, de 1996, e abrangerá as diferentes etapas e modalidades da
educação básica.

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§ 3o O Ministério da Educação, ao coordenar a Política Nacional de Formação


dos Profissionais da Educação Básica, deverá assegurar sua coerência com:

I - as Diretrizes Nacionais do Conselho Nacional de Educação - CNE;

II - com a Base Nacional Comum Curricular;

III - com os processos de avaliação da educação básica e superior;

IV - com os programas e as ações supletivas do referido Ministério; e

V - com as iniciativas e os programas de formação implementados pelos


4
Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios.

CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS

Seção I
Dos princípios

Art. 2o Para atender às especificidades do exercício de suas atividades e aos


objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, a formação dos
profissionais da educação terá como princípios:

I - o compromisso com um projeto social, político e ético que contribua para a


consolidação de uma nação soberana, democrática, justa, inclusiva e que promova a
emancipação dos indivíduos e dos grupos sociais;

II - o compromisso dos profissionais e das instituições com o aprendizado dos


estudantes na idade certa, como forma de redução das desigualdades educacionais
e sociais;

III - a colaboração constante, articulada entre o Ministério da Educação, os


sistemas e as redes de ensino, as instituições educativas e as instituições
formadoras;

IV - a garantia de padrão de qualidade nos cursos de formação inicial e continuada;

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V - a articulação entre teoria e prática no processo de formação, fundada no domínio


de conhecimentos científicos, pedagógicos e técnicos específicos, segundo a
natureza da função;

VI - a articulação entre formação inicial e formação continuada, e entre os níveis, as


etapas e as modalidades de ensino;

VII - a formação inicial e continuada, entendidas como componentes essenciais à


profissionalização, integrando-se ao cotidiano da instituição educativa e
considerando os diferentes saberes e a experiência profissionais;

VIII - a compreensão dos profissionais da educação como agentes fundamentais


do processo educativo e, como tal, da necessidade de seu acesso permanente a
processos formativos, informações, vivência e atualização profissional, visando à
melhoria da qualidade da educação básica e à qualificação do ambiente escolar;

IX - a valorização dos profissionais da educação, traduzida em políticas


permanentes de estímulo à profissionalização, à progressão na carreira, à melhoria
das condições de remuneração e à garantia de condições dignas de trabalho;

X - o reconhecimento das instituições educativas e demais instituições de educação


básica como espaços necessários à formação inicial e à formação continuada;

XI - o aproveitamento e o reconhecimento da formação, do aprendizado anterior e


da experiência laboral pertinente, em instituições educativas e em outras
atividades;

XII - os projetos pedagógicos das instituições formadoras que reflitam a


especificidade da formação dos profissionais da educação básica, que assegurem a
organicidade ao trabalho das diferentes unidades que concorram para essa
formação e a sólida base teórica e interdisciplinar e que efetivem a integração entre
teoria e as práticas profissionais;

XIII - a compreensão do espaço educativo na educação básica como espaço de


aprendizagem, de convívio cooperativo, seguro, criativo e adequadamente equipado
para o pleno aproveitamento das potencialidades de estudantes e profissionais da
educação básica; e

XIV - a promoção continuada da melhoria da gestão educacional e escolar e o


fortalecimento do controle social.

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Seção II
Dos objetivos

Art. 3o São objetivos da Política Nacional de Formação dos Profissionais da


Educação Básica:

I - instituir o Programa Nacional de Formação de Profissionais da Educação


Básica, o qual deverá articular ações das instituições de ensino superior vinculadas
aos sistemas federal, estaduais e distrital de educação, por meio da colaboração
entre o Ministério da Educação, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

II - induzir avanços na qualidade da educação básica e ampliar as oportunidades de


formação dos profissionais para o atendimento das políticas deste nível educacional
em todas as suas etapas e modalidades, e garantir a apropriação progressiva da
cultura, dos valores e do conhecimento, com a aprendizagem adequada à etapa ou
à modalidade cursada pelos estudantes;

III - identificar, com base em planejamento estratégico nacional, e suprir, em regime


de colaboração, a necessidade das redes e dos sistemas de ensino por formação
inicial e continuada dos profissionais da educação básica, de forma a assegurar a
oferta em quantidade e nas localidades necessárias;

IV - promover a integração da educação básica com a formação inicial e continuada,


consideradas as características culturais, sociais e regionais em cada unidade
federativa;

V - apoiar a oferta e a expansão de cursos de formação inicial e continuada em


exercício para profissionais da educação básica pelas instituições de ensino
superior em diferentes redes e sistemas de ensino, conforme estabelecido pela
Meta 15 do PNE;

VI - promover a formação de profissionais comprometidos com os valores de


democracia, com a defesa dos direitos humanos, com a ética, com o respeito ao
meio ambiente e com relações étnico-raciais baseadas no respeito mútuo, com
vistas à construção de ambiente educativo inclusivo e cooperativo;

VII - assegurar o domínio dos conhecimentos técnicos, científicos, pedagógicos e


específicos pertinentes à área de atuação profissional, inclusive da gestão
educacional e escolar, por meio da revisão periódica das diretrizes curriculares dos
cursos de licenciatura, de forma a assegurar o foco no aprendizado do aluno;

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VIII - assegurar que os cursos de licenciatura contemplem carga horária de


formação geral, formação na área do saber e formação pedagógica específica, de
forma a garantir o campo de prática inclusive por meio de residência pedagógica; e

IX - promover a atualização teórico-metodológica nos processos de formação dos


profissionais da educação básica, inclusive no que se refere ao uso das tecnologias
de comunicação e informação nos processos educativos.

CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO, DO PLANEJAMENTO E DOS PROGRAMAS E AÇÕES
INTEGRADOS E COMPLEMENTARES

Seção I
Da organização

Art. 4o A Política Nacional de Formação de Profissionais da Educação Básica será


orientada pelo Planejamento Estratégico Nacional, documento de referência proposto
pelo Ministério da Educação para a formulação de Planos Estratégicos em cada
unidade federativa e para a implementação das ações e dos programas integrados e
complementares.

Parágrafo único. As ações e os programas integrados e complementares serão aqueles


de apoio técnico e financeiro aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal, de
forma complementar ao previsto nos Planejamentos Estratégicos, visando ao
fortalecimento dos processos de formação, profissionalização, avaliação, supervisão e
regulação da oferta dos cursos técnicos e superiores.

Art. 5o A Política Nacional de Formação de Profissionais da Educação Básica


contará com Comitê Gestor Nacional e com Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à
Formação dos Profissionais da Educação Básica.

Parágrafo único. O detalhamento da composição, das atribuições e formas de


funcionamento do Comitê Gestor Nacional e dos Fóruns Estaduais Permanentes de
Apoio à Formação dos Profissionais da Educação Básica será objeto de ato do
Ministro de Estado da Educação, atendidas as disposições deste Decreto.

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Art. 6o O Comitê Gestor Nacional terá como atribuições:

I - aprovar o Planejamento Estratégico Nacional proposto pelo Ministério da


Educação;

II - sugerir ajustes e recomendar planos estratégicos estaduais para a formação dos


profissionais da Educação Básica e suas revisões, além de opinar em relação ao
Planejamento Estratégico Nacional e às ações e aos programas integrados e
complementares que darão sustentação à política nacional; e

III - definir normas gerais para o funcionamento dos Fóruns Estaduais Permanentes
e do Fórum Distrital Permanente de Apoio à Formação dos Profissionais da
Educação Básica e o acompanhamento desuas atividades.

Parágrafo único. O Comitê Gestor Nacional será presidido pelo Secretário-Executivo


do Ministério da Educação e contará com a participação:

I - das secretarias e autarquias do Ministério da Educação;

II - de representantes dos sistemas federal, estaduais, municipais e distrital de


educação;

III - de profissionais da educação básica, considerada a diversidade regional; e

IV - de entidades científicas.

Art. 7o Os Fóruns Estaduais Permanentes e o Fórum Permanente do Distrito Federal


de Apoio à Formação dos Profissionais da Educação Básica terão como atribuições:

I - elaborar e propor plano estratégico estadual ou distrital, conforme o caso, para a


formação dos profissionais da educação, com base no Planejamento Estratégico
Nacional;

II - acompanhar a execução do referido plano, avaliar e propor eventuais ajustes,


com vistas ao aperfeiçoamento contínuo das ações integradas e colaborativas por
ele propostas; e

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III - manter agenda permanente de debates para o aperfeiçoamento da política


nacional e de sua integração com as ações locais de formação.

Parágrafo único. Nos Fóruns Estaduais Permanentes e no Fórum Permanente


do Distrito Federal, terão assento representantes da esfera federal, estadual,
municipal, das instituições formadoras e dos profissionais da educação, visando à
concretização do regime de colaboração.

Seção II
Do Planejamento Estratégico Nacional e dos Planos Estratégicos dos Estados e do
Distrito Federal

Art. 8o O Planejamento Estratégico Nacional, elaborado pelo Ministério da Educação


e aprovado pelo Comitê Gestor Nacional, terá duração quadrienal e revisões anuais,
ouvidos os Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação dos Profissionais
da Educação Básica, e deverá:

I - assegurar a oferta de vagas em cursos de formação de professores e demais


profissionais da educação em conformidade com a demanda regional projetada de
novos professores;

II - assegurar a oferta de vagas em cursos de formação inicial e continuada de


professores em exercício que não possuam a graduação e a licenciatura na área de
sua atuação, conforme os critérios de prioridade em associação com os sistemas de
ensino;

III - assegurar a oferta de vagas em cursos de formação continuada integrados à


pós-graduação para professores da educação básica; e

IV - promover, em associação com governos estaduais, municipais e distrital, a


formação continuada de professores da educação básica mediante integração
ensino-serviço, inclusive por meio de residência pedagógica.

Parágrafo único. O Ministério da Educação desenvolverá formas de ação coordenada


e colaboração entre os sistemas federal, estaduais, municipal e distrital, com vistas
a assegurar a oferta de vagas de formação inicial na quantidade e a distribuição
geográfica adequada à demanda projetada pelas redes de educação básica.

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Art. 9o Os planos estratégicos a que se refere o inciso I do caput do art. 7o serão


quadrienais, com revisões anuais, e deverão contemplar:

I - diagnóstico e identificação das necessidades de formação inicial e continuada de


profissionais da educação e da capacidade de atendimento das instituições
envolvidas, de acordo com o Planejamento Estratégico Nacional;

II - definição de ações a serem desenvolvidas para o atendimento das necessidades


de formação inicial e continuada, nas diferentes etapas e modalidades de ensino; e

III - atribuições e responsabilidades de cada partícipe, com especificação dos


compromissos assumidos, inclusive financeiros.

Art. 10º O diagnóstico, o planejamento e a organização do atendimento das


necessidades de formação inicial e continuada de profissionais das redes e dos sistemas
de ensino que integrarão o Planejamento Estratégico Nacional e os planejamentos
estratégicos estaduais e distrital se basearão nos dados do Censo Escolar da
Educação Básica, do Censo Escolar da Educação Superior e nas informações oficiais
disponibilizadas por outras agências federais e pelas Secretarias de Educação dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em especial os indicadores dos Planos de
Ações Articuladas.

Art. 11º No âmbito dos planos estratégicos a que se refere o inciso I do caput do art. 7o,
o Ministério da Educação apoiará técnica ou financeiramente, conforme o caso:

I - cursos de formação inicial de nível superior em licenciatura;

II - cursos de formação inicial necessários para cada categoria dos


profissionais da educação, decorrentes das demandas para as diferentes
funções que desempenham;

III - cursos de segunda licenciatura, para profissionais do magistério em


exercício, para que tenham formação na área em que atuam;

IV - cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados;

V - cursos de formação técnica de nível médio e superior nas áreas de


Secretaria Escolar, Alimentação Escolar, Infraestrutura Escolar, Multimeios
Didáticos, Biblioteconomia e Orientação Comunitária, podendo este rol ser
ampliado conforme a demanda observada e a capacidade da rede formadora;

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VI - cursos de formação continuada;

VII - programas de iniciação à docência, inclusive por meio de residência


pedagógica; e

VIII - ações de apoio a órgãos e instituições formadoras públicas vinculadas às


Secretarias de Educação dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

§ 1o As formas de apoio técnico e financeiro serão definidas em ato do Ministro


de Estado da Educação.

§ 2o Cada ação de apoio técnico ou financeiro por parte da União deverá estar em
consonância com o Plano Estratégico Nacional e seguirá regramento próprio,
estabelecido pelo Ministério da Educação, em conformidade com os compromissos
assumidos descritos em plano estratégico estadual ou distrital.

§ 3o Nos planos estratégicos a que se refere o inciso I do caput do art. 7º, deverão
também estar relacionadas as contrapartidas e os compromissos assumidos
pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios.

Seção III
Dos programas e ações integrados e complementares

Art. 12º O Planejamento Estratégico Nacional deverá prever programas e ações


integrados e complementares relacionados às seguintes iniciativas:

I - formação inicial e continuada em nível médio e superior para os trabalhadores da


educação que atuem na rede pública e nas escolas comunitárias gratuitas da
educação básica, em funções identificadas como da Categoria III dos profissionais
da educação;

II - iniciação à docência e ao apoio acadêmico a licenciandos e licenciados;

III - formação pedagógica para graduados não licenciados;

IV - formação inicial em nível médio, na modalidade normal para atuantes em todas as


redes de ensino, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental na
função de magistério;

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V - estímulo à revisão da estrutura acadêmica e curricular dos cursos de licenciatura,


em articulação com as Diretrizes Curriculares Nacionais e com a Base Nacional
Comum Curricular da Educação Básica;

VI - estímulo ao desenvolvimento de projetos pedagógicos que visem a promover


desenhos curriculares próprios à formação de profissionais do magistério para
atendimento da Educação Profissional e Tecnológica, Educação de Jovens e
Adultos, Educação Especial, Educação do Campo, de povos indígenas e de
comunidades remanescentes de quilombos;

VII - estímulo ao desenvolvimento de projetos pedagógicos que visem a promover


novos desenhos curriculares ou percursos formativos destinados aos profissionais
da educação básica;

VIII - residência docente, que estimulem a integração entre teoria e prática em


escolas de comprovada qualidade educativa;

IX - formação continuada no contexto dos pactos nacionais de desenvolvimento da


educação básica;

X - mestrados acadêmicos e profissionais para graduados;

XI - intercâmbio de experiências formativas e de colaboração entre instituições


educacionais;

XII - formação para a gestão das ações e dos programas educacionais e para o
fortalecimento do controle social;

XIII - apoio, mobilização e estímulo a jovens para o ingresso na carreira docente;

XIV - financiamento estudantil a estudantes matriculados em cursos de licenciatura


com avaliação positiva pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior -
Sinaes, na forma disciplinada pela Lei no 10.861, de 10 de abril de 2004, inclusive a
amortização do saldo devedor pela docência efetiva na rede pública de educação
básica;

XV - cooperação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nos processos


de ingresso e fortalecimento dos planos de carreira, melhoria da remuneração e das
condições de trabalho, valorização profissional e do espaço escolar; e

XVI - realização de pesquisas, incluídas aquelas destinadas ao mapeamento, ao


aprofundamento e à consolidação dos estudos sobre perfil, demanda e processos de
formação de profissionais da educação.

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Art. 13º. Os cursos de formação inicial e continuada deverão privilegiar a formação


geral, a formação na área do saber e a formação pedagógica específica.

Art. 14º. O Ministério da Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito


Federal e os Municípios, apoiará programas e cursos de segunda licenciatura e
complementação pedagógica para profissionais que atuem em áreas do conhecimento
nas quais não possuam formação específica de nível superior.

Art. 15º. Serão fortalecidas as funções de avaliação, regulação e supervisão da


educação profissional e superior, visando a plena implementação das diretrizes
curriculares relativas à formação dos profissionais da educação básica.

Parágrafo único. O Sinaes, instituído pela Lei no 10.861, de 2004, preverá regime
especial para avaliação das licenciaturas, inclusive no que diz respeito ao Exame
Nacional de Desempenho dos Estudantes - Enade.

* Sinaes -> Sistema Nacional de Avaliação


da Educação Superior (instituído pela Lei no
10.861/2004).

Art. 16º. A Coordenação Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior


- Capes fomentará a pesquisa aplicada nas licenciaturas e nos programas de pós-
graduação, destinada à investigação dos processos de ensino-aprendizagem e ao
desenvolvimento da didática específica.

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Art. 17º. O Ministério da Educação coordenará a realização de prova nacional para


docentes para subsidiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, mediante
adesão, na realização de concursos públicos de admissão de profissionais do
magistério da educação básica pública, de maneira a harmonizar a conclusão da
formação inicial com o início do exercício profissional.

CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 18º. O Ministério da Educação regulamentará este Decreto no prazo máximo de


sessenta dias, contado da data de sua publicação.

Parágrafo único. O apoio do Ministério da Educação aos planos estratégicos


estadual e distrital de formação em andamento e aos outros programas e ações de
formação de profissionais da educação em execução continuam em vigência até seu
encerramento ou até que novos acordos colaborativos sejam construídos e
regulamentados no âmbito da Política Nacional de Formação dos Profissionais da
Educação Básica.

Art. 19º. Ficam revogados:

I - o Decreto no 6.755, de 29 de janeiro de 2009; e

II - o Decreto no 7.415, de 30 de dezembro de 2010.

Art. 20. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 9 de maio de 2016; 195o da Independência e 128o da República.

DILMA ROUSSEFF
Aloizio Mercadante

Este texto não substitui o publicado no DOU de 10.5.2016

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“Sem treino, não há talento que faça milagre”


Germana Facundo

QUESTÕES COMENTADAS

Em função da inexistência de questões da FUMARC, bem como de outras


bancas sobre a Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação
Básica, instituída pelo Decreto n° 8.752/2016, elaborei 13 afirmativas inéditas
para fins do seu treino e consequente fixação deste conteúdo.

Foco e concentração! Momento de fixar o conteúdo.

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1 - A Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica possui seus


programas e ações organizados em regime de colaboração entre os sistemas de ensino da
União, Estados e Municípios e em consonância com o Plano Nacional de Educação - PNE, bem
como com os planos decenais (planos de educação) dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.

Art. 1º Fica instituída a Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação


Básica, com a finalidade de fixar seus princípios e objetivos, e de organizar seus
programas e ações, em regime de colaboração entre os sistemas de ensino e em
consonância com o Plano Nacional de Educação - PNE, aprovado pela Lei no 13.005, de
24 de junho de 2014, e com os planos decenais dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.

CERTO

2 - A norma que aprova a Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação


Básica (Decreto n° 8.752/2016) considera como profissionais da educação básica somente os
professores e pedagogos, atuantes nas redes públicas e privadas da educação básica ou a elas
destinados.

Art. 1º Fica instituída a Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação


Básica, com a finalidade de fixar seus princípios e objetivos, e de organizar seus
programas e ações, em regime de colaboração entre os sistemas de ensino e em
consonância com o Plano Nacional de Educação - PNE, aprovado pela Lei no 13.005, de
24 de junho de 2014, e com os planos decenais dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.

§ 1º Para fins desde Decreto, consideram-se profissionais da educação básica as três


categorias de trabalhadores elencadas no art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a saber: professores, pedagogos e
funcionários da educação, atuantes nas redes públicas e privadas da educação básica ou
a elas destinados.

ERRADO

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3 - O Ministério da Educação, ao coordenar a Política Nacional de Formação dos Profissionais


da Educação Básica, não necessita assegurar sua coerência com as iniciativas e os programas
de formação implementados pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, em
função do caráter nacional da referida Política.

Art. 1º,

§ 3º O Ministério da Educação, ao coordenar a Política Nacional de Formação dos Profissionais


da Educação Básica, deverá assegurar sua coerência com:

I - as Diretrizes Nacionais do Conselho Nacional de Educação - CNE;


==c6144==

II - com a Base Nacional Comum Curricular;

III - com os processos de avaliação da educação básica e superior;

IV - com os programas e as ações supletivas do referido Ministério; e

V - com as iniciativas e os programas de formação implementados pelos Estados, pelo Distrito


Federal e pelos Municípios.

ERRADO

4 - Para atender às especificidades do exercício de suas atividades e aos objetivos das


diferentes etapas e modalidades da educação básica, a formação dos profissionais da educação
terá como princípios, dentre outros:

Art. 2º Para atender às especificidades do exercício de suas atividades e aos objetivos das
diferentes etapas e modalidades da educação básica, a formação dos profissionais da
educação terá como princípios:
(...)
IV - a garantia de padrão de qualidade nos cursos de formação inicial e continuada;
(...)
XIV - a promoção continuada da melhoria da gestão educacional e escolar e o
fortalecimento do controle social.

*Após ler os comentários abaixo, sugiro a releitura da lista completa destes princípios
expostos pelo art. 2°, na parte expositiva da aula.

No sentido indicado por esta norma, o controle social refere-se ao direito


dos cidadãos integrantes da comunidade escolar e local de não somente participarem
dos conselhos escolares ou equivalentes — conforme determina o princípio da gestão

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democrática do ensino público, previsto pela CF/88 e pela LDB —, mas também de
efetivamente fiscalizarem continuamente a gestão educacional e escolar, assim como a
aplicação dos recursos públicos destinados para esta área.

CF/88

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

LDB

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino;

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino


público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os
seguintes princípios:

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

CERTO

Neste momento, em importante complemento ao tema desta


questão, recomendo a leitura de um breve artigo que escrevi com um amigo — na
época em que eu exercia o cargo de Especialista em Financiamento e Execução de
Programas e Projetos Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação – FNDE — sobre a importância do envolvimento da sociedade civil na
efetivação do controle social sobre a gestão municipal dos recursos públicos destinados
à educação básica. Notadamente, por meio da participação ativa nos Conselhos
Escolares.

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*Basta acessar pelo link abaixo. Após ler este artigo, retorne à resolução das demais
questões.

https://goo.gl/Vm37Pq

5 – Dentre outros, constitui objetivo da Política Nacional de Formação dos Profissionais da


Educação Básica a promoção da integração da educação básica com a formação inicial e
continuada, consideradas as características culturais, sociais e regionais em cada unidade
federativa.

Art. 3º São objetivos da Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica:

(...)

IV - promover a integração da educação básica com a formação inicial e continuada,


consideradas as características culturais, sociais e regionais em cada unidade federativa;

*Sugiro a releitura da lista completa destes objetivos expostos pelo art. 3°, na parte
expositiva da aula.

CERTO

6 - A Política Nacional de Formação de Profissionais da Educação Básica será orientada pelo


Planejamento Estratégico Regional, documento de referência proposto pelas Secretarias
Estaduais de Educação.

Art. 4º A Política Nacional de Formação de Profissionais da Educação Básica será orientada


pelo Planejamento Estratégico Nacional, documento de referência proposto pelo Ministério da
Educação para a formulação de Planos Estratégicos em cada unidade federativa e para a
implementação das ações e dos programas integrados e complementares.

ERRADO

7 - As ações e os programas integrados e complementares serão somente aqueles de apoio


financeiro aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal, de forma complementar ao
previsto nos Planejamentos Estratégicos, visando ao fortalecimento dos processos de
formação, profissionalização, avaliação, supervisão e regulação da oferta dos cursos técnicos e
superiores.

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Art. 4º,

Parágrafo único. As ações e os programas integrados e complementares serão aqueles de apoio


técnico e financeiro aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal, de forma complementar
ao previsto nos Planejamentos Estratégicos, visando ao fortalecimento dos processos de
formação, profissionalização, avaliação, supervisão e regulação da oferta dos cursos técnicos e
superiores.

ERRADO

8 - O Planejamento Estratégico Nacional, elaborado pelo Ministério da Educação e aprovado


pelo Comitê Gestor Nacional, terá duração quadrienal e revisões anuais, ouvidos os Fóruns
Estaduais Permanentes de Apoio à Formação dos Profissionais da Educação Básica.

Art. 8º O Planejamento Estratégico Nacional, elaborado pelo Ministério da Educação e aprovado


pelo Comitê Gestor Nacional, terá duração quadrienal e revisões anuais, ouvidos os Fóruns
Estaduais Permanentes de Apoio à Formação dos Profissionais da Educação Básica, e deverá:

CERTO

9 - O diagnóstico, o planejamento e a organização do atendimento das necessidades de


formação inicial e continuada de profissionais das redes e dos sistemas de ensino que
integrarão o Planejamento Estratégico Nacional e os planejamentos estratégicos estaduais e
distrital se basearão nos dados do Censo Escolar da Educação Básica, do Censo Escolar da
Educação Superior e nas informações oficiais disponibilizadas por outras agências federais e
pelas Secretarias de Educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em especial
os indicadores dos Planos de Ações Articuladas.

Art. 10º O diagnóstico, o planejamento e a organização do atendimento das necessidades de


formação inicial e continuada de profissionais das redes e dos sistemas de ensino que integrarão
o Planejamento Estratégico Nacional e os planejamentos estratégicos estaduais e distrital se
basearão nos dados do Censo Escolar da Educação Básica, do Censo Escolar da Educação
Superior e nas informações oficiais disponibilizadas por outras agências federais e pelas
Secretarias de Educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em especial os
indicadores dos Planos de Ações Articuladas.

CERTO

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10 - Os cursos de formação inicial e continuada deverão privilegiar a formação geral, em


detrimento da formação na área do saber e da formação pedagógica específica.

Art. 13º Os cursos de formação inicial e continuada deverão privilegiar a formação geral, a
formação na área do saber e a formação pedagógica específica.

ERRADO

11 - O Ministério da Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios, apoiará programas e cursos de segunda licenciatura e complementação
pedagógica para profissionais que atuem em áreas do conhecimento nas quais não possuam
formação específica de nível superior.

Art. 14º O Ministério da Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios, apoiará programas e cursos de segunda licenciatura e complementação pedagógica
para profissionais que atuem em áreas do conhecimento nas quais não possuam formação
específica de nível superior.

CERTO

12 - A Coordenação Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes


fomentará a pesquisa aplicada nas licenciaturas e nos programas de pós-graduação, destinada
à investigação dos processos de ensino-aprendizagem e ao desenvolvimento da didática
específica.

Art. 16. A Coordenação Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes


fomentará a pesquisa aplicada nas licenciaturas e nos programas de pós-graduação, destinada à
investigação dos processos de ensino-aprendizagem e ao desenvolvimento da didática específica.

CERTO

13 - O Ministério da Educação coordenará a realização de prova nacional para docentes para


subsidiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, obrigatoriamente, na realização de
concursos públicos de admissão de profissionais do magistério da educação básica pública, de
maneira a harmonizar a conclusão da formação inicial com o início do exercício profissional.

Art. 17. O Ministério da Educação coordenará a realização de prova nacional para docentes
para subsidiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, mediante adesão, na realização de
concursos públicos de admissão de profissionais do magistério da educação básica pública, de
maneira a harmonizar a conclusão da formação inicial com o início do exercício profissional.

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A mencionada prova nacional para docentes, a ser


coordenada pelo Ministério da Educação em subsídio aos Estados, Distrito
Federal e Municípios, na realização de concursos públicos de admissão de
profissionais do magistério da educação básica pública, depende de
adesão destes entes federativos (Estados, Distrito Federal e Municípios),
ou seja, estes entes federativos não são obrigados a acatarem esta
prova nacional coordenada pelo MEC visando à realização de concursos
públicos de admissão de profissionais às suas respectivas carreiras do
magistério da educação básica.

ERRADO

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1 - Fica instituída a Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica, com
a finalidade de fixar seus princípios e objetivos, e de organizar seus programas e ações, em
regime de colaboração entre os sistemas de ensino e em consonância com o Plano Nacional de
Educação - PNE, aprovado pela Lei no 13.005, de 24 de junho de 2014, e com os planos
decenais dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

2 - Para fins desde Decreto, consideram-se profissionais da educação básica as três categorias
de trabalhadores elencadas no art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a saber: professores, pedagogos e funcionários da
educação, atuantes nas redes públicas e privadas da educação básica ou a elas destinados.

3 - O Ministério da Educação, ao coordenar a Política Nacional de Formação dos Profissionais


da Educação Básica, deverá assegurar sua coerência com:

4 - Para atender às especificidades do exercício de suas atividades e aos objetivos das


diferentes etapas e modalidades da educação básica, a formação dos profissionais da educação
terá como princípios:

5 - São objetivos da Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica:

6 - A Política Nacional de Formação de Profissionais da Educação Básica será orientada pelo


Planejamento Estratégico Nacional, documento de referência proposto pelo Ministério da
Educação para a formulação de Planos Estratégicos em cada unidade federativa e para a
implementação das ações e dos programas integrados e complementares.

7 - As ações e os programas integrados e complementares serão aqueles de apoio técnico e


financeiro aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal, de forma complementar ao
previsto nos Planejamentos Estratégicos, visando ao fortalecimento dos processos de
formação, profissionalização, avaliação, supervisão e regulação da oferta dos cursos técnicos e
superiores.

8 - O Planejamento Estratégico Nacional, elaborado pelo Ministério da Educação e aprovado


pelo Comitê Gestor Nacional, terá duração quadrienal e revisões anuais, ouvidos os Fóruns
Estaduais Permanentes de Apoio à Formação dos Profissionais da Educação Básica. O
Ministério da Educação desenvolverá formas de ação coordenada e colaboração entre os
sistemas federal, estaduais, municipal e distrital, com vistas a assegurar a oferta de vagas de
formação inicial na quantidade e a distribuição geográfica adequada à demanda projetada
pelas redes de educação básica.

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9 - O diagnóstico, o planejamento e a organização do atendimento das necessidades de


formação inicial e continuada de profissionais das redes e dos sistemas de ensino que
integrarão o Planejamento Estratégico Nacional e os planejamentos estratégicos estaduais e
distrital se basearão nos dados do Censo Escolar da Educação Básica, do Censo Escolar da
Educação Superior e nas informações oficiais disponibilizadas por outras agências federais e
pelas Secretarias de Educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em especial
os indicadores dos Planos de Ações Articuladas.

10 - Os cursos de formação inicial e continuada deverão privilegiar a formação geral, a


formação na área do saber e a formação pedagógica específica.

11 - O Ministério da Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios, apoiará programas e cursos de segunda licenciatura e complementação
pedagógica para profissionais que atuem em áreas do conhecimento nas quais não possuam
formação específica de nível superior.

12 - A Coordenação Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes


fomentará a pesquisa aplicada nas licenciaturas e nos programas de pós-graduação, destinada
à investigação dos processos de ensino-aprendizagem e ao desenvolvimento da didática
específica.

13 - O Ministério da Educação coordenará a realização de prova nacional para docentes para


subsidiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, mediante adesão, na realização de
concursos públicos de admissão de profissionais do magistério da educação básica pública, de
maneira a harmonizar a conclusão da formação inicial com o início do exercício profissional.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C E E C C E E C C E

11 12 13

C C E

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Aguardo-lhe na próxima aula.

Bons estudos!

“Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação


total, buscar seu último limite e dar o melhor de si”.
Ayrton Senna

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