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MATERIAIS ELÉTRICOS
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA
2º Semestre
MATERIAIS ELÉTRICOS
1 INTRODUÇÃO.
2 NORMAS.
2.1 Generalidades.
Foto de um medidor de rigidez dielétrica de óleos isolantes. Note que neste equipamento há três formas possíveis de
medição de rigidez dielétrica, conforme respectivas normas.
Este é um site de um fabricante de equipamentos elétricos, note que está identificado que a chave seccionadora foi
projetada seguindo normas da ABNT, ANSI e IEC.
Exercícios de fixação:
3 TRANSFORMADORES ELÉTRICOS.
espiras do enrolamento primário, a tensão secundária é duas vezes maior a que a tensão
primária (relação de espiras 1:2), então vale a relação:
U1 N1
U2 N2
U1=Tensão aplicada no primário
U2=Tensão aplicada no secundário
N1=Nº de espiras no primário
N2=Nº de espiras no secundário
N1 I2 U1 I2
N2 I1 U2 I1
4,44 max . f N1
U1 8
(Volt)
10
Ou por transformação:
U 1 108
N1 (espiras)
4,44 max . f
As perdas no núcleo têm origem em dois fatores: perda por histerese e perdas por
correntes de Foucault (ou correntes parasitas).
- Perdas por histerese: se referem à energia perdida pela inversão do campo
magnético no núcleo à medida que a corrente alternada de magnetização aumenta e
diminui e muda de sentido. Elas são as maiores responsáveis pelas perdas no núcleo dos
transformadores.
As perdas por histerese são minimizadas através de tratamento térmico apropriado
nas chapas de ferro-silício. As chapas são assim construídas de maneira a terem
propriedades magnéticas melhores segundo uma direção preferida. Sua permeabilidade
magnética nesta direção pode ser cerca de duas vezes maior que nas chapas de tipo
clássico, sendo as perdas no ferro reduzidas. Tais chapas são do tipo grão “orientado”.
A estrutura cristalina dessas chapas é orientada de modo que a direção de mais fácil
magnetização seja sensivelmente paralela à direção de laminação. Para obter chapas de
cristais orientados a mesma é submetida, quando à temperatura de recozimento, a um
campo magnético que tem a virtude de orientar os pequenos cristais que a constituem.
Este tratamento é normalmente aplicado em chapas com percentagem de silício superior
a 3%, mas não muito superior, visto esta técnica dispensar o emprego de elevadas
percentagens por chegar, por outra via, aos mesmos ou melhores resultados.
- Correntes de Foucault: resulta das correntes induzidas que circulam no material
do núcleo. As correntes de Foucault são minimizadas construindo os núcleos com
chapas finas e isolando-as, aumentado a resistência no caminho das correntes e,
portanto, reduzindo sua magnitude e conseqüentemente as perdas. Se as lâminas não
forem colocadas apropriadamente elas tenderão a vibrar, contribuindo também para os
ruídos do transformador ou motor. A espessura das chapas deverá ser tanto menor
quanto maior for a freqüência da variação do fluxo ou, o que é o mesmo, quanto maior
for a freqüência da corrente criadora deste fluxo. A espessura atualmente mais
empregada para as chapas magnéticas é de 0,35 mm, empregando-se, no entanto, chapas
de até 0,6 mm.
3.4.1 Características.
3.5.2 Núcleo.
3.5.3 Enrolamentos.
3.5.6 Buchas.
3.5.7 Tanque.
3.5.8 Radiadores.
P V I 3 (VA)
Indicador de
nível de óleo
Tanque de
Buchas expansão
Relé
Radiadores Buchholz
Registro
Respirador com
secador de ar
Tubo de
explosão
Termômetros
Buchas BT
Comutador de
derivações
Ventiladores
Painel de
comando
Exercícios de fixação:
10. Detalhe o que são as perdas por Histerese. E as perdas por Foucault?
18. Qual a função dos líquidos isolantes encontrado nos transformadores trifásicos?
4 PÁRA-RAIOS.
para o céu esperando uma descarga atmosférica? Não é somente isto, existe uma
infinidade de tipos de pára-raios. Podemos encontrar pára-raios para proteção de
edificações (sistema Franklin e Gaiola de Faraday) para proteção de instalações
elétricas de baixa tensão (varistores, supressores de surtos) e para sistemas de média e
alta tensão (pára-raios a resistor não linear).
Este último “Pára-Raios a Resistor Não-Linear” será o objeto de nosso estudo. É
um equipamento utilizado na proteção de sistemas de distribuição e transmissão de
energia elétrica, contra surtos de tensão tanto interno como externo.
- Por não possuírem centelhadores, a curva de atuação dos pára-raios ZnO não
apresenta transitórios.
2) Corpo de porcelana – é constituído de uma peça cerâmica no interior da qual
estão instalados os varistores de óxido metálico.
3) Corpo polimérico – os invólucros poliméricos são constituídos de borracha
de silicone com diversas variedades de propriedades químicas na sua formação,
dependendo da tecnologia de cada fabricante.
O pára-raios com invólucro polimérico tem como vantagem a ausência de vazios
no seu interior, como ocorre com pára-raios com corpo de porcelana, sem contar com
alta capacidade hidrofóbica do seu corpo polimérico.
Pára-raios
138KV
Contador de
descargas
5 CHAVE FUSÍVEL.
2) Chave fusível unipolar com isolador tipo pedestal – esta chave possui dois
isoladores tipo pedestal e são apoiados numa base metálica que também tem a função de
fixar a chave na estrutura da rede de distribuição ou subestação. São normalmente
utilizadas em subestações e possuem um NBI mais elevado em relação à chave com
isolador de corpo único.
Cartucho caído,
fusível
queimado
Exercícios de fixação:
6 DISJUNTORES.
6.1 Generalidades.
1) Disjuntor GVO (grande volume de óleo), que utiliza o óleo como isolante
entre a parte energizada e a carcaça, e para extinção do arco elétrico formado durante o
seu desligamento. No caso dos disjuntores a grande volume de óleo (GVO), os contatos
fixos e móveis estão imersos no óleo e por estarem mais distantes, o tempo de
desligamento é relativamente maior do que no disjuntor de pequeno volume de óleo.
2) Disjuntor PVO (pequeno volume de óleo), que utiliza o óleo sob pressão
para extinção do arco elétrico. O isolamento entre a parte energizada e a carcaça é feita
por material de fibra e/ ou porcelana. Neste tipo de disjuntor, PVO, o óleo é "soprado"
sob pressão entre os contatos, para extinção do arco elétrico, tendo uma atuação mais
rápida que o GVO. Este tipo de disjuntor pode ser encontrado na alta e na baixa tensão,
e mesmo em disjuntores extraíveis.
Câmara de
extinção
Isolador de
suporte
Base de
suporte
Painel de
comando
Buchas
Ampolas a
vácuo
Barramento
Exercícios de fixação:
São equipamentos a que devem ser conectados os relés de proteção do tipo ação
indireta, ou simplesmente relés secundários. Devem retratar fielmente as correntes de
curto-circuito. Sendo essas correntes múltiplas da corrente nominal, é importante que o
TC não sofra os efeitos da saturação.
Vejam alguns dados importantes que constam das placas dos TC's:
a) Corrente nominal e relação nominal – segundo a ABNT as correntes
primárias nominais e as relações nominais são especificadas conforme tabela abaixo. As
relações nominais são baseadas na corrente secundária nominal de 5A, podendo
encontrar correntes de 1A, 10A, etc., mas geralmente é de 5A.
O calculo da relação de transformação do TC será:
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I1
RTC
I2
N2
RE
N1
N1 I2
N2 I1
ABNT ANSI
C2,5 B-O,1
C5,O B-0,2
C12,5 B-O,5
C25 B-1.0
C50 B-2.O
C100 B-4.0
C200 B-8.0
Polaridade subtrativa
f) Fator térmico nominal – é o fator pelo qual deve ser multiplicada a corrente
nominal primária de um TC, para se obter a corrente primária máxima que o
Os TC's de proteção mantém sua exatidão desde a corrente nominal até uma
corrente cujo valor é dado pelo produto da corrente nominal pelo fator de sobrecorrente
nominal. O fator de sobrecorrente mais utilizado é 20, sendo que existem ainda outros
fatores, como 10 e 5. Segundo a ANSI os TC's, para serviço de relés são enquadrados
em apenas uma classe de exatidão: 10 (erro percentual até 10%). Anteriormente à norma
ANSI também normalizava a classe 2,5.
Os TC's para serviço de relés são classificados, quanto a impedância nas duas
classes seguintes:
Transformador classe B - é um TC cujo enrolamento secundário apresenta
reatância desprezível.
Transformador classe A - é um TC cujo enrolamento secundário apresenta
reatância que não pode ser desprezada.´
Exemplos de designação (dados de placa):
Norma ABNT
Norma ANSI
1) 2,5 L 400
Transformador para proteção, classe baixa impedância, (do inglês LOW - baixa),
tensão secundária máxima 400 volts.
2) 10 H 200
Transformador para proteção, classe alta impedância (do inglês HIGH - alta),
tensão secundária máxima 200 volts.
Observações:
a) As especificações 1 e 2 na norma ANSI, são as mesmas especificações 1 e 2,
respectivamente, na norma ABNT.
b) As especificações 1 e 2 na norma ANSI, são especificações na norma antiga.
A especificação atual será à mudança das "letras "L" e "H" por "C" e "T",
respectivamente.
7.7 Simbologia.
TC de 138KV
com isolação a
base de epóxi
Coluna de
porcelana para
sustentação do TC
Estrutura de
sustentação do
conjunto
O TP tem N1 > N2, dando assim no secundário uma tensão U2 < U1. Os TP's são
projetados e construídos para uma tensão secundária nominal padronizada em 115 volts,
sendo a tensão primária nominal estabelecida de acordo com a tensão entre fases do
circuito em que o TP será ligado.
Os TP's devem ter seu ponto de funcionamento muito próximo à condição de
funcionamento a vazio. São projetados e construídos para suportarem uma sobretensão
de até 10% em regime permanente, sem que nenhum dano lhes seja causado.
Como os TP's são empregados para alimentar instrumentos de alta impedância
(voltímetros, bobinas de potencial de wattímetros, bobinas de potencial de medidores de
energia elétrica, relés de tensão etc.), a corrente I2 é muito pequena, por isto são
transformadores de potência que funcionam quase em vazio.
Os TP's a serem ligados entre fase e neutro são construídos para terem como
tensão primária nominal a tensão entre fases do circuito dividida por 3 , e como tensão
secundária nominal 115/ 3 volts ou 115 volts aproximadamente, podendo ainda ter
estas duas possibilidades de tensões ao mesmo tempo por meio de uma derivação,
conforme figura abaixo:
U1
RTP
U2
N1
RTE
N2
230.000 / 3
, portanto relação é = 1200:1
115 / 3
9 BUCHAS DE PASSAGEM.
Representa a distância mais curta ou a soma das distâncias mais curtas ao longo
do contorno da superfície externa do invólucro isolante, entre a parte metálica condutora
e o ponto de terra, normalmente aquele que serve de suporte à bucha.
Na próxima figura pode-se perceber, através de uma linha cheia, o contorno
mencionado, que caracteriza a distância de escoamento considerada. Como todo corpo
isolante está sujeito à deposição de elementos poluentes sobre a sua superfície, as
buchas devem possuir distâncias de escoamento adequadas para o ambiente em que
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MATERIAIS ELÉTRICOS
serão instaladas. Tomando com base a relação entre a distância de escoamento nominal
em milímetros e a tensão correspondente, os valores mínimos de distância de
escoamento específica previstos pela NBR 5034 são:
- para atmosferas ligeiramente poluídas: 16 mm/kV;
- para atmosferas medianamente poluídas: 23 mm/kV;
- para atmosferas fortemente poluídas: 29 mm/kV;
- para atmosferas extremamente poluídas: 35 mm/kV.
10 CHAVE SECCIONADORA.
Chave tripolar
de by-pass
Regulador de
tensão
Manúbrio de
operação da
chave
11 CONDUTORES ELÉTRICOS.
Muflas
Antes de fazer suas medições, estude bem tanto o circuito quanto o instrumento
que você irá utilizar. Muitas vezes, utilizamos o instrumento certo, porém configurado e
parametrizado de forma incorreta e acabamos por danificar tanto o instrumento de
medição quanto o circuito a ser medido. Lembre-se também que uma corrente de cerca
de 60mA passando pelo seu corpo é o suficiente para o comprometimento da sua vida.
Na dúvida, não faça a medição.
13.3 Amperímetro.
13.6 Voltímetro.
Exercícios de fixação: