Módulo 4 - Hífen nas formações por prefixação, recomposição e sufixação http://egovvirtual.df.gov.br/mod/book/tool/print/index.php?

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Módulo 4 - Hífen nas formações por

prefixação, recomposição e sufixação

Site: Ambiente Virtual de Aprendizagem - EGOV/DF

Curso: Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa - Turma 02.2020
Livro: Módulo 4 - Hífen nas formações por prefixação, recomposição e sufixação
Impresso por: Adm. Moodle
Data: quarta, 22 Abr 2020, 15:16

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Sumário
1 Objetivo

2 Prefixação e recomposição - uso do hífen

3 Prefixação e recomposição - desuso do hífen

4 Sufixação

5 Resumo

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1 Objetivo
"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo."
(Nelson Mandela)

Objetivo

Neste módulo, você será capaz de aprender a utilizar adequadamente as mudanças trazidas pelo Novo Acordo
sobre a utilização do hífen nas formações por prefixação, recomposição e sufixação.

Os casos a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos, como:

  ante-     anti-     circum-       co-        contra-       entre-   

extra- hiper- infra- intra- pós- pré-
pró- sobre- sub- super- supra- ultra-

e em formações por recomposição, isto é, com falsos prefixos (pseudoprefixos), tais como:

  aero-     agro-     arqui-     auto-      bio-      eletro-   

geo- hidro- inter- macro- maxi- micro-
mini- multi- neo- pan- pluri- proto-
 pseudo-  radio- retro- semi- tele- termo-

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2 Prefixação e recomposição - uso do hífen

Prefixação e recomposição - uso do hífen

1º caso – usa-se hífen nas formações em que o segundo elemento começa por h (Base XVI, 1º a, do Acordo).

Exemplos:

anti-histórico anti-higiênico extra-humano pré-história

sub-hepático   supra-humano     ultra-hiperbólico     mini-horário  
  eletro-higrômetro   geo-história semi-hospitalar co-herdeiro

Atenção: Não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm em geral os prefixos des- e in- e nas quais o
segundo elemento perdeu o h inicial.

  desumano     desumidificar     disidróse     inábil     inumano  

2º caso – usa-se hífen nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se
inicia o segundo elemento (Base XVI, 1º b, do Acordo).

Exemplos:

  anti-inflamatório     contra-almirante   infra-axilar

supra-auricular arqui-irmandade   auto-observação  
eletro-ótica micro-ondas semi-interno

Nas formações com os prefixos co- e re-, eles se aglutinam em geral com o segundo elemento mesmo quando
iniciado por o (no caso do co-), e (no caso do re-) ou h, sendo este último eliminado.

Exemplos:

coautor coobrigação coocupante

coabitar   corresponsável     reestruturar  
  reabilitar   reospitalizar coordenar

3º caso – usa-se hífen quando os prefixos circum- e pan- antecedem vogal, m, n, além do h (Base XVI, 1º c, do
Acordo).

circum-escolar pan-africano   circum-mediterrâneo   pan-mágico

  circum-navegação     pan-negritude   circum-hospitalar   pan-hispânico  

Porém, não se usa hífen nos demais casos.

Exemplos:

  circunferência     circunlóquio     panfobia     panlatino  

De acordo com o Encarte de Correções do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (5ª edição, 2009), não se
usa hífen quando o prefixo pan- também anteceder p ou b. Isso porque é regra de ortografia utilizar m antes de p e
b, já que as três letras são consoantes bilabiais.

Exemplos:

  pambrasileiro     pambabilonismo   pambiotismo pamplegia

pamplégico pampsiquismo   pamprodáctilo     pambotano  
Fonte: http://www2.academia.org.br/abl/media/Encarte_VOLP_5_Edicao_web.pdf

4º caso – usa-se hífen quando os prefixos hiper-, inter- e super- antecedem r, além do h (Base XVI, 1º d, do
Acordo).

Exemplos:

  hiper-requintado     hiper-humano     inter-resistente  

inter-hospitalar super-radical super-homem

Porém, não se usa hífen nos demais casos.

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Exemplos:

sublinear interativo hiperativo interlocução

  hiperacidez     superintendente     superpopulação     interacadêmico  

5º caso – sempre se usa hífen com os prefixos ex- (com o sentido de estado anterior ou cessamento), sota-, soto-,
vice- e vizo- (Base XVI, 1º e, do Acordo).

Exemplos:

  ex-presidente   ex-diretor sota-almirante   sota-mestre  

soto-piloto   vice-reitor     vice-presidente   vizo-rei

Porém, não se usa hífen com o prefixo ex- com sentido de movimento para fora.

Exemplos:

  exonerar     exportar     exumar  

6º caso – usa-se hífen quando os prefixos pós-, pré- e pró- são acentuados graficamente. (Base XVI, 1º f, do
Acordo).

Exemplos:

  pós-graduação  
pré-datado
pré-natal
pró-africano
pró-europeu

Porém, não se usa hífen quando esses prefixos se apresentam em sua forma átona (sem acento).

Exemplos:

pospor
  preexistir  
prever
promover

7º caso – Celso Cunha registra que se usa hífen quando os prefixos ab-, ad-, ob-, sob- e sub- antecedem palavra
começada por r ou pela mesma consoante em que são terminados os prefixos.

Exemplos:

ab-rogar
ad-digital
ad-rogar
ob-reptício
sob-roda
sub-reino
  sub-bibliotecário  

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3 Prefixação e recomposição - desuso do hífen

Prefixação e recomposição - deuso do hífen

1º caso – não se usa hífen quando o prefixo ou o falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa
com as consoantes r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se (Base XVI, 2º a, do Acordo).

COMO ERA COMO FICOU

ultra-som ultrassom
eco-sistema ecossistema
contra-regra contrarregra
semi-reta semirreta

2º caso – não se usa hífen quando o prefixo ou o falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa
com uma vogal diferente (Base XVI, 2º b, do Acordo).

COMO ERA COMO FICOU

auto-escola autoescola
extra-escolar extraescolar
auto-imune autoimune
contra-ordem contraordem

hí-fen
Quando o prefixo termina em
vogal diferente da que inicia a
segunda palavra, o hífen não é
usado.

O hífen já não era empregado em algumas palavras que se encaixam nesta regra, tais como: antiaéreo e plurianual.
Agora todas essas palavras estão submetidas à regra citada anteriormente.

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4 Sufixação
Sufixação

Nas formações por sufixação, apenas se emprega hífen quando:

o sufixo (segundo elemento) é de origem tupi-guarani e apresenta função adjetiva.

Exemplo:

açu (= grande)
guaçu (= grande)
mirim (= pequeno)

o prefixo (primeiro elemento) acaba em vogal acentuada graficamente.

Exemplos:

cajá-mirim
cipó-guaçu

quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos.

Exemplos:

capim-açu
capim-mirim

Não se usa hífen quando a pronúncia não exige a distinção gráfica entre o prefixo e o sufixo de origem tupi-
guarani.

Exemplos:

cajuaçu
tapiaçu
uruçumirim

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5 Resumo
Resumo:

Emprega-se o hífen nas formações em que o segundo elemento começa por h ou pela mesma letra final do
primeiro elemento.
Usa-se hífen quando os prefixos circum- e pan- antecedem vogal, m, n e h.
Usa-se hífen quando os prefixos hiper-, inter- e super- antecedem r e h.
Sempre se usa hífen com os prefixos ex-, sota-, soto-, vice- e vizo-.
Emprega-se o hífen quando os prefixos pós-, pré- e pró- são acentuados graficamente.
Usa-se hífen quando os prefixos ab-, ad-, ob-, sob- e sub- antecedem palavra começada por r ou pela mesma
consoante em que são terminados os prefixos.
Não se usa hífen quando o prefixo ou o falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com as
consoantes r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se.
Não se usa hífen quando o prefixo ou o falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma
vogal diferente.
Emprega-se hífen apenas nas palavras terminadas por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas
adjetivas.

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