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"E conheceu Caim a sua

mulher, e ela concebeu e teve a


Enoque; e ele edificou uma
cidade e chamou o nome da
cidade pelo nome de seu filho
Enoque." (Gn 4.17)
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Uma das missões do ser
humano é povoar a Terra,
dominar os segredos da criação
divina e fundar uma sociedade
que venha a glorificar o nome
de Deus.
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1- E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela
concebeu, e teve a Caim, e disse: Alcancei do
SENHOR um varão.

2- E teve mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de


ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.

3- E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe do


fruto da terra uma oferta ao SENHOR.
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4- E Abel também trouxe dos primogênitos das suas
ovelhas e da sua gordura; e atentou o SENHOR
para Abel e para a sua oferta.

5- Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E


irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu
semblante.

6- E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E


por que descaiu o teu semblante?
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7- Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti?
E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e
para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás.

8- E falou Caim com o seu irmão Abel; e


sucedeu que, estando eles no campo, se
levantou Caim contra o seu irmão Abel e o
matou.
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9- E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu
irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do
meu irmão?

10- E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do


teu irmão clama a mim desde a terra.

11- E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a


sua boca para receber da tua mão o sangue do teu
irmão.
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12- Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua
força; fugitivo e errante serás na terra.

13 - Então, disse Caim ao SENHOR: É maior a


minha maldade que a que possa ser perdoada.

14 - Eis que hoje me lanças da face da terra, e da


tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na
terra, e será que todo aquele que me achar me
matará.
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15 - O SENHOR, porém, disse-lhe: Portanto,
qualquer que matar a Caim sete vezes será
castigado. E pôs o SENHOR um sinal em Caim,
para que não o ferisse qualquer que o achasse.

16 - E saiu Caim de diante da face do SENHOR


e habitou na terra de Node, da banda do oriente
do Éden.
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O Na sequência do estudo da raça humana,
dissertaremos sobre o início da civilização
humana.

O A civilização caimita construiu-se à parte de


Deus e contaminou todo o mundo
antediluviano.
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O O capítulo 4 do livro do Gênesis começa com a
descrição do primeiro homicídio da Terra, quando
Caim, por inveja, mata seu irmão Abel, a demonstrar,
de pronto, como a maldade havia se instalado no
coração do homem após a queda.

O Mesmo tendo sido ensinados a adorar a Deus por


seus pais, os filhos de Adão e Eva não escondem a
perda dos atributos de santidade e moralidade que
haviam recebido da parte do Senhor, por causa da
entrada do pecado no mundo.
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O Adão e Eva, após a queda, deram sinais evidentes de
que confiaram na promessa da salvação que lhes fora
dada pelo Senhor, tanto que Eva muito se alegrou com
o nascimento de Caim (Gn.4:1), pensando, quem
sabe, ser ele a “semente da mulher” prometida.

O Dentro dos ensinamentos recebidos da parte de Deus,


o primeiro casal ensinou seus filhos a adorar a Deus e
já os vemos efetuando sacrifícios ao Senhor
(Gn.4:3,4).
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O No entanto, enquanto Abel demonstrou toda a sua
justiça, oferecendo a Deus o melhor que tinha, com
toda a reverência, Caim não o fez, o que ocasionou a
aceitação apenas do sacrifício de Abel (Gn.4:4,5).

O Deus, que àquele tempo falava ao homem pela


consciência, demonstrou todo o Seu amor para com
Caim, estimulando-o a que servisse a Deus
corretamente, mas Caim, não aceitou o chamado
divino, antes mantendo a sua posição de querer se
relacionar com o Senhor do seu jeito, do seu modo.
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O Assim, em vez de imitar Abel, Caim preferiu matá-lo e,
o que é pior, mesmo depois de ter sido mais uma vez
admoestado pelo Senhor para que confessasse e se
arrependesse de seu terrível pecado, preferiu antes
sair da presença do Senhor (Gn.4:8-16).
O Caim não só não se arrependeu do seu pecado, como
ainda não creu que Deus pudesse perdoá-lo (Gn.4:13)
e, mesmo o Senhor lhe tendo posto um sinal que o
impedia de ser morto (Gn.4:15), sinal da Sua
misericórdia, Caim construirá uma civilização que
viverá à margem da presença do Senhor.
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O Apesar da demonstração de misericórdia que Deus lhe deu
por meio do “sinal”, Caim persistiu em sua incredulidade,
entendendo que sua maldade era maior que a podia ser
perdoada (Gn.4:13) e manteve sua decisão de se esconder
da face do Senhor (Gn.4:14), de viver como se Deus não
existisse.

O Ao decidir habitar na terra de Node, que ficava da banda do


oriente do Éden, Caim como que reafirma esta sua
incredulidade, pois era desse lado do Éden que se
encontrava a espada inflamada que impedia o acesso à
árvore da vida (Gn.3:24), como que a justificar esta atitude
de Caim de que não havia mais solução para ele.
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O Nesta sua atitude de rejeitar a oferta salvadora
de Deus, Caim forma uma família, casando-se
e tendo um filho (Gn.4:17).

O Quem foi a mulher de Caim? Alguma irmã ou


sobrinha, ou, mesmo, alguma filha de
descendentes do primeiro casal antes da
queda.
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O O filho de Caim chamou-se Enoque, nome cujo
significado é “iniciado”, “ensino”, “professor”,
“treinado” e “dedicado”.

O Caim mostra, com a nominação de seu filho, a


intenção de dar início a uma geração que
vivesse sem precisar de Deus, que mantivesse
Deus fora de sua mentalidade.
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O Caim, sabendo que não poderia mais lavrar a terra,
ante a maldição divina (Gn.4:11,12), resolveu
edificar uma cidade e temos aí a primeira cidade
criada na história da humanidade.

O Ao dar à cidade o nome de Enoque, que era o


nome de seu filho. Caim cria estar dando início a
uma posteridade que seria independente de Deus,
que não teria satisfações a dar ao Senhor.
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O Aparentemente, Caim foi bem sucedido em
seu intento. Sua descendência proliferou e a
civilização foi tomando forma (Gn.4:18).

O Enoque teve como filho primogênito a Irade,


nome cujo significado é “fugitivo”, a reforçar a
ideia de que este povo viveria alheio ao
Senhor, fugindo de Sua presença.
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O Irade, por sua vez, teve como primeiro filho Meujael, palavra cujo
significado é “destruído de Deus” ou “ferido por Deus”, mais um
nome que indica a persistência da mentalidade de descrença em
Deus e de consideração de que Deus não Se importava com o ser
humano, não estava disposto a perdoá-lo.

O Meujael teve como primogênito a Metusael, nome cujo significado é


“homem de Deus” ou “homem de deus”. Em tal nome, vemos, pela
vez primeira, uma tendência de se considerar o homem como
divino, mais uma indicação de que se cria, na civilização caimita,
que o homem era “igual a Deus, sabendo o bem e o mal”. Era o
predomínio da autossuficiência.

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O Metusael, por sua vez, teve como primogênito
a Lameque, que significa “poderoso”, “moço
forte”, “selvagem”, “derrubador”.

O Lameque foi o símbolo desta civilização, pois


“derrubou” o que havia, ainda, de origem divina
na civilização caimita.
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O Lameque “derrubou”:

a) a instituição familiar, sendo o primeiro polígamo da


história;
b) a fraternidade, instituindo a violência, a força como
critério de convivência;
c) qualquer chance de se recorrer a Deus,
estabelecendo que sua força, seu poder era suficiente
para a proteção humana. Era o suprassumo da
autossuficiência, da arrogância humana.
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O Ao lado desta degeneração moral e espiritual
dos caimitas, havia, porém, um inegável
desenvolvimento material.

O A civilização caimita, voltada exclusivamente


para as coisas terrenas, usou toda sua
inteligência para isto e o resultado foi um
notável desenvolvimento.
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O A civilização caimita desenvolveu:

a) economia – “Jabal”;
b) arte – “Jubal” (o que revela o vazio espiritual
existente);
c) tecnologia – “Tubal-Caim”

O Com “Naamá”, a degeneração moral se intensifica


com a prostituição e a intensificação da sensualidade.
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O O desenvolvimento material de uma civilização nada
tem que ver com seu progresso espiritual. A civilização
caimita era a mais desenvolvida do mundo, alcançava
níveis invejáveis, mas, nem por isso, agradava a Deus.

O Esta civilização alcançou tamanho grau de


desenvolvimento que acabou por dominar todos os
descendentes do primeiro casal. Afinal de contas, o
egoísmo, a violência e a degeneração moral são
características que levam, mesmo, a este domínio
político.
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O O primeiro casal teve um outro filho, que lhes foi
dado por Deus em substituição a Abel. Este filho foi
chamado de Sete, cujo significado é
“compensação”, “fundador”, “broto” ou
“designado”.

O Ao ter este outro filho, Eva, mais uma vez


atribuindo a Deus a bênção da maternidade, disse
que Deus lhe havia dado uma semente em lugar de
Abel.
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O Sete não conviveu com Caim e, com Sete, reiniciou-se
a esperança de que se teria o cumprimento da vinda
da “semente da mulher” que restabeleceria a
comunhão entre Deus e o homem.
O Sete mostrou-se, mesmo, ser a “compensação” da
perda de Abel. Construiu uma vida em que deu
prioridade a Deus. Isto demonstrou ao começar a
invocar o nome do Senhor quando teve seu filho Enos,
que significa “homem”, “humanidade”, “mortal”,
“decadência”, reconhecendo sua dependência de
Deus.
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O Sete dá origem, assim, ao primeiro “povo de Deus” sobre a face da Terra,
um povo que aceitava o senhorio divino, a proeminência da vida espiritual
sobre a vida material, um povo que reconhecia sua condição pecaminosa
e a indispensável necessidade de se completar em Deus, de ter
comunhão com o Senhor para que pudesse cumprir o propósito
estabelecido para a sua existência, que desse sentido à própria
existência.

O O filósofo judeu Fílon de Alexandria (20 a.C. – 50 d.C.) considerou Enos


como sendo o “primeiro amante da esperança”, o “…o primeiro homem
que viveu na expectativa de coisas boas e que se estabeleceu na
esperança (…). O escritor sagrado nos diz que ele foi o primeiro que
esperou no Pai e Criador do Universo…” (Sobre Abraão, II. Disponível em:
http://www.earlychristianwritings.com/yonge/book22.html Acesso em 31
ago. 2015) (tradução nossa de texto em inglês).

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O Enquanto Caim saíra da presença de Deus totalmente
desesperançado de que pudesse ser perdoado, não
crendo na graça de Deus e, por isso, nada esperando
em termos de salvação, a linhagem de Sete firmava-se
pela esperança, pela crença na redenção, pela busca
de um contato com Deus através da fé na vinda da
“semente da mulher”.

O O povo de Deus sempre deve crer na Palavra de Deus


e manter a esperança de ver cumpridas as promessas
do Senhor.
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O Enos teve como filho primogênito a Quenã, nome cujo
significado é “fixo”, “adquirido” ou “gerado”, a ideia, já
presente no primeiro casal, de que os filhos são “herança do
Senhor” e de que havia uma intenção de se buscar sempre
a presença do Senhor, de tudo se atribuir a Deus.

O Quenã teve como filho primogênito a Maalalel, nome cujo


significado é “louvor de Deus”, a reafirmar o intento de se
construir uma civilização baseada no senhorio de Deus e na
absoluta necessidade que se tem de ter Deus como
prioridade na nossa peregrinação terrena.

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O Maalael teve como filho primogênito a Jarede,
nome cujo significado é “descida”, “terra baixa”,
nome que dá uma dupla ideia, a saber:

a) permanência da ideia da incapacidade humana e


da absoluta necessidade que o homem tem de
Deus;
b) o início da decadência da linhagem de Sete,
quando se iniciou a mistura com os caimitas
(Gn.6:1,2).
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O Jarede, então, teve como filho primogênito a
Enoque, nome que “iniciado”, “ensino”, “professor”,
“treinado” e “dedicado”.

O Ao contrário do primogênito de Caim, no entanto,


este início aqui não tem a ver com uma vida
independente de Deus mas, bem ao contrário, com
o início da comunhão com o Senhor. “Enoque
andou com Deus” (Gn.5:22).
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O Enoque, diante da perspectiva de união de ambas as
linhagens, dentro da proposta de dominação da
civilização caimita, preferiu andar com Deus, não
abandonar os princípios estabelecidos desde Sete.
O Enoque é o primeiro profeta (Cf. Jd.14,15), aquele que
primeiro foi constituído em porta-voz de Deus entre os
homens, a indicar, assim, uma elevação na
espiritualidade que experimentou a linhagem de Sete,
precisamente no momento em que se iniciava uma
mistura que seria fatal para este primeiro povo de
Deus na face da Terra.
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O Enoque, em sua profecia, acrescia à esperança que
caracterizara a linhagem piedosa desde o início, a
perspectiva de punição aos ímpios, de juízo sobre todos
quantos recusassem a graça de Deus.

O Fílon afirma que “…o passo seguinte da esperança é o


arrependimento dos erros cometidos e o aperfeiçoamento”
(op.cit., III, end.cit) e o homem que demonstrou esta nova
situação espiritual teria sido precisamente Enoque, que
seria, assim, o “início” de um sistema de vida melhor, um
“homem da mudança” de situação espiritual.

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O Enoque viveu trezentos e sessenta e cinco anos sobre
a face da Terra e não foi mais visto, pois Deus para Si
o tomou (Gn.5:23,24).

O Enoque foi trasladado para não ver a morte, pois


alcançou testemunho de que agradara a Deus
(Gn.11:5,6). Deus faz de Enoque um sinal eloquente
para toda a linhagem de Sete de que o caminho para a
vida, para o restabelecimento da comunhão com o
Senhor era o da busca da intimidade com Deus,
jamais o da mistura com a linhagem de Caim.
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O Enoque manteve uma contínua comunhão com
Deus, tornando-se profeta e gerando uma
intimidade tal com o Senhor que obteve de Deus a
superação da morte física.

O Enoque passou a ser um tipo daqueles que, no dia


do arrebatamento da Igreja, tiverem o mesmo
comportamento, e que, por isso, serão trasladados
sem experimentar a morte física (I Co.15:51,52; I
Ts.4:17).
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O Enoque teve como filho primogênito a Metuselá ou
Matusalém, nome cujo significado é “homem do
dardo”, “quando morrer isso virá”, nome que indica que
Enoque estava a profetizar que o juízo divino não
tardaria sobre os ímpios.

O Enoque, assim, mostrava que a decisão dos setitas de


se misturarem com os caimitas não era da vontade de
Deus e que tal miscigenação representaria a perda da
santidade da nação setita e a consequente vinda do
juízo divino.
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O Metuselá, que foi o homem que mais tempo viveu
sobre a face da Terra após a queda, morrendo
precisamente no ano do dilúvio.

O Deus avisava o povo setita da necessidade de


arrependimento desde então, da necessidade de
se ter uma vida separada do pecado, de uma vida
de santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor
(Hb.12:14).
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O Metuselá teve como filho primogênito a “Lameque” e
vemos aqui como já se desenhava o
comprometimento da linhagem de Sete. Lameque, o
descendente de Caim, é “homenageado” por
Metuselá, que dá o seu nome a seu filho.

O Há aqui a nítida aliança que se firmava entre os dois


povos, um elogio à violência, à imoralidade e tudo
quanto representava a civilização caimita. Os setitas já
estavam definitivamente absorvidos pela civilização
caimita, passaram a integrá-la para desgraça da
humanidade.
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O Lameque teve como filho primogênito a Noé, nome
cujo significado é “consolo”, “alívio”, “descanso”.

O Lameque já via o quadro difícil que se apresentava


no mundo e, ao ter seu filho, disse: ‘Este nos
consolará acerca de nossas obras e do trabalho de
nossas mãos, por causa da terra que o Senhor
amaldiçoou’ (Gn.5:29).
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O A civilização caimita era dominadora. No entanto, a
dominação sobre os setitas não se operou através da
conquista militar, mas, sim, pela sedução, pela
sensualidade.

O Ante o crescimento populacional e o inevitável contato


entre caimitas e setitas, a sensualidade dominante na
sociedade da linhagem de Caim falou mais alto e
começou a haver a miscigenação entre os “filhos de
Deus” (os descendentes de Sete) e “as filhas dos
homens” (descendentes de Caim) (Gn.6:1,2).
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O O primeiro resultado desta miscigenação foi o
abandono dos princípios piedosos da linhagem de
Sete e a absorção da mentalidade materialista e
profana construída pela linhagem de Caim.

O Surgiu, então, uma contradição em que o faziam os


homens e o que Deus queria, a ponto de o Senhor
ter estabelecido um limite de idade para os
homens, cento e vinte anos, algo bem inferior ao
que até então haviam vivido os homens (Gn.6:4).
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O Esta mistura de civilizações trouxe o surgimento
dos gigantes na terra, bem como o início da
admiração pela valentia, pelo uso de violência,
tanto que tais gigantes passaram a ser “varões de
fama” (Gn.6:4).

O Era a prevalência do terreno sobre o celestial, do


material sobre o espiritual, a degradação moral da
linhagem de Sete.
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O Tem início, então, a apostasia por parte do primeiro
povo de Deus, apostasia que lança o começo do fim
da dispensação da consciência.

O O resultado disto foi a multiplicação da maldade do


homem sobre a Terra. O homem não só passou a
praticar o mal indiscriminadamente, como também a
imaginação dos pensamentos de seu coração
passaram a ser continuamente má (Gn.6:5). Era a
multiplicação da iniquidade, a intensificação do
pecado.
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O Temos, então, os chamados “dias de Noé” , dias
em que há completa depravação moral, com a
prevalência da busca pelo prazer e o maltrato à
instituição familiar (Mt.24:38; Lc.17:27).

O Este estado de coisas motivou o juízo divino. Deus,


em virtude de ser justiça, não poderia ficar inerte
em meio a esta circunstância e deliberou destruir a
humanidade (Gn.6:6:6,7). A terra estava
corrompida e se encheu de violência (Gn.6:11,12).
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O Noé achou graça aos olhos do Senhor (Gn.6:8),
porque era varão justo e reto, já que andava com
Deus, seguindo, assim, o exemplo de seu ancestral
Enoque (Gn.6:9).

O O Senhor, tendo deliberado destruir a humanidade,


resolveu revelar isto a Noé, reafirmando, assim, a
própria profecia de Enoque.
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O Deus revela a Noé que haveria de destruir a Terra
com água, com um dilúvio, e manda que Noé
construísse uma arca para ser poupado do juízo
(Gn.6:13-17), pois o Senhor estabeleceria um pacto
com ele e sua família e, através dele, seriam
também poupados os animais terrestres (Gn.6:18-
21).

O Noé creu na Palavra de Deus e começou a


construir a arca, o que durou cem anos.
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O Durante cem anos, Noé pregou que Deus haveria de destruir
a terra com um dilúvio, que cairia água dos céus e isto faria
com que se desfizesse a humanidade e toda a criação
terrena, pregação esta que não fazia o menor sentido lógico,
já que não chovia sobre a Terra (Cf. Gn.2:5,6).

O Mais uma vez, Deus mostra que não tinha prazer na morte
do ímpio, mas antes em que ele se convertesse (Ez.18:23;
33:11). Deus oferecia, por meio de Noé, uma oportunidade
para o arrependimento, para que toda a humanidade se
voltasse para Deus, abandonando o pecado e crendo na
redenção por intermédio da “semente da mulher”.
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O Noé não só pregava, como também construía a arca, esta
grande embarcação que, com certeza, causava admiração
por parte de todos os homens. Noé não só falava, mas
também vivia de acordo com o que cria. Agia pela fé (Cf.
Hb.11:7), uma fé frutífera, uma fé acompanhada de obras.

O A geração de Noé, no entanto, preferiu seguir a mentalidade


caimita de recusa de se apresentar diante de Deus. Toda a
humanidade estava corrompida e desprezava o chamado ao
arrependimento e, assim, o juízo tornou-se inevitável.

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Amém.

Ev. Caramuru Afosnso Francisco

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