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02 03 3.5
Como todo advogado de defesa DC, Stanton Shaw mantém a
cabeça fria, suas perguntas são agudas, e seus argumentos
irrefutáveis. Eles não chamam de o Encantador do Júri por nada.
Com seu sotaque sulista, sorriso encantador e os cativanetes
olhos verdes, ele é um homem para quem é difícil dizer não. Os
homens querem ser ele e as mulheres querem ser exaustivamente
interrogadas por ele. Stanton é um homem com um plano. E por
um tempo, a vida estava indo de acordo com o plano. Até o dia em
que ele recebe um convite para o casamento de sua namorada da
escola e mãe de sua amada filha de dez anos. Jenny vai se casar...
com alguém que não é ele. Isso definitivamente não é parte do
plano.
Sofia Santos cresceu na cidade, uma litigante sensata que
planeja se tornar a advogada de defesa mais reverenciada no país.
Ela não tem tempo para relacionamentos ou distrações.
Mas quando Stanton, seu "amigo com benefícios
surpreendentes", pede ajuda, ela está fora do seu elemento, de sua
força, e, obviamente, completamente insana. Porque concorda em
ir com ele até o meio do nada (Mississippi) e fazer tudo o que
puder para ajudá-lo a reconquistar a mulher que ama. Sua cabeça
lhe diz que ele é louco ... mas seu coração diz o contrário.
O que acontece quando se mistura um povo de cidade
pequena, dois advogados profissionais, a rainha do baile, quatro
irmãos mais velhos, algumas salsichas, Jimmy Dean e uma avó
pistoleira? O Bourbon é consumido, paixões surgem e até mesmo
os melhores planos são substituídos pelos desejos do coração.
ÚLTIMO ANO LETIVO. OUTUBRO.
SUNSHINE, MISSISSIPPI.
— Ahhhhhhhhhh!
Isto não pode ser normal. Dr. Higgens continua dizendo que é, mas
não há nenhuma maneira que isso é verdade.
— Gaaaaaaaaaaaa!
Eu cresci em uma fazenda. Eu vi todos os tipos de nascimentos: vacas,
cavalos, ovelhas. Nenhum soou como este.
— Uhhhhhhhhhh!
Este? Isto é como um filme de terror. Como Jogos Mortais...
— Rrrrrrrrrrrrrrrrr!
Se as mulheres tem que passar por isso para ter um bebê, por que
mesmo elas fazem sexo?
— Owwwwwww!
Não estou realmente de querer correr o risco de ter relações sexuais
novamente. Masturbar-me parece muito melhor agora.
Jenny grita tão alto que fere meus ouvidos. Gemo quando aperta ainda
mais minha mão já sensível. O ar está denso com o suor e pânico. Mas o Dr.
Higgens apenas se senta lá em um banquinho, ajeitando os óculos. Depois
de se preparar, coloca as mãos nos joelhos e observa entre as pernas
abertas de Jenny, da mesma forma que minha mãe olha lateralmente no
forno de Ação de Graças, tentando decidir se o peru está pronto ou não.
Fico sem ar, Jenny entra em colapso sobre os travesseiros e geme: —
Eu estou morrendo, Stanton! Prometa que vai cuidar do bebê quando eu for
embora. Não deixe que se torna um idiota como o seu irmão, ou uma
prostituta como a minha irmã.
Sua franja loira é escura com suor. Tiro de sua testa. — Oh, eu não
sei. Idiotas são divertidos e as prostitutas têm seus pontos positivos.
— Não faça gracinhas para mim, caramba! Estou morrendo!
O medo e exaustão colocam uma pressão extra na minha voz. — Ouça,
não há nenhuma maneira no inferno que você está me deixando fazer isso
sozinho. Você não está morrendo.
Então eu volto para Dr. Higgens. — Existe alguma coisa que eu posso
fazer? Qualquer medicamento que pode dá-la?
E a mim?
Normalmente eu não sou um viciado em medicamentos, mas neste
momento eu venderia minha alma por uma pílula.
Higgens balança a cabeça. — Não. As contrações vêm muito rápido ...
tem um dos impacientes aí.
Rápido? Rápido? Se cinco horas é rápido, eu não sei o que é lento.
Que diabos estamos fazendo?
Não é assim que deveria ser a nossa vida. Eu sou o quarterback. Eu
sou o melhor aluno do caralho, o inteligente. Jenny é a rainha do baile e
líder de torcida.
Ou pelo menos era, até que sua barriga se tornou demasiada grande
para o uniforme.
Nós vamos ao baile no próximo mês. Devíamos estar pensando em
festas e fogueiras, graduação, devíamos estar fazendo sexo no banco de trás
da minha caminhonete e passar muitos bons momentos com os nossos
amigos antes de ir para a faculdade. Em vez disso, vamos ter um bebê.
Um real, não o ovo que o fazem transportar em torno de uma semana na
escola. Eu quebrei o meu, pelo caminho.
— Vou vomitar.
— Não! — Jenny grita como uma vaca loca. — Você não tem permissão
para vomitar enquanto eu estou sendo rasgada ao meio! Apenas engula-o! E
se eu sobreviver e me tocar de novo, eu vou cortar seu pênis e jogar no
picador de madeira! Me escuta?
Isso é algo que um homem só tem que ouvir uma vez.
— De acordo.
Eu aprendi há poucas horas é melhor concordar com tudo o que ela
diz. Tudo bem, tudo bem, tudo bem.
Lynn, a alegre enfermeira, limpa a testa de Jenny. — Agora, você não
cortará nada. Você vai esquecer tudo isso quando o bebê estiver aqui. Todo
mundo adora bebês ... são uma bênção do Senhor.
Lynn é feliz demais para ser verdade. Aposto que tomou todas os
medicamentos, e agora não há nada para nós.
Outra contração vem. Os dentes de Jenny se apertam enquanto ela
rosna e empurra através dele.
— A Coroa do bebê. — Anuncia Higgens, batendo o joelho. — Dê um
empurrão bonito e forte.
Levanto-me e olho sobre a perna de Jenny. Eu vejo o topo da cabeça,
empurrando contra o meu lugar favorito no mundo. É estranho e
repugnante, mas ... mas também um pouco inacreditável.
Jenny cai para trás, pálida e drenada. Seus soluços fazem minha
garganta estreitar. — Não posso. Eu pensei que poderia fazê-lo, mas eu não
posso. Por favor, não mais. Eu estou tão cansada.
Sua mãe queria estar aqui, e discutiram o assunto. Porque Jenny disse
que só queria que fosse só nós dois. Ela e eu ... juntos.
Suavemente, eu levanto os ombros e deslizo por trás dela na cama,
apoiando as pernas em cada lado. Meus braços ficam em torno de seu
estômago, meu peito contra suas costas e sua cabeça descansa contra a
minha clavícula. Levo os meus lábios em sua testa e bochecha,
murmurando palavras sem sentido, suaves, da mesma maneira que
sussurro a um cavalo arisco.
— Shhh. Não chore, querida. Você está indo tão bem. Estamos quase
terminando. Só mais um empurrão. Eu sei que você está cansada, e eu
sinto que dói. Mais um e você pode descansar. Eu estou aqui com você,
vamos fazer juntos.
Sua cabeça se vira para mim, cansada. — Mais um?
Dou-lhe um sorriso. — Você é a menina mais forte que eu conheço.
Você sempre foi. — Digo. — Sempre.
Toma algumas respirações profundas, se preparando
psicologicamente. — Ok. — Respira. — Está bem. — Ela senta-se reta,
levantando os joelhos. Seus dedos seguram minhas mãos quando a próxima
contração vem. A sala fica cheia de gemidos guturais longos por alguns
segundos e então ... um grito agudo cortou o ar. Um bebê chorando.
Nosso bebê.
Jenny ofegando e respira profundamente com alívio súbito. Dr.
Higgens sustenta nossa bebê se contorcendo e pronuncia-se: — É uma
menina.
Minha visão embaça e Jenny ri. Com lágrimas escorrendo pelo rosto se
vira para mim. — Nós temos uma menina, Stanton.
— Santa merda.
E nós rimos, choramos e agarramos aos outros, todos de uma vez.
Poucos minutos depois, Lynn, a enfermeira feliz, traz um pacote cor de rosa
e o coloca nos braços de Jenny.
— Oh, meu Deus, é perfeita. — Jenny suspira. Meu silêncio atordoado
deve preocupá-la, porque ela pergunta: — Você não está decepcionado por
que não é um menino, certo?
— Nah ... Os meninos são inúteis ... nada além de problemas. Ela é ...
isso é tudo que eu queria.
Eu não estava preparado. Eu não sabia qual seria a sensação. Um
pequeno nariz, dois lábios perfeitos, cílios longos, uma mecha de cabelo
loiro e mãos que eu posso dizer que são versões em miniatura das minhas.
Em um instante, meu mundo é virado de cabeça para baixo e eu estou à
sua mercê. A partir deste ponto, não há nada que eu não faria para esta
linda criatura.
Roço meu dedo contra seu rosto suave e, embora presume-se que os
homens não falam como tolos, eu faço. — Olá, menina pequena.
— Será que vocês têm um nome para ela? — Pergunta Lynn, a
enfermeira.
Os olhos sorridentes de Jenny encontram os meus antes de retornar a
enfermeira Lynn. — Presley. Evelynn Presley Shaw.
Evelynn é avó de Jenny. Pensamos que isso a amoleceria se alguma
vez encontrasse esses cartuchos de espingarda. Tem procurado por eles
com muito afinco desde que Jenny e eu anunciamos que não íamos nos
casar.
Rapidamente, a enfermeira Lynn leva o bebê para o receber os
cuidados e vestir roupa. Sob a cama, enquanto Dr. Higgens faz o seu
trabalho entre as pernas de Jenn, sugere: — Por que você não sai e dá as
suas famílias, a boa notícia, meu filho? Eles estão lá fora esperando a noite
toda.
Olho para Jenny, que acena com a cabeça em aprovação. Pego sua
mão e beijo as costas dela. — Te amo.
Ela está sorrindo, cansada, mas feliz. — Eu também te amo.
Caminho pelo corredor, através dos portões de segurança e da área de
espera. Ali encontro uma dúzia das pessoas mais próximas em nossas
vidas, usando diferentes máscaras antecipação e impaciência.
Antes que eu pudesse dizer uma palavra, meu irmão, Marshall, que
não é um idiota, pergunta: — Bem? O que é?
Eu curvo-me para estar em seu nível e sorrio. — É ... é uma ela.
Dois dias depois, eu amarro o assento do bebê no carro, verificando
quatro vezes para me certificar de que estava tudo bem, e eu levo Jenny e
Presley para casa. Para a casa de seus pais.
E apenas dois meses depois disso, as deixei, viajando dois mil
quilômetros para a Universidade de Columbia, Nova York.
UM ANO DEPOIS
3Personagem de um filme americano de mesmo nome dos anos setenta, interpretado por Clint
Eastwood.
Ainda assim, ela tenta, passando a mão pelo meu braço. — Você me
mostra seus movimentos, Shaw?
Mastigo o palito entre meus lábios. — Querida, eu vou lhe mostrar cada
movimento que eu tenho, apenas não em uma pista de dança do caralho.
Ela ri, em seguida, vai saltando de um lado para outro balançando e
agitando o corpo. E eu assisto com o olhar de um homem que sabe que vai
provar um pouco, e que vai ser bom.
Seus quadris arredondados giram no momento perfeito com ritmo
rápido, seguro e praticado. Imagino os quadris montados em mim com o
mesmo ritmo rápido. E imediatamente eu fico duro.
Palpitante de memória e antecipação.
É a maneira que se move antes que aconteça, firme e rápida,
alimentando o sentimento, perseguindo o atrito maravilhoso.
Chupo fortemente meu lábio quando ela levanta os braços, fazendo
círculos com a sua pélvis. Sofia gosta de seus braços acima de sua cabeça
— presos acima pelas minhas mãos contra uma cama, parede, mesa de
carvalho duro. — Ter relações sexuais com ela é grande em qualquer dia,
mas fodê-la quando está ligeiramente bêbada é particularmente demais. É
mais selvagem, mais áspero; puxa meu cabelo um pouco mais forte.
Pede um pouco mais doce.
O Bourbon que tomei relaxa meus músculos e minha mente. Eu não
estou intoxicado, mas relaxado o suficiente para esquecer as preocupações.
Eu me importo nenhuma merda com nada. Jogo meu laço com o seu show e
as preliminares continuam, sem pressa, permitindo que essa antecipação
seja construída.
Mas então ela se vira.
Seu cabelo escuro é puxado para o lado e eu estou preso naqueles olhos
cor de avelã malditos, grandes e amendoados que estão praticamente
brilhando com fome.
Não está só dançando de frente para mim, ela está dançando para mim.
Suas mãos lentamente deslizam para baixo ao lado, segurando seus
quadris, apertando. Mas são minhas as mãos que está imaginando, meu
aperto que ela sente. Os lábios cheios de Sofia estão abertos, respirando
pesadamente, o brilho de umidade ao longo do lábio superior.
E eu quero lambê-lo.
Mas isso seria apenas o começo — devorar essa boca — antes de lamber
para baixo e ao redor, para provar tudo. Até que cada centímetro de sua
pele esteja marcado com a sensação de minha língua, dos meus lábios.
Meus dentes.
Mordendo os lábios me coloco de pé. E caminho em sua direção. Antes
de chegar, Sophia vira as costas ainda balançando.
Provocando.
Por cima do ombro, ela mantém o olhar fixo no meu. Eu não paro até
que eu me encontre preso a ela, minha mão em seu estômago, empurrando-
a de volta. Assim não pode ter nenhuma dúvida sobre como isso me afetou.
Cada efeito centímetro quente e duro é pressionado contra suas costas.
— Mudou de ideia? — Pergunta ironicamente. — Você quer dançar,
afinal?
— Eu quero fodê-la. — Sussurro em seu ouvido, fazendo-a tremer. — No
caso de que você não soubesse. Agora.
Se arqueia para trás, espremendo meu pau entre nós, deslizando-se para
cima e para baixo.
— Então acho que vamos.
5Atriz e produtora de cinema, televisão e teatro. Conhecida por suas intervenções como tenente
Ripley em todos os filmes de Alien.
Segura um pequeno retângulo preto, e depois lança-o para mim. Eu o
peguei com uma mão.
Wi-Fi portátil.
— Obrigada.
Me dá uma piscadela. Em seguida, ele olha para os meus pés, em
saltos altos de couro. — Não te ocorreu trazer botas, certo?
— É claro que eu trouxe botas. — Abro o armário e tiro um par de
botas de couro preto Gucci até o joelho com saltos sete centímetros.
Deixa escapar um longo suspiro desapontado. — Tudo bem, isso é o
que vamos fazer. Quando voltar, vamos ir para a cidade para obter um bom
par de botas.
Simplesmente não consigo resistir.
— Você realmente disse isso? Ao povoado? Mary e o pequeno podem vir
também, Pa? — Eu digo em um ataque de riso.
— Vá rindo garota. Vamos ver o se é divertido quando seus sapatos de
grife estiverem cobertos com lama e merda.
Estremeço, pensando. — Isso não seria divertido.
— Seria um pouco estranho. — Com um sorriso, ele se aproxima e
traçar minha bochecha com o polegar, e depois o meu lábio inferior. O gesto
é tão íntimo e doce que eu quase esqueci por que estou aqui.
Mas então eu me lembro.
Eu sou Goose. O companheiro. O ajudante pequeno de Santa.
Aplaudo. — Então, um conselho de última hora: Fale para ela, não
ela, nenhuma mulher gosta que gritem. Pergunte como as coisas deram
errado, o que ela acha que pode ter com de James Dean você não pode dar.
Então diga como você está indo para fazer as mudanças que você tem que
fazer para dar o que ela precisa.
Ele balança a cabeça, pensativo.
— Lembre-a de sua história, todos esses anos que passaram juntos. —
Uma gota de sarcasmo escorre em minha voz. — E o mais importante,
mostre o incrível cara que você é.
Stanton sorri. — Essa última parte não é difícil em tudo.
Levanto a aba do seu chapéu com mais entusiasmo do que sinto. —
Consiga a garota, cowboy.
Vai, mas então para no limiar. — Obrigado, Sofia. Por tudo.
E, em seguida, desce as escadas. Com um suspiro, eu me sento na
cama e começo a trabalhar, o tempo todo imaginando o que teria acontecido
se ele tivesse ficado.
Stanton
Presley Shaw era tudo o que eu imaginava, a partir do som de sua voz
e as fotos que enchem o apartamento de Stanton. Vivaz, doce, com um
brilho malicioso em seus olhos que me faz lembrar seu pai.
Eu continuei a trabalhar depois Stanton apareceu para dizer que ele a
levaria de volta com os pais de Jenny. No entanto, ele elaborou um relatório
sobre como a luz do sol desbotava e a bola de fogo laranja no céu deslizava
para baixo no horizonte.
Larguei o meu computador portátil apenas quando a sra. Shaw veio
me buscar para jantar. A mesa estava posta com Marshall, Maria e o sr.
Carter Shaw, o pai de Stanton, já em vigor; parece que jantares de família
são uma coisa constante, com um tempo determinado com regularidade. Sr.
Shaw é um homem alto, corpulento, com um rosto bronzeado bonito e um
temperamento estoico. O tipo forte e silencioso. É mais velho do que sua
mulher cerca de dez anos, suponho, mas havia ternura na forma como ele
olha e a devoção em sua voz que me diz que o casamento deles é feliz.
Eu era o centro das atenções, respondendo a perguntas sobre a minha
família, sobre crescer em Chicago, e deleitando-os com engraçadas histórias
do tribunal de DC. Entre bocados da deliciosa carne e batata assadas, foi-
me dito histórias sobre Stanton: o esplendor do futebol na escola, uma
brincadeira adolescente que quase queimou a casa, e como ele quebrou a
perna quando tinha cinco anos e saltou para fora do telhado porque ele
tinha certeza que sua roupa de baixo do Superman lhe daria o poder de
voar.
Um lugar na mesa foi instalado para Stanton, mas sua cadeira
permaneceu vazia.
Após o jantar, de volta ao seu quarto, eu chamo Brent para saber como
está. Aparentemente, Sherman acostumou-se a seu novo padrão de vida, e
pode não querer voltar comigo. Nunca.
Depois de um banho, vesti uma camisola chocolate, sequei o cabelo e
abri a janela antes de ir dormir na cama, sobre os cobertores. É uma noite
fria e o ar fresco faz bem a minha pele. Meus olhos se tornam mais pesados
enquanto eu olho pela janela. Na esperança de ver os faróis, o retorno de
uma van preta.
Não, apenas esperando. É muito pior do que isso.
Desejando.
Ding.
— Merda!
Bang.
— Droga!
Tapa.
— Filho da puta!
Agarro a lâmpada da cabeceira e protejo os olhos quando a luz na sala
acende. Stanton está na porta, inclinando-se sobre suas mãos e joelhos.
Ele olha para mim, perplexo. — O piso me derrubou.
Eu vou até ele, ajudando-o a pôr-se de pé, mas o seu peso nos faz
cambalear em direção à cama. Com o meu rosto pressionado contra sua
clavícula, eu cheiro a terra e o fogo, sob o cheiro forte e esmagador de
álcool. Não desagradável, mas, possivelmente, forte o suficiente para me
fazer bêbada sozinha.
— É bom que não tenho uma vela, senão estaria em chamas.
Stanton ri quando eu começo a sair da beira da cama, com os pés
apoiados no chão em busca de estabilidade. O chapéu está adoravelmente
torto, e seus olhos desviados e sem foco olham para mim através daqueles
cílios escuros, à deriva por meu rosto. — Ow. É bonita.
Oh, Deus. Eu não posso evitar sorrir de seu nada cortês elogio.
— Me desculpe por ter te deixado sozinha por tanto tempo, Soph.
Dou um passo para trás, sacudindo a cabeça com desdém. — Está
bem. É por isso que estamos aqui, certo? Mas há uma ligeira agitação de
irritação quando percebo. — Você dirigiu assim?
Simplesmente dá de ombros. — Meu caminhão conhece o caminho.
— Isso foi estúpido, Stanton. — Engulo em seco. — Esteve... com
Jenny todo esse tempo?
Seus lábios vibram enquanto solta um suspiro. — Nah, Jenn e sua
mãe, Presley, e sua irmã foram buscar o vestido. Wayne, o pai de Jenny, me
levou de volta para sua casa de caça, para mostrar o cervo que pegou na
última temporada, montado na parede. Nós começamos a beber, falar...
principalmente beber.
A emoção crua me bate direto para o peito, como uma bola de
demolição Miley Cyrus. E eu estou momentaneamente sem palavras quando
eu reconheço o que está por vir.
Alivio.
Um alívio violento, como a sensação de um bálsamo fresco espalhando
por uma queimada pulsante. Ele começa no meu peito e estende-se em
meus braços, minhas pernas para baixo, fazendo com que as pontas dos
meus dedos das mãos e pés formiguem.
Santas bolas! Eu não tinha percebido quão tenso meus músculos
estavam, o quanto odiava a ideia de que Stanton havia passado aquelas
horas com Jenny, até que ele me disse que não o fez.
O que há de errado comigo?
Quando olho para o rosto de Stanton, minha inapropriada emoção se
vai. Porque ele parece destroçado. Seus ombros estão pesados, seus olhos
baixos, seus lábios em um sorriso triste.
— Acredito de verdade que acabou. — Sussurra. — Fiquei fora muito
tempo... e a perdi. — Sua voz se eleva. — Todo mundo está malditamente
bem com isso! Wayne, Jenn, Presley, até minha própria mãe, todos pensam
que a ideia de que ela se case é fantástica. E eu era o único que pensava
que ela só se casaria comigo? Eu a queria sabe? Por toda a vida.
— Sinto muito. — Murmuro, dando um passo para entre as suas
pernas e abraçando-o. Sua cabeça descansa contra meu ombro, sua
respiração cálida contra meu peito. Essas mãos fortes e suaves apertam
minha cintura, logo a rodeiam, ficando em minhas costas.
Pego seu chapéu
Eu coloquei o chapéu na cama ao lado dele, correndo os dedos pelos
cabelos confortando-o. Sua voz é suave, quase inaudível, perdida no tecido
da minha camisola, e os meus mamilos se alegram quando escuto: — Eu
estou tão feliz que você está aqui, Sofia.
Uma das vantagens de estar perto de um monte de caras é saber como
pensam, compreender o significado subjacente das palavras que eles dizem.
Eu rolo meus olhos. — Claro que você está feliz que estou aqui. Você
foi figurativamente chutado nas bolas. Você tem o ego ferido. E depois que
um homem é espancado e ferido, nada acalma mais rápido um ego do que
uma confortável e acolhedora acolhida.
Levanta a cabeça do meu peito e olha para mim, com olhos adoráveis
meio adormecidos, mas sinceros. — Não é só isso. Não só estou feliz que
alguém está aqui, mas você está aqui.
Lentamente, Stanton coloca as mãos para baixo, segurando minha
bunda, tirando de meus pulmões um gemido abafado. — Claro, se você
quiser beijar meu ego ferido... e melhorá-lo, eu também estou aberto a isso.
Pisca e eu sorrio. Seu cabelo grosso é suave contra as palmas das
minhas mãos quando eu continuo passando meus dedos por ele, pensando.
Pesando em minhas opções.
Eu o quero. Eu sempre o quero. Por que não deveria? Pensei que
manter as coisas platônicas enquanto ele estava aqui iria ajudar a manter
as coisas honestas. Separadas.
Mas agora, olhando para esse rosto bonito, os lábios cheios e
sorridentes ... por que não deveria apreciá-lo enquanto eu tenho? Não é de
outra mulher; Jenny recusou.
Suas mãos esfregam e amassam, procurando com os dedos,
conhecendo meu corpo tão bem. Eu gosto do ritmo, o toque secreto que me
deixa tensa, ofegante e querendo.
Por que não deveria colher os benefícios que ela desperdiçou tão
estupidamente?
É apenas sexo. Uma liberação física incrível e quente. Eu tento não
pensar em uma razão por que eu deveria dizer não.
E eu não me ocorre nenhuma.
Pego seu chapéu na cama e coloco em minha cabeça.
Arre, vaqueira.
Ele sorri. E meus joelhos enfraquecem.
— Meu chapéu fica bem em você. — Diz cansado.
Eu olho para sua boca, com um sorriso travesso. — Sabe o que mais
fica bem em mim?
— O quê?
Eu me inclino perto o suficiente para saboreá-lo. — Você.
Ele começa a rir, mas o riso torna-se um gemido quando me beija. Um
beijo com a língua e os lábios de sucção que diz que é sério. As mãos de
Stanton sobem segurando o meu cabelo, acariciando meu rosto, as pontas
dos dedos roçando meu pescoço. Me puxa para mais perto, movendo sua
boca da minha. Ele também vai a sério.
Uma eletricidade crua passa entre nós, um carinho e desejo juntos. É
acolhedor e familiar, selvagem e emocionante ao mesmo tempo, e quero
afundar nele. Eu não posso estar perto o suficiente, preciso entrar em
contato com sua pele mais do que meus pulmões precisam de ar.
Afasto minha boca e levanto sua camisa. Assim que eu a tiro, ele está
puxando a alça da minha camisola, roçando meu ombro com os dentes,
sugando a carne da minha clavícula, meu pescoço, com força suficiente
para machucar.
Distribuo beijos em seu peito bronzeado, passando as mãos sobre cada
músculo esculpido, amando como seu estômago tensa sob o meu toque a
medida que baixo mais. Minha língua passa sobre o cerne duro de seu
mamilo, rolando e batendo, arrancando gemidos de Stanton. Eu estou de
joelhos e olho para ele enquanto desabotoo suas calças.
Me observa com os olhos pesados e baixos, de repente, tomando o
chapéu da minha cabeça e acariciando meu cabelo, sorrindo como se
tivesse um segredo.
Há uma alegria maliciosa, uma emoção sangrenta e suja de estar de
joelhos diante dele, quando puxa meu cabelo e pronuncia as palavras mais
indecentes. Porque Stanton sabe exatamente o que ele está fazendo, ele
sabe o que eu preciso. Eu dou-lhe o meu corpo, a minha súplica, e ele me
dá prazer sem medida. Ele não precisa de minhas instruções. Não tenho
que me preocupar em instrui-lo; ele vai me levar gloriosamente e tudo por
sua própria conta.
Mas eu não sou impotente, mesmo ajoelhada. Dou, ele toma; mas não
precisa que eu dê. Ele está desesperado porque eu dou; está ali a súplica de
seus olhos, a pressão assertiva de sua mão, e ordem sussurrada que me
apresse. Nós somos o equilíbrio perfeito de paixão, uma intoxicante mistura
de desejo e satisfação.
Removo suas calças e coloco de lado. O pau de Stanton se levanta,
espesso e pronto, exigindo minha atenção, esperando para ser manuseado.
Seu pênis é um espetáculo para ser visto; um esboço impressionante, veias
masculinas, um comprimento poderoso que merece ser imitado, esculpido e
reverenciado como um precioso pedaço de arte.
O pego em minha mão com um aperto firme, acariciando lentamente
da base à ponta.
— Merda, carinho. — Lamenta.
Por um terrível momento eu quero saber o que está imaginando, se é o
punho dela e sua cabeça loira se curvando aos seus pés. Mas então passo
minha língua de cima para baixo, enchendo-o de úmido desejo ao longo de
seu comprimento ... e é o meu nome que sai em um gemido de seus lábios.
— Sófia...
Calor líquido cobre meu corpo ao som da sua voz, a umidade encontra
entre as minhas pernas, me estimulando. Enlouquecendo-me ao lhe dar
esse prazer, engolindo seus gemidos, engolindo-o.
Fazendo esquecer por que viemos, deixando-o apenas obcecado com
quem o faz vir.
— Eu amo o quão duro você está. — Respiro contra ele, fazendo-o se
contorcer na minha mão. —Amo como sobe. — Coloco meus lábios ao redor
da cabeça, protuberante e quente. Eu chupo, rodeando-a com a minha
língua. Em seguida, desço todo o caminho como que eu sei adora. Relaxo
minha garganta, deixando-o entrar, respirar através do impulso de vomitar
e bebo, sabendo que reflexivamente músculos encolhem em torno dele.
Seus quadris se levantaram, buscando aprofundar mais no
úmido calor, abrasador. Então eu recuo lentamente, chupando forte,
arrastando meus lábios e língua ao longo do caminho. Subo novamente,
acelerando o ritmo, acrescentando o toque delicado de dentes.
Seu peito sobe e desce rapidamente, ofegante e gemendo. Seu aperto
aumenta no meu cabelo, puxando com força suficiente para causar um
pouco de dor. E é gratificante, incentivando-me, porque eu sei que eu estou
levando-o para o limite de seu controle.
Sim, Stanton!
Eu quero que empurre, empurre-me, porra, use-me, tanto quanto
desejo que só pense em mim. Seja aquela a quem ele quer.
Bombeia minha cabeça mais rápido. Pego suas bolas pesadas nas
minhas mãos quentes e as massageio, paro e logo acaricio delicadamente.
— Oh, merda... mais profundo... Sophia ... merda... isso é certo, baby.
Seu pênis endurece ainda mais, uma escorregadia, varinha de seda
enche minha boca gulosa. Envolvo meus dedos em torno dele, perto da base
e puxo para cima e para baixo em harmonia com a minha boca. Em
seguida, a mão na minha cabeça para, mantendo-me quieta, enquanto seu
pau desliza dentro e fora da minha boca, com vontade seus quadris sendo
empurrados. — Caralho... Eu venho... vou perfeito em sua boca perfeita...
porra...
Eu sinto sua carne se expandindo e um segundo depois quentes jatos
salgados surgem na minha língua, enchendo minha boca. Engulo cada
pedaço que me dá com apreciação. Porque eu amo fazer isso. Gosto de dar-
lhe isso.
Stanton engole o ar quando passa os dedos gentilmente pelo meu
cabelo, agora docemente. Quando se torna mole na minha boca, eu libero e
me encontro imediatamente sendo puxada para cima, pressionada contra
ele. Ele me abraça enquanto deita na cama. Beija minha testa, meus olhos
estão fechados.
Em seguida, sua mão desliza em minha perna, enquanto seu corpo
desliza para baixo, sua respiração fazendo cócegas no meu estômago. Ele
está entre as minhas pernas, segurando minha bunda, levantando-me
enquanto baixa a boca. O ar escapa dos meus pulmões com a sensação, o
primeiro toque de seus lábios. Arqueio as costas e ele agarra meus quadris,
mantendo-me quieta para o ataque de sua língua.
Sua língua lambe e sonda, esfregando contra o bando tenso e
desesperado de nervos entre minhas pernas, trazendo um calor húmido e
delicioso que rouba meus pensamentos e me deixa sem palavras. Levanto os
olhos para observar, e a vista faz minhas mãos apertarem em punhos,
minhas coxas tremem. Seus olhos estão fechados em concentração, o rosto
feliz, sua boca cantarola na apreciação em silêncio enquanto mexe sua
cabeça. E sinto construir: a pressão, faíscas de prazer erótico picam dentro
de mim, construindo, indo para o topo, que se aproxima.
— Oh, Deus, Stanton. Oh, Deus…
Solta meus quadris e gira minha pélvis contra ele, querendo mais
profundo, mais duro, mais quente. Desliza dois dedos na minha carne tensa
enquanto a língua faz círculos firmes e implacáveis contra o meu clitóris.
Cada músculo do meu corpo enrijece com antecedência e por alguns estou
suspensa, pendurada nesse precipício sensual. E então, com um longo
lamento agudo, eu quebro. Meus ombros tremem com a força do meu
orgasmo, minha buceta pulsa pressionando em torno de Stanton, enquanto
um prazer carnal destrói todos os nervos do meu corpo. E continua,
espasmos de prazer que forçam meus pulmões ofegantes a dar gemidos.
Após os intensos sentimentos estarem calmos, abro os olhos. Pontos
brilhantes de luz nublam minha visão, e no centro está o rosto de Stanton,
observando com curiosa satisfação. Eu sinto sua mão segurando a minha
mandíbula, e quando ele me beija, lentamente, eu gosto da combinação do
azedo do álcool e da minha própria doçura em seus lábios.
Exausta e com a sensação de não ter ossos, nos arrastamos no meio
das cobertas, apoiamos as cabeças sobre os travesseiros e com as
respirações se normalizando, fechamos os olhos para resto do mundo.
Stanton
6ZZ Top é uma banda de rock norte-americana de blues e hard rock formada em 1970. Eles são
conhecidos no mundo inteiro graças ao seu estilo particular, são sempre retratados usando
óculos escuros, roupas ou barbas muitas vezes idênticas e muito longas.
Permanecemos em pé por alguns segundos, sem piscar. E eu posso ver
as rodas girando em sua cabeça ignorante, debatendo se ele pode me bater.
Cheio. De. Merda. Deve ter um pingo de inteligência depois de tudo, porque
a libera e cambaleia para fora do quintal.
— E não volte! — Grita Ruby atrás dele.
Eu balancei minha cabeça. — Pelo o amor de Cristo, Ruby.
Ela joga as mãos. — Eu sei, eu sei, se não tivesse má sorte com os
homens... seria uma lésbica.
Isso faz-me rir.
Me cutuca. — Vamos beber.
Passo meu braço em volta dos seus ombros, e fazemos exatamente
isso.
Quando eu encontro Sofia, ela está segurando dois pratos com comida,
um para ela e outro para mim, cheios de frango, salada de batata e costelas.
— Obrigado.
Encontramos um local vazio em uma mesa de piquenique e sentamos
para comer. — Bem, isso foi interessante. — Diz ela.
— Isso não foi nada, ainda é meio-dia. O que é realmente interessante
vem com a escuridão.
— Todo mundo se torna vampiros brilhantes?
Eu balanço minha cabeça. — Fazendeiros sulistas. — Dou uma
mordida na costela que derrete na boca. — Então, você e Jenny se
conheceram?
— Oh, nós fizemos. Comparar notas de seu desempenho sexual nos
deu uma sólida base comum. Lhe demos dois polegares para cima, com
certeza.
— Só dois? — Sorri. — Eu tenho que melhorar o meu jogo.
— Então, como foi sua conversa com JD? Tornaram-se amigos como
sugeri?
Eu limpo minha boca com um guardanapo. — Eu vou te dizer mais
tarde. Esperava me encontrar com Jenn, ter algum tempo a sós com ela.
Sofia empurra o prato aparentemente terminou. — Um... eu acho que
ela entrou na casa.
Risos e gritos viajam do outro lado do quintal, capturando nossa
atenção. — Eu retiro o que eu disse sobre a escuridão. — Digo. — O que é
realmente interessante se dirige para nós neste momento.
Meu irmão mais velho, Carter, vem caminhando, vestido de calça jeans
apertadas e uma camisa branca com a imagem de Bob Marley. Uma
corrente de ouro em volta do pescoço com um grande e estranho pendurado
medalhão no final. Carter é muito semelhante em aparência a mim, se eu
fosse mais alto, mais magro e tivesse um bigode espesso e cuidado, como
um investigador privado Magnum loiro.
Paro e aceito o abraço que quase me levantou do chão. — Aqui está o
meu irmão!
Eu cresci com Carter, quatro anos mais velho do que eu, ele era o meu
ídolo. Eu não queria nada mais do que seguir seus passos perfeitos. Ele
também jogou bola na escola, ainda detém o recorde de mais conclusões.
Ele ganhou uma bolsa para Ole Miss, mas desistiu depois de apenas um
semestre. Em seguida, ele voltou para casa ... diferente. Renascido. Mas não
da maneira cristã. Agora é assim: tem trinta e dois, ainda vai para todas as
festas das escolas, quem dá cerveja, e outros prazeres, para adolescentes
locais. É a alma da festa, e cada um deles adora o chão que ele pisa.
— É bom vê-lo, Carter. — Digo com um sorriso. E eu quero dizer isso.
Ele me olha por cima, atingindo meu braço, com orgulho. Em seguida,
ele se vira para Sofia. Ela oferece sua mão. — Oi sou…
— Você é Sofia. — Conclui com reverência. Em seguida, a abraça, um
pouco perto demais e por tempo suficiente para o meu gosto. Finalmente, a
solta, segurando suas mãos para cima e para os lados, e passa o seu olhar
sobre ela. — Os passarinhos me disseram seu nome.
Ela olha para mim, mas eu balancei minha cabeça. — Passarinhos? —
Ela pergunta.
—Assim é. Eu estou em comunhão com a natureza, todas as manhãs.
Você ficaria surpresa com o que ela diz, se você apenas tomar tempo para
ouvir.
Mais uma vez, seus olhos estão sobre ela. — E você é tão bonita como
me foi dito. Olhe para estes quadris, suas bochechas, seu ...
— Sim, sim, ela é linda. — Bato minha mão em seu peito,
empurrando-o para trás. — O que faz aqui? Achei que você tinha se
separado da Igreja.
Ele dá de ombros. — Até os pagãos gozam de bom churrasco.
Há duas meninas atrás dele se aproximando. Trançado cabelo loiro,
pequenas, hippies vestindo blusas camponesas, coletes com franjas e
mocassins. Elas poderiam ser gêmeas, definitivamente irmãs. — Permita-me
apresentar-lhe minhas damas. — Carter diz. — Sal e Sadie.
A que está à sua esquerda dá um passo adiante. — Sou Sal, ela é
Sadie. — Belisca o rosto do meu irmão com familiaridade. — Sempre nos
confundem.
— Hooooola! — Sadie cumprimenta com uma risada.
— Vamos pegar alguns alimentos. — Diz Sal. — Você quer que te
prepare um prato, baby? — Pergunta ao meu irmão.
Ele a beija na testa. — Você é muito boa para mim. — Quando ela se
vira para sair, bate na bunda de Sadie. — Certifique-se de obter algum
frango frito da minha mãe também. — Ele grita e bate os cílios para ela.
Quando elas saem, pergunto: — Elas são legais?
Aperta os olhos. — Depende da sua definição de legal.
— Não, verá — levanto o meu dedo para explicar — essa é a beleza de
"legal". Você é ou não é, não é subjetiva.
— Você se preocupa demais, Stanton.
— E você não se preocupa o suficiente.
Golpeia meu braço. — Você soa como papai.
Eu bufei. — Como sabes? Ou você e papai conversaram de novo?
Depois de voltar da faculdade, Carter decidiu que não podia mais viver
sob o governo fascista da casa de meu pai. Ele comprou um trailer duplo
dilapidado na periferia da cidade, mudou-se e tentou a sorte em ...
agricultura.
A colheita única e especializada, que agora é legal em Colorado.
Agora, ele também desenvolveu um fertilizante líquido de alta potência
eficiente que fornece uma grande quantidade de nutrientes por semanas
com apenas algumas gotas. Ele patenteou, vendeu para o governo federal, e
tornou-se extremamente rico. Mas nunca sabe, seus gostos são simples. Ele
ainda vive no mesmo lugar, embora tenha comprado os hectares da
paisagem circundante, à procura de privacidade e desenvolvimento de...
plantas. É um tipo de coisa comuna: vida livre, amor livre. Como Woodstock
durante todo o dia, todos os dias. O refúgio garotos da cidade com Carter.
No ano passado, quando um colega de classe Marshall dirigia embriagado,
ele colidiu com outro caminhão e fugiu, estava com Carter. E meu irmão o
deixou entrar, falou com ele e convenceu-o a render-se à polícia. Carter até
foi com o menino para a delegacia.
O estilo de vida alternativo meu irmão é uma pílula amarga que meu
pai se recusa a engolir. Não proibiu sua entrada em casa e Carter continua
a ir para as festas e reuniões de família por insistência da minha mãe, mas
meu pai apenas finge que não está lá.
Carter dá de ombros. — Papai só precisa de mais tempo para se
acostumar com as coisas.
Tomo um gole da minha cerveja e gostaria de saber se há algum
Bourbon disponível.
— Darei uma festa esta semana —anuncia meu irmão, levantando os
braços — e eu queria ter certeza de que você e sua linda Sofia vão
participar. Minha casa na terça à noite.
— Você vai dar uma festa em uma terça-feira? — Pergunta Sofia.
— Eu acho que terça-feira é o dia mais negligenciado da semana. Todo
mundo reclama da segunda-feira, quarta-feira é a corcunda dia, quinta-feira
é quase sexta-feira e sexta-feira é o favorito. Ninguém se lembra terça-feira,
é o arroz preto. — Dá uma piscadela. — Como eu.
Tenho muito mais a fazer que perder uma noite na casa do meu irmão,
festejando com crianças do ensino médio, me drogando pelo fumo passivo.
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8 refere-se ao fato de estar no meio da semana, e, portanto, seria o topo da corcunda.
— Eu não sei se podemos ir.
Ele sorri com conhecimento de causa. — Jenny e JD vão estar lá. —
Ele agarra meu ombro. A mudança é difícil, irmão, especialmente para
alguém com objetivos como você. Gostaria de oferecer meus serviços
voluntariamente para facilitar a transição. — Usa seus dedos. — Para se
unir nossas famílias em uma só, você ouviu o que eu disse?
Suspiro por sua merda brega da Nova Era, com a qual ele vê a vida.
Mas ... se Jenny vai estar lá, pode me dar uma chance de falar com ela.
Ficarmos sozinhos. Para conquistá-la, ter de volta seus sentimentos, suas
memórias, todos os bons momentos que compartilhamos. Isto pode ser útil.
— Sim, o ouvi, Carter.
Acena. — Bem. Eu vou ver a mamãe. — Beija ambas as bochechas de
Sofia. — Foi sublime conhecê-la. Espero diverti-la na terça-feira.
E então ele saiu.
— Ele estava drogado, certo? — Sofia pergunta, sorrindo.
— Difícil dizer com Carter... mas eu ficaria surpreso se não estivesse.
— Desculpe, Jenn. Eu não queria... — Faço uma pausa, por que o fim
do casamento de Jenny e JD era exatamente o que eu queria. Eu pensei que
me sentiria vitorioso, outro ponto na coluna da vitória.
Mas eu me sinto como merda.
Ela apoia a mão na minha perna. — Tudo bem, Stanton. Não é sua
culpa.
Olho para ela. Esperando.
— Tudo bem, sim a culpa é sua. Mas eu também fiz a minha parte. Se
eu tivesse dito desde o início, permitindo-lhe se acostumar com a ideia, nós
não...
A porta da frente se abre com um golpe, soprando folhas, pequenos
pedaços de terra e... a cara de bunda de Jimmy Dean.
Jenny se levanta quando ele entra na sala, o rosto duro e o cenho
franzido. Mas há algo mais em seus olhos.
Medo.
— Voltou. — Respira.
— Eu tive que voltar. Para me certificar de que Presley e você estavam
bem. — A puxa para seus braços, e o Rottweiler está de volta em sua gaiola.
— Uma tempestade se aproxima. — Me olha. — Disparou a advertência de
furacão, ouvi que se aproxima da cidade. O rádio foi cortado na viagem de
volta, mas parecia que estava por vir.
Merda.
Ver tornados é bastante comum nesta parte do Mississippi. Nós os
tratamos da maneira que a Costa Leste opera uma tempestade de neve, com
cuidado saudável e preparação, mas na realidade ninguém espera o
Armageddon mostrando nos filmes.
Mas um aviso significa que um tornado realmente tocou baixo. E se
você está no seu caminho, isso é um problema do caralho.
Ao mesmo tempo, todos se movem, trazendo móveis do jardim,
bloqueando as janelas. Nem todas as fazendas têm uma adega de
tempestade, mas esta tem. O pai de Jenny pega o kit de primeiros socorros
debaixo da pia, todos se reúnem na cozinha, e saem pela porta de trás. Mas
quando eu olho em volta, meu coração fica preso na minha garganta,
bloqueando o ar.
— Onde está Sofia?
Caminho de volta para a sala de estar, olhando. Eu abro a porta para
verificar o quintal, e tenho que forçar minhas pernas contra uma onda de
vento que parece como se o próprio Deus estivesse tentando me bater na
bunda.
— Ela estava andando. — Fornece Ruby, com o rosto pálido e tenso.
— Quando? — Eu grito.
— Um tempo antes da luta. Ela saiu pela porta de trás e simplesmente
continuou andando.
Puro pânico frio sobe nas minhas pernas, como se afundando em areia
movediça. E milhares de cenas horríveis passam pela minha cabeça. Sofia
sendo derrubada por estilhaços, sangrando e gritando o meu nome. Preso
sob uma árvore caída, seus olhos sem vida. Correndo, quase alcançando a
casa... antes de ser arrastada pela massa cinzenta monstruosa. Indo, como
se ele nunca tinha estado aqui.
Seu nome borbulha no meu peito e cerro os dentes para não gritar.
— Eu tenho que encontrá-la.
Na cozinha, eu lhes digo: — Todos continuem, irei procurar por Sofia.
— Papi! — Presley joga seus braços em volta da minha cintura e eu
posso sentir sua agitação. —Papai, por favor, venha com a gente. Não vá!
Seu terror, sua necessidade corta-me através do meu peito como um
facão, quebrando-me em dois. Ajoelho-me, olhando nos olhos dela, tocando
seu rosto. Eu coloquei tudo o que eu tenho em minhas palavras para
confortá-la. — Vou voltar. Eu juro, Presley, vou voltar.
Seu lábio treme.
Acaricio seus cabelos e tento dar o meu sorriso. — Não podemos deixar
a senhorita Sophia lá fora, menina. Vou procurá-la e depois vamos vir
diretamente para você. — Eu olho para Jenny, que está segurando a mão de
JD. E eu sei o que tenho que fazer.
Pego Presley em meus braços, beijando seu rosto. — Você vai estar
com sua mãe e JD. Eles vão mantê-la segura.
Eu abraço uma última vez, e depois a entrego.
A JD.
Eu nunca me vi deixando a minha filha sob os cuidados de outro
homem. Eu nunca imaginei que um cenário onde isso estaria bem. Mas não
há ciúme, nenhum desejo de nocauteá-lo e arrebatá-lo de volta... Eu sou
apenas grato que Jenny não está sozinha.
Ela murmura algo para nossa filha e acena para mim, gratidão em
seus olhos. Como um presságio, há um ruído no exterior, tirando-nos para
fora do momento. Minha mãe apressa todos para a porta. Quando JD vai,
eu agarro seu ombro, falando mais com os meus olhos, para não assustar o
pacote precioso que segura em seus braços.
— Assegure-se de fechar a porta atrás de você. Você entende o que
estou dizendo?
Não espere por mim, é o que estou dizendo. Bloqueia a maldita porta e
mantenha fechada, mesmo se eu ainda estou do lado de fora, nada mais vai
tocar.
Acena, o rosto solene. — Sim, eu entendo, Stanton.
Viro-me e vou até a sala de estar.
— Ei, espere! — Me chama. Olho para trás e JD me lança um conjunto
de chaves. — Seu irmão colocou pneus de merda em sua caminhonete e vão
ficar presos na lama. Tome o meu.
Eu olho para as chaves na minha mão, então eu olho para ele. Assente.
Assinto. E isso é tudo o que há para fazer.
Sofia estava certo quando disse que os homens são criaturas simples.
Com esta troca fácil, eu concordei em não ficar no seu caminho com Jenny,
e ele concorda em não me dar uma razão para matá-lo. Dentro e fora.
Corro para a porta e para a caminhonete. A dura realidade que eu não
tenho ideia de onde Sofia está me consome, empurra em meu cérebro,
ameaçando quebrá-lo. Eu conheço a propriedade Monroe, assim como a
minha. Se saiu pela porta de trás, há uma boa chance de que estava indo
em direção ao milharal.
A menos que se vire.
— Maldita seja! — Eu grito, batendo no volante, tentando dirigir rápido
o suficiente para cobrir mais terreno, mas ainda olhando para os campos
por um sinal de onde ela poderia estar. A caminhonete vibra com o vento e
granizos do tamanho de ervilhas que saltam para o para-brisa. Eu penso
nela neste clima, sozinha, desprotegida. Está com frio? Está com medo?
Cada músculo do meu corpo congela com o pensamento.
—Vamos lá, querida. — Pronuncio com os dentes cerrados. — Onde
você está?
Eles dizem que quando você morre, a vida passa diante de seus olhos. Eu
não sei se isso é verdade. Mas eu sei com certeza que há um ponto onde você
tem medo por alguém que você se importa... alguém que você ama torna-se tão
intenso, tão paralisante, que todo o resto desaparece. E você está consumido
com pensamentos dela: a maneira, o cheiro, o som de sua risada, a voz. Todo
momento que eu compartilhei com Sofia passam através da minha mente,
como um filme mudo. Sofia ao meu lado em um tribunal, debaixo de mim na
cama, os dias brincando e conversando, as noites que gemeu e suspirou. E
cada imagem faz-me querer mais. Mais tempo. Mais memórias. Cada momento
que nós ainda não compartilhamos, todas as experiências que não tivemos,
todas as palavras que eu nunca disse. Eu preciso deles. Necessito.
Mais do que eu já precisei de alguém. De ninguém.
Eu fecho meus olhos e rezo uma oração silenciosa, pedindo e
implorando. Por outra chance de acertar. Para reviver cada segundo com
ela, tratá-la com o respeito que sempre mereceu.
Para cuidar dela.
Por favor, Deus.
E quando abro meus olhos, tenho que acreditar que Deus me ouviu.
Porque eu a vejo ao longe, seu cabelo chicoteando, tropeçando no vento e
aqueles saltos malditos de dez centímetros. Meu primeiro pensamento é:
Obrigada senhor, está segura. Meu segundo pensamento é: eu vou
estrangulá-la.
Eu conduzo rápido e os freios da caminhonete gritando quando eu os
pressiono a poucos metros de onde ela está. O vento empurra e o granizo
cai enquanto deixo o caminhão e caminho em direção a ela. Fora do veículo,
bombardeiam meu rosto e ombros em fragmentos de gelo.
Minha voz ressoa mais alto que o vento. — Que parte do gado está
agrupado, porra, me diga que você não ouviu?
— O quê?
E então a tenho. Em meus braços, no meu peito, quente e viva, que
está sendo espremida com tanta força que pode não ser capaz de respirar.
Mas eu não posso deixá-la ir.
— Não faça isso de novo. — Digo severamente ofegante contra sua
orelha.
Ela olha para mim com os olhos abertos e tão bonitos que me faz
estremecer.
— Não fazer o quê?
Empurrou o cabelo para trás, segurando seu rosto. E minha voz falha.
— Ir.
A pressiono contra mim, apertando, abrigando-a com a minha própria
carne e sangue. Meu corpo suspira, meus ossos são afrouxados com alívio
porque está aqui, inteira e segura.
Mas a segurança, como tantas outras coisas que pensamos que
podemos controlar é uma ilusão. Porque quando eu me virar para abrir a
porta da caminhonete e colocá-la dentro, mantendo Sophia protegidas atrás
de mim, uma aguda e penetrante dor aparece contra minha pele...
E o mundo se torna escuro e silencioso.
Sofia
Empacotar minhas coisas leva mais tempo do que eu pensei. Por que,
porque trouxe tanto? Três malas prontas duas a seguir. Agarro a última das
minhas camisetas nas gavetas e coloco dentro da mala aberta sobre a cama.
Mas eu congelo quando ouço a voz rouca e carregada a partir da porta.
— Você vai?
Eu realmente pensei que eu seria capaz de embalar e sair da cidade
sem vê-lo? Sem ter essa conversa? Estúpida Sofia.
Eu não olho. Se eu fizer, vou me desintegrar em uma massa flácida.
Preciso de tempo e distância.
— Eu tenho que ir para casa. Estou atrasada, um monte de trabalho
para pôr em dia...
Se move para minha frente. Eu fico olhando para seu peito, enquanto
sobe e abaixa na camisa de algodão macio. Tira as roupas das minhas
mãos. — Você não vai a lugar nenhum até que você fale comigo.
Eu fecho meus olhos, sentindo meu pulso batendo freneticamente no
meu pescoço.
— O que aconteceu, Sophie?
Contra minha vontade, eu olho para cima e encontro seu olhar. Nada
de preocupação transborda com confusão... com amor e carinho.
Mas não é o suficiente.
— O que aconteceu? Me apaixonei por você. — As palavras saem em
um sussurro, tudo o que eu sinto por ele, uma faca afiada e rígida
apontando na minha garganta. E a dor porque ele não sente o mesmo é um
laço apertando mais e mais duro. — Eu amo tudo sobre você. Gosto de vê-lo
no tribunal, a maneira como você fala, a forma como você se move. Eu amo
como você raspa seu lábio, quando você está tentando pensar no que dizer.
Eu amo a sua voz, eu amo suas mãos e a maneira que joga... eu amo o jeito
que você olha para sua filha, eu amo como você diz o meu nome. — Minha
voz quebra no final, e meus olhos estão fechados, liberando uma inundação.
— Não, querida, não chore. — Implora.
Suas mãos vão até meu rosto, mas dou um passo para trás, temendo
que eu rompa completamente. As palavras continuam saindo. — Eu sei que
não é o mesmo para você. E eu tentei ignorá-lo, afastá-lo. Mas dói muito vê-
lo com ...
Sua cabeça se inclina com a minha dor. — Sofia, desculpe-me... deixe-
me...
Balanço a cabeça e fecho os olhos novamente. — Não se desculpe, não
é sua culpa. Eu só tenho que... superar isso. O farei. Eu não posso... eu não
posso mais ficar com você desta forma, Stanton. Eu sei que você sofre por
Jenny... mas...
— Não foi isso que eu quis dizer! Mais devagar, por favor. Escute-me.
Mas se eu parar para escutar, eu nunca vou dizer tudo. Nunca me
entenderá. E eu quis dizer o que disse, eu não quero perdê-lo.
— Vamos ser amigos novamente. Isso não vai ficar entre nós. Podemos
voltar...
Eu não termino as palavras. Sua boca cobre a minha, cortando-as,
engolindo-as inteiras. Pega meu rosto, me puxando em direção a ele,
tocando como nunca fez antes. Desesperadamente, como se fosse morrer se
ele me deixasse ir.
Seu desejo para mim é palpável, latejante entre nós e mergulho nele,
pronto para me afogar. Seus dedos estão quentes na minha pele,
queimando o suficiente para deixar uma cicatriz. E eu espero que eles
façam. Que deixem uma lembrança. A prova de que esteve aqui, de que isso
foi o que nós sentimos. Mesmo um momento... fomos verdadeiros.
Nós viramos e caímos na cama, sentindo sua força, sua rígida
longitude pressionando em mim, um peso bem-vindo. Me contorço debaixo
dele e Stanton rasga minhas roupas como se fosse o inimigo.
Não é uma coisa inteligente, vai doer amanhã. Mas eu não vou dizer
não. Isso... isso é o que nós chegaremos a ter.
O som de sua respiração, o toque de seus dentes, o som de seus
gemidos, pressionando seus beijos molhados e perfeitos. Estes são os
momentos, memórias para segurar e valorizar.
Porque serão os últimos.
Stanton
Todo mundo sempre fala sobre como calmo e pacífico é o sul do país.
Mas isso não é inteiramente correto. A cacofonia começa na escuridão:
gafanhotos, mosquitos, grilos e insetos correndo mais forte do que você
pensa que seja possível. E ao amanhecer, é o uivo dos animais, o clique da
explosão de cigarras, o bater dos cascos, e a sonata ensurdecedora das
aves.
São as aves que me tiram do sono, sono profundo de um homem que
está em paz com a escolha que fez.
Mesmo antes de abrir meus olhos, eu sei que ela se foi.
Eu sinto isso no espaço vazio ao meu lado, a falta do perfume de seu
shampoo, gardênia e Sofia. Me levanto, apertando os olhos e olhando ao
redor.
Bagagem? Não está.
Roupas do ambiente de trabalho? Nada a vista.
Vestido roxo no chão? Desapareceu.
Foda-se.
Como no inferno poderia dormir sem falar com ela primeiro? Sem dizer
que...
— Filho da puta!
Eu entro em um par de jeans e corro sem camisa e descalço pelas
escadas. Eu corro em casa, com esperança.
Mas quando eu chego lá, a única pessoa na cozinha é Brent, tomando
uma xícara de café e comendo um Muffin Blueberry da minha mãe.
— Onde ela está? — Eu resmungo, chateado, mas muito disposto a
acertar as contas com ele.
Come o bolo, olhando para mim com os olhos distantes, avaliando. —
Ela ligou para o hotel a cerca de quatro horas. Pediu um táxi para o
aeroporto. Jake não iria deixá-la ir sozinha e mudou seu bilhete para voar
de volta com ela.
Meu peito está vazio. Eu estraguei tudo.
Mas então eu me lembro... — Sofia não voa.
O olhar de Brent se aquece um pouco mais, com piedade. — Então eu
acho que ela realmente queria sair, porque ela voou hoje.
Caio na cadeira, as rodas já girando, encontrando formas de rastreá-
la, amarrá-la se necessário. — Por que você não me acordou?
— Ela nos pediu para não fazê-lo. Ela disse que tinha que se acalmar.
Ela prometeu que quando voltarmos, tudo será como antes. — Ele faz uma
pausa, e então acrescenta: — Desculpe, Stanton.
Bato na mesa. — Não quero que as coisas voltem ao maldito normal!
Eu amo ela, Brent!
Passa a mão na sua barba por fazer. — Eu não sou Dr. Phil ou algo
assim, mas provavelmente deveria ter mencionado isso para ela.
Chega um momento na vida de cada homem, quando dá uma olhada
boa, muito boa dentro de si mesmo, e admite que tem sido um tolo. Um
idiota egoísta.
Eu não sei se é o mesmo para as mulheres, mas se você tem um pau, é
inevitável. Porque mesmo bons homens, homens corajosos, líderes
mundiais, renomados cientistas, teólogos e estudiosos de Rhodes, tem um
pedaço ganancioso, egoísta dentro deles. Um buraco infantil, necessitado de
escuridão que é nunca satisfeito. Olhe para mim, me ouça, diz ele. Ele quer o
que não pode ter, e todas as coisas que você pode. Ele quer para comer
todos os fodidos bolos. Ele sabe que o mundo não gira em torno de nós, mas
isso não o impede de tentar desafiar as leis da física e que seja assim.
Este é o meu tempo imbecil. Abandonado pela mulher que amo. A
menina enormemente bonita que eu não posso nem pensar em perder.
A pior parte é que eu vejo como tudo deu errado. Cada erro. Cada
escolha terrível.
Se eu tivesse tido a consciência de voltar atrás e avaliar a situação do
lado de fora, nada disto teria acontecido. Mas eu estava profundamente em
um buraco negro, com apenas eu, eu mesmo, e eu de companhia.
Minha mãe diria que minhas galinhas voltam para o poleiro7. É uma
metáfora apropriada. As aves têm uma fonte infinita de merda
orgulhosamente deixada para trás. Então, quando elas dormem?
Apenas sugam.
Brent limpa a boca com um guardanapo e se levanta. — De qualquer
forma, é nove e meia, o casamento começa em duas horas. Eu preciso voltar
para o hotel para me vestir. JD convidou-me ontem à noite, que inferno de
homem.
Eu bufei. — Sim, Quão Fodido JD.
Ele bate no meu braço. — Não se preocupe você ainda é o sulista mais
legal que eu conheço.
Isso é quando eu percebo como a casa está. Esta casa nunca é tão
silenciosa. — Onde estão todos?
Brent vai para a porta de trás, contando os dedos. — Sua mãe está
fazendo seu cabelo, o seu pai, tirando uma soneca, aparentemente,
raramente consegue fazer. Carter está desmaiado no sofá da sala, nu. E seu
irmão mais novo não voltou para casa ainda. — Então aponta para mim. —
Ah, e sua irmã, Mary? Assusta-me muito. Se esta noite eu desaparecer,
prometa-me que seu gabinete será o primeiro lugar que você vá para olhar.
Eu rio. E eu me forço para enterrar meus sentimentos: pânico,
ansiando por Sofia. Beber, respirar... porque hoje... minha menina vai se
casar.
7 É uma expressão que significa que você tem que enfrentar suas más decisões.
A igreja está cheia até a borda. Srta. Bea interpreta a "Marcha
Nupcial", com seu velho órgão. Presley joga pétalas de rosa até o altar. E
Jenny... Jenny está linda, como eu sabia que ela estaria. O rosto de JD olha
quando ela entra na igreja, cheio de admiração, gratidão e amor.
E não me faz querer bater nele, nem um pouco. Não me deixa triste.
Se sente... como se devesse ser assim.
A recepção é ao lado de fora, atrás da igreja, em tendas brancas com
mesas de piquenique e elegantes cadeiras dobráveis estofadas. A grama é
tão verde como a grama do meu pai, o céu quase tão azul como os olhos de
minha filha. A cidade inteira está aqui, as pessoas que me conhecem,
mesmo antes de eu nascer. Brent Thompson fala com o pastor. Marshall
inclina-se contra uma árvore, tentando conversar com uma menina. Mary
está cercada por um grupo de mulheres risonhas, todos sussurrando e com
os olhos arregalados. Carter é o centro da atenção na grama, pregando para
uma gangue de crianças com cara de adoração, observando-o como Jesus
Cristo na montanha. Meus pais dançam a música da banda.
A única coisa que falta ... é ela.
Eu tentei ligar um par de vezes, mas me leva direto para o correio de
voz. Digo a mim mesmo que só acabou a bateria e esqueceu-se de carregá-
lo, meus poderes de persuasão parecem ser mais fortes com um júri do que
com minha própria cabeça, porra.
— Guardei uma dança para você. Quer tirar proveito?
Jenny está ao meu lado, com as mãos postas, sorrindo. Nós vamos
para a pista de dança de madeira improvisada. A medida que balançamos,
eu digo-lhe: — Você está incrível.
Ela bate os cílios. — Eu sei.
Nós rimos e depois cautelosamente me questiona: — Sofia voltou a
DC?
Concordo em silêncio.
— Eu gosto dela, Stanton. Espero que não pretenda deixá-la escapar.
— Não tenho nenhuma intenção de deixá-la escapar, ela só não sabe
disso ainda.
Olho para os olhos claros de Jenny, segurando-a em meus braços,
minha querida e doce amiga.
— Estou feliz que você não deixou JD escapar. Você merece estar com
alguém que olha da forma como ele olha para você.
Empurra o cabelo da minha testa. — Você também merece isso. — Ela
observa por cima do ombro por um momento, e então seu olhar se volta
para mim. — Lembre-se do outro dia à beira do rio? Quando você disse que
Presley e eu somos a sua família?
— Sim.
Seus olhos brilham de entusiasmo. — Sempre seremos sua família.
O calor aumenta no meu estômago, uma espécie de calor reconfortante
e terno. A voz de Presley pega nossos ouvidos e, ao mesmo tempo, olhamos
para a nossa bela menina, rindo.
— Nós fizemos bem, certo, Stanton? Considerando tudo.
Minha voz é áspera, sufocada com sentimento. — Ah, Jenn, fizemos
muito bem. Basta olhar para ela.
E por um tempo, só observamos. Intimamente ligados pelas memórias
e amor infinito para a mesma pequena pessoa.
— Se eu pudesse voltar e fazer tudo de novo com você, eu iria. —
Sussurra Jenny. — Não mudaria nada.
Eu olho em seus olhos, e então pressiono os lábios em sua testa
suavemente. — Eu também. Nem uma coisa.
E é assim que Jenny e eu dizemos adeus.
8 Em português original ‘Você é um homem estúpido que machucou a minha filha. Se fosse
comigo, eles nunca encontrariam o seu corpo.”
Um sorriso relutante aparece nos lábios da Sra Santos e sua cabeça se
inclina relutantemente. Então ela fica de lado. — Ela está lá em cima no
quarto, pintando.
— Obrigado senhora.
Furtivamente, eu ando através da porta aberta. Ela está de costas para
mim, observando a tinta fresca na parede. Aproveito a oportunidade para
absorvê-la. Seu cabelo é recolhido, pequenas mechas acariciam sua pele sob
sua orelha. Me embebo de seus ombros delicados sob sua camisa vermelha,
calças de ioga preta, a elegante curva de suas costas que leva à curva
requintado de sua bunda, também doce.
— O que você acha, Mamãe? — Ela pergunta sem se voltar, com a
cabeça inclinada. — Eu não tenho certeza do amarelo, é mais apagado do
que o que parecia na amostra.
— Se você quer a verdade, eu acho que se parece com xixi de cão seco.
Ela se vira rapidamente, seus olhos se arregalaram como se estivesse
vendo um fantasma. — Stanton! — Depois de um momento, piscando,
tentando controlar sua surpresa. Age casualmente. — Quando você chegou
em casa?
Mas casual você pode beijar minha bunda.
— Eu não estive em casa. Deixei Brent e vim direto para cá. Para você.
— Agora, eu devoro a vista frontal, aqueles lábios, seios deslumbrantes
onde eu quero descansar minha cabeça, olhos verdes como pedras
preciosas.
Eu ergo meu queixo e aponto para as latas de tinta. — O que é isso?
Nervosamente olha das latas para mim. — Redecorando. Eu senti que
precisava de um novo começo.
Eu avanço, eu preciso estar mais perto. E eu seguro tanto quanto eu
posso. — Cristo, eu senti sua falta, Soph. Os últimos dois dias pareceram
uma eternidade.
Olha para o chão. — Sinto muito por ter te deixado da maneira que eu
fiz, mas eu precisava...
— Não. — Caminho irado, o resto do trajeto para o outro lado do
quarto. — Você teve sua chance de falar. Argumentou seu caso; agora é a
minha vez. — Estendo uma cadeira dobrável perto dela, e mantenho uma
advertência clara a minha voz. — Então, sente e escute.
Seus olhos se abrem por um segundo e eu acho que vai discutir. Mas,
em seguida, faz o que eu digo.
Eu estou na frente dela. — Você começou o jogo de softball com os
olhos de Amsterdam na sua bunda.
— Stanton, eu lhe disse ....
— Silêncio — solto, pressionando um dedo sobre os lábios agora
fechados. — Quando eu quis arrancar seus olhos por ficar te olhando, foi a
primeira vez que senti... mais. Não tinha o direito de dizer-lhe para não
olhar, mas eu queria.
Passo a mão pelo meu cabelo, tentando explicar, para que me entenda.
— Essa é a verdadeira razão que eu lhe pedi para ir comigo; mas eu
não sabia disso na época. Não queria ficar longe de você, eu não queria
correr o risco de te perder para mais alguém. E quando eu te vi lá na minha
casa; com pessoas que significam muito para mim... tornou-se mais
intenso. Amar você, precisar de você, sentindo-me tão extremamente grato
por ter você. Mas tudo estava fodido; misturado com o casamento de Jenny,
com a sensação de que precisava fazer alguma coisa para mantê-la.
Se inclina para a frente, segurando cada palavra; seus olhos cheios de
esperança e medo, quebram meu coração.
— Quando eu tinha resolvido na minha cabeça, quando eu finalmente
tive a coragem de admitir o quanto você significava para mim... já era tarde
demais. Eu não sabia se havia uma possibilidade de que você sentia o
mesmo. Eu não sabia como explicar isso sem você pensar que era a
segunda opção. Eu nunca quis que você se sentisse assim, nem por um
minuto. Jenny sempre será minha amiga, a mãe da menina que sempre
será a dona do meu coração, a primeira garota que eu amei. — Então minha
voz torna-se áspera, embargada pela emoção. — Mas você, Sophia... Eu
juro, se você deixar... você vai ser a última.
As lágrimas que permeiam seus belos olhos rolam pelo seu rosto. Eu
agacho na frente dela e deslizo minha mão para baixo do ombro e seguro
seu pescoço.
— Me encontro muito bravo com você. Eu quero sentar-me na cama,
jogá-lo para baixo e bater em seu traseiro até que ele esteja vermelho como
a parede abaixo.
Se assusta. — Com raiva de mim? Por quê?
— Porque deixou-me te machucar. Você nunca disse nada. Quando
penso no que deveria ser para você... como mil cortes de papel.
Tomo seu rosto, enxugando as lágrimas de suas bochechas com meus
polegares, porque eu não posso não tocá-la mais.
Pisca para mim, respirando. — Stanton foi um grande argumento final.
Eu olho em seus olhos. — É o que eu faço. Então... qual é o veredicto?
Acariciando meu cabelo com os dedos, sua expressão terna e suave. —
O veredicto é... não.
Eu sabia, eu nunca duvidei, nem por um segundo, do meu poder de
persuasão. Tinha certeza de que, só tinha de explicar a ela... espere.
O quê?
Dou um passo para trás. — O que o inferno que você quer dizer? Não?
Você não pode dizer não! Minha testa umedece e meu coração protesta em
meu peito.
Ela dá de ombros. — Eu acabo de fazer.
Minhas mãos reflexivamente agarram a sua mandíbula. — Que porra,
Soph? Dois dias atrás, você disse que estava apaixonada por mim! Não se
esquece alguém em dois malditos dias!
— Exatamente. — Diz suavemente.
— Não entendo...
— Na semana passada, te vi sofrer por outra mulher. Durante meses,
eu ouvi falar de Jenny, Jenny isso, Jenny aquilo. E agora que ela não está
disponível, de repente, você percebe que eu sou a que você ama?
— Soph, há muito tempo que eu não estou apaixonado por Jenny. Eu
só não sabia até agora. — Engulo em seco. — Não... você não acredita em
mim?
Toca meu rosto, traça meu queixo, olhando para o padrão de seus
dedos com grande atenção.
— Eu gostaria de acreditar. Quero tanto acreditar em você. — Em
seguida, afasta o seu toque. — Mas... Eu não posso ser a sua segunda
opção. E não vou ser. Isso me mataria, Stanton. Uma semana atrás, eu
estava contente por ter qualquer parte de você, mas não sou mais satisfeita
com isso. Quero tudo de você. A sério. E para sempre.
Eu me aproximo, olhando em seus olhos. — Amor, você me pegou. Pelo
coração, bolas e qualquer outra forma que desejar.
Um sorriso sai de seus lábios enquanto me olha com ousadia. — Prove.
Meus dentes cingem seu lábio inferior enquanto eu considero as
formas gloriosas que eu posso mostrar o que significa para mim, uma e
outra vez. Há risos na minha voz quando pergunto: — É um desafio?
Cor tinge suas bochechas e o ar entre nós muda. Mais intenso, mais
quente, torna-se, não só atração, mas a promessa de algo mais profundo.
Um futuro. Juntos.
— Sim.
Me aproximo mais e acaricio seus lábios contra os meus, um toque
leve como uma pluma. E prometo: — Bem. Então, vamos começar de novo.
Desde o princípio. Da maneira que nós deveríamos ter começado. Sem
amizade com benefícios. Vou fazer direito. Vou levá-la para lugares grandes,
ficaremos juntos todo o final de semana. Eu quero que se vista para mim
para que eu possa tomar o meu tempo tirando sua roupa. Eu quero
memorizar cada polegada de seu corpo e ouvir cada pensamento em sua
mente. E então, você não terá nenhuma dúvida de que a única mulher que
eu quero, a única que eu amo: é você.
Sofia se inclina, sua bochecha e nariz roçam nos meus. Sua voz é um
pouco sem fôlego quando ela pergunta: — Então... isso era você me
convidando para sair, certo?
— Definitivamente.
E, em seguida, seus olhos brilham. — Eu gostaria de deixar claro que
sou totalmente aberta ao sexo no primeiro encontro.
Eu rio. — Eu estava muito, muito esperançoso de que dissesse isso.
Então eu pressiono meus lábios nos dela. Sua boca se abre, me
acolhendo, a língua doce me encontra no meio do caminho. Eu sinto suas
mãos agarrarem minha camisa, deslizamento sobre meus ombros, o
pescoço, acariciando meu queixo. A pressiono contra mim, segurando-a,
deixando-a saber com cada toque dos meus dedos, cada palavra sussurrada
que eu não quero deixá-la ir. E sinto o mesmo dela; alívio, alegria a cada
respiração, cada promessa suave. Sofia e eu já nos beijamos mil vezes, mas
nenhuma como desta vez. É diferente. Melhor.
É malditamente perfeito.
A maioria das histórias termina ao final. Mas essa, não.
Ela termina com um novo começo.
Stanton
SETEMBRO
— Empurra!
— Estou empurrando. Ele é ajustado.
— Mais forte.
— Se eu fizer mais forte, eu vou quebrar alguma coisa, caramba.
— Apenas meta-o.
— Estou tentando. — Rosno.
— Alguém mais está se excitando com essa conversa? — A voz distante
de Jake vindo do outro lado da super pesada mesa que me prende na porta.
Com um grito, conseguimos passá-la, e em seguida, a colocamos
suavemente contra a janela, tal como disse Sofia. Desta forma, podemos
apreciar a luz natural do sol, enquanto o desço sobre ela.
— Me sinto muito cansado para ficar excitado. — Eu gemo, limpando o
suor da testa.
Sofia, em seguida, entra no quarto, e meu olhar cai naturalmente na
sua forma magnífica apertada pela blusa de gola alta preta que realça seus
seios. — Esqueça, eu não estou tão cansado quanto eu pensava.
— Se vê muito bem. — Grita, com um sorriso. — Esta é a última.
Sofia me pediu para morar com ela na semana passada. Eu estava
praticamente morando aqui desde meados do verão. Mas a ideia de torná-lo
oficial, para acordar juntos todas as manhãs e voltar aqui, para casa,
juntos, cada noite é incrível. Sua casa é maior do que o meu apartamento, e
já mobilado, então a maioria dos meus móveis fica com Jake. Exceto pela
mobília do quarto de Presley, que estão agora no terceiro quarto da casa, o
único elemento que eu insisti em trazer foi minha mesa. Assim em vez de
um quarto de hóspedes, o segundo quarto tornou-se agora um escritório
para ambos.
Sofia desfruta dessa mesa grande de carvalho tanto quanto eu.
Especialmente para o espaço adicional fornecido enquanto estiver
trabalhando nele, e como eu disse ... para foder.
Brent entra segurando copos de champanhe e Sofia estala a rolha da
garrafa nas mãos. Nós enchemos os copos, passando todos eles, e proponho
um brinde.
— Minha mãe costumava dizer que o lar é onde o coração está. Mas
realmente nunca entendi como verdadeiro que era... até agora. — Eu olho
para Sofia. — Você é meu coração, então onde quer que esteja, estou em
casa.
Coloca um beijo em meus lábios.
— Bem, agora eu estou realmente excitado. — Comenta Jake. Então
ele diz a Brent: — Você está pronto para ir? Beber em bares?
— Eu nasci pronto. — Diz Brent. Então nos pergunta: — Vocês vêm?
Com seus braços em volta da minha cintura, Sofia, diz: — Tenho a
intenção de fazê-lo em breve... e se a história é qualquer indicação, mais de
uma vez. — Então ela me beija novamente.
— Ewww. — Diz Brent. — Vocês são nojentos.
Os acompanhamos até a porta da frente. — Mas, falando sério —
pergunta Brent — vocês não vêm?
Dou-lhe um tapinha nas costas. — Eu não posso, eu tenho um monte
de trabalho a fazer.
Nós dizemos o nosso "obrigado" e "adeus" e fecho a porta atrás deles.
Sofia olha para mim. — Você ainda vai trabalhar no caso Penderson?
Eu rio. — Não, Soph, não falava sobre esse tipo de trabalho.
Ela sorri. — Então, que tipo de trabalho que você estava falando?
Pego-a em meus braços. — Batizar cada quarto nesta casa. Vai ser um
trabalho muito duro e suado.
FEVEREIRO
FIM
Jake Becker ama a sua carreira como advogado de defesa, forte e poderoso
em Washington DC. Portanto, não há nenhuma maneira que uma menina
de vinte anos levantando os seis sobrinhos e sobrinhas iria capturar seu
coração... certo?
Não perca o próximo episódio da série The Leagle Briefs, da autora
bestseller do New York Times, Emma Chase: SUSTAINED.
No verão de 2015!