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Em 27 de abril de 2020
Portanto, diante de todo exposto, especialmente devido à escassez das EPIs pela alta
demanda de consumo mundial decorrente da pandemia, estes devem ser usado de forma
extremamente racional, com as devidas indicações.
Máscaras cirúrgicas:
Máscara N95/PFF2: Deverão ser utilizadas somente pelos profissionais de saúde que
realizam procedimentos geradores de aerossóis como, por exemplo: intubação ou
aspiração traqueal, ventilação mecânica não invasiva, ressuscitação cardiopulmonar,
ventilação manual antes da intubação, coletas de amostras nasotraqueais, broncoscopias,
remoção de cárie com alta ou baixa rotação, etc. Por um período de até 30 dias corridos.
Caso fique úmida ou haja dano à máscara e necessite de uma nova, justificar ao
controlador de estoque ou gerente.
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DEPARTAMENTO DE COORDENAÇÃO DA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - DCUE
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Capote ou avental descartável: deve ser utilizado para evitar a contaminação da pele e
roupa do profissional, somente em situações geradoras de aerossóis.
Gorro: Está indicado para a proteção dos cabelos e cabeça dos profissionais somente
em procedimentos que podem gerar aerossóis. Deve ser de material descartável e
removido após o uso.
A cada início de dia de trabalho, o profissional deve retirar os EPIs com o controlador
de estoque ou gerente da unidade assinando a retirada. Este controlador deve especificar
detalhadamente o que foi retirado. Tal ato atribui a responsabilidade pelo EPI ao
profissional de saúde quanto ao uso racional e permite que as gerências das unidades
controlem o estoque, para que possam com antecedência e as devidas justificativas (com
os procedimentos realizados e alimentados no sistema de informação), possam solicitar
novas remessas, conforme necessidade.
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Caso o indivíduo não possa tolerar o uso da máscara cirúrgica, como por exemplo,
quando há secreção excessiva ou falta de ar, deve-se orientá-lo a realizar rigorosamente
a higiene respiratória/etiqueta da tosse.
B-) Sala de espera: este paciente não deve ficar esperando atendimento entre os outros
pacientes. Deverá ser encaminhado imediatamente a um espaço separado e bem
ventilado, permitindo que fiquem afastados uns dos outros e com fácil acesso a
suprimentos de higiene respiratória e higiene das mãos, devendo permanecer nessa área
separada até a consulta ou encaminhamento em caso de necessidade de remoção.
- Os dispensadores com preparações alcoólicas para a higiene das mãos (sob as formas
gel ou solução a 70%, espuma) devem estar nas salas de espera e demais locais de
acesso aos usuários do serviço.
- O(s) lavatório/pia (s) deve(m) estar com dispensador abastecido com sabonete líquido,
suporte para papel toalha, papel toalha, lixeira com tampa com abertura sem contato
manual.
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● Antes e após o contato direto com pacientes com infecção suspeita ou confirmada
pelo novo coronavírus, seus pertences e ambiente próximo, bem como na entrada e na
saída de áreas com pacientes infectados.
● Imediatamente antes e após colocar e retirar as luvas.
● Imediatamente após contato com sangue, fluidos corpóreos, secreções, excreções ou
objetos contaminados.
● Entre procedimentos em um mesmo paciente, para prevenir a transmissão cruzada
entre diferentes sítios corporais.
● Em qualquer outra situação onde seja indicada a higiene das mãos para evitar a
transmissão do novo coronavírus para outro paciente ou ambiente.
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Precaução padrão:
- Realizar a higienização das mãos, antes e após o contato com qualquer paciente, após
a remoção das luvas e após o contato com sangue ou secreções;
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-Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue, secreções ou
membranas mucosas. Calce-as imediatamente antes do contato com o paciente e retire-
as logo após o uso, higienizando as mãos antes e após coloca-la;
- Use óculos, Máscara N95, PFF2 e/ou avental somente quando houver risco de contato
de sangue ou secreções, para proteção da mucosa de olhos, boca, nariz, roupa e
superfícies corporais;
- Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem desconectá-las ou
reencapá-las;
As gotículas têm tamanho maior que 5 µm e podem atingir a via respiratória alta, ou
seja, mucosa das fossas nasais e mucosa da cavidade bucal.
-os aerossóis são partículas menores que as gotículas, que permanecem suspensas no ar
por longos períodos de tempo e, quando inaladas, podem penetrar mais profundamente
no trato respiratório.
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MÁSCARAS
A utilização do tipo de máscaras quando não indicado pode gerar custos desnecessários
e criar uma falsa sensação de segurança que pode levar a negligenciar outras medidas
como a prática de higiene das mãos. Além disso, a máscara deve estar apropriadamente
ajustada à face para garantir sua eficácia e reduzir o risco de transmissão. Todos os
profissionais devem ser orientados sobre como usar, remover, descartá-las e na ação de
higiene das mãos antes e após o uso.
MÁSCARAS CIRÚRGICAS
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MÁSCARA N95/PFF2
Orientamos a utilização nos procedimentos que gerem aerossóis citados acima, se utilize
a máscara N95/PFF2 por até trinta dias corridos, se íntegra. Após isso, retirar uma
nova para usar quando necessário, justificando.
Se ao fim dos trinta dias a máscara estiver íntegra, orientamos guardá-la, identificada
pelo nome do usuário, pois estamos aguardando normas técnicas que autorizem sua
desinfecção para reuso.
- As máscaras, não devem, em hipótese alguma, serem levados para casa. Evitar uso de
maquiagem para não sujar a máscara. Não usar barba, pois compromete a vedação e
segurança.
- Verificar a eficácia do ajuste da máscara à face, antes de cada uso, com o teste de
vedação, que consiste em cobrir a máscara com as mãos em concha sem forçar a
máscara sobre o rosto e soprar suavemente. Ficar atento a vazamentos eventuais. Se
houver vazamentos o respirador está mal colocado ou o tamanho é inadequado. A
vedação é considerada satisfatória quando o usuário sentir ligeira pressão dentro da
máscara e não conseguir detectar nenhuma fuga de ar na zona de vedação com o rosto,
higienizar as mãos antes e após o teste.
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LUVAS
As luvas de procedimentos não cirúrgicos devem ser utilizadas, em qualquer contato
com o paciente ou seu entorno (precaução de contato). Quando o procedimento a ser
realizado no paciente exigir técnica asséptica, devem ser utilizadas luvas estéreis (de
procedimento cirúrgico).
● As luvas devem ser colocadas dentro do quarto do paciente ou área em que o paciente
está isolado.
● Realizar a higiene das mãos imediatamente após a retirada das luvas.
● Jamais sair do quarto ou área de isolamento com as luvas.
● Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones,
maçanetas, portas) quando estiver com luvas.
● Não lavar ou usar novamente o mesmo par de luvas (as luvas nunca devem ser
reutilizadas).
● O uso de luvas não substitui a higiene das mãos.
● As luvas devem ser removidas, utilizando a técnica correta de desparamentação, ainda
dentro do quarto ou área de isolamento e descartadas como resíduo infectante. Técnica
correta de remoção de luvas para evitar a contaminação das mãos: - Retire as luvas
puxando a primeira pelo lado externo do punho com os dedos da mão oposta. - Segure a
luva removida com a outra mão enluvada. - Toque a parte interna do punho da mão
enluvada com o dedo indicador oposto (sem luvas) e retire a outra luva.
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CAPOTE OU AVENTAL
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GORRO
O gorro está indicado para a proteção dos cabelos e cabeça dos profissionais
somente em procedimentos que podem gerar aerossóis.
Deve ser de material descartável e removido após o uso. O seu descarte deve ser
como resíduo infectante.
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DESPARAMENTAÇÃO
1.Luvas
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2.Avental
3. Gorro:
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5.Máscara cirúrgica:
2. Descarte-a em um a lixeira;
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As orientações podem ser alteradas conforme novas informações sobre o vírus forem
disponibilizadas.
Bibliografia consultada:
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