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4. Gram-negativos
O documento M100-S18 do CLSI recomenda rotineiramente a detecção de amostras produtoras de ESBL e sugere que a presença de carbapenemases deve ser pesquisada em amostras
de K. pneumoniae resistentes às cefalosporinas de amplo espectro e que apresentem CIMs elevadas aos carbapenens, conforme será abordado posteriormente nesta seção. Não existem
testes padronizados pelo CLSI para detecção de amostras produtoras de AmpC palsmidial e carbapenemases do tipo metalo-β-lactamases.
Testes utilizados pelo laboratório de rotina para detecção de cepas produtoras de ESBL de acordo com o CLSI, 2008.
Apesar de estas enzimas terem sido identificadas em várias espécies bacterianas, incluindo Pseudomonas aeruginosa e Enterobacter spp., o CLSI preconiza a realização do teste fenotípico
para todos os isolados de Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Klebsiella oxytoca, independentemente do sítio de infecção; e para isolados de Proteus mirabilis, provenientes de sítios
corpóreos estéreis, como sangue e líquor.
Estes testes podem ser realizados por metodologia de disco-difusão ou microdiluição, conforme descrito no Quadro 3C.
Na rotina diária, se faz necessária a realização das duas etapas, o teste de triagem por disco-difusão, cujo resultado é alcançado através da leitura do diâmetro dos halos de inibição obtidos
no TSA e comparados ao CLSI, M100-S18 (2008). O teste confirmatório baseia-se na inibição da atividade da enzima na presença do ácido clavulânico. Portanto, é comparado o halo de
inibição ou a CIM do β-lactâmico àqueles do mesmo antimicrobiano associado ao ácido clavulânico.
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www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_praticas/modulo5/gram_negativos2.htm 1/1