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Capítulo I...........................................................................................................................4
Introdução..........................................................................................................................4
Justificativa........................................................................................................................5
Objetivos de estudo...........................................................................................................5
Geralː.............................................................................................................................5
Específicos:....................................................................................................................5
Delimitação do Problema..................................................................................................5
Hipóteses:..........................................................................................................................5
Relevância do estudo.........................................................................................................5
No âmbito científico......................................................................................................5
No âmbito social............................................................................................................6
Metodologia aplicada........................................................................................................6
.Capítulo II.........................................................................................................................6
Capítulo III........................................................................................................................9
Conclusão..........................................................................................................................9
Referencias bibliograficas...............................................................................................12
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Capítulo I
1. Introdução
Este trabalho tem por objectivo trazer uma discussão acerca das teorias que abordam as
causas da criminalidade violenta assente em assalto a mão armada na Cidade da Beira
Província de Sofala. Diversas explicações sobre a criminalidade repousam no agressor;
outras, na vítima, e ainda têm aquelas que partem do pressuposto de que tanto o
agressor quanto a vítima contribuem para a ocorrência de crimes violentos. Porém,
conhecer o espaço onde tais incidências são mais recorrentes pode ser o ponto de partida
para se compreender o comportamento do crime, ou seja, os fatores que levam à sua
ocorrência. Para isso, a Teoria da Ecologia Humana apresenta pressupostos que
fundamentam os estudos relacionados às causas da criminalidade violenta, a partir de
elementos constituintes do espaço geográfico.
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1.1. Justificativa
A escolha do tema parte da observação do quotidiano. Até aos últimos anos tem se
verificado varios actos de crimes na sua maioria violentos, dentre eles o assalto a mão
armada na provincia de Sofala no geral e em particular na Cidade da Beira. Dia pois dia
o fenomeno vem crescendo gerando um clima de terror e medo no meio social.
Geralː
Específicos:
Hipóteses:
No âmbito científico
Tanto no Pais como na diáspora, a escolha do tema facilita outros pesquisadores como
fonte para a solução do problema do género. O estudo poderá contribuir no panorama
académico para os pesquisadores da área criminal, ajudando a clarificar vários
fenómenos criminais, quer novos ou aqueles mais comuns.
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No âmbito social
.Capítulo II
Segundo POSTERLI citado por SANTOS 2016, p.49. O crime decorre de ajustamento
de problemas mentais ou biológicos que o individuo teria conectado a outros problemas
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De acordo com CERQUEIRA; LOBÃO, citados por SANTOS 2016, P.51. Esta teoria
foi inicialmente desenvolvida na Universidade de Chicago, entre 1920 e 1930, pelos
sociólogos Clifford Shaw e Henry McKay, cujo enfoque era dado às comunidades
locais, entendidas “como um complexo sistema de redes de associações formais e
informais, de relações de amizade, parentesco e outras que, de alguma forma,
contribuam para o processo de socialização e aculturação do indivíduo”. A prática do
crime é tambem condicionado por relações de amizade. Tais relações seriam
condicionadas por fatores estruturais, como: status econômico, mobilidade residencial,
heterogeneidade étnica, desagregação familiar e urbanização. Ressalta que a
criminalidade surgiria como consequência de efeitos indesejáveis presentes na
organização dessas relações sociais comunitárias e de vizinhança, tais como redes de
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Segudo SANTOS 2016, p.52 Foi desenvolvida por Robert Merton (1938), e baseia-se
na afirmação de que a motivação para o crime decorre da impossibilidade de o
indivíduo alcançar as metas desejadas, como o sucesso econômico, por exemplo, em
virtude de fatores sociais que impedem sua realização.
Para CERQUEIRA citado por SANTOS 2016, P.53. Para operacionalizar essa teoria fez
surgir três perspectivas distintas. São elas: Primeira, o processo de anomia ou tensão
decorreria da aspirações individuais e suas reais possibilidades de realização. Um
exemplo de questão que poderia indicar a existência desses fenómenos seria: eu
gostaria de possuir um carro, uma casa, um tênis da moda, etc, mas eu acho que não
conseguiria dinheiro ou condições para satisfazer tais aspirações. Segunda, o foco de
divergências com as normas instituidas passa a existir apartir do momento em que o
indivíduo percebe que o se insucesso decorre de condições externas à sua vontade, oque
implicaria a afirmação do tipo: toda vez que tento ir para frente, algo me segura ou eu
não tenho sucesso, pois, não participo de uma rede de conexões. A terceira, a distância
entre o ideal de sucesso da sociedade (vivido por alguns) e aquela situação específica
em que o indivíduo se encontra. Um exemplo seria: sinto me irritado com o fato de
alguns terem muto, ao passo que não possuo o suficiente para viver adequadamente.
De acordo com OLIVEIRA citado por SANTOS 2016, P.54. surgiu de questionamentos
levantados por Sutherland sobre alguns pontos da teoria da anomia, dentre eles, como
explicar, por exemplo, crimes cometidos pelas classes média e rica, que não ocorrem
devido à falta de acesso aos meios para obtenção de sucesso profissional e financeiro.
Assim, propôs, então: Que os individuos aprendem a respeitar as normas sociais ou a
delinquir, a partir das suas relações com os outros indivíduos. A condição primordial
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Capítulo III
1.3. Conclusão
Anexos
1. Identificação
Nome, (opcional)_______________________________________
Morada_____________________________________________
2. Situação Pessoal
Sim__, Não__
Sim___, Não___
e) Qual e o recurso que os criminosos usam para efectarem as suas açoes neste
Distrito ?
h) O que deve ser feito para reduzir a prática que causam o crime?
_______________________________________________________________
2. Quadro de Cronograma
3. Quadro de orçamento
LAKATOS, Eva Maria, sociologia geral 6ª edição revista e ampliada, São Paulo
Editoras atlas – 1990.
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De acordo com SANTOS 2009, p. 41. No nível universitário há uma exigência maior
sobre o estudante quanto a sua conduta. Esta deve estar voltada para maior participação,
mais iniciativa e autonomia em relação a sua aprendizagem. De acordo com para que
um aluno da universidade seja bem-sucedido na aprendizagem académica, deve ser
capaz de interpretar e compreender a informação escrita, de ter raciocínios abstratos, de
refletir e de generalizar conceitos, de colocar questões e esclarecer dúvidas bem como
expor conhecimentos oralmente, por escrito e de forma numérica.
A leitura na universidade deveria ser uma prática assídua e constante a todos que
ingressassem, porque somente pela leitura as atividades acadêmicas serão
desenvolvidas. À partir destas práticas é possível a produção científica, a leitura
universitária é mais objetiva, crítica, visa fundamentar uma produção científica,
enquanto que outras leituras estão apenas para uma informação de atualidade, são
subjetiva não tem em vista uma produção científica.
De acordo com ABNT, 2002, p.16. Para defender o direito do autor, evitar situações de
plágio e demonstrar que o trabalho feito reconhece as pesquisas relevantes na área e
não partiu de uma ideia vaga e sem fundamentação, mas que está embasado
teoricamente em estudos anteriores à sua produção. Importa referir que plágio não é
fazer uso da obra de outrem, mas sim, fazer uso de um texto do qual não somos autores
sem fazer a devida referência! Isso quer dizer que, em textos acadêmicos, podemos (e
devemos) recorrer a outros autores.
Primeiro referir que a menção de uma informação extraída de outra fonte” “citar” é
“introduzir” a “fala” (texto) ou parte dela (fragmento textual) de outro autor em textos
de nossa autoria, portanto quem pode ser citado é um outro autor.
considerados no todo ou em parte devem ser retirados sempre que for possível da folha
de rosto da obra consultada.
8. Oque é ciência?
Segundo FONSECA Citado por GERHARDT 2009, p.14, a ciência é uma forma
particular de conhecer o mundo. É o saber produzido através do raciocínio lógico
associado à experimentação prática.
A ciência na sua busca pelo conhecimento é neutra, Porque segundo FONSECA, citado
por GERHARDT 2009, p.34, deve-se ter clareza de que a ciência é apenas uma das
formas de se conhecer o mundo e, portanto, existem outras formas de tornar o mundo
inteligível. E Na sociedade ocidental, a ciência é a forma hegemônica de construção do
conhecimento, embora seja considerada por muitos críticos como um novo mito da
atualidade por causa de sua pretensão de ser único motor e critério de verdade”. Não
concordando com o absolutismo do sentido e valor da ciência, ainda o autor lembra que
“desde tempos imemoriais, as religiões, a filosofia, os mitos, a poesia e a arte têm sido
instrumentos poderosos de conhecimento, desvendando lógicas profundas do
inconsciente coletivo, da vida cotidiana e do destino humano.
12. Fale da relação dos elementos do método cientifico nas ciências humanas e
sociais?
Os métodos científicos são as formas mais seguras inventadas pelos homens para
controlar o movimento das coisas que cerceiam um fato e montar formas de
compreensão adequada dos fenômenos.
Para GIL, citado por GERHARDT 2009, p.35, com base nos objetivos, é possível
classificar as pesquisas em três grupos:
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Pesquisa exploratória:
Segundo GIL, citado por GERHARDT 2009, p.35. Este tipo de pesquisa tem como
objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais
explícito ou a construir hipóteses. A grande maioria dessas pesquisas envolve: (a)
levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências
práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que estimulem a
compreensão. Essas pesquisas podem ser classificadas como: pesquisa bibliográfica e
estudo de caso.
Pesquisa descritiva:
De acordo com TRIVIÑOS, citado por GERHARDT 2009, p.35. A pesquisa descritiva
exige do investigador uma série de informações sobre o que deseja pesquisar. Esse tipo
de estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada realidade São
exemplos de pesquisa descritiva: estudos de caso, análise documental, pesquisa ex-post-
facto. Segundo o autor, os estudos descritivos podem ser criticados porque pode existir
uma descrição exata dos fenômenos e dos fatos. Estes fogem da possibilidade de
verificação através da observação. Ainda para o autor, às vezes não existe por parte do
investigador um exame crítico das informações, e os resultados podem ser equivocados;
e as técnicas de coleta de dados, como questionários, escalas e entrevistas, podem ser
subjetivas, apenas quantificáveis, gerando imprecisão.
Pesquisa explicativa
De acordo com GIL, citado por GERHARDT 2009, p.35 .Este tipo de pesquisa
preocupa-se em identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a
ocorrência dos fenômenos. Ou seja, este tipo de pesquisa explica o porquê das coisas
através dos resultados oferecidos, uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de
outra descritiva, posto que a identificação de fatores que determinam um fenômeno
exige que este esteja suficientemente descrito e detalhado. Pesquisas desse tipo podem
ser classificadas como experimentais e ex-postfacto.
Pesquisa qualitativa
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De acordo com DESLAURIERS, citado por GERHARDT 2009, p.31, não se preocupa
com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de
um grupo social, de uma organização, etc. Os pesquisadores que utilizam os métodos
qualitativos buscam explicar o porquê das coisas, exprimindo o que convém ser feito,
mas não quantificam os valores e as trocas simbólicas nem se submetem à prova de
fatos, pois os dados analisados são não-métricos (suscitados e de interação) e se valem
de diferentes abordagens. Na pesquisa qualitativa, o cientista é ao mesmo tempo o
sujeito e o objeto de suas pesquisas. O desenvolvimento da pesquisa é imprevisível. O
conhecimento do pesquisador é parcial e limitado. O objetivo da amostra é de produzir
informações aprofundadas e ilustrativas: seja ela pequena ou grande, o que importa é
que ela seja capaz de produzir novas informações
Pesquisa quantitativa
Pesquisa experimental
Para GIL, citado por GERHARDT 2009, p.36, a pesquisa experimental consiste em
determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que seriam capazes de
influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável
produz no objeto. E a pesquisa experimental seleciona grupos de assuntos coincidentes,
submete-os a tratamentos diferentes, verificando as variáveis estranhas e checando se as
diferenças observadas nas respostas são estatisticamente significantes. [...] Os efeitos
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Pesquisa bibliográfica
Pesquisa documental
Segundo FONSECA, citado por GERHARDT 2009, p.37. A pesquisa documental trilha
os mesmos caminhos da pesquisa bibliográfica, não sendo fácil por vezes distingui-las.
A pesquisa bibliográfica utiliza fontes constituídas por material já elaborado,
constituído basicamente por livros e artigos científicos localizados em bibliotecas. A
pesquisa documental recorre a fontes mais diversificadas e dispersas, sem tratamento
analítico, tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios, documentos
oficiais, cartas, filmes, fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de empresas, vídeos
de programas de televisão, etc.
Pesquisa de campo
Pesquisa ex-post-facto
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Para FONSECA, citado por GERHARDT 2009, p.38. A pesquisa ex-post-facto tem por
objetivo investigar possíveis relações de causa e efeito entre um determinado fato
identificado pelo pesquisador e um fenômeno que ocorre posteriormente. A principal
característica deste tipo de pesquisa é o fato de os dados serem coletados após a
ocorrência dos eventos. A pesquisa ex-post-facto é utilizada quando há impossibilidade
de aplicação da pesquisa experimental, pelo fato de nem sempre ser possível manipular
as variáveis necessárias para o estudo da causa e do seu efeito.
Pesquisa de levantamento
FONSECA, citado por GERHARDT 2009, p.38. Aponta que este tipo de pesquisa é
utilizado em estudos exploratórios e descritivos, o levantamento pode ser de dois tipos:
levantamento de uma amostra ou levantamento de uma população (também designado
censo). O Censo populacional constituía única fonte de informação sobre a situação de
vida da população nos municípios e localidades. Os censos produzem informações
imprescindíveis para a definição de políticas públicas estaduais e municipais e para a
tomada de decisões de investimentos, sejam eles provenientes da iniciativa privada ou
de qualquer nível de governo. Foram recenseados todos os moradores em domicílios
particulares (permanentes e improvisados) e coletivos, na data de referência. Através de
pesquisas mensais do comércio, da indústria e da agricultura, é possível recolher
informações sobre o seu desempenho. A coleta de dados realiza-se em ambos os casos
através de questionários ou entrevistas.
Segundo SANTOS, citado por GERHARDT 2009, p.39. É a pesquisa que busca
informação diretamente com um grupo de interesse a respeito dos dados que se deseja
obter. Trata-se de um procedimento útil, especialmente em pesquisas exploratórias e
descritivas Nesse tipo de pesquisa, o respondente não é identificável, portanto o sigilo é
garantido. São exemplos desse tipo de estudo as pesquisas de opinião sobre determinado
atributo, a realização de um mapeamento geológico ou botânico.
Estudo de caso
De acordo com GIL, citado por GERHARDT 2009, p.39 . Esta modalidade de pesquisa
é amplamente usada nas ciências biomédicas e sociais Um estudo de caso pode ser
caracterizado como um estudo de uma entidade bem definida como um programa, uma
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instituição, um sistema educativo, uma pessoa, ou uma unidade social. Visa conhecer
em profundidade o como e o porquê de uma determinada situação que se supõe ser
única em muitos aspectos, procurando descobrir o que há nela de mais essencial e
característico. O pesquisador não pretende intervir sobre o objeto a ser estudado, mas
revelá-lo tal como ele o percebe. O estudo de caso pode decorrer de acordo com uma
perspectiva interpretativa, que procura compreender como é o mundo do ponto de vista
dos participantes, ou uma perspectiva pragmática, que visa simplesmente apresentar
uma perspectiva global, tanto quanto possível completa e coerente, do objeto de estudo
do ponto de vista do investigador..
Pesquisa participante
De acordo com FONSECA citado por GERHARDT 2009, p.40. Este tipo de pesquisa
caracteriza-se pelo envolvimento e identificação do pesquisador com as pessoas
investigadas. A pesquisa participante foi criada por Bronislaw Malinowski: para
conhecer os nativos das ilhas Trobriand, ele foi se tornar um deles. Rompendo com a
sociedade ocidental, montava sua tenda nas aldeias que desejava estudar, aprendia suas
línguas e observava sua vida quotidiana Exemplos de aplicação da pesquisa participante
são o estabelecimento de programas públicos ou plataformas políticas e a determinação
de ações básicas de grupos de trabalho.
Pesquisa-ação
Define THIOLLENT, citado por GERHARDT 2009, p.40 : A pesquisa ação é um tipo
de investigação social com base empírica que é concebida e realizada em estreita
associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo no qual os
pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão
envolvidos de modo cooperativo ou participativo.
Pesquisa etnográfica
Segundo GERHARDT 2009, p.41. A pesquisa etnográfica pode ser entendida como o
estudo de um grupo ou povo. As características específicas da pesquisa etnográfica são:
o uso da observação participante, da entrevista intensiva e da análise de documentos; a
interação entre pesquisador e objeto pesquisado; a flexibilidade para modificar os rumos
da pesquisa; a ênfase no processo, e não nos resultados finais; a visão dos sujeitos
pesquisados sobre suas experiências; a não intervenção do pesquisador sobre o ambiente
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pesquisado; a variação do período, que pode ser de semanas, de meses e até de anos; a
coleta dos dados descritivos, transcritos literalmente para a utilização no relatório.
Pesquisa etnometodológica
Referência bibliográfica