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ESTATÍSTICA

EXPERIMENTAL
Prof. Nerilson Terra Santos
Departamento de Estatística – UFV
nsantos@ufv.br
2
Testes de Hipóteses
Conceitos

Estatística Experimental - Prof. Nerilson T Santos - DET/UFV 01/08/2018


Introdução
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 Testes de Hipóteses: procedimento para realizar inferência

Amostragem

População Amostra

Inferência

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Exemplo
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 No dia a dia usamos inferência para tomarmos decisões.

 Exemplo: Comprar abacaxi para consumo in natura.

 Amostra: Experimentar um fruto na banca de um feirante.

 Inferência: Concluímos que todos os abacaxis vendidos pelo feirante são doces,
quando aquele pedaço de abacaxi se apresenta doce.

 Contudo, corremos o risco de levar abacaxi azedo para casa, mesmo que a
nossa amostra tenha sido doce.

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Conceitos em Testes de Hipóteses
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 Parâmetro
 Ao realizar um censo de uma população é possível caracterizá-la por meio de
medidas conhecidas como parâmetro.

 Estas podem ser classificadas como


 Medida de Posição:
 Média: 𝜇 ou 𝐸 𝑋

 Medida de Dispersão
 Variância: 𝜎 2 ou 𝑉 𝑋

 Desvio padrão: 𝜎

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Exemplo: Três Distribuições Normais
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Conceitos em Testes de Hipóteses
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 Estimador
 Ao retirar uma amostra de uma população é possível estimar os
parâmetros das mesmas utilizando os estimadores.

 Estas podem ser classificadas como


 Medida de Posição:
 Média: 𝑋ത

 Medidas de Dispersão
 Variância: 𝜎ො 2 ou 𝑆 2
 Desvio padrão: 𝜎ො ou 𝑆.

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Conceitos em Testes de Hipóteses
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 Estimativa
Variável 𝑋
Populacionais Amostrais
Nº de valores
𝑥𝑖 tal que 𝑖 = 1, ⋯ , 𝑁 𝑥𝑖 tal que 𝑖 = 1, ⋯ , 𝑛
Estatística Parâmetro Estimativa
𝑁 𝑛
1 1
Média 𝜇 = ෍ 𝑥𝑖 𝑥ҧ = ෍ 𝑥𝑖
𝑁 𝑛
𝑖=1 𝑖=1
𝑁 𝑛
1 1
Variância 𝜎2 = ෍ 𝑥𝑖 − 𝜇 2 2
𝑠 = ෍ 𝑥𝑖 − 𝑥ҧ 2
𝑁 𝑛−1
𝑖=1 𝑖=1

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Exercício 1.1
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 Suponha que uma empresa de hardware desenvolveu um novo
processador. Apenas 90 exemplares deste processador foram fabricados.
Para avaliar a eficiência deste processador, cada um deles foi colocado
para processar 500 imagens digitais.
 O tempo gasto, em segundos, por cada um destes protótipos para
processar as 500 imagens foi
28 24 38 69 84 57 31 41 22
53 41 45 58 45 8 39 54 48
20 76 46 52 6 14 65 32 7
27 67 88 29 42 40 66 46 21
86 47 59 40 23 56 49 25 50
80 61 18 74 4 72 10 42 37
63 48 36 68 43 52 36 49 33
30 62 38 32 44 58 51 64 70
34 43 55 60 41 34 15 78 75
35 56 60 44 54 12 26 16 47

 Com base nestas informações calcule os parâmetros média e variância do tempo


de processamento de imagens digitais.

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Solução
28 24 38 69 84 57 31 41 22
10  Tempos
53 41 45 58 45 8 39 54 48
20 76 46 52 6 14 65 32 7
27 67 88 29 42 40 66 46 21
86 47 59 40 23 56 49 25 50
80 61 18 74 4 72 10 42 37
63 48 36 68 43 52 36 49 33
30 62 38 32 44 58 51 64 70
34 43 55 60 41 34 15 78 75
35 56 60 44 54 12 26 16 47

 Parâmetro
 Média
𝑁
1
𝜇 = ෍ 𝑥𝑖
𝑁
𝑖=1

28 + 24 + ⋯ + 47
𝜇= = 44,7
90
 Variância
𝑁
1
𝜎 2 = ෍ 𝑥𝑖 − 𝜇 2
𝑁
𝑖=1
2
2
28 − 44,7 + 24 − 44,7 2 + ⋯ + 47 − 44,7 2
𝜎 =
90
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𝜎 2 = 390,6 01/08/2018
Exercício 1.2
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 A título de exemplo da distribuição dos valores de um estimador considere
que, entre aqueles 90 tempos de processamento foram retiradas 1000
amostras, cada uma composta por cinco valores de tempo de
processamento.
 Os valores amostrados de algumas amostras, bem como suas respectivas
médias e variâncias foram

Amostra 𝑗 Elementos amostrados 𝑥𝑖 𝑥𝑗ҧ 𝑠𝑗2

1 41 49 57 61 70 55,6 123,8
2 4 24 31 43 65 33,4 512,3
3 14 47 52 53 60 45,2 325,7
... ... ...
1000 12 29 52 64 68 45,0 571,0
Média 44,1
Varância 72,6

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Exercício 1.2
12
 Os histogramas obtidos para os 90 tempos e para os 1000 valores das
médias amostrais são apresentados na Figura 1.3.

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Exercício 1.2
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 Com base nestas informações
a) Apresente o cálculo utilizado para as estimativas da média e variância da
Amostra 1
b) Por que as estimativas das estatísticas (média e variância) não apresentam um
único valor para todas as Amostras?
c) Explique por que o histograma das médias amostrais tem uma maior
concentração de valores em torno da média populacional do que o
histograma dos 90 valores populacionais.

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Solução
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Amostra 𝑗 Elementos amostrados 𝑥𝑖 𝑥𝑗ҧ 𝑠𝑗2

1 41 49 57 61 70 55,6 123,8
2 4 24 31 43 65 33,4 512,3
3 14 47 52 53 60 45,2 325,7
... ... ...
1000 12 29 52 64 68 45,0 571,0
Média 44,1
Varância 72,6

a) Apresente o cálculo utilizado para a obtenção das estimativas da média e


variância da Amostra 1
𝑛
1 41 + 49 + 57 + 61 + 70
𝑥1ҧ = ෍ 𝑥𝑖 = = 55,6
𝑛 5
𝑖=1

𝑛 2
1 41 − 55,6 + 49 − 55,6 2 + ⋯ + 70 − 55,6 2
𝑠12 = ෍ 𝑥𝑖 − 𝑥ҧ 2
= = 123,8
𝑛−1 5−1
𝑖=1

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Solução
15
Amostra 𝑗 Elementos amostrados 𝑥𝑖 𝑥𝑗ҧ 𝑠𝑗2

1 41 49 57 61 70 55,6 123,8
2 4 24 31 43 65 33,4 512,3
3 14 47 52 53 60 45,2 325,7
... ... ...
1000 12 29 52 64 68 45,0 571,0
Média 44,1
Varância 72,6

b) Por que as estimativas das estatísticas (média e variância) não apresentam um


único valor para todas as amostras?
 Podemos observar, que como cada amostra é composta por elementos diferentes, os
valores de ambos estimadores, ou seja, estimativas, vão ser diferentes de amostra para
amostra.
 Isto é uma das propriedades dos estimadores, pois os mesmos são VARIÁVEIS
ALEATÓRIAS, ao contrário do parâmetro que pretendem estimar, o qual possui valor
constante.

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Solução
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Amostra 𝑗 𝑥𝑗ҧ 𝑠𝑗2
1 55,6 123,8
2 33,4 512,3
3 45,2 325,7
... ... ...
1000 45,0 571,0
Média 44,1
Varância 72,6
c) Explique por que o histograma das médias amostrais tem uma maior
concentração de valores em torno da média populacional do que o
histograma dos 90 valores populacionais.
 Podemos perceber que a variância dos valores das médias amostrais, ou seja, 72,6 é
menor do que o da variável original, 𝜎 2 = 390,6.
 De fato, para um número muito grande de amostras, esperaríamos encontrar
2
𝜎
𝑉 𝑋ത → .
𝑛

 Portanto, a variância das médias amostrais sempre será menor que a da variável
original.

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Conceitos
17 Hipóteses Estatísticas
 Para realizar um teste de hipóteses e divulgar as conclusões, é necessário
seguir um procedimento aceito pela comunidade científica.

 Neste procedimento, o pesquisador deve deixar claro quais as hipóteses


que ele deseja testar.

 Para isto, ele precisa representá-las em termos estatísticos.

 As hipóteses científicas do pesquisador, nada mais são que os objetivos


que o levaram a realizar a sua pesquisa

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Exercício 1.3
18
 Suponha que se deseje estabelecer as hipóteses estatísticas para um
experimento que tem por objetivo avaliar se dois sabores de sorvete,
morango e chocolate, apresentam, em média, o mesmo teor de glicose.

 Nesta pesquisa, até que se prove o contrário a hipótese inicial é de que os


dois sabores de sorvete apresentam, em média, o mesmo teor de glicose

 Em termos estatísticos, temos


𝜇𝑚 = 𝜇𝑐
 Em que:
 𝜇𝑚 : média do teor de glicose do sorvete sabor morango; e
 𝜇𝑐 : média do teor de glicose do sorvete sabor chocolate.

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Exercício 1.3
19
 O experimento é realizado porque desconfia-se que a hipótese inicial não
seja a hipótese verdadeira
 As alternativas à hipótese inicial são
𝜇𝑚 > 𝜇𝑐 ou

𝜇𝑚 < 𝜇𝑐 ou

𝜇𝑚 ≠ 𝜇𝑐

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Exercício 1.3
20
 Ao realizar um teste de hipóteses é necessário lançar duas hipóteses estas
hipóteses são conhecidas como
 𝐻0 : hipótese de nulidade que se baseia num sinal de igualdade
 𝐻𝐴 : hipótese alternativa que se baseia num sinal de desigualdade

 Neste exercício, temos

𝐻0 : 𝜇𝑚 = 𝜇𝑐 versus
𝐻𝐴 : 𝜇𝑚 > 𝜇𝑐 ou
𝐻𝐴 : 𝜇𝑚 < 𝜇𝑐 ou
𝐻𝐴 : 𝜇𝑚 ≠ 𝜇𝑐

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Exercício 1.3
21
 Supondo que o pesquisador não desconfie, a princípio, qual sabor
apresenta maior teor médio de glicose, o par de hipóteses a ser lançado é
expresso por:

𝐻0 : 𝜇𝑚 = 𝜇𝑐 versus

𝐻𝐴 : 𝜇𝑚 ≠ 𝜇𝑐

 Fatos sobre as hipóteses lançadas em um teste de hipóteses


 Apenas um par de hipóteses deve ser lançado
 As hipóteses são lançadas em termos dos parâmetros e não dos estimadores
 Geralmente, a hipótese de nulidade é construída com o propósito de ser
rejeitada
 Contudo, até que se prove o contrário, a 𝐻0 é considerada como a hipótese
verdadeira.

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Conceitos em Testes de Hipóteses
22 Decisão
 Para decidirmos a respeito da veracidade de 𝐻0 , devemos comparar a
estimativa com o parâmetro especificado em 𝐻0 .
 Geralmente, o valor da estimativa difere matematicamente do valor
especificado para o parâmetro.
 Para decidir se devemos manter 𝐻0 como verdadeira, devemos avaliar o
módulo da magnitude da diferença entre a estimativa e o parâmetro.
 Diferença “pequena” pode ser atribuída à variação ao acaso e, portanto, 𝐻0
deve ser mantida como verdadeira
 Diferença “grande”, pode ser devido o valor especificado para 𝐻0 não ser
correto e, portanto, 𝐻0 deve ser rejeitada como verdadeira
 Sendo assim, para decidir entre rejeitar ou não 𝐻0 , deve-se estabelecer o
que é uma “pequena” e o que é uma “grande” diferença.
 Para isto é necessário associar uma distribuição de probabilidades ao
estimador.

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Exercício 1.4
23 Enunciado
 Um pediatra desconfia que a altura média dos adolescentes, portadores
de uma doença congênita rara, é menor do que o valor 1,5 m divulgado
em um trabalho científico.

 Este pesquisador sabe de fontes seguras que, a altura dos adolescentes


portadores desta doença segue distribuição normal com variância igual a
0,4 m2.

 Para avaliar se a afirmação do órgão é verdadeira, o pediatra retira uma


amostra ao acaso, composta por quatro adolescentes, entre aqueles que
são portadores da mesma doença.

 Pede-se estabelecer um critério de decisão, que permita ao pediatra,


com base na amostra coletada, decidir se a afirmação do órgão é
correta.
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Exercício 1.4
24 Solução – Avaliando as informações fornecidas
 Até que se prove o contrário, devemos assumir que a média da altura dos
adolescentes portadores seja igual a 1,50 m.
 Em termos estatísticos, podemos escrever: 𝜇 = 1,50 𝑚.
 Como a variável altura (𝑋) segue uma distribuição normal com variância
igual a 0,40 𝑚2 , então 𝑋~𝑁 1,5; 0,40 .

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Exercício 1.4
25 Solução – Estabelecendo a distribuição de probabilidades
 A decisão será tomada com base na média de uma amostra de quatro
indivíduos.
 Portanto, faz-se necessário conhecer a distribuição de probabilidades da
media amostral.
 Da população de adolescentes é possível retirar um grande número de
amostras com quatro indivíduos.
 A média amostral também segue uma distribuição normal tal que
0,40

𝑋~𝑁 1,5; .
4

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Exercício 1.4
26 Solução – Estabelecendo as hipóteses
 Hipóteses estatísticas
𝐻0 : 𝜇 = 1,5 𝑚
𝐻𝐴 : 𝜇 < 1,5 𝑚

 Para realizar um teste de hipóteses, o pesquisador deve estabelecer a


distribuição de probabilidades da hipótese 𝐻0 .

 Como o pesquisador vai tomar a decisão com base na média obtida a


partir da amostra, a distribuição de probabilidades de 𝐻0 é a mesma da
média amostral, ou seja,
𝑓 𝐻0 = 𝑓 𝑥ҧ

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Exercício 1.4
27 Solução – Estabelecendo critério de decisão sobre 𝐻0
 Para decidir se a 𝐻0 deve ser mantida como verdadeira, devemos
comparar a média da amostra com a média especificada em 𝐻0 .

 Existe todo um procedimento que o pesquisador deve seguir para


fazer esta comparação.

 Contudo, o intuito neste momento é inicialmente apresentar a


lógica que existe ao utilizar um teste de hipóteses.

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Exercício 1.4
28 Solução – Entendendo o procedimento para decisão sobre 𝐻0
 Supondo 𝑥ҧ = 1,45 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠, você manteria 𝐻0 verdadeira?

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Exercício 1.4
29 Solução – Entendendo o procedimento para decisão sobre 𝐻0
 Supondo 𝑥ҧ = 1,40 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠, você manteria 𝐻0 verdadeira?

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Exercício 1.4
30 Solução – Entendendo o procedimento para decisão sobre 𝐻0
 Supondo 𝑥ҧ = 1,30 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠, você manteria 𝐻0 verdadeira?

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Exercício 1.4
31 Solução – Entendendo o procedimento para decisão sobre 𝐻0
 Supondo 𝑥ҧ = 1,25 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠, você manteria 𝐻0 verdadeira?

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Exercício 1.4
32 Solução – Entendendo o procedimento para decisão sobre 𝐻0
 Supondo 𝑥ҧ = 1 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜, você manteria 𝐻0 verdadeira?

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Exercício 1.4
33 Solução – Entendendo o procedimento para decisão sobre 𝐻0
 Por que para 𝑥ҧ = 1 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 rejeitamos 𝐻0 como
verdadeira?

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Exercício 1.4
34 Solução – Entendendo o procedimento para decisão sobre 𝐻0

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Exercício 1.4
35 Solução – Decisão utilizando um valor crítico
 Contudo, do ponto de vista prático, fica inviável realizarmos um teste de
hipóteses baseando-se nos cálculos de probabilidades.

 Ao invés de se utilizar probabilidades, pode-se estabelecer um valor crítico


para decidir sobre a manutenção ou não de 𝐻0 como sendo a hipótese
verdadeira.

 Este valor crítico pode a princípio ser estabelecido de duas maneiras.

 Na primeira delas, o pesquisador de posse de conhecimento prévio,


estabelece um valor crítico para a média amostral, ou seja, a média crítica,
antes de coletar a amostra.

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Exercício 1.4
36 Solução – Estabelecendo valor crítico 𝑥ҧ𝑐 = 1,00 𝑚
 Supondo média crítica 𝑥ҧ𝑐 = 1,00 𝑚,

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Exercício 1.4
37 Solução – Curvas das hipóteses supondo 𝑥ҧ𝑐 = 1,00 𝑚
 Curvas das hipóteses

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Exercício 1.4
38 Solução – Erro tipo I
 Probabilidade associada ao erro tipo I

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Exercício 1.4
39 Solução – Erro tipo II
 Probabilidade associada ao erro tipo II

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Exercício 1.4
40 Solução – Relacionamento entre os erros I e II
 Probabilidades dos erros I e II para dois valores críticos

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Exercício 1.4
41 Solução – P-valor
 P-valor: menor nível de significância que rejeita 𝐻0
 Em termos da distribuição de probabilidades do estimador, o p-valor
compreende a área sob 𝐻0 desde o valor da estimativa 𝑥ҧ𝑒 até um dos
extremos (−∞ ou +∞), se o teste de hipóteses for unilateral, ou ambos os
extremos, se o teste de hipóteses for bilateral
𝜎 2
 Para a média amostral 𝑋~𝑁
ത 𝜇; 𝑛 e um teste unilateral à esquerda, o p-
valor é obtido por:

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Exercício 1.4
42 Solução – p-valor para dois valores críticos
 Ilustração do p-valor para um teste unilateral à esquerda quando
 𝐻0 não é rejeitada (Figura a) e
 𝐻0 é rejeitada (Figura b)
 em que 𝑥ҧ𝑐 e 𝑥ҧ𝑒 representam, respectivamente, o valor crítico e a estimativa do parâmetro
obtida a partir de uma amostra.

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43
Exercícios de Fixação

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Exercício 1.5
44 Enunciado
 A figura abaixo apresenta os gráficos para testar as hipóteses 𝐻0 : 𝜇 = 6 ,0
versus 𝐻𝐴 : 𝜇 >6,0, com correspondente valor crítico igual 9.

 Suponha que as áreas R1 e R4, sob a distribuição C1, e, R2 e R3, sob a


distribuição C2, representem probabilidades, sendo que R1+R4=1 e R2+R3=1.

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Exercício 1.5
45 Questões

𝐻0 : 𝜇 = 6,0 versus 𝐻𝐴 : 𝜇 >6,0

Resposta: D

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Exercício 1.5
46 Questões

𝐻0 : 𝜇 = 6,0 versus 𝐻𝐴 : 𝜇 >6,0

Resposta: B

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Exercício 1.5
47 Questões

𝐻0 : 𝜇 = 6,0 versus 𝐻𝐴 : 𝜇 >6,0

Resposta: A

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Exercício 1.6
48 Enunciado
 Suponha que uma indústria farmacêutica realizou um experimento para
verificar se a droga D aumenta a média do tempo de sono em idosos que
sofrem de depressão.
 Sabe-se que os idosos portadores de depressão possuem média do tempo
de sono igual a 3 horas, ou seja, 𝜇 = 3 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠.
 Na figura abaixo são apresentadas as curvas (C1 e C2) relacionadas a um
teste de hipóteses 𝛼 = 5% em que 𝑥ҧ𝑐 representa o valor crítico para a
média amostral que delimita as regiões de rejeição e de não-rejeição
de 𝐻0 .

𝐻0 : 𝜇 =3 versus 𝐻𝐴 : 𝜇 >3

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Exercício 1.6
49 Questões

𝐻0 : 𝜇 =3 versus 𝐻𝐴 : 𝜇 >3

Resposta: A

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Exercício 1.6
50 Questões

𝐻0 : 𝜇 =3 versus 𝐻𝐴 : 𝜇 >3

Resposta: D

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Exercício 1.6
51 Questões

𝐻0 : 𝜇 =3 versus 𝐻𝐴 : 𝜇 >3

Resposta: C

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Exercício 1.6
52 Questões

𝐻0 : 𝜇 =3 versus 𝐻𝐴 : 𝜇 >3

Resposta: B

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Exercício 1.7
53 Enunciado
 Suponha que as hipóteses a serem utilizadas em um teste estatístico sejam
estabelecidas como 𝐻0 : 𝜇 = 10 versus 𝐻0 : 𝜇 > 10 usando 𝛼 = 0,05.
 Considere as seguintes curvas das distribuições de probabilidade (C1 e C2)
para os possíveis valores de 𝑋ത associados a esse teste de hipóteses, bem
como as regiões (R1, R2, R3 e R4) apresentadas abaixo

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Exercício 1.7
54 Questões

𝐻0 : 𝜇 = 10 versus 𝐻0 : 𝜇 > 10 usando 𝛼 = 0,05

Resposta: A

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Exercício 1.7
55 Questões

𝐻0 : 𝜇 = 10 versus 𝐻0 : 𝜇 > 10 usando 𝛼 = 0,05

Resposta: B

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Exercício 1.7
56 Questões

𝐻0 : 𝜇 = 10 versus 𝐻0 : 𝜇 > 10 usando 𝛼 = 0,05

Resposta: B

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Exercício 1.7
57 Questões

𝐻0 : 𝜇 = 10 versus 𝐻0 : 𝜇 > 10 usando 𝛼 = 0,05

Resposta: C

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58 Testes de Hipóteses

Testes de
Conceitos Hipóteses

Parâmetro Média Variância

Teste t F

Nº de Médias Uma Duas

Amostras Independentes Dependentes

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59
Testes de Hipóteses
Teste t

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Teste t de Sudent
60
 A aplicação do teste 𝑡 de Student é indicada quando o tamanho amostral
é igual ou inferior a 30 elementos. Para amostras com tamanho superior a
30, recomenda-se o teste Z.

 O uso do teste 𝑡 de Student pressupõe que a variável em análise seja


normalmente distribuída com variância populacional desconhecida.

 O teste 𝑡 de Student tem três aplicações principais: para uma média


populacional, para duas médias populacionais e para mais que duas
médias populacionais.

 As duas primeiras aplicações são apresentadas neste capítulo. A terceira


será apresentada posteriormente.

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Teste de Hipóteses
61
Teste t
Para uma média populacional

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Teste t – Uma média populacional
62 Aplicação
 Este teste é usado para verificar se a média de uma variável avaliada em
uma população assume um valor especificado, digamos 𝜇0 .

 Para aplicação deste teste devemos selecionar uma amostra aleatória de


tamanho 𝑛 da população.

 Digamos que os elementos amostrais sejam: 𝑥1 , 𝑥2 , ⋯ , 𝑥𝑛 .

 Com base nestes elementos amostrais, obtém-se as estimativas 𝑥ҧ e 𝑠 2 , que


são utilizadas para calcular o valor de 𝑡0 , usando a estatística 𝑇 como
segue:
𝑋ത − 𝜇0 𝑥ҧ − 𝜇0
𝑇= 𝑡0 =
𝑆2 𝑠2
𝑛 𝑛

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Teste t – Uma média populacional
63 Distribuição de probabilidades
 A distribuição de probabilidades de 𝑡 é função do número de graus de
liberdade associado ao cálculo da variância amostral, ou seja, 𝑛 − 1 graus
de liberdade

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Teste t – Uma média populacional
64 Hipóteses estatísticas e valor tabelado
 Hipóteses

𝐻0 : 𝜇 = 𝜇0 versus

𝐻𝐴 : 𝜇 > 𝜇0 ou

𝐻𝐴 : 𝜇 < 𝜇0 ou

𝐻𝐴 : 𝜇 ≠ 𝜇0

 Valor tabelado
𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡𝛼 𝑔𝑙 = 𝑡𝛼 𝑛 − 1

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Teste t – Uma média populacional
65 Regra de decisão
 Decisão

𝑥ҧ − 𝜇0
𝑡0 =
𝑠2 𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡𝛼 𝑔𝑙 = 𝑡𝛼 𝑛 − 1
𝑛

Valor calculado Se Valor tabelado Decisão

𝑡0 ≥ 𝑡𝑡𝑎𝑏 Rejeita-se 𝐻0

𝑡0 < 𝑡𝑡𝑎𝑏 Não se rejeita 𝐻0

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Exercício 1.8
66 Enunciado
 Um pesquisador desconfia que, para uma determinada enzima, os
indivíduos portadores de febre amarela apresentem teor médio inferior ao
apresentado por indivíduos não portadores.
 Sabe-se que nos indivíduos não portadores, o teor desta enzima segue
uma distribuição normal com média igual a 120 mg.
 Com esta finalidade, coletou-se uma amostra de sangue em quinze
indivíduos portadores de febre amarela e, para cada um deles, fez-se a
avaliação do teor da enzima.

Individuo (𝑖) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Teor (𝑋𝑖) 119 118 122 117 116 120 115 121 118 124 117 120 110 117 120

 Com base nos valores observados, pode-se concluir que a desconfiança


do pesquisador esteja correta? Use o nível de 5% de probabilidade.

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Exercício 1.8
67 Solução – Hipóteses e estimativa do parâmetro
 Hipóteses
 𝐻0 : 𝜇 = 120, ou seja, a MÉDIA populacional dos teores da enzima dos indivíduos
portadores da febre amarela é IGUAL a 120 mg; e
 𝐻𝐴 : 𝜇 < 120, ou seja, a MÉDIA populacional dos teores da enzima dos indivíduos
portadores da febre amarela é MENOR que 120 mg.
 Estimativa do parâmetro

Individuo (𝑖) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Teor (𝑋𝑖) 119 118 122 117 116 120 115 121 118 124 117 120 110 117 120

σ𝑛𝑖=1 𝑥𝑖 119 + 118 + ⋯ + 120


𝑥ҧ = = = 118,27
𝑛 15

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Exercício 1.8
Solução – Distribuições de probabilidade
68
 Hipóteses
 𝐻0 : 𝜇 = 120
 𝐻𝐴 : 𝜇 < 120

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Exercício 1.8
Solução – Distribuições de probabilidade
69
 Hipóteses
 𝐻0 : 𝜇 = 120
 𝐻𝐴 : 𝜇 < 120

𝑥ҧ − 𝜇0
𝑡0 =
𝑠2
𝑛

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Exercício 1.8
71 Solução – Obtenção do valor tabelado
 O valor tabelado é obtido por 𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡𝛼 𝑛 − 1 = 𝑡5% 15 − 1 = 𝑡5% 14

 Tabela 1 - Valores de t em níveis de 10% a 0,1% de probabilidade (Tabela


Bilateral)

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𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡0,05 14 ≠ 𝑡0,025 14 = −2,14
Exercício 1.8
72 Solução – Obtenção do valor tabelado
 O valor tabelado é obtido por 𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡𝛼 𝑛 − 1 = 𝑡5% 15 − 1 = 𝑡5% 14

 Tabela 1 - Valores de t em níveis de 10% a 0,1% de probabilidade (Tabela


Bilateral)

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𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡0,05 14 ≠ 𝑡0,025 14 = −2,14
Exercício 1.8
73 Solução – Obtenção do valor tabelado
 O valor tabelado é obtido por 𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡𝛼 𝑛 − 1 = 𝑡5% 15 − 1 = 𝑡5% 14

 Tabela 1 - Valores de t em níveis de 10% a 0,1% de probabilidade (Tabela


Bilateral)

𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡0,05 (14) = −1,76


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Exercício 1.8
74 Solução – Obtenção do valor calculado
 Valor calculado de t é obtido por 𝑥ҧ − 𝜇0
𝑡0 =
𝑠2
𝑛
 Estimativa da variância

Individuo (𝑖) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Teor (𝑋𝑖) 119 118 122 117 116 120 115 121 118 124 117 120 110 117 120

σ𝑛𝑖=1 𝑥𝑖 2
119 + ⋯ + 120 2
σ𝑛𝑖=1 𝑥𝑖2 − 1192 + ⋯ + 1202 −
𝑠2 = 𝑛 = 15 = 10,92
𝑛−1 15 − 1

 Portanto
𝑥ҧ − 𝜇0 118,27 − 120
𝑡0 = = = −2,03
𝑠2 10,92
𝑛 15
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Exercício 1.8
75 Solução – Conclusão usando as regiões da distribuição de 𝐻0
 Localização do valor calculado de t na distribuição de 𝐻0

𝑥ҧ − 𝜇0 118,27 − 120
𝑡0 = = = −2,03
𝑠2 10,92
𝑛 15

𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡5% 14 = −1,76

 Portanto, podemos assim concluir que 𝐻0 deve ser rejeitada a 5% de


probabilidade.
 Sendo assim, podemos inferir que os indivíduos portadores de febre
amarela apresentam, em média, menor teor da enzima que os indivíduos
não portadores.

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Exercício 1.8
76 Solução – Conclusão usando o p-valor
 O p-valor corresponde a área sob a distribuição de probabilidades de 𝑡
entre −∞ e o valor calculado −2,03, ou seja,

−2,03

𝑝 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 = න 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 = 0,03
−∞

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Exercício 1.8
77 Solução – Conclusão usando as regiões da distribuição de 𝐻0
 Conforme critério de decisão apresentado anteriormente, a conclusão a
respeito da rejeição ou não de 𝐻0 , poderia ser obtida sem a elaboração
das figuras apresentadas.

𝑥ҧ − 𝜇0 118,27 − 120
𝑡0 = = = −2,03 𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡5% 14 = −1,76
𝑠2 10,92
𝑛 15

 Como −2,03 < −1,76 podemos também concluir pela rejeição de 𝐻0 .

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Exercício 1.8
Solução – Conclusão usando a média crítica
78
 A média crítica é obtida por
𝑥ҧ𝑐 − 𝜇0
𝑡𝑡𝑎𝑏 =
𝑠2
𝑛

𝑥ҧ𝑐 − 120
−1,76 =
10,92
15

𝑥ҧ𝑐 = 118,50

 Como 118,27 < 118,50 → 𝑅𝐻𝑜 a 5% de probabilidade.

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Exercício 1.9
79 Enunciado
 A título de ilustração e com o objetivo de apresentar o efeito que a 𝐻𝐴 tem
num teste de hipóteses, suponha que para o Exercício 1.8 o pesquisador
não possuía nenhuma desconfiança a respeito do teor de enzima para os
indivíduos portadores.

 Refaça o teste de hipóteses considerando esta nova situação.

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Exercício 1.9
80 Solução
 Hipóteses

 𝐻0 : 𝜇 = 120, ou seja, indivíduos portadores da febre amarela APRESENTAM MÉDIA


IGUAL a 120 mg; e
 𝐻𝐴 : 𝜇 ≠ 120 , ou seja, , indivíduos portadores da febre amarela APRESENTAM
MÉDIA DIFERENTE de 120 mg.

 Valor calculado de 𝑡

𝑥ҧ − 𝜇0 118,27 − 120
𝑡0 = = = −2,03
𝑠2 10,92
𝑛 15

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Exercício 1.9
81 Solução
 Valor tabelado de 𝑡 𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡2,5% 14 = 2,14

 Conclusão
 −2,03 ≻ −2,14 → 𝑁𝑅𝐻𝑜 𝑎 5% 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒

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Exercício 1.9
82 Solução
−2,03 +∞
 P-valor
𝑝 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 = න 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 + න 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 = 0,06
−∞ +2,03

 Médias críticas

𝑥ҧ𝑐1 𝑥ҧ𝑐2
𝑥ҧ𝑐1 − 𝜇0 𝑥ҧ𝑐2 − 𝜇0
𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑠2 𝑡𝑡𝑎𝑏
= 𝑠2
𝑛 𝑛

𝑥ҧ𝑐1 − 120 𝑥ҧ𝑐2 − 120


−2,14 = 10,92 +2,14 = 10,92
15 15

𝑥ҧ𝑐1 = 118,17 𝑥ҧ𝑐2 = 121,83

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Exercício 1.10
83 Enunciado
 Ainda a título de ilustração e com o objetivo de apresentar o efeito que a
𝐻𝐴 tem num teste de hipóteses, suponha que, para o Exercício 1.8, o
pesquisador desconfiasse que a média do teor de enzima em indivíduos
portadores fosse superior a observada em indivíduos não portadores.

 Refaça o teste de hipóteses considerando esta nova situação.

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Exercício 1.10
84 Solução
 Hipóteses

 𝐻0 : 𝜇 = 120, ou seja, os indivíduos portadores da febre amarela APRESENTAM


MÉDIA IGUAL a 120 mg; e

 𝐻𝐴 : 𝜇 > 120, ou seja, os indivíduos portadores da febre amarela APRESENTAM


MÉDIA MAIOR que 120 mg.

 Valor calculado de 𝑡

𝑥ҧ − 𝜇0 118,27 − 120
𝑡0 = = = −2,03
𝑠2 10,92
𝑛 15

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Exercício 1.10
85 Solução
 Valor tabelado de 𝑡 𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡5% 14 = 1,76

 Conclusão
 −2,03 < 1,76 → 𝑁𝑅𝐻𝑜 𝑎 5% 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒

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Exercício 1.10
86 Solução +∞
 P-valor 𝑝 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 = න 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 = 0,97
−2,03

 Valor crítico
𝑥ҧ𝑐 − 𝜇0
𝑡𝑡𝑎𝑏 =
𝑠2
𝑛

𝑥ҧ𝑐 − 120
+1,76 =
10,92
15

𝑥ҧ𝑐 = 121,50

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Comparações dos resultados dos exercícios 1.8, 1.9 e 1.10
87
 A diferença entre eles está basicamente na hipótese alternativa, que é
lançada com base nos objetivos da pesquisa.
 Portanto, o pesquisador a estabelece antes de obter a amostra.
 Sendo assim, o pesquisador deve escolher a hipótese alternativa de
acordo com os objetivos que motivaram a realização da pesquisa.
 Em outras palavras, na prática realiza-se um dos três testes de hipóteses
apresentados nos exemplos anteriores.
 Contudo, em termos didáticos, o teste para as três hipóteses alternativas
permite verificar quão importante é escolher a hipótese alternativa
correta, pois dependendo da escolha, a decisão a respeito de 𝐻0 pode
mudar.

Exemplo 𝐻0 𝐻𝐴 𝑡0 𝑡𝑡𝑎𝑏 Conclusão

1.8 𝜇 = 120 𝜇 < 120 −2,03 −1,76 𝑅𝐻0


1.9 𝜇 = 120 𝜇 ≠ 120 −2,03 ±2,14 𝑁𝑅𝐻0
1.10 𝜇 = 120 𝜇 > 120 −2,03 +1,76 𝑁𝑅𝐻0
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Exercício
88
 Uma rede de pizzarias deseja avaliar se um lote de peças de salaminho
recebido atende à condição de qualidade do teor médio de gordura igual a
40%.
 Para realizar a avaliação, a equipe técnica da empresa mediu o teor de
gordura de 10 peças de salaminho escolhidas aleatoriamente no lote
recebido.

41,4 36,8 43,8 43,7 41,1 40,9 42,0 42,5 38,8 40,3

 Adotando-se o nível de significância de 5% pergunta-se:


 O lote de salaminho atende à condição de qualidade especificada?
 De acordo com o nível de significância adotado, qual é o intervalo dos possíveis
valores das médias amostrais do teor de gordura que levaria à rejeição da hipótese
de que o lote de salaminho apresenta teor médio de gordura igual a 40%?
 Obtenha o intervalo de confiança para a média.

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Solução 41,4 36,8 43,8 43,7 41,1 40,9 42,0 42,5 38,8 40,3
89
 O lote de salaminho atende à condição de qualidade especificada?
 Hipóteses 𝐻0 : 𝜇 = 40 versus

𝐻𝐴 : 𝜇 ≠ 40

41,8 + 36,8 + ⋯ + 40,3


 Estatísticas 𝑥ҧ =
10
= 41,1

2
41,4 + ⋯ + 40,3
41,42 + ⋯ + 40,32 −
𝑠2 = 10 = 4,6
10 − 1

 t calculado 𝑥ҧ − 𝜇0 41,1 − 400


𝑡0 = = = 1,62
𝑠2 4,6
𝑛 10
 t tabelado

𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡𝛼 𝑔𝑙 = 𝑡𝛼 𝑛 − 1 = 𝑡0,05 10 − 1 = 𝑡0,05 9 = 2,26


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Solução
90
 O lote de salaminho atende à condição de qualidade especificada?
 Decisão
 𝑁𝑅𝐻0 a 5% de probabilidade.

 Conclusão
 O lote de peças de salaminho recebido atende à condição de
qualidade do teor médio de gordura igual a 40%.
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Solução
91  De acordo com o nível de significância adotado, qual é o intervalo dos
possíveis valores das médias amostrais do teor de gordura que levaria à
rejeição da hipótese de que o lote de salaminho apresenta teor médio de
gordura igual a 40%?
𝑥ҧ𝑐1 𝑥ҧ𝑐2

𝑥ҧ𝑐1 − 𝜇0 𝑥ҧ𝑐2 − 𝜇0
𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑠2 𝑡𝑡𝑎𝑏
= 𝑠2
𝑛 𝑛

𝑥ҧ𝑐1 − 40 𝑥ҧ𝑐2 − 40
−2,26 = 4,6 +2,26 = 4,6
10 10

𝑥ҧ𝑐1 = 38,46 𝑥ҧ𝑐2 = 41,53

 Intervalos de rejeição da hipótese de nulidade: 𝑥ҧ ≤ 38,46 e 𝑥ҧ ≥ 41,53


Estatística Experimental - Prof. Nerilson T Santos - DET/UFV 𝑥ҧ = 41,1 01/08/2018
Intervalo de confiança

92
 Intervalo de confiança para a media:

𝑠2 𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡𝛼 𝑛 − 1
𝐼𝐶 𝜇 1−𝛼 : 𝑥ҧ ± 𝑡𝑡𝑎𝑏 2
𝑛

4,6
𝐼𝐶 𝜇 1−0,05 = 41,1 ± 2,26
10

𝐼𝐶 𝜇 0,95 = 41,1 ± 1,53

𝐼𝐶 𝜇 0,95 : 39,57 ≤ 𝜇 ≤ 42,63


𝐻0 : 𝜇 = 40

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Exercício 1.9
93 Intervalo de confiança
 Intervalo de confiança para a media:

𝑠2 𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡𝛼 𝑛 − 1
𝐼𝐶 𝜇 1−𝛼 : 𝑥ҧ ± 𝑡𝑡𝑎𝑏 2
𝑛

10,92
𝐼𝐶 𝜇 1−0,05 = 118,27 ± 2,14
15

𝐼𝐶 𝜇 0,95 = 118,27 ± 1,83

𝐼𝐶 𝜇 0,95 : 116,4 ≤ 𝜇 ≤ 120,1

𝐻0 : 𝜇 = 120
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Exercício Extra
94
 Em indivíduos sadios, o consumo renal de oxigênio distribui-se
normalmente em torno de 12 cm3/min.
 Deseja-se investigar, com base em cinco indivíduos portadores de
certa doença, se esta tem influência no consumo renal médio de
oxigênio.
 Os consumos medidos para os cincos pacientes foram

14,4 12,9 15,0 13,7 13,5

 Com base nessas informações 𝛼 = 0,01


a) A doença influencia a média do consumo renal de oxigênio?
b) Obtenha o IC relativo ao teste de hipóteses.

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95 Testes de Hipóteses

Testes de
Conceitos Hipóteses

Parâmetro Média Variância

Teste t F

Nº de Médias Uma Duas

Amostras Independentes Dependentes

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Teste de Hipóteses
96
Teste t
Para duas médias populacionais
Amostras independentes

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Teste t – Duas médias populacionais – Amostras independentes
97 Aplicação
 Duas amostras de valores (𝑥11 , 𝑥12 , ⋯ , 𝑥1𝑛1 e 𝑥21 , 𝑥22 , ⋯ , 𝑥2𝑛2 , para 𝑛1 = 𝑛2 =
𝑛 ou 𝑛1 ≠ 𝑛2 ) são independentes quando são obtidas de dois conjuntos de
elementos amostrais distintos.

 Isto ocorre quando os elementos amostrados na população que


originaram os valores da primeira amostra são distintos dos elementos
amostrados na população que originaram os valores da segunda amostra.

 Estas duas amostras são utilizadas para testar as hipóteses

𝑯𝟎 : 𝝁𝟏 = 𝝁𝟐 versus
𝑯𝑨 : 𝝁𝟏 > 𝝁𝟐 ou
𝑯𝑨 : 𝝁𝟏 < 𝝁𝟐 ou
𝑯𝑨 : 𝝁𝟏 ≠ 𝝁𝟐

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Teste t – Duas médias populacionais – Amostras independentes
98 Estatística 𝑇
 Para avaliar a veracidade da hipótese 𝐻0 a partir das estimativas calculadas
através das amostras devemos utilizar a estatística

𝑋ത1 − 𝑋ത2 − 𝜇1 − 𝜇2
𝑇=
1 1
𝑆𝑃2 𝑛 + 𝑛
1 2
 Esta estatística apresenta distribuição 𝑡 de Student com 𝑛1 + 𝑛2 − 2 graus de
liberdade.
 A utilização desta estatística faz uso de um estimador ponderado (𝑆𝑃2 ) para a
variabilidade da variável em estudo.
 Para utilizar o 𝑆𝑃2 é necessário supor que as duas populações apresentam, para
a variável em estudo, variabilidades idênticas, ou seja, 𝜎12 = 𝜎22 = 𝜎 2 .
2 2
𝑛1 − 1 𝑆1 + 𝑛2 − 1 𝑆2
𝑆𝑃2 =
𝑛1 + 𝑛2 − 2
 Em que 𝑆12 e 𝑆22 são os estimadores das variâncias das populações 1 e 2,
respectivamente.

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Teste t – Duas médias populacionais – Amostras independentes
99 Valor tabelado e regra de decisão
 Valor tabelado é obtido por
𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡𝛼 𝑛1 + 𝑛2 − 2
 Regra de decisão

Valor calculado Se Valor tabelado Decisão

𝑡0 ≥ 𝑡𝑡𝑎𝑏 Rejeita-se 𝐻0

𝑡0 < 𝑡𝑡𝑎𝑏 Não se rejeita 𝐻0

𝑥ҧ1 − 𝑥ҧ2 − 𝜇1 − 𝜇2
𝑡0 =
1 1
𝑠𝑃2 𝑛 + 𝑛
1 2

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Exercício 1.14
100 Enunciado
 Dois processos, com e sem isolante térmico, foram propostos para controlar a
temperatura interna de ambientes.
 A diferença entre os dois processos reside na última etapa: aplicação ou não
aplicação do isolante térmico.
 Na comparação destes processos foram utilizados 20 ambientes homogêneos.
 Dez destes ambientes receberam a aplicação do material isolante e os outros
dez não receberam.
 Três dias após a aplicação dos processos, a temperatura interna de cada um
destes ambientes foi mensurada.
PROCESSO Temperatura (°C)

Sem isolamento 28,2 35,1 33,2 35,6 40,2 37,4 34,2 42,1 30,5 38,4

Com isolamento 30,5 35,3 33,2 40,8 42,3 41,5 36,3 43,2 34,6 38,5

 Com base nestas amostras obtidas é possível concluir que os dois processos
proporcionam médias idênticas para a temperatura interna? Use 𝛼 = 0,05.

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Exercício 1.14
101 Solução – Hipóteses e escolha do teste t para duas médias
 O primeiro passo consiste em avaliar se as duas amostras de valores são
independentes.
 Neste exercício, o elemento amostral é o ambiente e a variável de
interesse é a temperatura.
 Cada ambiente gerou apenas um valor de temperatura, ou seja, as 20
temperaturas foram obtidas em 20 ambientes distintos.
 Podemos, portanto, concluir que as temperaturas dos ambientes sem
isolamento são independentes das temperaturas com isolamento.
 O próximo passo consiste em estabelecer as hipóteses
 𝐻0 : 𝜇1 = 𝜇2 , ou seja, os dois processos PROPORCIONAM médias idênticas para as
temperaturas internas dos ambientes; e
 𝐻𝐴 : 𝜇1 ≠ 𝜇2 , ou seja, os dois processos NÃO PROPORCIONAM médias idênticas
para as temperaturas internas dos ambientes.

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Exercício 1.14
102 Solução – Estatísticas descritivas, valores tabelado e calculado
 Estatísticas descritivas

Processo (i) 𝑛𝑖 𝑥ҧ 𝑖 𝑠𝑖2 𝑠𝑝2 𝑛1 − 1 𝑠12 + 𝑛2 − 1 𝑠22


𝑠𝑃2 =
𝑛1 + 𝑛2 − 2
Sem isolamento (1) 10 35,49 18,15
18,28 10 − 1 18,15 + 10 − 1 18,40
Com isolamento (2) 10 37,62 18,40 𝑠𝑃2 =
10 + 10 − 2
𝑠𝑃2 = 18,28
 Valor tabelado
𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡𝛼 𝑛1 + 𝑛2 − 2 = 𝑡2,5% 10 + 10 − 2 = 2,10

 Valor calculado
𝑥ҧ1 − 𝑥ҧ2 − 𝜇1 − 𝜇2 35,49 − 37,62 − 0
𝑡0 = = = −1,11
1 1 1 1
𝑠𝑃2 + 18,28 10 + 10
𝑛1 𝑛2
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Exercício 1.14
Solução – Regiões críticas
103
 Regiões críticas

𝑡𝑡𝑎𝑏 = 2,1

𝑡0 = −1,11

 Conclusão
 𝑁𝑅𝐻0 a 5% de probabilidade
 Portanto, os dois processos
proporcionam, em média, a
mesma temperatura interna.

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Exercício 1.14
104 Solução – p-valor
 Com a 𝐻0 não foi rejeitada, o p-valor é maior do que o nível de
significância, como segue:
−1,11 +∞

𝑝 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 = න 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 + න 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 = 0,28
−∞ +1,11

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Exercício 1.14
105 Solução – DMS crítica

 A diferença mínima significativa (𝐷𝑀𝑆) entre


as médias amostrais que leva a rejeição de 𝐻0
é obtida por

𝐷𝑀𝑆 − 𝜇1 − 𝜇2
𝑡𝑡𝑎𝑏 =
1 1
𝑠𝑃2 𝑛 + 𝑛
2

𝐷𝑀𝑆 − 0
2,1 = 𝐷𝑀𝑆 = 3,87
1 1
18,28 10 + 10

Processo (i) 𝑛𝑖 𝑥ҧ 𝑖 𝑠𝑖2 𝑠𝑝2

Sem isolamento (1) 10 35,49 18,15


18,28
Com isolamento (2) 10 37,62 18,40
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𝑥ҧ1 − 𝑥ҧ2 = 2,13


Exercício 1.14
106 Intervalo de confiança

 Intervalo de confiança para a diferença entre duas medias:

1 1
𝐼𝐶 𝜇1 − 𝜇2 1−𝛼 : 𝑥ҧ1 − 𝑥ҧ2 ± 𝑡𝑡𝑎𝑏 𝑠𝑃2 +
𝑛1 𝑛2

𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡𝛼 𝑛1 + 𝑛2 − 2
2

1 1 𝐻0 : 𝜇1 − 𝜇2 = 0
𝐼𝐶 𝜇1 − 𝜇2 1−0,05 : 35,49 − 37,62 ± 2,1 18,28 +
10 10

𝐼𝐶 𝜇1 − 𝜇2 0,95 : −2,13 ± 4,09

𝐼𝐶 𝜇1 − 𝜇2 0,95 : −6,22 ≤ 𝜇1 − 𝜇2 ≤ 1,96

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107 Testes de Hipóteses

Testes de
Conceitos Hipóteses

Parâmetro Média Variância

Teste t F

Nº de Médias Uma Duas

Amostras Independentes Dependentes

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Teste de Hipóteses
108
Teste t
Para duas médias populacionais
Amostras dependentes

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Teste t – Duas médias populacionais – Amostras dependentes
109 Aplicação
 O objetivo neste teste de hipóteses é avaliar se há ou não diferença entre
as médias obtidas sob duas condições diferentes.
 Cada condição representa uma população distinta, embora os seus
elementos sejam os mesmos nas duas condições.
 Para realizar o teste, o pesquisador deve extrair duas amostras, sendo uma
para cada condição
Elemento amostral (𝑖) 1 2 𝑛
Amostra 1 𝑥1𝑖 𝑥11 𝑥12 ... 𝑥1𝑛
Amostra 2 𝑥2𝑖 𝑥21 𝑥22 ... 𝑥2𝑛
𝑑𝑖 = 𝑥1𝑖 − 𝑥2𝑖 𝑑1 𝑑2 ... 𝑑𝑛

𝑯𝟎 : 𝝁𝑫 = 𝝁𝟎 versus
𝑯𝑨 : 𝝁𝑫 > 𝝁𝟎 ou
 As hipóteses relacionadas são
𝑯𝑨 : 𝝁𝑫 < 𝝁𝟎 ou
Estatística Experimental - Prof. Nerilson T Santos - DET/UFV 𝑯𝑨 : 𝝁𝑫 ≠ 𝝁𝟎 01/08/2018
Teste t – Duas médias populacionais – Amostras dependentes
110 Estatísticas utilizadas neste tipo de testes de hipóteses
 Estatísticas

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Teste t – Duas médias populacionais – Amostras dependentes
111 Valor tabelado e regra de decisão
 Valor tabelado é obtido por
𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡𝛼 𝑛 − 1

 Regra de decisão 𝑥ҧ𝑑 − 𝜇0


𝑡0 =
𝑠𝑑2
𝑛

Valor
Se Valor tabelado Decisão
calculado

𝑡0 ≥ 𝑡𝑡𝑎𝑏 Rejeita-se 𝐻0

𝑡0 < 𝑡𝑡𝑎𝑏 Não se rejeita 𝐻0

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Exercício 1.17
112 Enunciado
 Suponha para o Exercício 1.14 que, devido a contenção de custos, ao
invés de 20 foram utilizados apenas dez ambientes.

 Para isto, os dez ambientes foram tratados com o processo sem isolante.

 Após três dias, a temperatura interna de cada um dos ambientes foi


mensurada resultando assim em dez valores de temperatura.

 Posteriormente, o isolante térmico foi aplicado aos mesmos dez ambientes.

 Após três dias, a temperatura interna de cada um dos ambientes foi


novamente mensurada, resultando assim em outros dez valores de
temperatura.

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Exercício 1.17
113 Enunciado
 Suponha, a título de ilustração, que as temperaturas internas mensuradas
tenham sido as mesmas obtidas ao utilizar os vinte ambientes

Ambiente
PROCESSO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Sem isolamento 28,2 35,1 33,2 35,6 40,2 37,4 34,2 42,1 30,5 38,4

Com isolamento 30,5 35,3 33,2 40,8 42,3 41,5 36,3 43,2 34,6 38,5

 Com base nestas informações, podemos concluir que existe diferença


entre os dois processos em relação à média de temperatura interna dos
ambientes? Use 𝛼 = 0.05.

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Exercício 1.17
114 Solução – Hipóteses e escolha do teste t para duas médias
 A diferença entre os dois experimentos reside na maneira como as amostras de
valores de temperatura foram obtidas nos elementos amostrais, ambientes.
 No Exercício 1.14, foram utilizados vinte ambientes.
 No Exercício 1.17 cada um dos dez ambientes foi utilizado para mensurar a
temperatura nas duas condições, sem e com isolamento.

 Portanto, os dois conjuntos de valores de temperatura são dependentes entre


si, pois cada par de valores foi mensurado no mesmo elemento amostral
ambiente.
 Sendo assim, o teste recomendado é o teste 𝑡 para amostras dependentes.
 As hipóteses são
 𝐻0 : 𝜇𝐷 = 0 , ou seja, a média das diferenças é nula, o que implica que os dois
processos PROPORCIONAM MÉDIAS idênticas das temperaturas internas dos
ambientes; e
 𝐻𝐴 : 𝜇𝐷 ≠ 0, ou seja, a média das diferenças difere de zero, o que implica que o
processo com isolamento PROPORCIONA média de temperatura DIFERENTE do
processo sem isolamento.

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Exercício 1.17
115 Solução – Estatísticas descritivas, valores tabelado e calculado
 Para realizarmos este teste, devemos obter, para cada ambiente, a
diferença das temperaturas observadas e realizar o teste de hipóteses
com base em estatísticas calculadas a partir destas diferenças.

Ambiente
Processo 𝑖
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Sem isolamento 1 28,2 35,1 33,2 35,6 40,2 37,4 34,2 42,1 30,5 38,4

Com isolamento 2 30,5 35,3 33,2 40,8 42,3 41,5 36,3 43,2 34,6 38,5

𝑑𝑖 = 𝑥1𝑖 − 𝑥2𝑖 -2,3 -0,2 0,0 -5,2 -2,1 -4,1 -2,1 -1,1 -4,1 -0,1

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Exercício 1.17
116 Solução – Estatísticas descritivas, valores tabelado e calculado
Ambiente
 Estatísticas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
𝑑𝑖 = 𝑥2𝑖 − 𝑥1𝑖 -2,3 -0,2 0 -5,2 -2,1 4,1 -2,1 -1,1 -4,1 -0,1

01/08/2018
Exercício 1.17
117 Solução – Regiões críticas
 Regiões críticas

𝑡𝑡𝑎𝑏 = 2,26
𝑡0 = −3,65

 Conclusão
 𝑅𝐻0 a 5% de probabilidade
 Portanto, o uso do
processamento com
isolamento AUMENTA a média
da temperatura interna.

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Exercício 1.17
118 Solução – p-valor
 Com a 𝐻0 foi rejeitada, o p-valor é menor do que o nível de significância,

+∞

𝑝 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 = 2 × න 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 = 2 × 0,0053 = 0,0106


+3,65

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Exercício 1.17
119 Solução – Médias críticas
 As médias críticas amostrais 𝑥ҧ𝑑𝐶1 𝑒 𝑥ҧ𝑑𝐶2
que delimitam a região de rejeição de 𝐻0
são obtidas por

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Comparações dos resultados dos exercícios 1.14 e 1.17
120
 A diferença entre eles está no relacionamento entre as duas amostras de
valores de temperaturas
 Exercício 1.14: amostras independentes
 Exercício 1.17: amostras dependentes

 Apesar das duas amostras de valores de temperaturas terem sido


idênticas, as conclusões a respeito de 𝐻0 não foram as mesmas

 Este resultado evidencia a importância de se escolher o teste de hipóteses


apropriado

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Intervalo de confiança
121
 Intervalo de confiança para a media:

𝑠𝑑2
𝐼𝐶 𝜇𝐷 1−𝛼 : 𝑥ҧ 𝑑 ± 𝑡𝑡𝑎𝑏
𝑛

𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡𝛼 𝑛 − 1 = 𝑡0,05 10 − 1 = 2,26


2 2

3,41
𝐼𝐶 𝜇𝐷 1−0,05 : −2,13 ± 2,26 𝐻0 : 𝜇𝐷 = 0
10

𝐼𝐶 𝜇𝐷 0,95 : −2,13 ± 1,32

𝐼𝐶 𝜇𝐷 0,95 : −3,45 ≤ 𝜇𝐷 ≤ −0,81


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122 Testes de Hipóteses

Testes de
Conceitos Hipóteses

Parâmetro Média Variância

Teste t F

Nº de Médias Uma Duas

Amostras Independentes Dependentes

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Teste de Hipóteses
123
Teste F
Para duas variâncias

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Teste F – Duas variâncias
124 Aplicação
 Os testes anteriores tinham por objetivo comum fazerem inferência a
respeito da posição da distribuição dos valores de uma ou duas
populações.
 Portanto, as hipóteses testadas tinham como base o parâmetro média.
 Contudo, em algumas situações, o objetivo é fazer inferência a respeito
da escala da distribuição dos valores de uma ou duas variáveis.
 A figura abaixo ilustra a influência que os parâmetros, média e variância,
têm na distribuição dos valores de uma variável normal.

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Teste F – Duas variâncias
125 Aplicação
 Hipóteses

𝐻0 : 𝜎12 = 𝜎22 versus

𝐻𝐴 : 𝜎12 > 𝜎22 ou

ou
𝐻𝐴 : 𝜎12 < 𝜎22

𝐻𝐴 : 𝜎12 ≠ 𝜎22

01/08/2018
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Teste F – Duas variâncias
126 Aplicação
 Estatística 𝐹
𝑆N2
𝐹= 2
𝑆D

 𝐹 calculado
𝑠𝑁2
𝑓= 2
𝑠𝐷

01/08/2018
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Teste F – Duas variâncias
127 Valor tabelado e regra de decisão
 Valor tabelado é obtido por
𝑓𝑡𝑎𝑏 = 𝑓𝛼 𝐺𝐿𝑁 ; 𝐺𝐿D

 Regra de decisão

Valor calculado Se Valor tabelado Decisão


𝑠𝑁2
𝑓=
𝑠𝐷2 𝒇 ≥ 𝑓𝑡𝑎𝑏 Rejeita-se 𝐻0

𝒇 < 𝑓𝑡𝑎𝑏 Não se rejeita 𝐻0


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Exercício 1.20
128 Enunciado
 A qualidade de rebites é tanto melhor quanto maior for a
homogeneidade à tensão de ruptura.
 Foi realizado um ensaio para avaliar se os rebites da marca M2
apresentam qualidade superior aos da marca M1.
 Com esta finalidade, foram retirados ao acaso seis rebites da linha de
produção de M1 e outros seis rebites da linha de produção de M2.
 Cada um destes rebites foram expostos a uma tensão crescente até o
ponto em que ocorresse a ruptura.

Marca Tensão de ruptura 𝑠2


M1 34,9 35,5 38,8 39,2 33,7 37,6 5,02
M2 38,5 39,0 40,7 42,9 37,8 41,4 3,79
 Com base nestas informações e usando o nível de 5% de probabilidade,
podemos concluir que os rebites M2 apresentam qualidade superior aos
M1?

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Exercício 1.20
129 Solução – Hipóteses
 Neste ensaio, o objetivo é avaliar se os rebites M2 apresentam qualidade
superior.
 Conforme enunciado, a qualidade está relacionada à homogeneidade
da tensão de ruptura.
 Portanto, menor variabilidade na tensão de ruptura maior qualidade.
 Sendo assim, devemos realizar um teste de hipóteses para avaliar se as
duas marcas apresentam variabilidades idênticas para a tensão de
ruptura.
 Em síntese, devemos aplicar um teste de hipóteses para o parâmetro
variância. As hipóteses neste caso são:
2
 𝐻0 : 𝜎𝑀1 2
= 𝜎𝑀2 , ou seja, as duas marcas produzem rebites com variâncias
idênticas para a tensão de ruptura; e
2
 𝐻𝐴 : 𝜎𝑀1 2
> 𝜎𝑀2 , ou seja, a marca M1 produz rebites com variância maior para a
tensão de rupturas do que os produzidos pela marca M2.

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Exercício 1.20
130 Solução – Estatísticas, valor calculado
 Dados
Marca Tensão de ruptura 𝑠2
M1 34,9 35,5 38,8 39,2 33,7 37,6 5,02
M2 38,5 39,0 40,7 42,9 37,8 41,4 3,79

 O valor calculado de 𝐹 é obtido por

𝑠𝑁2 𝑠𝑀1
2
5,02
𝑓= 2= 2 = = 1,33
𝑠𝐷 𝑠M2 3,79

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𝑠𝑁2 𝑠𝑀1
2
5,02
Exercício 1.20 𝑓= 2= 2 =
𝑠𝐷 𝑠M2 3,79
= 1,33
131 Solução – Valor tabelado
Marca Tensão de ruptura 𝑠2
 O valor tabelado de 𝐹 é obtido por M1 34,9 35,5 38,8 39,2 33,7 37,6 5,02
M2 38,5 39,0 40,7 42,9 37,8 41,4 3,79
𝑓𝑡𝑎𝑏 = 𝑓𝛼 𝐺𝐿𝑁 ; 𝐺𝐿𝐷
= 𝑓𝛼 𝐺𝐿𝑀1 ; 𝐺𝐿𝑀2 = 𝑓0,05 𝑛𝑀1 − 1; 𝑛𝑀2 − 1 = 𝑓0,05 6 − 1; 6 − 1 = 𝑓0,05 5; 5 = 5,05

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Exercício 1.20
132 Solução – Regiões críticas
 Hipóteses
2 2
 𝐻0 : 𝜎𝑀1 = 𝜎𝑀2
2 2
 𝐻𝐴 : 𝜎𝑀1 > 𝜎𝑀2

 Regiões críticas
𝑓𝑡𝑎𝑏 = 5,05
𝑓 = 1,33

 Conclusão
 𝑁𝑅𝐻0 a 5% de probabilidade
 Portanto, não existem evidências
suficientes para concluir que os
rebites da marca M2 apresentam
qualidade superior à apresentada
pelos rebites da marca M1.

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Exercício 1.20
133 Solução – p-valor
 Com a 𝐻0 não foi rejeitada, o p-valor é maior do que o nível de
significância,

+∞

𝑝 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 = න 𝑓 𝐹 𝑑𝐹 = 0,38
1,33

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134
Exercícios de fixação de conteúdo

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Exercício 1.21
135
 Suponha que o tempo de duração de uma bateria usada em um
equipamento eletrônico seja distribuído normalmente.
 Uma amostra aleatória de dez baterias é submetida a um teste, fazendo-
as funcionar continuamente até acabar a carga.
 Nesse estudo, o fabricante deseja testar se o tempo médio de duração da
bateria é superior a 25 horas (𝛼 = 0,05).
 Os resultados dos tempos (horas) foram

Bateria 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tempo (horas) 25,5 26,8 24,2 25,0 27,3 26,1 23,2 28,4 27,8 25,7

 Com base no exposto:


 Podemos concluir que o tempo médio de duração é superior a 25 horas?
 Qual é o tempo médio de duração da bateria que leva à rejeição da hipótese
de nulidade?
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Exercício 1.22
136
 Uma equipe de controle da qualidade faz constantes avaliações para
verificar se o diâmetro médio dos pregos fabricados é igual à média
previamente especificada em 5 mm.
 Diz-se que os pregos estão fora da especificação, se uma amostra produzir
média menor que 5 mm.
 Em uma das avaliações, uma amostra de 25 pregos retirada ao acaso da
linha de produção, resultou em uma média igual a 4,5 mm e desvio-
padrão igual a 0,5 mm.
 1.22.1. Qual dos seguintes pares de hipóteses deve ser utilizado para verificar se
os pregos estão sendo produzidos dentro do esperado?

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Exercício 1.22
137
 1.22.2. Para este experimento, pode-se dizer que se comete o erro tipo I
quando os dados amostrais levam a concluir que a linha está produzindo
pregos com diâmetro médio:

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Exercício 1.22
138
 1.22.3. Suponha que a equipe de controle da qualidade adote o nível de 5% de
significância. Qual seria o valor da média amostral abaixo da qual a hipótese H0
deve ser rejeitada?

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Exercício 1.23
139
 Um produtor deseja avaliar o efeito que certo fertilizante tem na média de
produção da cultura do milho.
 Um experimento foi realizado com 12 unidades experimentais similares, tal
que sete receberam o fertilizante e cinco não.
 As produções obtidas foram

Com Fertilizante 25 35 45 30 20 25 30

Sem Fertilizante 35 25 20 15 30 - -

 Ao nível de 5% de significância, recomenda-se utilizar o fertilizante para se


obter maior média de produção do milho?

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Exercício 1.24
140
 Uma fábrica de eletrodomésticos realizou uma pesquisa para decidir sobre
qual gênero de indivíduos contratar.
 O objetivo da pesquisa é ampliar o quadro de pessoal com indivíduos do
gênero que apresentem menor variabilidade no tempo gasto para montar
um equipamento eletrônico.
 Nesta pesquisa foram utilizados seis indivíduos do gênero masculino e seis
do feminino.
 O tempo (minutos) gasto por cada um deles para montar o equipamento
foram
Gênero Tempo
Masculino (M) 4 8 3 9 7 5
Feminino (F) 1 5 2 14 3 11

 Ao nível de 5% de probabilidade, pode-se concluir que os indivíduos do


gênero masculino devem ser contratados porque apresentaram menor
variabilidade no tempo gasto?
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Exercícios 1.25
141
 Em um rebanho foram selecionadas, ao acaso, dez vacas.

 As produções médias diárias destas vacas durante a primeira (C1) e


segunda (C2) crias foram

Vaca
Cria
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C1 15,6 16,3 19,5 14,5 16,2 20,2 14,6 13,1 16,2 17,1
C2 18,3 16,3 17,2 19,8 18,5 19,1 18,3 16,5 19,5 19,8

 Pode-se afirmar que durante C2 ocorre maior produção de leite? Use


α=0,05.

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Exercício 1.26
142
 Em humanos é relativamente comum o hipotireoidismo, uma deficiência
da glândula tireoide para produzir certos hormônios.
 Uma indústria farmacêutica, visando testar um novo tipo de
medicamento, realizou uma pesquisa com seis indivíduos portadores desta
doença.
 Com tal finalidade, fez a avaliação da dosagem do hormônio H nos
indivíduos portadores da doença antes e depois de serem medicados
com a novo medicamento.
 Os resultados desta pesquisa foram
Teor do Indivíduo
hormônio H 1 2 3 4 5 6
Antes 100 110 98 105 108 105
Depois 140 135 125 145 135 140
 Pode-se concluir, a 5% de significância, que a droga é capaz de aumentar
a média do teor do hormônio H?

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Exercício 1.27
143
 Numa competição de mercado de lâmpadas fluorescentes, duas
marcas alegam para si o título de, em média, apresentar maior economia
de energia.
 Para sanar esta dúvida, uma associação de consumidores resolveu fazer
uma bateria de testes com lâmpadas das duas marcas.
 Os resultados dos consumos de energia (watts/hora) desta bateria de
testes foram

Marca Consumo
A 69 72 73 72 70
B 89 92 93 92 90

 Com base em um teste de hipóteses, qual marca de lâmpadas a


associação de consumidores deve recomendar? Utilize o nível de 5% de
significância.

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Exercício 1.28
144
 Um zootecnista desenvolveu a ração R com o objetivo de diminuir
o teor médio de gordura em mais de 5 g na carcaça de suínos.
 Para avaliar o efeito de tal ração, o zootecnista selecionou, de
uma propriedade, 20 animais homogêneos.
 Dez destes 20 animais foram alimentados com a ração padrão no
período de uma semana.
 Ao final, foram sacrificados e avaliados quanto ao seu teor de
gordura na carcaça, cuja média foi igual a 12 g.
 Aos outros dez animais, durante o mesmo período, foi fornecida a
ração R.
 Ao final, os animais foram também sacrificados e avaliados quanto
ao seu teor de gordura na carcaça, cuja média foi igual a 8 g.
 Com base nestas informações, é possível concluir que

Estatística Experimental - Prof. Nerilson T Santos - DET/UFV 01/08/2018


Exercício 1.28
145
A. A aplicação do teste 𝑡 de Student para amostras dependentes aos dados
oriundos deste experimento, a um determinado nível de significância, permitirá
ao pesquisador concluir se a ração R é capaz ou não de diminuir o teor de
gordura da carcaça de suínos;

B. O enunciado da questão não tem informações suficientes para se chegar a


uma conclusão se a ração R consegue ou não diminuir significativamente o
teor de gordura da carcaça de suínos;

C. A aplicação do teste F para a comparação de variâncias aos dados oriundos


deste experimento, a um determinado nível de significância, permitirá ao
pesquisador concluir se a ração R é capaz ou não de diminuir o teor de
gordura da carcaça de suínos;

D. A ração R não é capaz de diminuir satisfatoriamente o teor de gordura na


carcaça de suínos;

E. Nenhuma
Estatística das
Experimental - Prof. alternativas
Nerilson T Santos - DET/UFV anteriores. 01/08/2018
Exercício 1.29
146
 Foi realizada uma pesquisa com a finalidade de avaliar o efeito da prática
de determinada atividade física na capacidade de percepção espacial
em idosos.
 Sete voluntários, utilizando um equipamento apropriado, marcaram a
distância que eles consideravam igual à medida de 15 cm. Estas
marcações foram feitas em duas fases da pesquisa, antes e
posteriormente à prática da atividade física.
 As medidas das marcações feitas pelos voluntários foram
Voluntário
Fase
1 2 3 4 5 6 7
A 14,7 15,2 14,8 13,0 12,5 16,0 15,1
P 15,1 15,0 14,9 14,9 15,1 15,2 14,7

 Pode-se afirmar, ao nível de 5% de significância, que a prática da


atividade desportiva proporciona diferença na capacidade de
percepção dos idosos?

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Exercício 1.30
147
 Um grupo de dez pintainhos de um dia foi alimentado com uma ração
contendo milho com alta concentração do aminoácido lisina.
 Outro grupo de dez pintos de um dia recebeu a mesma ração, porém
com milho com baixa concentração de lisina.
 Os pesos dos 20 frangos aos 21 dias de idade foram

Lisina Peso do frango


Alta (A) 361 434 406 427 430 447 403 318 420 339
Baixa (B) 380 283 356 350 345 321 349 410 384 455

 O uso de alta concentração de lisina proporcionou aumento significativo


no peso médio dos frangos aos 21 dias de idade? Use o nível de 5% de
significância

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Exercício 1.31
148
 Um pesquisador estava interessado em verificar se a presença de animais
domésticos piora as condições sanitárias em unidades produtoras de
queijo.
 Para tanto, avaliou a concentração de coliformes fecais (log UFC) em dez
unidades com a presença de animais domésticos e em dez outras
propriedades sem a presença de animais domésticos.
 Sabe-se que quanto maior a concentração de coliformes fecais, piores
são as condições sanitárias.
 Os resultados obtidos foram
Animais Concentração de coliformes fecais
Presentes 1,9 2,1 1,5 1,8 2,3 2,4 1,7 2,2 1,6 2,3
Ausentes 1,9 1,8 1,3 1,9 1,7 1,1 1,8 1,4 1,7 1,5

 1.31.1. A presença de animais domésticos prejudica as condições


sanitárias, para 𝛼 = 0,05?
 1.31.2. Se fosse adotado 𝛼 < 0,05, a conclusão obtida seria diferente?

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Exercício 1.32
149
 O diâmetro da haste de metal pode ser mensurado por um compasso de
calibre micrômetro (M) ou por um de calibre vernier (V).
 As mensurações de dez hastes foram

Haste
Calibre
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
M 0,15 0,16 0,16 0,17 0,16 0,15 0,16 0,18 0,17 0,16
V 0,16 0,15 0,16 0,15 0,16 0,16 0,18 0,20 0,19 0,16

 1.32.1. De acordo com os resultados, há diferença significativa entre os


diâmetros médios obtidos pelos dois tipos de compasso, para 𝛼 = 0,05?
 1.32.2. Sabendo-se que o diâmetro médio de especificação das hastes
produzidas deve ser igual a 0,16, qual compasso deve ser utilizado nas
medições para monitorar o processo de produção?

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