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João Pessoa – PB
Junho de 2010
HÁRRISSON EMANUEL GRIGÓRIO DA SILVA
João Pessoa – PB
Junho de 2010
S586p SILVA, Hárrisson Emanuel Grigório da
Processo da avaliação de desempenho profissional no
Serviço Público: diagnóstico perceptivo dos servidores
técnico-administrativos da UFPB. /Hárrisson Emanuel
Grigório da Silva. João Pessoa, PB, 2010.
98p.:il.
Orientadora: Sandra Leandro Pereira
Monografia (Graduação em Administração)
1. Avaliação de Desempenho. 2. Desenvolvimento
Profissional. 3. Recursos Humanos.
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Prof. Fábio Walter
Coordenador do SESA/CCSA/UFPB
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HÁRRISSON EMANUEL GRIGÓRIO DA SILVA
Banca Examinadora
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Profª. Drª. Sandra Leandro Pereira
Orientadora
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Profª. Drª. Maria Camerina Maroja Limeira
Examinadora
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Profª. Msc. Milene Félix de Almeida
Examinadora
AGRADECIMENTOS
Ao nosso Senhor Jesus Cristo pelo Dom da Vida. Louvado seja Seu nome sempre, por Tudo
que tem feito em meu favor e por Sua graça e misericórdia por todos nós.
Aos meus pais Manoel da Silva e Maria Alice Grigório da Silva, pelo Amor, carinho, atenção,
zelo, orientação, educação, cuidado, incentivo, presteza, sempre presentes ao longo dos anos,
a quem também dedico este trabalho.
À professora Sandra Leandro Pereira pela dedicação e orientação, pela amizade e o valioso
conhecimento compartilhado.
Aos colegas de trabalho e aos de mais servidores da Universidade Federal da Paraíba, que
colaboraram direta ou indiretamente para a realização desse trabalho.
“O anjo do Senhor acampa-se ao redor
dos que o temem, e os livra. Provai e
vede que o Senhor é bom; bem
aventurado é o homem que Nele confia.”
Salmos 34:7, 8
SILVA, Hárrisson Emanuel Grigório da. PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO PROFISSIONAL NO SERVIÇO PÚBLICO: Diagnóstico perceptivo
dos servidores técnico – administrativos da UFPB. 98 p. Monografia do curso de
Graduação em Administração. Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2010.
RESUMO
As transformações sociais e a conjuntura econômica atuais levaram o setor público a passar por
reformas que priorizaram não mais uma lógica procedimental, mas uma lógica de resultados. A
avaliação de desempenho que deve fazer parte de qualquer ambiente organizacional vem sendo
extremamente necessária para averiguar e corrigir ações organizacionais, identificando as
necessidades de adequação e melhoria dos processos de trabalho. Nesse cenário, deixa de ser vista
como um recurso puramente operacional, para assumir uma função estratégica da administração
de pessoas nas organizações. Seguindo as tendências administrativas das organizações do setor
privado e também sendo submetido a uma maior cobrança de resultados por parte da sociedade
em geral, o serviço público começa a ter que desenvolver estratégias no sentido de ter um melhor
controle sob a eficiência de seus processos e apresentar um melhor desempenho nos serviços
oferecidos. Um dos maiores desafios na administração de pessoas é justamente definir qual a
forma mais adequada de avaliação do desempenho humano a ser utilizado na organização.
Através da avaliação de desempenho, as organizações poderão coletar dados e informações sobre
o desempenho de seus servidores e direcionar políticas no sentido de melhorar o desempenho
organizacional, por intermédio de programas de melhoria do desempenho individual e grupal.
Esta pesquisa procurou diagnosticar a percepção e o nível de conhecimento dos servidores técnico
administrativos da UFPB acerca das questões relacionadas ao processo de avaliação de
desempenho profissional atualmente aplicado na Instituição, além de perceber os potenciais
impactos advindos da metodologia adotada. A pesquisa foi classificada de natureza aplicada, sob
a abordagem quantitativa/amostral e enfoque descritivo. Quanto aos procedimentos, a
investigação foi classificada como bibliográfica/documental sendo aplicada como investigação do
tipo pesquisa-ação participante. Como instrumento de captação de dados, foi escolhido o
questionário que foi composto por questões fechadas, com espaços para complementos. A análise
dos dados coletados foi feita de modo sistemático em sequência aos objetivos formulados e de
modo quantitativo, utilizando como subsídios o estudo teórico de autores que discorrem sobre o
tema, a legislação concernente e demais informações advindas de fontes secundárias. Foi utilizada
de forma complementar a análise qualitativa com a intenção de proporcionar uma base contextual
descritiva para interpretação dos resultados alcançados. Os dados observados nessa pesquisa
pretendem apontar informações, inclusive estratégicas, que poderão valer-se de subsídio para
unidade de gestão de pessoas da UFPB, no que diz respeito à formulação de políticas e
adequações necessárias ao processo de avaliação de desempenho profissional. Dentre os achados
da pesquisa, destaca-se a grande necessidade de realização de eventos de sensibilização, que
visem estimular os servidores ao envolvimento e comprometimento com o processo, e a criação
de mecanismos conjuntos que proporcionem a elaboração e desenvolvimento de Planos de
Trabalho individuais e setoriais enfocando a contribuição dessas atividades para o atingimento dos
objetivos Institucionais. É oportuno reportar ainda, ao desafio que é imposto às Instituições de
Ensino a utilizarem instrumentos de avaliação de desempenho associados à política de gestão de
pessoas que visem estimular os servidores a um contínuo aprimoramento profissional. O presente
estudo vislumbrou a importância da gestão de pessoas como elemento aglutinador da estratégia
organizacional, visto que, é por intermédio daquela, que se promove a melhoria das relações
interpessoais e, sobretudo, desenvolvimento profissional.
ABSTRACT
The social transformations and the current economic conjuncture led the public sector to pass for
reforms that prioritized, no longer, a procedural logic, but a logical of results. The performance
evaluation that should be part of any organizational environment has been extremely needed to
investigate and correct organizational actions, identifying the needs of adequacy and improvement
of work processes. This scenario, ceases to be viewed as a resource purely operational, to assume
a strategic role in administration people in organizations. Following the administrative trends of
organizations of the private sector and also being subjected to greater recovery of results by the
society at large, the public service begins to develop strategies in order to have greater control
over the efficiency of its processes and show a better perform in their services offered. One of the
biggest challenges in managing people is precisely define which is the most appropriate form of
avaliation of human performance to be used in the organization. Through the performance
evaluation, the organizations may collect data and information about the performance of its
servers and direct policies to improve the organizational performance, through programs of
improvement of individual and group performance. This research sought to diagnose the
perception and the level of knowledge of the servers technical administrative of UFPB about
issues related to the process of evaluation of professional performance currently applied in the
Institution addition to realizing the potential impacts resulting from this application. The research
was classified as an applied nature, under the quantitative approach and descriptive focus. As for
the procedures, the research was classified like bibliographic and documentary and action-
research participant type, how to the captation mode and the techniques and instruments used for
data collection. How to operationalization mode of research it was chosen a questionnaire that
was composed for closed and open questions. The data analysis was done quantitatively and
qualitatively, using like subsidies the theoretical study of authors that discuss about the topic,
legislation concerning and other information derived from secondary sources. Was chosen in a
complementary way the qualitative analysis with the intention of providing a contextual basis
richer for interpreting and validating of results achieved. The data observed in this research
intended to provide important information that might avail itself of allowance for the personnel
management unit of the Institution, on with regard to policy formulation and adjustments
necessary to the process of evaluation of professional performance. Among the research findings,
highlight the great need of realization of events to raise awareness, that aim to stimulate the
servers, to the involvement and commitment with the process and the establishment of joint
mechanisms that provide the elaboration and development of individual and sector Work Plans
focusing on the contribution of these activities to the achievement of Institutional goals. It is
appropriate to report still, the challenge that is imposed to the Educational Institutions, to use tools
for performance evaluation associated to the political people management that aimed to encourage
servers to a continuous professional development.This study glimpsed the importance of people
management as a agglutinating element of the organizational strategy, seeing that, is through that
that promotes the improvement of the interpersonal relationships and, especially, professional
development.
Key words: Performance Evaluation, Professional Development, Human Resources.
LISTA DE FIGURAS
17
1. INTRODUÇÃO ..............................................................................................................
17
1.1 Delimitação do Tema e Formulação do Problema de Pesquisa.......................................
1.2 Objetivos ......................................................................................................................... 20
1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................................ 20
1.2.2 Objetivos Específicos ................................................................................................. 20
1.3 Justificativa ..................................................................................................................... 20
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 22
2.1 Histórico da Avaliação de Desempenho ........................................................................ 22
2.2 Avaliação de Desempenho no Contexto Organizacional ............................................... 25
2.3 Conceituando Avaliação de Desempenho e sua inserção no Serviço Público................ 27
2.4 Métodos de Avaliação de Desempenho.......................................................................... 30
2.4.1 Métodos Tradicionais ou Clássicos ............................................................................ 31
2.4.2 Métodos Contemporâneos ........................................................................................... 35
2.5 Instrumentos, participantes e críticas ao Processo de Avaliação ................................... 38
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS................................................................. 43
3.1 Caracterização Geral do Estudo...................................................................................... 43
3.2 Universo e Amostra ........................................................................................................ 46
3.3 Método de Coleta de Dados ........................................................................................... 46
3.4 Método de Análise dos Dados ....................................................................................... 49
4. LEVANTAMENTO ANALÍTICO – Identidade Organizacional ................................. 50
5. APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS ....... 55
5.1 Perfil demográfico da amostra ........................................................................................ 55
5.2 O processo de Avaliação de Desempenho Profissional da UFPB .................................. 57
5.2.1 Descrição do Processo de Avaliação de Desempenho ................................................. 58
5.2.2 A percepção dos servidores/UFPB sobre o Processo de Avaliação de Desempenho .. 63
5.3 Conhecimento dos servidores/UFPB quanto ao processo de avaliação e os potenciais 73
impactos da metodologia ........................................................................................................
5.3.1 Nível de conhecimento dos servidores sobre a Avaliação de Desempenho ................. 73
5.3.2 Potenciais impactos advindos da aplicação da avaliação ............................................. 77
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 81
7. SUGESTÕES/RECOMENDAÇÕES ............................................................................ 83
REFERENCIAS ............................................................................................................... 85
APÊNDICE A – Instrumento de coleta de dados ............................................................. 88
APÊNDICE B – Demonstração gráfica dos achados da pesquisa .................................... 92
1. INTRODUÇÃO
Esta pesquisa busca conhecer como tem sido aplicado o processo de avaliação de
desempenho junto aos servidores técnico - administrativos da UFPB, tendo o intuito de
perceber a metodologia utilizada, as formas de aplicação e, sobretudo, os possíveis impactos
advindos da avaliação na percepção dos próprios servidores participantes do processo.
Nos últimos processos de avaliação de desempenho ocorridos nos anos de 2008 e 2009
na UFPB foi diagnosticada uma abstenção de cerca de 10% em cada ano, dos servidores
participantes do processo. Pressupõem-se diversos motivos tais como: falta de informação,
desinteresse na participação, descrédito ao processo, dentre outros.
1.3 JUSTIFICATIVA
Esta pesquisa torna-se viável, pelo fato de o pesquisador estar diretamente envolvido
nas atividades de planejamento e execução do sistema de avaliação de desempenho aplicado
na Instituição, o que facilita o acesso aos dados necessários à pesquisa. Soma-se a isso, o
interesse e compromisso da professora orientadora Sandra Leandro Pereira em contribuir com
a identificação de possibilidades de melhoria na gestão de pessoas da UFPB.
A relevância dessa temática, que atualmente tem conseguido espaço com maior
frequência nos debates acadêmicos, tem despertado interesse ao aprimoramento de
metodologias de avaliação mais eficazes. Sobretudo no caso das IFES, que tem buscado
atender às exigências impostas pelo governo federal e também diagnosticar, através de
algumas ferramentas o desempenho de seus servidores. Através da avaliação, a instituição
poderá coletar dados e informações sobre o desempenho de seus servidores e direcionar
políticas no sentido de melhorar o desempenho organizacional, por intermédio de programas
de melhoria do desempenho individual e grupal dos servidores. Além de atender a uma
necessidade institucional alia-se também o atendimento a uma ansiedade e curiosidade
pessoal acerca dos resultados do trabalho realizado, oportunizando com isso a possibilidade
de aperfeiçoar o sistema de avaliação de desempenho aplicado na Instituição.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Em Lucena (1992, p. 35), vemos que a avaliação, entendida no seu sentido genérico, é
tão antiga quanto o próprio homem, a qual vem a ser o exercício da análise e do julgamento
sobre a natureza, sobre o mundo que nos cerca e sobre as ações humanas. É a base da
apreciação de um fato, de uma ideia, de um objetivo ou de um resultado e também, a base
para uma tomada de decisão sobre qualquer situação que envolve uma escolha. A autora
observa o exemplo dos jesuítas que partiram para suas missões religiosas nos países
colonizados, e que já eram submetidos a processos de avaliação sobre a sua atuação,
conforme indicam os registros históricos da época e cita o exemplo do rigoroso sistema de
avaliação que a igreja católica adotava.
Ainda para Lucena (1992, p. 36), no caso do serviço público (organização do estado
nos níveis federal, estadual e municipal) foi absorvido o modelo militar, pelas semelhanças
nos pressupostos, isto é, uma missão permanente (prestar serviços à sociedade), uma
organização hierarquizada (para garantir sua missão), uma carreira estruturada (para assegurar
a sua continuidade, independente de alternâncias dos governantes) e estabilidade que
independem da vontade dos governantes.
De acordo com Chiavenato (1996, p.92), “as práticas de avaliação não são novas”.
Observa o autor que desde que um homem deu emprego a outro, seu trabalho passou a ser
avaliado. Ainda no século IV, antes da fundação da Companhia de Jesus, Santo Inácio de
Loyola utilizava um sistema combinado de relatórios e notas das atividades e, principalmente,
do potencial de cada um dos jesuítas.
Nos Estados Unidos, em 1842, o Congresso aprovou uma lei que obrigava os chefes
dos departamentos executivos do Serviço Público Federal a fazer um relatório anual para,
entre outras coisas, ver se cada um de seus contínuos tinha sido aproveitado corretamente e se
a demissão de uns para permitir a admissão de outros levaria a um melhor desempenho no
serviço público. Em 1845, o então presidente dos Estados Unidos, James Holk, ordenou que
esses relatórios lhes fossem enviados diretamente. Em 1879, o departamento de pensões criou
um sistema que tentou medir o desempenho dos funcionários, simplesmente contando o
número de erros que eles cometiam durante o ano (CHIAVENATO, 1996).
A partir da escola das relações humanas passou-se a ter outro enfoque referente à
forma de ver o funcionário e obter resultados. A preocupação passou da máquina para o
homem e se verificou que o aumento da produção estava condicionado com a satisfação do
funcionário, que passou a ser tratado como um integrante da organização. A partir dessa
abordagem começou a haver mudanças na forma de tratar os funcionários, surgindo vários
estudos sobre como conhecer e medir o potencial das pessoas.
Para Marras (2000, p. 174), a avaliação de desempenho foi criada basicamente para
acompanhar o desenvolvimento cognitivo dos empregados durante sua permanência na
organização e especificamente para medir seu nível CHA (conhecimentos, habilidades e
atitudes). Era através desse instrumento que as empresas direcionavam os seus programas de
treinamento e desenvolvimento e mensuravam o alcance de seus resultados.
A avaliação de desempenho é uma prática que vem sendo utilizada desde o surgimento
das instituições privadas ou públicas, entretanto, no setor público a sua aplicação é mais
recente e associada ao sistema de mérito. Importante salientar que a avaliação vem sendo
modificada ao longo do tempo em busca de abordagens que se ajustem mais à realidade de
cada momento. Nos últimos anos, no entanto, o ambiente organizacional sofreu mudanças tão
drásticas que a necessidade de alterações mais profundas fizeram-se necessárias e a Avaliação
de Desempenho tornou-se uma ferramenta indispensável nas organizações (FÓRUM
NACIONAL DE CPPTA´s, 2004).
Dessa forma, a Avaliação, para ser real e com significado, precisa ser coerente com
seus referenciais e com as propostas apresentadas, pressupõe avaliação sistemática, criteriosa
dentro de uma linha onde acontece o sentido verdadeiro de articular uma ação, para eliminar
problemas e propor soluções dentro de uma perspectiva de retroalimentação (ação-reflexão-
ação). Precisa envolver todos os trabalhadores da Instituição e usuários internos e externos, a
fim de que se possa saber se nossos objetivos e metas foram alcançados. Este trabalho exige
uma maturidade entre os pares, trabalho de senso coletivo, desafio constante, em uma relação
dialética de construção individual e coletiva de trabalho e prática de avaliar e auto-avaliar
essas ações (FÓRUM NACIONAL DE CPPTA´s, 2004).
Assim, a Avaliação deve se apresentar como um fator que tenha a ética, a fim de
possibilitar que os agentes envolvidos no processo não percam o sentido do rigor nos
procedimentos de avaliação, mas acima de tudo que proporcione a equidade e as condições de
avaliação dos atores envolvidos.
Pontes (1996) afirma que para se consolidar um modelo cooperativo entre empresas e
funcionários, é necessária a construção de uma via de mão dupla, na qual ganham empresa e
funcionários. A aplicação da avaliação de desempenho pode tornar-se um precioso
instrumento para melhoria dos resultados da empresa.
O mesmo autor relata que a avaliação de desempenho não é um fim em si mesma, mas
uma ferramenta, um meio para melhorar os resultados do desempenho e proporcionar
condições e oportunidades de crescimento profissional e de participação pessoal. No fundo,
trata-se de conciliar objetivos organizacionais e individuais de uma maneira sadia e
construtiva. Mais que isso, é um importante meio de retroação para cada pessoa. Retroação de
seu desempenho, da sua competência técnica, das suas habilidades, da importância de seu
trabalho para a organização.
Para Marras (2000, p. 174), “a avaliação de desempenho carrega no seu processo uma
dose forte de subjetividade, que a reveste de ambigüidade realmente discutível”. O mesmo
autor pondera que o fato mais relevante dentro de todo o instrumento avaliativo é, pois, a
subjetividade inserida no processo de julgamento praticado pelo ser humano, sobretudo
quando diz respeito a outro ser humano.
Por outro lado, Pontes (1996) descreve a avaliação ou administração de desempenho
como um método que visa, continuamente, estabelecer um contato com os funcionários
referente aos resultados desejados pela organização, acompanhar os desafios propostos,
corrigindo os rumos, quando necessário, e avaliar os resultados conseguidos. Em outras
palavras, a avaliação de desempenho tem como objetivo maior o estabelecimento de
resultados a serem alcançados, o acompanhamento do processo de trabalho realizado e o
fornecimento constante de feedback sobre o desempenho para, a partir daí, obter-se subsídios
para o estabelecimento de novas ações que vão repercutir na melhoria dos resultados.
Podemos perceber que, hoje, a avaliação de desempenho deixou de ser vista como um
recurso puramente operacional, para assumir uma função estratégica da administração de
pessoal em organizações modernas.
Avaliar atividades sem direcionar as metas sob o objetivo institucional pode significar
um trabalho desgastante e constrangedor e de pouca importância para a melhoria dos serviços
públicos prestados à sociedade.
De acordo com Chiavenato (1996), Avaliações de Desempenho podem ser feitas por
métodos que variam conforme a empresa, ou mesmo, conforme cada área da empresa, de
acordo com os objetivos pretendidos.
De acordo com Marras (2000, p. 177), esse método foi criado originalmente para
oficiais da Forças Armadas norte – americanas, diante da necessidade que essa entidade sentiu
de implementar um instrumento de controle que neutralizasse o subjetivismo, as influências
dos avaliadores e outras interferências indesejáveis. Observa-se a seguir na Figura 2.
10% inferior
20% médio inferior
40% médio
20% médio superior
10 %superior
Método da Comparação Binária – É o método em que cada indivíduo do grupo que
está sendo avaliado é comparado com cada um dos outros elementos do grupo em
relação a diversos fatores de desempenho (GIL, 2008, p. 161).
Para Pontes (1996), esse método não atende aos objetivos da avaliação de
desempenho, pois se prende ao passado não permitindo uma maior comunicação entre líderes
e membros de equipes. É um trabalho minucioso que se torna mais difícil quanto maior for o
número de pessoas a serem comparadas.
Para Marras (2000), nesse método são apontados comportamentos extremos e sem
analisar especificamente traços de personalidade do avaliado.
O autor ainda observa que com o método da pesquisa de campo, têm início o
rompimento da avaliação somente com o desempenho passado, dando lugar à preocupação
com o desempenho futuro do funcionário. O método permite a partir da análise do passado, o
desenvolvimento e o planejamento do futuro do funcionário na empresa.
Pontes (1996, p. 58), ainda destaca que dentro dos métodos tradicionais é possível a
utilização de Métodos Combinados. Pode-se haver aplicação de uma pesquisa de campo junto
com escala gráfica para avaliação inicial de desempenho, outras combinações são possíveis
entre escala gráfica e atribuição de graus, com escolha forçada ou por objetivos. Isso irá
depender da estruturação funcional e o que se pretende com a avaliação na empresa.
Pontes (2006, p. 17), afirma que nessa nova ordem empresarial, uma metodologia
qualquer não serve mais, pois as empresas necessitam de uma metodologia que não só eleve o
nível de produtividade, qualidade e satisfação dos clientes, mas também o nível de motivação
das pessoas e que tudo culmine com o sucesso cada vez maior da empresa.
Método da Avaliação 360 Graus – Esse método encontra uma grande ressonância
atualmente nas organizações brasileiras por estar identificado fortemente com
ambientes democráticos e participativos e que se preocupam tanto com cenários
internos à organização quanto os externos. Trata-se de um modelo em que o
avaliado é focado por praticamente todos os elementos que tenham contato com
ele: subordinados, superiores, pares, clientes internos e externos, fornecedores, etc.
Esse processo de avaliação total recebe o nome de 360 graus exatamente pela
dimensão que assume o campo de feedback (MARRAS, 2000, p. 178).
Para Chiavenato (1999), nesse método, a avaliação que é feita pelo entorno é mais rica
por produzir diferentes informações vindas de todos os lados e funciona no sentido de
assegurar a adaptabilidade e ao ajustamento do funcionário às variadas demandas que recebe
de seu ambiente de trabalho ou de parceiros.
A partir de 1954, com a obra “The Practive of Management” de Peter Drucker, tornou-
se popular o novo método de avaliar o trabalho das pessoas nas empresas: A administração
por Objetivos. Esse método prevê que uma vez acordados os objetivos, o funcionário e o líder
planejam, também de comum acordo, as ações para a consecução desses objetivos.
Chiavenato (1999), afirma que nesse sistema se adota uma técnica de intenso
relacionamento e de visão proativa, se caracterizando como um método participativo,
envolvente e motivador e que dentro dessa nova e emergente técnica , a avaliação de
desempenho passa a seguir seis etapas:
Formulação de objetivos consensuais;
Comprometimento pessoal quanto ao alcance dos objetivos conjuntamente
formulados;
Negociação com o gerente sobre a alocação dos recursos e meios necessários para
alcance dos objetivos;
Desempenho;
Constante monitoração dos resultados e comparação com os objetivos formulados;
Retroação intensiva e continua avaliação conjunta.
Marras (2000, p. 174), destaca que na prática é preciso destacar e reconhecer que o
instrumento da avaliação de desempenho carrega em seu processo uma dose forte de
subjetividade, que o reveste de ambiguidade realmente discutível. Esta ambiguidade, contudo,
deve ser reconhecida apenas a certos tipos de metodologia no seu sentido mais amplo, isto é,
levando em conta todos os aspectos que envolvem a prática e a administração do programa de
Avaliação de Desempenho.
Conforme orienta Bergamini e Beraldo (1988), seja qual for o instrumento que se
pretenda utilizar visando caracterização dos recursos humanos em disponibilidade dentro da
empresa, a saber, fichas, questionários, relatórios, boletins e outros, uma atenção especial
deve ser dada na elaboração da ficha de avaliação antes que seja tomada a decisão de colocá-
la em uso. Lembra ainda que um bom instrumento de avaliação pode neutralizar determinadas
imperfeições na observação do pessoal, o que distorce a imagem que dele se pode fazer.
Chiavenato (1999), concorda que cada pessoa pode e deve avaliar seu desempenho
como um meio para alcançar metas e resultados fixados e de superar expectativas; avaliar as
necessidades e carências pessoais para melhorar o desempenho, analisando pontos fortes e
fracos com vistas e reforçar os resultados.
De acordo com Gil (2008), as empresas alegam em favor dessa postura, entendendo
que ninguém melhor que o próprio chefe poderá avaliar o desempenho do subordinado, pois
convive com ele boa parte do dia e é, de certa forma, responsável por seu desempenho.
Todavia não se pode negar que a avaliação feita com base em única percepção favorece o
subjetivismo, o que torna inadequada quando se considera objetivos da organização.
A Equipe de Trabalho – Nessa modalidade, é a própria equipe de trabalho que avalia o
desempenho de cada um de seus membros e programa com cada um deles as
providências necessárias para a sua melhoria. A equipe se torna responsável pela
Avaliação do Desempenho de seus participantes e define seus objetivos e metas a
alcançar (CHIAVENATO, 1999, p. 193)
Gil (2008), afirma que como a própria equipe torna-se responsável pela avaliação,
requer dela suficiente maturidade para que essa modalidade funcione adequadamente.
Chiavenato (1999, p. 193), destaca que a “avaliação para cima” permite que o grupo
promova negociações e intercâmbios com o gerente, exigindo novas abordagens em termos de
liderança, motivação e comunicação que tornem as relações de trabalho mais eficazes.
Marras (2000, p. 179), destaca ainda alguns outros “vícios de julgamento” que dão
origem a críticas quanto a vulnerabilidade da subjetividade nos processos de Avaliação de
Desempenho:
Em Gil (2008, p. 149), são identificadas algumas críticas que tem sido feitas ao
processo de Avaliação de Desempenho em razão da implantação inadequada de metodologias
que não se aliam a novas realidades empresariais:
Partindo desse pressuposto, considerando que a empresa pública está sendo cobrada no
sentido de produzir cada vez mais e melhor, utilizando seus recursos humanos de maneira
mais racional, a discussão e implementação de mecanismos de avaliação de desempenho
podem trazer elementos importantes para melhoria da qualidade do processo de mudança e do
seu produto final que são serviços prestados à sociedade com mais efetividade.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Quanto a Natureza
Esse trabalho se classifica de natureza aplicada, pois, de acordo com Roesch (1999, p.
65), para este tipo de pesquisa, os pesquisadores trabalham com problemas humanos. A fonte
das questões de pesquisa é centrada em problemas e preocupações das pessoas e o propósito é
gerar soluções potenciais, para isso utilizando-se referenciais teóricos. A autora destaca ainda
que a avaliação de resultados se propõe a julgar a efetividade de um programa, política ou
plano, desejando saber se a ideia em si é ou não efetiva e em quais condições.
Cabe destacar, contudo, que essa classificação é aqui adotada baseada também na
perspectiva de sua consequente futura aplicação dos resultados, prevista na Instituição
pesquisada (PEREIRA, 2008). Entendeu-se que este método, seria o mais adequado pelo fato
de se pretender obter conhecimentos de ordem prática, buscando soluções objetivas e
executáveis através do diagnóstico da percepção dos servidores da Instituição.
Quanto a Abordagem
Neste estudo pretendeu-se quantificar sob a amostra dos servidores pesquisados, como
está sendo a percepção diante dos aspectos da metodologia de avaliação utilizada, a fim de se
verificar o nível de conhecimento acerca do processo e os potenciais impactos e resultados no
desempenho profissional dos servidores.
Para Goldenberg (1997, p. 47), “existem vários tipos de pesquisa, podendo ser
contempladas mais de um critério na busca de seu objetivo”.
Esta pesquisa pode ser caracterizada como descritiva, pois, segundo Roesch (1999),
esse tipo de pesquisa objetiva reunir determinadas características que descrevem as
percepções, expectativas, anseios, enfim, o dia-a-dia de determinada população.
A autora destaca ainda que os levantamentos de atitudes dentro das organizações são
exemplos de pesquisa descritiva, pois procura identificar os “desejos e motivações dos
trabalhadores”. Hoje, com o movimento da gestão de qualidade nas organizações, mais e mais
se observa a utilização de levantamentos de percepção com funcionários, clientes e
fornecedores para alimentar o processo de decisão estratégica a respeito dos produtos ou
serviços.
Os documentos constituem uma fonte que não sofrem modificações nem alterações ao
longo do tempo. Por isso, são considerados fontes naturais de informação à medida que são
originados em um determinado contexto histórico e cultural. A análise documental constitui-
se em uma valiosa técnica que complementa informações pesquisadas em outras fontes
(GODOY, 1995).
3.2 Universo a Amostra
Esta pesquisa teve como amostra total o quantitativo de 370 servidores técnico-
administrativos da UFPB, o que correspondeu a 10% do total de servidores TAE dessa
Instituição (3.700 servidores) dados do mês de março de 2010, com representação de todos os
Centros de Ensino, Pro – Reitorias, Hospital Universitário Lauro Wanderley e demais
Unidades de Gestão, o que possibilitou uma amostra mais representativa do campus I (João
Pessoa).
O questionário utilizado foi composto por questões fechadas e alguns espaços para
complementos abertos, dispostos sob a forma de frases afirmativas em uma escala do tipo
Likert de quatro pontos, que é recomendada quando se busca avaliar a intensidade da
percepção dos entrevistados, sendo solicitado aos mesmos, que atribuíssem suas percepções
por ordem de importância/concordância às alternativas dispostas. A versão final do
instrumento de pesquisa pode ser observada no Apêndice A.
Por fim, a terceira e última parte do questionário visou a identificação do perfil dos
sujeitos da pesquisa, levantando dados de gênero, faixa etária, nível de escolaridade, tempo de
serviço na Instituição e a situação de enquadramento dos servidores no PCCTAE,
considerando a classe, nível de capacitação e padrão de vencimento ocupado pelos sujeitos.
OBJETIVO GERAL: Diagnosticar a percepção dos servidores Técnico Administrativos em
Educação acerca do processo de Avaliação de Desempenho da UFPB
OBJETIVOS CATEGORIA DE INDICADORES QUESTÕES
ESPECÍFICOS VARIÁVEIS
Em sua opinião, qual deveria ser
Descrição do método Periodicidade a periodicidade da avaliação de
desempenho?
Qual o nível de importância dos
Importância dos fatores fatores de avaliação que dispõe a
Lei 8.112/90 e CONSUNI
17/2007?
Descrever o processo Qual o nível de importância das
de avaliação de Percepção/opinião Importância das dimensões de desempenho
desempenho formada dimensões avaliadas?
profissional Qual o nível de importância da
atualmente aplicado Importância dos avaliação dos agentes
aos servidores da Participantes envolvidos?
UFPB. O processo de avaliação de
Necessidade de desempenho precisa de
adequações / melhorias modificações.
A aplicação do processo de
Recursos utilizados Eficácia no uso da avaliação em sistema on line
tecnologia de (Via Internet) tem facilitado sua
informação execução.
A sensibilização do processo de
Divulgação do Forma utilizada para avaliação está sendo feita de
processo sensibilização forma suficiente à compreensão
dos servidores participantes.
Você tem conhecimento sobre a
Verificar o nível de Compreensão do Conhecimento dos legislação e diretrizes que tratam
conhecimento dos processo aspectos legais de a respeito da Avaliação de
servidores quanto ao regulamentação Desempenho?
processo de avaliação Compreensão dos A nomenclatura conceitual:
de desempenho. conceitos de abaixo do esperado, atinge
mensuração do parcialmente, atinge o esperado
Compreensão dos desempenho e acima do esperado é de fácil
elementos compreensão.
Clareza dos Os formulários de avaliação são
instrumentos claros.
Sinais de melhoria no Há percepção na melhoria no
desempenho desempenho profissional dos
profissional servidores da UFPB.
Potenciais resultados Os gestores da UFPB tem
Interesse dos gestores demonstrado interesse em
no processo relação a melhoria do
Discutir os possíveis desempenho dos servidores.
impactos advindos da A avaliação de desempenho tem
metodologia de Finalidades do Execução da avaliação sido apenas formalidade para
avaliação adotada. processo por formalidade concessão da progressão por
mérito profissional aos
servidores.
Você participou/participa do
Participação no Envolvimento com as planejamento de atividades e
processo atividades do setor metas (Plano de Trabalho) de
seu setor de trabalho?
Quadro 1 – Esquema Geral de Pesquisa
Fonte: elaborado pelo autor (2010).
Para efeito de pré-validação do instrumento de pesquisa foi aplicado um teste de
confiabilidade e consistência interna das questões formuladas, com o objetivo de avaliar o
grau de compreensão dos termos utilizados e identificar e corrigir possíveis falhas. Na
ocasião, esse pré-teste contou com a participação dos servidores que fazem parte da Comissão
de Avaliação de Desempenho da UFPB, que sugeriram pequenos ajustes em duas questões
formuladas que não estavam sendo perfeitamente compreendidas. Feitas as adequações, o
questionário do pré-teste foi confirmado como adequado aos objetivos da investigação.
De acordo com Roesch (1999), “essas análises permitem extrair sentido nos dados, ou
seja, testar hipóteses, comparar os resultados para vários subgrupos e mensurar resultados”.
Sua criação data de 1955, como Universidade da Paraíba, através da Lei estadual nº.
1.366, de 02.12.55. Nessa primeira fase, ganhou existência como resultado da junção de
algumas escolas superiores isoladas. Posteriormente, com a sua federalização, aprovada e
promulgada pela Lei nº. 3.835 de 13.12.60 foi transformada em Universidade Federal da
Paraíba, incorporando as estruturas universitárias então existentes nas cidades de João Pessoa
e Campina Grande.
A instituição passou pelo seu primeiro processo de expansão no decorrer da década de
1960, com a incorporação da Escola de Agronomia do Nordeste, localizada na cidade de
Areia, e do Colégio Agrícola Vidal de Negreiros, sediado na cidade de Bananeiras. Nessa
ocasião, houve, também, um elevado crescimento da prestação de serviços à comunidade.
A Universidade viveu a sua fase de crescimento mais expressivo nos anos 70. As
atividades de ensino, pesquisa e extensão avançaram de modo muito significativo. O que lhe
conferiu um importante papel no desenvolvimento regional. No início dos anos 80, foram
incorporados mais três campi em três cidades paraibanas. A concretização desse fato deu-se
através da absorção dos recursos humanos e das instalações físicas da Faculdade de Direito,
na cidade de Sousa; Escola de Veterinária e de Engenharia Florestal; na cidade de Patos, e
Faculdade de Filosofia, na cidade de Cajazeiras.
Inserção regional
A UFPB está inserida em um dos estados mais pobres do Nordeste que, como se sabe,
é a região mais pobre do Brasil, detentora dos piores níveis mundiais de atraso
socioeconômico e de condições de vida da população. A Paraíba é, também, desprovida de
um alentado estoque de recursos naturais e de capital produtivo, capaz de lhe servir como uma
próspera base econômica. Além disso, a maior parte do território paraibano encontra-se
incrustado no Polígono das Secas, o que confere à Paraíba uma espécie de liderança nefasta
na região nordestina.
Missão
Finalidades
Objetivos
Esta pesquisa teve como campo de ação um grupo de 370 (trezentos e setenta)
servidores técnico administrativos da UFPB. Os resultados aqui apresentados estão dispostos
em consonância dos objetivos intermediários traçados, sendo sequenciados mediante o
esquema geral de pesquisa ilustrado na seção 3.3.
Antes de expor os achados desta pesquisa, será apresentado o perfil dos sujeitos da
pesquisa.
5.1 Perfil demográfico da amostra
Nessa primeira etapa da pesquisa, à luz dos dados secundários captados, foi descrito o
processo de Avaliação de Desempenho atualmente aplicado na UFPB. Em seguida, foi
levantada a percepção desses servidores acerca de questões que versavam sobre alguns
aspectos principais no processo de avaliação. Como já mencionado na metodologia, além das
mensurações objetivas, atentou-se também aos relatos dos sujeitos da pesquisa que afirmaram
suas percepções na forma de comentários inerentes ao aspecto ora investigado. Para uma
melhor visualização dos achados dessa pesquisa de modo integrado, ao final desse relatório,
no Apêndice B serão expostos o conjunto de gráficos gerados.
Ainda de acordo com este Decreto, o Programa de Avaliação de Desempenho tem por
objetivo promover o desenvolvimento institucional, subsidiando a definição de diretrizes para
políticas de gestão de pessoas e garantindo a melhoria da qualidade dos serviços prestados à
comunidade. O resultado do Programa de Avaliação de Desempenho deverá:
Este Programa de Avaliação deve ser um instrumento gerencial que permita avaliar e
mensurar de modo objetivo e sistemático como cada servidor está desempenhando o seu papel
dentro da universidade, considerando os objetivos decorrentes das metas institucionais
previamente estabelecidas com cada equipe de trabalho e o padrão de qualidade de
atendimento ao usuário, definido pelas Instituições Federais de Ensino.
“[...] a Instituição através dos avaliadores teria maior tempo de observação para
com o desempenho dos servidores [...]”
Outros 21,1% dos servidores pesquisados foram a favor que as avaliações ocorressem
a cada seis meses, permitindo um acompanhamento mais rigoroso, possibilitando uma
correção dos desvios de desempenho em menor tempo. Conforme expressado pela fala de um
sujeito da pesquisa.
A interpretação para tal situação foi que os sujeitos de pesquisa compreenderam que a
comparação entre o que foi previsto e o realizado necessita de um ponto fixo na história da
eficiência pessoal no trabalho, sendo que os intervalos de tempo permitem acompanhar os
progressos ocorridos. Essa percepção é corroborada por Bergamini e Beraldo (1988).
Pontes (1996, p. 44), alerta neste sentido, que a escolha dos fatores que irão compor as
fichas de avaliação deve ser realizada de forma participativa. O setor responsável deverá
escolher os fatores que sejam aplicáveis ao grupo de cargos elencados e posteriormente
deverá analisar quais fatores são mais aplicáveis à realidade do setor.
“[...] os chefes precisam ser avaliados por todos os demais servidores do setor de
trabalho, não apenas por alguns escolhidos [...]”
A esse respeito, Chiavenato (1999), observa que a avaliação para cima é o outro lado
da moeda e permite que a equipe avalie o seu gestor, como ele proporcionou os meios e
recursos para a equipe alcançar os seus objetivos e como poderia incrementar a eficácia da
equipe e ajudar a melhorar os seus resultados. Espera-se portanto, que a avaliação para cima
permita que o grupo promova negociações e intercâmbios como o gestor, exigindo novas
abordagens em termos de liderança, motivação e comunicação, e que tornem as relações de
trabalho mais livres e eficazes. Neste sentido, o comando arbitrário superior passa a ser
substituído por uma nova forma de atuação democrática, sugestiva, consultiva e participativa.
Tendo em vista que os sujeitos dessa pesquisa atribuíram grau de importância aos
quatro segmentos de participação no processo, pode-se compreender que o pressuposto
central da avaliação 360 graus que é a avaliação concomitante do avaliado junto com as
pessoas que fazem parte se seu network tais como: superior imediato, pares, subordinados e
clientes, é aceitável pelos servidores envolvidos no processo de avaliação de desempenho da
UFPB.
Esses dados evidenciam que, na opinião da maioria dos servidores, devem fazer parte
do processo da avaliação todos os envolvidos na atividade do servidor, inclusive o próprio
servidor, quando se auto-avalia e é indicado para avaliar o seu chefe imediato. O PCCTAE,
por meio de suas diretrizes para o programa de avaliação de desempenho, já apresenta esse
enfoque, e os dados levantados reforçam a tendência das organizações, que é a aplicação de
um modelo de avaliação de desempenho que inclua diversas fontes.
O resultado aqui exposto vai de encontro ao que é abordado por Hipólito e Reis
(2002), ao afirmarem que o modelo 360 graus é o levantamento da opinião das pessoas
situadas em deferentes posições ao redor do avaliado e que fazem parte do seu ambiente de
trabalho. Dessa forma, a responsabilidade pela avaliação passa a ser compartilhada com todos
os envolvidos e os resultados se apresentem mais fidedignos com a realidade, causando
menos conflitos e maior eficácia ao processo. Quando se trata de uma Instituição de Ensino
Superior, tal assertiva se torna ainda mais coerente.
É possível atestar nesses dados apresentados, que a metodologia de avaliação 360
graus como é aplicada no processo de avaliação atual dos servidores técnico administrativos
da UFPB, onde as avaliações das chefias imediatas possuem maior peso, está referendada na
percepção dos sujeitos dessa pesquisa.
Confirma ainda Chiavenato (1999), quando afirma que a avaliação feita pelo entorno é
mais rica por produzir diferentes informações vindas de todos os lados e funciona no sentido
de assegurar a adaptabilidade e o ajustamento do funcionário às variadas demandas que ele
percebe de seu ambiente de trabalho.
Ainda corroborando com essa percepção, Bergamini e Beraldo (1988), observam que
se a Avaliação de Desempenho pressupõe crescimento e crescimento pressupõe entendimento
entre as pessoas, a responsabilidade pela avaliação ainda que formalmente assumida pelo
gerente, na verdade, é de todos na organização. Esse enfoque implica preparar as pessoas para
desenvolverem seu papel de avaliadores, para praticá-lo com desenvoltura e assumirem com
maturidade crescente a responsabilidade pela avaliação, transformando efetivamente a
Avaliação de Desempenho de um instrumento ameaçador, em uma atitude construtiva dentro
da organização.
Pontes (1996), ressalta neste sentido, que o processo de comunicação é essência para
Avaliação de Desempenho. Além de atender esse aspecto psicológico, todos nós queremos
saber como estamos indo, e a retro-informação orienta o desempenho dos servidores na
direção dos objetivos da Instituição. A retro-informação quando franca e orientativa, irá
permitir um relacionamento mais próximo entre os gestores e equipe de trabalho ajudando a
criar um clima positivo no trabalho. Quando os resultados são satisfatórios, a retro-
informação se efetuada no sentido da orientação, contribuindo com a melhoria do
desempenho. Esse aspecto do retorno dos resultados alcançados, permite um auto-
conhecimento dos agentes envolvidos no processo de avaliação.
”[...] deve haver uma maior simplificação dos formulários de avaliação [...]”
”[...] precisa de maior período de sensibilização quanto a avaliação junto aos
servidores [...]”
”[...] é necessário mais sigilo na composição e alteração de equipes de avaliação
[...]”
”[...] está faltando a implantação de uma avaliação dos usuários [...]”
”[...] atrelar a avaliação de desempenho, capacitação e qualificação [...]”
”[...] necessidade de maior transparência nos procedimentos [...]”
”[...] promoção de treinamento para os servidores que obtiverem baixo
desempenho [...]”
”[...] é preciso promover acompanhamento do desempenho mais próximo dos
setores de trabalho [...]”
Nessa seção, são discutidos o nível de conhecimento dos servidores acerca dos
aspectos de regulamentação da avaliação, instrumentos e conceitos utilizados e a respeito do
processo de sensibilização, que é feita durante o período em que é executada a Avaliação de
Desempenho, bem como os possíveis impactos da aplicação dessa metodologia.
Os motivos justificados pelos servidores vão desde a situação de comodismo por conta
dos mesmos, que não despertaram interesse em conhecer a fundamentação legal do processo,
como também, o apontamento de pouca comunicação entre a Comissão de Avaliação que
coordena o processo e os demais servidores participantes.
Outra observação feita através dos sujeitos da pesquisa, foi que os servidores precisam
ter o conhecimento do que de fato é esperado no seu setor de trabalho, em relação ao
desempenho dos colegas que serão avaliados, caso contrário, terão dificuldade em mensurar o
nível de desempenho a ser atribuído na avaliação dos pares. Essa observação remete a
necessidade do planejamento e distribuição das atividades profissionais aos servidores nos
setores de trabalho da Instituição.
Compreende-se então, que apesar de boa parte dos servidores concordarem quanto à
clareza nos instrumentos, há ainda uma necessidade de averiguação por parte da Instituição
quanto à necessidade de simplificar e objetivar os formulários, viabilizando aos mesmos, uma
margem de compreensão ainda maior.
No que diz respeito a participação dos servidores na formulação dos planos de trabalho
setoriais, Albuquerque (2002), entende ser fundamental que os indivíduos tomem parte de sua
formulação, com a finalidade de tornar o processo mais interativo e contínuo, além de
estimular a comunicação, o aprendizado e o comprometimento, com vistas a dar mais
transparência acerca do direcionamento da organização.
Considerando este aspecto, vemos através dos dados apresentados na Tabela 10, que
35,1% dos entrevistados afirmam participar da elaboração dos planos de trabalho. Outros
42,4%, afirmam, por motivos diversos, como falta de comunicação entre chefia e demais
servidores ou ausência de planejamento no próprio setor de trabalho, não participam dessa
atividade. Uma representação de 22,4% dos sujeitos da pesquisa afirma participar
esporadicamente nos planejamentos de atividades do setor de trabalho.
Esses dados são preocupantes, considerando que, a maioria dos servidores está sendo
pouco participante no planejamento dos planos de trabalho dos setores. Isso denota o baixo
envolvimento nas definições de metas a serem alcançadas no exercício das atribuições
profissionais dos servidores.
Esse resultado indica que a UFPB, embora esteja ainda em fase de implementação dos
planos de trabalho setoriais, na prática, não se percebe ainda participação efetiva dos
servidores no planejamento relativo aos setores. Albuquerque (2002), ressalta a importância
da participação dos servidores na definição do planejamento da Instituição, pois são
colaboradores essenciais, considerando que a base para formulação de qualquer estratégia está
na determinação dos objetivos estratégicos e de estratégias para atingi-los e que vem de um
processo, de uma sequência de etapas que permite à organização refletir, discutir e definir
seus propósitos fundamentais.
Por outro lado, 42,6% dos pesquisados afirmam não ver a Avaliação de Desempenho
como mera formalidade. Esses servidores expressam nas justificativas de escolha dessa opção,
que a avaliação tem estimulado os servidores a refletirem sobre seu desempenho profissional
e que o mérito financeiro deve ser apenas conseqüência do bom desempenho.
Afirma ainda Lucena (1992), que o ato de avaliar só será positivo se expressar um ato
consciente e um comprometimento com a estratégia da Instituição. Não havendo esse
comprometimento por conta dos avaliadores, certamente o preenchimento dos formulários
será apenas um ato burocrático deixado para última hora e preenchido com a maior pressa
possível.
Na concepção de 58,2% dos servidores entrevistados, os gestores da UFPB têm
demonstrado interesse na melhoria do desempenho dos servidores. Essa percepção é
justificada nas afirmações que muitos gestores já estão incentivando fortemente os servidores
a se capacitar e qualificar, demonstrando, portanto, mais envolvimento na busca de melhoria
do desempenho profissional dos servidores. Os dados são apresentados na Tabela 11
Freqüência Relativa (%)
Questões Discordo Concordo
Discordo Concordo
Plenamente Plenamente
A avaliação de desempenho tem sido
apenas formalidade para concessão da
progressão por mérito profissional aos 8,7 33,9 37,2 20,2
servidores técnico- administrativos da
UFPB.
Os gestores da UFPB tem demonstrado
interesse em relação à melhoria do 7,5 34,3 47,9 10,3%
desempenho dos servidores.
Há percepção de melhoria no
desempenho profissional dos servidores
11,6 32,6 42,1 13,6
da UFPB.
Essa compreensão é corroborada por Hipólito e Reis (2002, p. 83), quando ressaltam
que a tendência dos processos de avaliação na atualidade, é o fortalecimento do papel dos
gestores como “coaches”, no apoio ao desenvolvimento e na melhoria do desempenho. Em
paralelo, reforça-se o papel dos avaliados como gestores das próprias competências e da
carreira.
Esses servidores afirmam em seus discursos que a melhor alternativa para melhoria
constante no desempenho é através da capacitação e qualificação do quadro técnico
administrativo da Instituição.
Contudo, 32,6% dos entrevistados, atestam não terem percebido melhora significativa
no desempenho dos servidores. Segundo esses sujeitos da pesquisa, é necessário mais tempo
para começar a perceber esse aspecto mais precisamente. Afirmam ainda, observar
preocupação pelo melhor desempenho por parte dos servidores, mais precisamente em
período próximo à realização das Avaliações de Desempenho.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo proposto nesta pesquisa foi identificar a percepção dos servidores técnico
administrativos no que diz respeito à aplicação do processo de Avaliação de Desempenho
profissional da UFPB. A partir de uma perspectiva de diagnóstico, com base em processo
consultivo, pode-se afirmar que essa pesquisa funcionou como um instrumento colaborativo e
cooperativo, de base empírica, idealmente concebida e realizada em estreita associação com
os participantes, possibilitando plena liberdade de pensamento e contraposição de ideias. Os
dados observados pretendem apontar informações, inclusive estratégicas, que poderão valer-
se de subsídio para unidade de gestão de pessoas da Instituição, no que diz respeito à
formulação de políticas e adequações necessárias ao processo de Avaliação de Desempenho.
Observou-se através da análise dos dados levantados nessa pesquisa, que a maioria dos
servidores questionados, embora concorde com a necessidade de estarem comprometidos com
a Instituição e que a responsabilidade pela gestão de pessoas é de todos, ainda se consideram
pouco informados acerca do processo de Avaliação de Desempenho, além de admitirem a
baixa participação na elaboração do planejamento de atividades setoriais.
A título de constatação, foi observado que pelo fato do novo Plano de Carreira dos
servidores técnico administrativos (Lei nº 11.095/2005) ter vinculado as progressões salariais
ao resultado favorável nas Avaliações de Desempenho, provocou certo desvio de atenção para
com os reais propósitos do processo de avaliação, tendo em vista que considerável parcela dos
servidores tem atentado tão somente ao retorno financeiro que este processo pode trazer.
Este estudo buscou de modo geral, suscitar o debate teórico e prático em torno do
processo de Avaliação de Desempenho no cenário da UFPB, por meio do diagnóstico de
percepção dos servidores técnico administrativos da Instituição.
O presente estudo sugere ações que poderão auxiliar nas políticas de gestão de pessoas
relacionadas ao desempenho profissional dos servidores e, por conseguinte da Universidade
Federal da Paraíba.
ALBUQUERQUE, Lindolfo Galvão de. A gestão estratégica de pessoas. In: FLEURY, Maria
Tereza Leme (coord.). As pessoas na organização. 5. ed. São Paulo: Gente, 2002.
CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas. São Paulo: Editora Campus, 2005.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
FISCHER, André Luiz. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas.
In: FLEURY, Maria Tereza Leme (coord.). As pessoas na organização. 5. ed. São Paulo:
Gente, 2002.
FÓRUM NACIONAL DE CPPTA´s GESTÃO 2004-2006. Gestão/Avaliação de
Desempenho Reunião do Fórum Nacional de CPPTAs UFLA – Lavras – 16 a 19 de
fevereiro de 2004.
GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. 1° ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
HIPÓLITO, José Antonio M.; REIS, Germano G. A avaliação como instrumento de gestão.
In: FLEURY, Maria Tereza Leme (org.). As Pessoas na organização. 5° ed. São Paulo:
Gente, 2002.
LUCENA, Maria Diva da Salete. Avaliação de desempenho. São Paulo: Atlas, 1992.
SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2000.
02. Você participou/participa do planejamento de atividades e metas (Plano de Trabalho) de seu setor de
trabalho?
1( ) Sim 2( ) Não 3( ) Às vezes
03. Você tem conhecimento sobre a legislação e diretrizes que tratam a respeito da Avaliação de Desempenho?
(Lei n° 11.091/2005 PCCTAE; Decreto 5.825/2006; Resolução CONSUNI 17/2007).
1( ) Sim 2 ( ) Não 3( ) Em parte
As questões a seguir devem ser respondidas considerando o grau de discordância ou concordância em relação a
situação real do trabalho na UFPB.Quando pertinente responda por extenso de acordo com sua percepção.
1 2 3 4
Discordo Discordo Concordo Concordo
Plenamente Plenamente
1 2 3 4
1 2 3 4
07. Os gestores da UFPB tem demonstrado interesse em relação à melhoria do desempenho dos servidores.
1 2 3 4
1 2 3 4
09. A nomenclatura conceitual: Abaixo do esperado, Atinge parcialmente, Atinge o esperado e Acima do
esperado é de fácil compreensão.
1 2 3 4
10. Se você discordar na questão anterior, qual das opções de nomenclatura conceitual abaixo você considera de
mais fácil compreensão, para a averiguação do exercício das atribuições profissionais.
11. A aplicação do processo de avaliação em sistema On Line (Via Internet) tem facilitado sua execução.
1 2 3 4
12. A avaliação de desempenho tem sido apenas formalidade para concessão da progressão por mérito
profissional aos servidores técnico- administrativos da UFPB.
1 2 3 4
Nas questões a seguir você deverá opinar em relação à avaliação de desempenho na realidade do trabalho
desenvolvido pelos servidores da UFPB. Marque o número correspondente ao grau de importância para cada
situação desejável. Quando pertinente responda por extenso de acordo com sua percepção.
1 2 3 4
Menos Importante em Importante Muito
importante alguns casos importante
Para uso do
13. Quanto aos fatores que dispõe o Art. 20 da Lei 8.112/90 e a resolução CONSUNI nº. 17/2007. pesquisador
1 2 3 4
a) Assiduidade
b) Disciplina
c) Produtividade
d) Iniciativa
e) Responsabilidade
f) Motivação e disposição para o trabalho
g) Relacionamento com o público
h) Atualização
i) Habilidade técnica
j) Capacidade de análise /solução de problemas
k) Relacionamento interpessoal no setor de trabalho
l) Ética
m) Uso da infra-estrutura e dos recursos materiais
n) Administração das demandas do trabalho
Para uso do
14. Quanto aos participantes do processo de avaliação. pesquisador
1 2 3 4
a) O chefe imediato
b) Auto-avaliação
c) Colegas de setor
d) Demais usuários (discentes e público em geral)
Quais outros participantes poderiam ser importantes neste processo? .......................................................................
......................................................................................................................................................................................
Para uso do
15. Quanto às dimensões observadas na avaliação. pesquisador
1 2 3 4
a) Funcional
b) Institucional
c) Individual
d) Gerencial (aplicada aos gestores)
Cite outras dimensões que você considera relevante: ................................................................................................
.....................................................................................................................................................................................
PARTE III - DO PERFIL DO PÚBLICO ALVO
Para uso do
pesquisador
16. Gênero.
1( ) Masculino 2 ( ) Feminino
Agradecemos à colaboração.
APÊNDICE B
62,7%
57,8%
53,0%
37,3% 39,7%
29,2% 31,6%
24,3%
13,0% 18,1% 19,2%
9,7%
4,3%
l
ão
o
o
nta
dio
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s
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nos
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ano
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Mé
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5a
6a
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5a
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30
15
ad
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e4
e2
a4
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Ma
Gr
-gr
6a
Até
d
Fu
31
16
Pós
ima
ima
De
De
De
Ac
Ac
Gênero Faixa etária Nível de escolaridade Tempo de serviço na UFPB
Gráfico 1 – Perfil dos sujeitos da pesquisa (1)
Fonte: dados da pesquisa de campo (2010).
78,6%
65,4%
49,5%
Sim
IV
E
A
I
Não
Não
II
B
Sim
Sim
te
al
ral
s
o
o
ses
e
Nã
Nã
nu
par
vez
es t
An
me
Bia
Sem
Às
Em
18
ada
Ac
75,6%
59,9% 59,1%
53,3% 51,2%
39,3%
35,1% 32,2%
31,0%
18,2%
7,9% 7,9% 6,6% 4,5%
7,0%
3,7% 1,7% 2,5% 1,7% 1,7%
72,3%
59,5%
46,3% 46,7%
44,6% 43,8%
31,8%
21,5%
6,2% 5,4% 8,3% 8,3%
2,5% 0,8% 0,8% 1,2%
53,7%
43,8%
40,9% 41,3% 39,7%
38,0%
33,5% 33,1%
16,5%
8,3% 11,6% 13,2% 10,7%
6,2%
4,5% 5,0%
44,6%
25,6%
21,9%
9,9%
47,5%
26,9%
16,9%
8,7%
Gráfico 10 – A sensibilização do processo de avaliação está sendo feita de forma suficiente a compreensão
dos servidores participantes
Fonte: dados da pesquisa de campo (2010).
42,1%
32,6%
11,6% 13,6%
47,9%
34,3%
8,3% 9,5%
Gráfico 12 – Os gestores da UFPB têm demonstrado interesse em relação à melhoria do desempenho dos
servidores
Fonte: dados da pesquisa de campo (2010).
44,6%
32,2%
15,3%
7,9%
27,7%
19,4%
9,9%
45,0% 42,6%
9,9%
2,5%
Gráfico 15 – A aplicação do processo de avaliação em sistema On Line (Via Internet) tem facilitado sua
execução
Fonte: dados da pesquisa de campo (2010).
37,2%
33,9%
20,2%
8,7%