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DIREITO PROCESSUAL PENAL para o XXV EXAME DA OAB
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1. DOS RECURSOS
1
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. 3¼ edi•‹o. Ed. Juspodivm.
Salvador, 2015, p. 1605
2
TçVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de Direito Processual Penal. 10¼
edi•‹o. Ed. Juspodivm. Salvador, 2015, p. 1213
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3
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Op. Cit., p. 1634
4
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Op. Cit., p. 1634/1635
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(a) Cabimento
Para que este pressuposto esteja satisfeito, exige-se que o recurso
interposto seja o adequado, ou seja, que este seja o meio recursal
previsto na lei processual para impugnar aquela decis‹o.5
Assim, se o MP maneja o RECURSO EM SENTIDO ESTRITO para
atacar senten•a de absolvi•‹o do acusado, n‹o est‡ presente o
pressuposto do cabimento, pois o CPP determina que, neste caso, deve
ser manejado o recurso de APELA‚ÌO.6
5
TçVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Op. Cit., p. 1228/1229
6
Art. 593. Caber‡ apela•‹o no prazo de 5 (cinco) dias: (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 263,
de 23.2.1948)
I - das senten•as definitivas de condena•‹o ou absolvi•‹o proferidas por juiz singular;
(Reda•‹o dada pela Lei n¼ 263, de 23.2.1948)
7
Existem, ainda, decis›es que n‹o s‹o recorr’veis, embora n‹o sejam meros despachos.
Como exemplo, a decis‹o que recebe a denœncia ou queixa, que Ž irrecorr’vel.
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LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Op. Cit., p. 1653
9
Anteriormente se entendia que o assistente de acusa•‹o s— tinha legitimidade para
recorrer da senten•a absolut—ria, com o objetivo de obter uma condena•‹o junto ao
Tribunal. Entendia-se que o assistente de acusa•‹o, portanto, n‹o possu’a interesse
recursal para recorrer da senten•a com o œnico objetivo de agravar a pena imposta.
Isso mudou. O STJ firmou novo entendimento no sentido de que o assistente
possui interesse recursal ainda que a finalidade seja o mero agravamento da
pena.
(AgRg no REsp 1312044/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA
TURMA, julgado em 24/04/2014, DJe 05/05/2014)
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H‡ quem sustente que Ž poss’vel haver interesse sem sucumb•ncia, o que ocorreria,
por exemplo, em rela•‹o ˆqueles que est‹o fora da rela•‹o processual, mas t•m
interesse na modifica•‹o da decis‹o (ex.: v’tima n‹o habilitada como assistente de
acusa•‹o). Contudo, outra parte da Doutrina sustenta que, neste caso, houve
sucumb•ncia indireta (ou reflexa). LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo
Penal. Op. Cit., p. 1658/1659
11
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Op. Cit., p. 1648
12
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Op. Cit., p. 1646. NUCCI,
Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execu•‹o penal. 12.¼ edi•‹o. Ed.
Forense. Rio de Janeiro, 2015, p. 803
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(a) Tempestividade
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LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Op. Cit., p. 1650
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(...) N‹o se deve penalizar a parte que de forma diligente interp›e o recurso
mesmo antes da sua intima•‹o pessoal, sob pena de se ignorar "a boa-fŽ
processual que se exige de todos os sujeitos do processo, inclusive, e com
maior raz‹o, do Estado-Juiz" (ARE 674231 ED, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira
Turma, julgado em 27/08/2013, ACîRDÌO ELETRïNICO DJe-178 DIVULG 10-09-2013
PUBLIC 11-09-2013).
(...)
(EDcl no HC 281.299/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em
08/04/2014, DJe 23/04/2014)
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segunda intima•‹o, em homenagem ˆ plenitude de defesa.
(...)
(HC 217.030/MG, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA,
julgado em 24/10/2013, DJe 04/11/2013)
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O que n‹o impede que o Tribunal reexamine algum ponto n‹o alegado no recurso.
16
Da’ deriva o princ’pio da ASSER‚ÌO (ou AFIRMA‚ÌO), segundo o qual o
recorrente deve apontar, especificamente, o fundamento da admissibilidade do recurso.
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Op. Cit., p. 1672
17
Art. 593. Caber‡ apela•‹o no prazo de 5 (cinco) dias: (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 263,
de 23.2.1948)
(...)
III - das decis›es do Tribunal do Jœri, quando: (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 263, de
23.2.1948)
a) ocorrer nulidade posterior ˆ pronœncia; (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 263, de 23.2.1948)
b) for a senten•a do juiz-presidente contr‡ria ˆ lei expressa ou ˆ decis‹o dos jurados;
(Reda•‹o dada pela Lei n¼ 263, de 23.2.1948)
c) houver erro ou injusti•a no tocante ˆ aplica•‹o da pena ou da medida de seguran•a;
(Reda•‹o dada pela Lei n¼ 263, de 23.2.1948)
d) for a decis‹o dos jurados manifestamente contr‡ria ˆ prova dos autos. (Reda•‹o dada
pela Lei n¼ 263, de 23.2.1948)
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LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Op. Cit., p. 1674
19
Art. 574. Os recursos ser‹o volunt‡rios, excetuando-se os seguintes casos, em que
dever‹o ser interpostos, de of’cio, pelo juiz:
I - da senten•a que conceder habeas corpus;
II - da que absolver desde logo o rŽu com fundamento na exist•ncia de circunst‰ncia
que exclua o crime ou isente o rŽu de pena, nos termos do art. 411.
20
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Op. Cit., p. 1673
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H‡ quem sustente que os embargos de declara•‹o n‹o possuem efeito devolutivo,
mas Ž doutrina minoritar’ssima. Segundo a doutrina absolutamente majorit‡ria, todo
recurso possui efeito devolutivo. LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal.
3¼ edi•‹o. Ed. Juspodivm. Salvador, 2015, p. 1662
22
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Op. Cit., p. 1664. No mesmo
sentido, NUCCI. NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execu•‹o
penal. 12.¼ edi•‹o. Ed. Forense. Rio de Janeiro, 2015, p. 794
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Em rela•‹o ao recurso interposto apenas pela acusa•‹o, embora haja diverg•ncia
doutrin‡ria, prevalece o entendimento de que se aplica o sistema do BENEFêCIO
COMUM, ou seja, pode o julgamento beneficiar o recorrente ou o recorrido. Em havendo
benef’cio ao acusado (recorrido), ter-se-ia aplica•‹o do princ’pio da reformatio in
mellius. LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Op. Cit., p. 1628
24
Chamado de EFEITO PRODRïMICO da senten•a. LIMA, Renato Brasileiro de.
Manual de Processo Penal. Op. Cit., p. 1624
25
(...) Diante disso, revela-se adequado o reconhecimento da nulidade da senten•a,
devendo ser renovada a prova antecipada indevidamente. PorŽm, em raz‹o da
veda•‹o ˆ reformatio in pejus indireta, n‹o poder‹o ser aumentadas as penas
fixadas na senten•a anulada, verificando-se j‡ ter transcorrido lapso suficiente para a
extin•‹o da punibilidade do paciente pela prescri•‹o.
(...)
(HC 170.956/DF, Rel. Ministro SEBASTIÌO REIS JòNIOR, SEXTA TURMA, julgado em
11/03/2014, DJe 02/04/2014)
26
Tal impossibilidade ocorrer‡, inclusive, quando a senten•a tiver sido anulada em raz‹o
de incompet•ncia absoluta do Ju’zo. LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo
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(STJ - EInf nos EDcl no AREsp 524.565/PR, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA
TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe 03/08/2015)
32
3. A superveniente confirma•‹o de decisum singular de relator pelo —rg‹o
colegiado supera eventual viola•‹o do art. 557 do C—digo de Processo Civil
(arts. 3¼ do CPP e 34, XVIII, do RISTJ). (...) (AgRg no REsp 1535943/RS, Rel.
Ministro SEBASTIÌO REIS JòNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 04/08/2015, DJe
20/08/2015)
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1.2.2.1. Cabimento
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IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescri•‹o ou de outra
causa extintiva da punibilidade;
X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;
XI - que conceder, negar ou revogar a suspens‹o condicional da pena;
XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional;
XIII - que anular o processo da instru•‹o criminal, no todo ou em parte;
XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir;
XV - que denegar a apela•‹o ou a julgar deserta;
XVI - que ordenar a suspens‹o do processo, em virtude de quest‹o
prejudicial;
XVII - que decidir sobre a unifica•‹o de penas;
XVIII - que decidir o incidente de falsidade;
XIX - que decretar medida de seguran•a, depois de transitar a senten•a em
julgado;
XX - que impuser medida de se uran•a por transgress‹o de outra;
XXI - que mantiver ou substituir a medida de seguran•a, nos casos do art.
774;
XXII - que revogar a medida de seguran•a;
XXIII - que deixar de revogar a medida de seguran•a, nos casos em que a lei
admita a revoga•‹o;
XXIV - que converter a multa em deten•‹o ou em pris‹o simples.
Art. 582 - Os recursos ser‹o sempre para o Tribunal de Apela•‹o, salvo nos
casos dos ns. V, X e XIV.
Par‡grafo œnico. O recurso, no caso do no XIV, ser‡ para o presidente do
Tribunal de Apela•‹o.
Art. 583. Subir‹o nos pr—prios autos os recursos:
I - quando interpostos de oficio;
II - nos casos do art. 581, I, III, IV, VI, VIII e X;
III - quando o recurso n‹o prejudicar o andamento do processo.
Par‡grafo œnico. O recurso da pronœncia subir‡ em traslado, quando,
havendo dois ou mais rŽus, qualquer deles se conformar com a decis‹o ou
todos n‹o tiverem sido ainda intimados da pronœncia.
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33
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Op. Cit., p. 1690/1691
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dias. Caso reforme a decis‹o, a parte que foi prejudicada com a reforma
poder‡ recorrer, se couber recurso, hip—tese na qual o Juiz n‹o mais
poder‡ modificar a decis‹o. Esse Ž o chamado EFEITO REGRESSIVO do
recurso. Vejamos:
Art. 589. Com a resposta do recorrido ou sem ela, ser‡ o recurso concluso ao
juiz, que, dentro de dois dias, reformar‡ ou sustentar‡ o seu despacho,
mandando instruir o recurso com os traslados que Ihe parecerem
necess‡rios.
Par‡grafo œnico. Se o juiz reformar o despacho recorrido, a parte contr‡ria,
por simples peti•‹o, poder‡ recorrer da nova decis‹o, se couber recurso, n‹o
sendo mais l’cito ao juiz modific‡-la. Neste caso, independentemente de
novos arrazoados, subir‡ o recurso nos pr—prios autos ou em traslado.
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LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Op. Cit., p. 1696
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CONSTITUCIONAL em favor de Gilmar, na forma do art. 105, II, ÒaÓ da CF-88,
eis que se trata de decis‹o proferida por Tribunal de Justi•a, e RECURSO EM
SENTIDO ESTRITO em favor de Rubens, na forma do art. 581, X do CPP, j‡ que
se trata de decis‹o proferida pelo Juiz de primeira inst‰ncia.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA A.
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Exce•›es:
¥ Raz›es apresentadas pelo assistente em rela•‹o ao recurso que
n‹o foi por ele interposto Ð 03 dias
¥ Raz›es no rito sumar’ssimo (Juizados Especiais Criminais) Ð
Simultaneamente com a apela•‹o
¥ Raz›es nos processos por contraven•‹o Ð 03 dias
1.2.3.3. Efeitos
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A apela•‹o interposta pelo assistente de acusa•‹o n‹o possui efeito
suspensivo (art. 598 do CPP).
1.2.3.4. Processamento
37
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Op. Cit., p. 1711
38
Recentemente, no julgamento do HC 126.292 o STF decidiu que o cumprimento da pena
pode se iniciar com a mera condena•‹o em segunda inst‰ncia por um —rg‹o colegiado (TJ,
TRF, etc.). Isso significa que o STF relativizou o princ’pio da presun•‹o de inoc•ncia,
admitindo que a ÒculpaÓ (para fins de cumprimento da pena) j‡ estaria formada nesse momento
(embora a CF/88 seja expressa em sentido contr‡rio). Isso significa que, possivelmente, teremos
(num futuro breve) altera•‹o na jurisprud•ncia consolidada do STF e do STJ, de forma que a•›es
penais em curso passem a poder ser consideradas como maus antecedentes, desde que haja, pelo
menos, condena•‹o em segunda inst‰ncia por —rg‹o colegiado (mesmo sem tr‰nsito em julgado),
alŽm de outros reflexos que tal relativiza•‹o provoca (HC 126292/SP, rel. Min. Teori Zavascki,
17.2.2016).
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LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Op. Cit., p. 1721
40
(...) 1. O entendimento desta Corte Ž pac’fico no sentido de que Ž
intempestivo o recurso especial interposto na pend•ncia de julgamento de
embargos infringentes, sendo necess‡ria a sua ratifica•‹o no prazo recursal
aberto com a publica•‹o do ac—rd‹o proferido nos referidos embargos.
2. Agravo regimental ao qual se nega provimento.
(AgRg no AREsp 295.918/MG, Rel. Ministro RAUL ARAòJO, QUARTA TURMA, julgado em
03/12/2013, DJe 03/02/2014)
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condenado de maneira un‰nime. Apesar da unanimidade na condena•‹o,
o reconhecimento da qualificadora restou afastado por maioria de votos.
Ademais, um dos desembargadores ainda votou pelo reconhecimento do
privilŽgio do Art. 155, ¤ 2o, do CP, mas restou isolado e vencido.
Insatisfeito com a condena•‹o pelo furto simples, o MinistŽrio Pœblico
apresenta embargos infringentes em busca do reconhecimento da
qualificadora.
Considerando apenas as informa•›es narradas, Ž correto afirmar que o
advogado de Jo‹o, sob o ponto de vista tŽcnico, dever‡ defender
A) o n‹o conhecimento dos embargos infringentes apresentados pelo
MinistŽrio Pœblico e apresentar recurso de embargos infringentes em
busca da absolvi•‹o de Jo‹o.
B) o conhecimento e n‹o provimento dos embargos infringentes
apresentados pelo MinistŽrio Pœblico e apresentar embargos
infringentes em busca do reconhecimento do privilŽgio.
C) o n‹o conhecimento dos embargos infringentes apresentados pelo
MinistŽrio Pœblico e apresentar embargos infringentes em busca do
reconhecimento do privilŽgio.
D) o conhecimento e n‹o provimento dos embargos do MinistŽrio
Pœblico e n‹o poder‡ apresentar recurso de embargos infringentes.
COMENTçRIOS: Neste caso, o advogado dever‡ defender o n‹o conhecimento
dos embargos infringentes, pois se trata de recurso exclusivo da defesa. AlŽm
disso, a decis‹o foi un‰nime. Por tais raz›es, Ž incab’vel o manejo de tal
recurso, na forma do art. 609, ¤ œnico do CPP.
A defesa tambŽm n‹o poder‡ se valer de tal recurso com rela•‹o ˆ condena•‹o
em si, eis que un‰nime. Todavia, Ž poss’vel o manejo dos embargos infringentes
para tentar obter o reconhecimento do privilŽgio, eis que com rela•‹o a este a
decis‹o foi n‹o un‰nime (apenas por maioria).
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.
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AlŽm disso, s— Ž cab’vel quando n‹o recebido o recurso que deva ser
remetido ˆ inst‰ncia superior, n‹o cabendo, por exemplo, quando n‹o
forem recebidos os embargos de declara•‹o, pois quem os julga Ž o
pr—prio Juiz prolator da decis‹o.
N‹o Ž dirigida a um —rg‹o jurisdicional, mas AO ESCRIVÌO, ou
servidor que lhe fa•a as vezes. Nos termos do art. 640 do CPP:
Art. 640. A carta testemunh‡vel ser‡ requerida ao escriv‹o, ou ao secret‡rio
do tribunal, conforme o caso, nas quarenta e oito horas seguintes ao
despacho que denegar o recurso, indicando o requerente as pe•as do
processo que dever‹o ser trasladadas.
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B) Recurso em Sentido Estrito e novo Recurso em Sentido Estrito.
C) Recurso em Sentido Estrito e Carta Testemunh‡vel.
D) Apela•‹o e Carta Testemunh‡vel.
COMENTçRIOS: O primeiro recurso interposto foi o RESE (recurso em sentido
estrito), nos termos do art. 581, IV do CPP.
Quanto ˆ segunda decis‹o, o recurso interposto foi a carta testemunh‡vel, nos
termos do art. 639, I do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.
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ƒ DE CINCO DIAS O PRAZO PARA INTERPOSI‚ÌO DE AGRAVO CONTRA
DECISÌO DO JUIZ DA EXECU‚ÌO PENAL.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.
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III - quando, ap—s a senten•a, se descobrirem novas provas de inoc•ncia do
condenado ou de circunst‰ncia que determine ou autorize diminui•‹o especial
da pena.
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Veja, caro aluno, que o ¤2¡ excepciona a regra, ao trazer casos nos
quais n‹o caber‡ indeniza•‹o. A segunda possibilidade (acusa•‹o
meramente privada), Ž MUITO QUESTIONADA NA DOUTRINA, sendo
considerada INCONSTITUCIONAL, ao argumento de que, embora a
a•‹o seja privada, a decis‹o Ž do JUDICIçRIO.
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2.1.2. Classifica•‹o
O HC, como dito anteriormente, pode ser:
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2.1.3. Sujeitos do HC
CUIDADO! O Juiz n‹o pode impetrar HC, mas pode conced•-lo sem que
haja pedido (de of’cio). S‹o coisas parecidas, mas s‹o diferentes. Nos
termos do ¤2¡ do art. 654 do CPP:
¤ 2o Os ju’zes e os tribunais t•m compet•ncia para expedir de of’cio ordem
de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguŽm sofre
ou est‡ na imin•ncia de sofrer coa•‹o ilegal.
42
O mesmo se aplica no caso de j‡ estar extinta a punibilidade. J‡ estando extinta a
pena privativa de liberdade, n‹o cabe HC, nos termos da sœmula 695 do STF:
Sœmula 695
N‹o Ž cab’vel Habeas Corpus quando j‡ extinta a pena privativa de liberdade.
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Ver, por todos: (HC 258.954/RJ, Rel. Ministra MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA
CONVOCADA DO TJ/SE), SEXTA TURMA, julgado em 27/05/2014, DJe 10/11/2014)
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44
Ver, por todos: (RHC 31.667/ES, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em
28/05/2013, DJe 11/06/2013)
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Exige-se, ainda, que este direito que o impetrante alega possuir n‹o
seja amparado nem por Habeas Corpus nem por Habeas Data. Aqui, nos
interessa apenas a primeira hip—tese.
N‹o sendo poss’vel a impetra•‹o de MS quando for poss’vel o
ajuizamento de HC, resta evidente que NÌO SERç CABêVEL MS quando
a LIBERDADE DE LOCOMO‚ÌO estiver em jogo. Por qu•? Porque a se
a liberdade de locomo•‹o estiver em jogo, caber‡ HC, nos termos do art.
5¼, LXVIII da CRFB/88:
Art. (...)
LXVIII - conceder-se-‡ "habeas-corpus" sempre que alguŽm sofrer ou se
achar amea•ado de sofrer viol•ncia ou coa•‹o em sua liberdade de
locomo•‹o, por ilegalidade ou abuso de poder;
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3. RESUMO
RECURSOS
TEORIA GERAL
Conceito - Meios volunt‡rios de impugna•‹o ˆs decis›es judiciais,
interpostos no curso do processo, ou seja, s‹o utilizados dentro da
mesma rela•‹o jur’dico-processual.
Finalidade - Reverter uma decis‹o judicial desfavor‡vel, seja
modificando, anulando, esclarecendo ou integrando a decis‹o impugnada.
Ju’zo de admissibilidade
Verifica•‹o do preenchimento dos pressupostos recursais de
admissibilidade do recurso. Em regra, o ju’zo de admissibilidade Ž
realizado tanto pelo Ju’zo a quo (aquele que proferiu a decis‹o) quanto
pelo Ju’zo ad quem (aquele que vai efetivamente julgar o recurso).
EXCE‚ÍES:
§ O pr—prio ju’zo que proferiu a decis‹o for o respons‡vel pelo
julgamento do recurso (ex.: embargos de declara•‹o) Ð Neste caso
s— h‡ ju’zo a quo.
§ O recurso Ž interposto diretamente perante o ju’zo ad quem (Ex.:
Carta testemunh‡vel) Ð Neste caso o ju’zo a quo n‹o participa do
ju’zo de admissibilidade.
Pressupostos processuais
§ Intr’nsecos Ð Relacionados ao pr—prio direito de recorrer
(cabimento, legitimidade recursal, etc.).
§ Extr’nsecos Ð Relacionados ˆ forma pela qual o recurso Ž
manejado (tempestividade, regularidade formal, etc.).
Ju’zo de mŽrito
An‡lise do recurso, propriamente dita. Sendo positivo o ju’zo de
admissibilidade, o —rg‹o julgador adentrar‡ ao mŽrito e apreciar‡ o
recurso, dando provimento a ele ou n‹o. O mŽrito do recurso pode estar
fundamentado em:
§ Error in procedendo Ð Alega•‹o de algum erro processual
cometido pelo Juiz, que conduz ˆ anula•‹o da decis‹o.
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Princ’pios recursais
§ Duplo grau de jurisdi•‹o Ð Toda decis‹o deve estar submetida ˆ
reaprecia•‹o por outro —rg‹o do Judici‡rio, que lhe Ž superior. A
maior parte da Doutrina entende que este princ’pio n‹o est‡
expressamente previsto na Constitui•‹o como sendo obrigat—rio
em todos os casos.
§ Taxatividade Ð Somente se pode considerar como recurso aquele
que est‡ previsto expressamente em Lei, n‹o existindo hip—tese de
recursos sem previs‹o legal.
§ Singularidade (Ou unirrecorribilidade ou unicidade) Ð ƒ o
princ’pio segundo o qual para cada decis‹o somente Ž cab’vel um
œnico recurso.
§ Voluntariedade Ð A exist•ncia do recurso s— pode decorrer da
vontade da parte, n‹o existindo hip—tese de recurso obrigat—rio.
§ Fungibilidade Ð O princ’pio da fungibilidade recursal determina que,
interposto um recurso de maneira errada pela parte, Ž
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RECURSOS EM ESPƒCIE
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
Cabimento Ð Destina-se a impugnar decis›es interlocut—rias. Contudo, o
RESE s— poder‡ ser manejado nas hip—teses TAXATIVAMENTE
previstas no art. 581 do CPP. OBS.: JURISPRUDæNCIA vem admitindo o
cabimento do RESE em situa•›es an‡logas ˆs do art. 581 do CPP.
T—picos importantes quanto ao cabimento:
§ Decis‹o que julga extinta a punibilidade Ð Se estiver no corpo da
senten•a, o recurso ser‡ a apela•‹o. Logo, s— cabe o RESE se a
decis‹o for isolada. Se a decis‹o for proferida em sede de
EXECU‚ÌO PENAL, caber‡ o AGRAVO em execu•‹o.
§ Toda e qualquer decis‹o proferida pelo Juiz da execu•‹o penal ser‡
atac‡vel mediante agravo em execu•‹o. Assim, todas as hip—teses
do art. 581 que tratam de situa•›es durante o cumprimento da pena,
foram tacitamente revogadas pelo art. 197 da LEP.
Processamento
Prazo - 05 DIAS, salvo na hip—tese do inciso XIV, na qual o prazo
ser‡ de 20 DIAS.
EXCE‚ÌO: O prazo para o assistente de acusa•‹o, NÌO HABILITADO,
interpor o RESE contra decis‹o que declara extinta a punibilidade, ser‡
de 15 dias, contados a partir do momento em que termina o prazo para
o oferecimento do recurso pelo MP.
Forma Ð Por peti•‹o ou por termo nos autos.
Raz›es Ð Devem ser apresentadas em 02 dias.
Ju’zo de retrata•‹o Ð O Juiz poder‡, em 02 dias, reformar sua decis‹o
(efeito regressivo do recurso).
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Processamento
Interposi•‹o Ð Perante o Juiz que proferiu a decis‹o. Ap—s a
apresenta•‹o das raz›es e contrarraz›es, sobe ao Tribunal.
REGRA - Sobe ao Tribunal junto com os autos principais. EXCE‚ÌO:
Subir‡ por traslado se houver dois ou mais rŽus e algum deles n‹o tiver
sido julgado, ou tendo sido julgado, n‹o tiver apelado.
EMBARGOS INFRINGENTES
Conceito - Cab’vel quando, durante o julgamento de um recurso
(apela•‹o ou RESE), em segunda inst‰ncia, houver decis‹o n‹o-un‰nime
DESFAVORçVEL AO RƒU.
Prazo Ð 10 dias.
Efeitos Ð N‹o possui efeito suspensivo nem regressivo.
EMBARGOS DE DECLARA‚ÌO
Conceito - Os embargos de declara•‹o s‹o o recurso cab’vel para sanar
alguma obscuridade, omiss‹o, ambiguidade ou contradi•‹o na
decis‹o.
Prazo Ð 02 dias.
Forma - S— podem ser opostos por PETI‚ÌO, e n‹o por termo nos
autos.
Efeitos Ð Interrompe o prazo para a interposi•‹o dos demais recursos.
CARTA TESTEMUNHçVEL
Cabimento - Cab’vel quando n‹o recebido o recurso que deva ser
remetido ˆ inst‰ncia superior ou, embora recebido, n‹o seja remetido ˆ
inst‰ncia superior. Possui natureza RESIDUAL (s— Ž cab’vel se n‹o for
previsto outro recurso para a hip—tese).
Interposi•‹o Ð Dirigida ao Escriv‹o.
Prazo Ð 48 horas.
Processamento Ð O mesmo tr‰mite do recurso que n‹o foi admitido.
Efeito suspensivo Ð N‹o possui.
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Anulado o processo
HABEAS CORPUS
Natureza - Trata-se de um suced‰neo recursal externo. Um
instrumento similar a um recurso, mas n‹o Ž recurso, pois Ž uma a•‹o
aut™noma (um novo processo).
EspŽcies
§ Preventivo - Finalidade Ž preservar a liberdade de qualquer
pessoa, quando h‡ risco de viola•‹o a este direito.
§ Repressivo Ð Fazer cessar viola•‹o ˆ liberdade.
OBS.: Doutrina e Jurisprud•ncia admitem, ainda, uma terceira
modalidade de HC, cuja finalidade Ž suspender atos processuais ou
impugnar procedimentos que possam importar em pris‹o futura da
pessoa. ƒ o chamado HC TRANCATIVO.
OBS.: N‹o se admite HC para determinar o trancamento de a•‹o penal ou
IP quando se trata de infra•‹o penal em que n‹o h‡ possibilidade de
aplica•‹o de pena privativa de liberdade (sœmula 693 do STF).
Sujeitos do HC
Cabimento
Considera-se ilegal a priva•‹o da liberdade quando:
§ N‹o houver justa causa;
§ AlguŽm estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
§ Quem ordenar a coa•‹o n‹o tiver compet•ncia para faz•-lo;
§ Houver cessado o motivo que autorizou a coa•‹o;
§ N‹o for alguŽm admitido a prestar fian•a, nos casos em que a lei a
autoriza;
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drogas.
Diante das intima•›es realizadas, insatisfeito com as decis›es proferidas,
Vin’cius, para combater as decis›es prejudiciais a Gilmar e Rubens, dever‡
apresentar
A) Recurso Ordin‡rio Constitucional e Recurso em Sentido Estrito,
respectivamente.
B) Recurso em Sentido Estrito, nos dois casos.
C) Recurso Ordin‡rio Constitucional, nos dois casos.
D) Recurso Especial e Recurso Ordin‡rio Constitucional, respectivamente.
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c) n‹o poder‡ ser conhecido, pois a renœncia expressa de Fl‡vio n‹o pode
ser retratada, n‹o podendo o Tribunal, de of’cio, alterar a decis‹o do
magistrado.
d) dever‡ ser conhecido, pois a renœncia foi manifestada sem assist•ncia
do defensor.
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d) Carta testemunh‡vel.
5. GABARITO
1. ALTERNATIVA A
2. ALTERNATIVA C
3. ALTERNATIVA B
4. ALTERNATIVA C
5. ALTERNATIVA D
6. ALTERNATIVA D
7. ALTERNATIVA D
8. ALTERNATIVA B
9. ALTERNATIVA D
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10. ALTERNATIVA B
11. ALTERNATIVA B
12. ALTERNATIVA C
13. ALTERNATIVA A
14. ALTERNATIVA A
15. ALTERNATIVA B
16. ALTERNATIVA D
17. ALTERNATIVA C
18. ALTERNATIVA B
19. ALTERNATIVA C
20. ALTERNATIVA D
21. ALTERNATIVA A
22. ALTERNATIVA B
23. ALTERNATIVA D
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