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1. Introdução..................................................................................................................1
2. Fundações...................................................................................................................2
2.1. Definição.............................................................................................................2
2.2. Conceito..............................................................................................................2
4.1.1. Sapatas.........................................................................................................5
4.1.2. Blocos..............................................................................................................8
4.1.3. Radier..............................................................................................................8
4.2.1. Estacas.........................................................................................................9
4.2.2. Tubulões....................................................................................................12
4.2.3. Caixão........................................................................................................12
5. Considerações Finais................................................................................................13
6. Referências...............................................................................................................14
Índice de Ilustrações
(http://blog.construir.arq.br/fundacao_sapata)..................................................................7
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2. Fundações
2.1. Definição
Segundo [ CITATION Ada17 \l 1046 ], O sistema de fundações é formado pelo elemento
estrutural do edifício que fica abaixo do solo (podendo ser constituído por bloco, estaca
ou tubulão) e o maciço de solo envolvente sob a base e ao longo do fuste.
2.2. Conceito
As Fundações são elementos estruturais destinados a suportar toda carga de pressão
proveniente dos carregamentos de esforços oriundos do peso próprio dos elementos
estruturais como num todo, acrescido dos carregamentos provenientes do uso
sobrecargas. [ CITATION Rob09 \l 1046 ]
Quando o projeto estrutural é elaborado em separado do projeto de fundação, considera-
se, durante o dimensionamento das estruturas, que a fundação terá um comportamento
rígido, não deslocável.[ CITATION Ada17 \l 1046 ]
Os elementos das fundações tem por finalidade distribuir os esforços estruturais para o
terreno, dando assim estabilidade a obra.
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3. Parâmetros para a escolha da fundação
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3.5. Aspectos econômicos
Além do custo direto para a execução do serviço, deve-se considerar o prazo de
execução. Há situações em que uma solução mais custosa oferece um prazo de execução
menor, tornando-se mais atrativa.
De acordo com [ CITATION MFA07 \l 1046 ] , Pode-se perceber que, para realizar a escolha
adequada do tipo de fundação, é importante que a pessoa responsável pela contratação
tenha o conhecimento dos tipos de fundação disponíveis no mercado e de suas
características. Somente com esse conhecimento é que será possível escolher a solução
que atenda às características técnicas e ao mesmo tempo se adeque à realidade da obra.
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4.1. As fundações rasas ou superficiais
Segundo a NBR 6122 define fundações superficiais como elementos de fundação em
que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob
a base da fundação, e em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno
adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. Incluem-se neste tipo
de fundação:
Sapatas;
Blocos;
Radier;
Sapatas associadas;
Vigas de fundação;
Sapatas corridas.
Além disso, a NBR 6122/2010 define que quando a fundação rasa for realizada próxima
a divisa com terrenos vizinhos, a profundidade do elemento não pode ser menor do que
1,5 m, salvo quando for assente sobre rocha.
4.1.1. Sapatas
As sapatas constituem uma espécie base de concreto armado para cada pilar. O terreno é
escavado para betonar essa base alargada que tem a função de transmitir ao maciço ao
solo ou rocha uma tensão inferior à tensão atuante na seção transversal do pilar.
Pode possuir espessura constante ou variável, sendo sua base em planta normalmente
quadrada, retangular ou trapezoidal.[ CITATION Rob09 \l 1046 ]
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Figura 2: Exemplos de sapatas Fonte (Manual de Fundações)
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4.1.1.4. Sapata alavancada
A sapata alavancada ou com viga de equilíbrio é utilizada quando a base da sapata não
coincide com o centro de gravidade do pilar por estar próximo a alguma divisa ou outro
obstáculo. Deste modo, é criado uma viga entre duas sapatas de maneira a suportar o
4.1.2. Blocos
A NBR 6122 define que Bloco é elemento de fundação superficial de concreto,
dimensionado de modo que as tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas
pelo concreto, sem necessidade de armadura. Pode ter suas faces verticais, inclinadas ou
escalonadas e apresentar normalmente em planta seção quadrada ou retangular.
4.1.3. Radier
Elemento de fundação superficial que abrange todos os pilares da obra ou
carregamentos distribuídos (por exemplo:tanques, depósitos, silos, etc.).
O Radier é indicado para áreas totais de fundação que ultrapassam metade da área da
construção.[ CITATION Per19 \l 1046 ]
Enquanto [ CITATION Ada17 \l 1046 ] acrescenta que é um elemento de fundação de
concreto armado, de altura menor que o bloco, utilizando armadura para resistir a
esforços de tração. É um elemento que recebe pilares alinhados, geralmente de betão
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armado; pode ter seção transversal tipo bloco, sem armadura transversal, sendo
chamada de Baldrame.
4.2.1. Estacas
Segundo [ CITATION Ada17 \l 1046 ] são peças alongadas, cilíndricas ou prismáticas,
cravadas ou confecionadas no solo, essencialmente para:
a) Transmissão de carga a camadas profundas;
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b) Contenção de empuxos laterais (estacas pranchas);
c) Compactação de terrenos.
De acordo com [ CITATION Jos10 \l 1046 ], As estacas podem ser Pré-moldadas e estacas
moldadas in loco.
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A estaca strauss pode ser empregada em locais confinados ou terrenos acidentados
devido à simplicidade do equipamento utilizado. Sua execução não causa vibrações,
evitando problemas com edificações vizinhas. Porém, em geral possui capacidade de
carga menor que estacas franki e pré-moldadas de concreto e possui limitação devido ao
nível do lençol freático[ CITATION Per19 \l 1046 ].
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4.2.1.2.4. Estacas de madeira
As estacas de madeira são troncos de árvore cravados com bate-estacas de pequenas
dimensões e martelos leves. Antes da difusão da utilização do concreto, elas eram
empregadas quando a camada de apoio às fundações se encontrava em profundidades
grandes. Para sua utilização, é necessário que elas fiquem totalmente abaixo d’água; o
nível d’água não pode variar ao longo de sua vida útil. Atualmente utilizam-se estacas
de madeira para execução de obras provisórias, principalmente em pontes e obras
marítimas [ CITATION Per19 \l 1046 ] apud (alonso, 1979).
4.2.2. Tubulões
Tubulões são elementos estruturais da fundação que transmitem a carga ao solo
resistente por compressão, através da escavação de um fuste cilíndrico e uma base
alargada troncocónica a uma profundidade igual ou maior do que três vezes o seu
diâmetro [ CITATION Per19 \l 1046 ] apud (BRITO,1987).
4.2.3. Caixão
Segundo a NBR 6122, caixão é elemento de fundação profunda de forma prismática,
betonado na superfície e instalado por escavação interna. Na sua instalação pode-se usar
ou não ar comprimido e sua base pode ser alargada ou não.
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5. Considerações Finais
Findo o trabalho pode-se perceber que o engenheiro estrutural e o engenheiro de
fundação devem trabalhar em conformidade, pois convencionalmente, o engenheiro
estrutural repassa ao engenheiro de fundação as cargas que serão transmitidas aos
elementos de fundação. Confrontando essas informações com as características do solo
onde será edificado, o engenheiro de fundações calcula o deslocamento desses
elementos e compara com os recalques admissíveis da estrutura, ou seja, primeiro
elabora-se o projeto estrutural e depois o projeto de fundação
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6. Referências
Atkison, M. F. (2007). Buidldings, Stuctural Foundations Manual For Low-Rise (2 ed.).
Reino Unido.
Cintra, J. C., Aoki, N., & Albiero, J. H. (2011). Fundaçoes Directas Projecto
Geotécnico. São Paulo: Oficina de Textos.
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