Você está na página 1de 17

Índice

1. Introdução..................................................................................................................1

2. Fundações...................................................................................................................2

2.1. Definição.............................................................................................................2

2.2. Conceito..............................................................................................................2

3. Parâmetros para a escolha da fundação......................................................................3

3.1. Topografia da área..............................................................................................3

3.2. Características do maciço de solo.......................................................................3

3.3. Dados da estrutura..............................................................................................3

3.4. Dados sobre as construções vizinhas..................................................................3

3.5. Aspectos econômicos..........................................................................................4

4. Classificação das fundações.......................................................................................4

4.1. As fundações rasas ou superficiais.....................................................................5

4.1.1. Sapatas.........................................................................................................5

4.1.2. Blocos..............................................................................................................8

4.1.3. Radier..............................................................................................................8

4.2. Fundações Profundas..........................................................................................9

4.2.1. Estacas.........................................................................................................9

4.2.2. Tubulões....................................................................................................12

4.2.3. Caixão........................................................................................................12

5. Considerações Finais................................................................................................13

6. Referências...............................................................................................................14
Índice de Ilustrações

Figura 1: Exemplos de Fundações – Fonte (Manual de Estrutura)..................................2

Figura 2: Exemplos de sapatas Fonte (Manual de Fundações).......................................6

Figura 3: Sapata Isolada Fonte (http://www.sapata_fuda_c_es.com.net/sapata).............6

Figura 4: Exemplo de Sapata Corrida. Fonte

(http://blog.construir.arq.br/fundacao_sapata)..................................................................7

Figura 5: Sapata associada Fonte (http://blog.construir.arq.br/fundacao_sapata/)..........7

Figura 6 Sapata alavancada (Fonte: http://blog.construir.arq.br/fundacao_sapata/)........8

Figura 7: Exemplos de Estacas Fonte (http://blog.construir.arq.br/fundacao_sapata)...10

Figura 8: Tubulão a céu aberto Fonte (Manual de fundações)......................................12


1. Introdução

A viabilidade de qualquer projecto de construção, depende em grande parte da


integridade estrutural de sua fundação. Sem uma base adequada, uma estrutura não terá
força e poderá falhar ou ceder a longo prazo. Por essa razão é absolutamente vital que o
engenheiro que administre um projecto para a construção de estrutura conheça
detalhadamente os requisitos de uma base, para que possa sustentar as cargas do
projecto ao longo da sua vida útil.

Contudo neste trabalho, irá explorar-se as etapas envolvidas na determinação do tipo de


fundação adequada para um determinado projecto, nos vários tipos de fundações que
podem ser utilizados como base no tipo de estrutura envolvida. Também irá abordar a
sua classificação e as principais características usadas para a definição das fundações.

1
2. Fundações

2.1. Definição
Segundo [ CITATION Ada17 \l 1046 ], O sistema de fundações é formado pelo elemento
estrutural do edifício que fica abaixo do solo (podendo ser constituído por bloco, estaca
ou tubulão) e o maciço de solo envolvente sob a base e ao longo do fuste.

2.2. Conceito
As Fundações são elementos estruturais destinados a suportar toda carga de pressão
proveniente dos carregamentos de esforços oriundos do peso próprio dos elementos
estruturais como num todo, acrescido dos carregamentos provenientes do uso
sobrecargas. [ CITATION Rob09 \l 1046 ]
Quando o projeto estrutural é elaborado em separado do projeto de fundação, considera-
se, durante o dimensionamento das estruturas, que a fundação terá um comportamento
rígido, não deslocável.[ CITATION Ada17 \l 1046 ]

Os elementos das fundações tem por finalidade distribuir os esforços estruturais para o
terreno, dando assim estabilidade a obra.

Figura 1: Exemplos de Fundações – Fonte (Manual de Estrutura)

2
3. Parâmetros para a escolha da fundação

Segundo [ CITATION Rob09 \l 1046 ] , os parâmetros para a escolha da fundação são


diversas, as variáveis a serem consideradas para a escolha do tipo de fundação. Numa
primeira etapa, é preciso analisar os critérios técnicos que condicionam a escolha por
um tipo ou outro de fundação. Os principais itens a serem considerados são:

3.1. Topografia da área


 Dados sobre taludes e encostas no terreno, ou que possam atingir o terreno;
 Necessidade de efetuar cortes e aterros
 Dados sobre erosões, ocorrência de solos moles na superfície;
 Presença de obstáculos, como aterros com lixo ou matacões.

3.2. Características do maciço de solo


 Variabilidade das camadas e a profundidade de cada uma delas;
 Existência de camadas resistentes ou adensáveis;
 Compressibilidade e resistência dos solos;
 A posição do nível da água.

3.3. Dados da estrutura


A arquitetura, o tipo e o uso da estrutura, como por exemplo, se consiste em um
edifício, torre ou ponte, se há subsolo e ainda as cargas atuantes. Realizado esse estudo,
descarta-se as fundações que oferecem limitações de emprego para a obra em que se
está realizando a análise. [ CITATION Rob09 \l 1046 ]
Ainda segundo [ CITATION Rob09 \l 1046 ], Tem-se, ainda assim, uma gama de soluções
que poderão ser adotadas. Alguns projetistas de fundação elaboram projetos com
diversas soluções, para que o construtor escolha o tipo mais adequado de acordo com o
custo, disponibilidade financeira e o prazo desejado.

3.4. Dados sobre as construções vizinhas


 O tipo de estrutura e das fundações vizinhas;
 Existência de subsolo;
 Possíveis consequências de escavações e vibrações provocadas pela nova obra;
 Danos já existentes.

3
3.5. Aspectos econômicos
Além do custo direto para a execução do serviço, deve-se considerar o prazo de
execução. Há situações em que uma solução mais custosa oferece um prazo de execução
menor, tornando-se mais atrativa.

De acordo com [ CITATION MFA07 \l 1046 ] , Pode-se perceber que, para realizar a escolha
adequada do tipo de fundação, é importante que a pessoa responsável pela contratação
tenha o conhecimento dos tipos de fundação disponíveis no mercado e de suas
características. Somente com esse conhecimento é que será possível escolher a solução
que atenda às características técnicas e ao mesmo tempo se adeque à realidade da obra.

4. Classificação das fundações


[ CITATION Jos10 \l 1046 ] Defende que há diferentes formas de agrupar os vários tipos de
fundação. Uma delas leva em conta a profundidade da ponta ou base do elemento
estrutural de fundação, caracterizando dois grandes grupos:
 As fundações rasas ou superficiais;
 As fundações profundas.

A melhor forma para classificar as fundações é considerar o modo de interação do seu


elemento estrutural com o maciço geotécnico. Se a carga for transmitida ao maciço
unicamente pela base do elemento estrutural de fundação, tem-se a chamada fundação
direta, cujo exemplo típico são as fundações por sapatas.[ CITATION Jos10 \l 1046 ]
Já no caso de ocorrer transferência de carga para o maciço pela base e por adesão ou
atrito lateral ao longo do fuste do elemento estrutural de fundação, temos uma fundação
por estacas ou por tubulões.[ CITATION Jos10 \l 1046 ].

4
4.1. As fundações rasas ou superficiais
Segundo a NBR 6122 define fundações superficiais como elementos de fundação em
que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob
a base da fundação, e em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno
adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. Incluem-se neste tipo
de fundação:

 Sapatas;

 Blocos;

 Radier;

 Sapatas associadas;

 Vigas de fundação;

 Sapatas corridas.

Além disso, a NBR 6122/2010 define que quando a fundação rasa for realizada próxima
a divisa com terrenos vizinhos, a profundidade do elemento não pode ser menor do que
1,5 m, salvo quando for assente sobre rocha.

4.1.1. Sapatas
As sapatas constituem uma espécie base de concreto armado para cada pilar. O terreno é
escavado para betonar essa base alargada que tem a função de transmitir ao maciço ao
solo ou rocha uma tensão inferior à tensão atuante na seção transversal do pilar.
Pode possuir espessura constante ou variável, sendo sua base em planta normalmente
quadrada, retangular ou trapezoidal.[ CITATION Rob09 \l 1046 ]

Segundo [ CITATION Per19 \l 1046 ], As sapatas de fundação são dimensionadas


para que as tensões de tração que atuam sobre a fundação sejam resistidas pela
armadura e não pelo Betão.

5
Figura 2: Exemplos de sapatas Fonte (Manual de Fundações)

4.1.1.1. Sapata isolada


É um dos tipos de fundação superficiais mais simples e comuns na construção civil. Ela
é dimensionada para suportar a carga de apenas um pilar ou coluna.
As sapatas isoladas, geralmente constituem um tronco de pirâmide, com base quadrada,
retangular ou trapezoidal. Na maioria dos casos, a tensão média no contato sapata-solo é
da ordem de 0,1 a 0,5 MPa. Considerando que as sapatas mais comuns têm área de 3 a
10 m², a carga atuante num pilar apoiado numa sapata é da ordem de 300 a 5.000
KN[ CITATION Rob09 \l 1046 ].

Figura 3: Sapata Isolada Fonte (http://www.sapata_fuda_c_es.com.net/sapata)

4.1.1.2. Sapata corrida


Segundo [ CITATION BAS12 \l 1046 ] sapata corrida é aquela destinada a receber cargas
lineares distribuídas, possuindo por isso uma dimensão preponderante em relação às
demais. Assim como as sapatas isoladas, as sapatas corridas são classificadas em rígidas
ou flexíveis, conforme o critério da NBR 6118/03.
6
Como as bielas de compressão são íngremes, surgem tensões de aderência elevadas na
armadura principal as, que provocam o risco de ruptura da aderência e ruptura do
concreto de cobrimento por fendilhamento, que pode ser evitada com diâmetro menores
para as barras e espaçamentos menores.[ CITATION BAS12 \l 1046 ]
Nas sapatas corridas flexíveis, especialmente, a ruptura por punção deve ser
obrigatoriamente verificada.

Figura 4: Exemplo de Sapata Corrida. Fonte (http://blog.construir.arq.br/fundacao_sapata)

4.1.1.3. Sapata associada


Segundo NBR 6122 sapata associada (ou Radier parcial) são sapatas comuns a vários
pilares, cujos centros, em planta, não estejam situados em um mesmo alinhamento.
[ CITATION BAS12 \l 1046 ] Afirma que há várias possibilidades para a sapata associada,
que pode receber carga de dois ou mais pilares, de pilares alinhados ou não, com cargas
iguais ou não, com um pilar na divisa, com desenho em planta retangular, trapezoidal,
etc.
Dependendo da capacidade de carga do solo e das cargas dos pilares, a sapata associada
pode ter uma viga unindo os pilares.

Figura 5: Sapata associada Fonte (http://blog.construir.arq.br/fundacao_sapata/)

7
4.1.1.4. Sapata alavancada 

A sapata alavancada ou com viga de equilíbrio é utilizada quando a base da sapata não

coincide com o centro de gravidade do pilar por estar próximo a alguma divisa ou outro

obstáculo. Deste modo, é criado uma viga entre duas sapatas de maneira a suportar o

momento fletor gerado pela excentricidade.

Figura 6 Sapata alavancada (Fonte: http://blog.construir.arq.br/fundacao_sapata/)

4.1.2. Blocos
A NBR 6122 define que Bloco é elemento de fundação superficial de concreto,
dimensionado de modo que as tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas
pelo concreto, sem necessidade de armadura. Pode ter suas faces verticais, inclinadas ou
escalonadas e apresentar normalmente em planta seção quadrada ou retangular.

4.1.3. Radier
Elemento de fundação superficial que abrange todos os pilares da obra ou
carregamentos distribuídos (por exemplo:tanques, depósitos, silos, etc.).
O Radier é indicado para áreas totais de fundação que ultrapassam metade da área da
construção.[ CITATION Per19 \l 1046 ]
Enquanto [ CITATION Ada17 \l 1046 ] acrescenta que é um elemento de fundação de
concreto armado, de altura menor que o bloco, utilizando armadura para resistir a
esforços de tração. É um elemento que recebe pilares alinhados, geralmente de betão

8
armado; pode ter seção transversal tipo bloco, sem armadura transversal, sendo
chamada de Baldrame.

4.2. Fundações Profundas


Segundo a NBR 6122/1996, define-se como fundação profunda aquela que transmite a
carga proveniente da superestrutura ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua
superfície lateral (resistência de fuste), ou pela combinação das duas. Além disto,
segundo este referida norma, nas fundações profundas a profundidade de assentamento
deve ser maior que o dobro da menor dimensão em planta do elemento de fundação

De acordo com a NBR 6122/1996, se enquadram na definição apresentada acima os


seguintes elementos:
 Estacas: elemento de fundação profunda executado com o auxílio de ferramentas
ou equipamentos sem que haja descida de operário em qualquer fase de
execução
(cravação a percussão, prensagem, vibração, ou por escavação, etc.), Podendo ser
constituído de madeira, aço, concreto, etc.
 Tubulões: elemento cilíndrico de fundação profunda que, em pelo menos na sua
fase final, ocorre descida de operário, podendo ser executado a céu aberto ou a
ar comprimido, e ter ou não, a base alargada;
 Caixões: elemento de fundação de forma prismática, betonado na superfície do
terreno, e instalado por escavação interna, podendo-se ainda na sua instalação
usar, ou não, ar comprimido, e ter, ou não, a sua base alargada.
As fundações profundas são normalmente utilizadas quando os solos superficiais não
apresentam capacidade de suportar elevadas cargas, ou estão sujeitos a processos
erosivos, e também, quando existe a possibilidade da realização de uma escavação
futura nas proximidades da obra.

4.2.1. Estacas
Segundo [ CITATION Ada17 \l 1046 ] são peças alongadas, cilíndricas ou prismáticas,
cravadas ou confecionadas no solo, essencialmente para:
a) Transmissão de carga a camadas profundas;

9
b) Contenção de empuxos laterais (estacas pranchas);
c) Compactação de terrenos.

Figura 7: Exemplos de Estacas Fonte (http://blog.construir.arq.br/fundacao_sapata)

De acordo com [ CITATION Jos10 \l 1046 ], As estacas podem ser Pré-moldadas e estacas
moldadas in loco.

4.2.1.1. Estacas moldadas in loco:


 Estacas tipo Franki;
 Estacas sem lama bentonítica: estacas tipo Strauss, estacas escavadas
mecanicamente com trado helicoidal, estacas tipo broca, etc;
 Estacas tipo hélice contínua;
 Estacas escavadas com lama bentonítica;
 Estacas injetadas: microestacas e as estacas-raiz;

4.2.1.1.1. Estacas tipo Franki


As estacas tipo Franki apresentam grande capacidade de carga e podem ser executadas a
grandes profundidades, não sendo limitadas pelo nível do lençol freático. Seus maiores
inconvenientes dizem respeito à vibração do solo durante a execução, área necessária ao
bate-estacas e possibilidade de alterações do concreto do fuste, por deficiência do
controle. Sua execução é sempre feita por firma especializada [ CITATION Cin11 \l 1046 ]
apud (BRITO, 1987).

4.2.1.1.2. Estacas tipo Strauss


A estaca strauss é uma fundação em concreto (simples ou armado), moldada in loco,
executada com revestimento metálico recuperável.

10
A estaca strauss pode ser empregada em locais confinados ou terrenos acidentados
devido à simplicidade do equipamento utilizado. Sua execução não causa vibrações,
evitando problemas com edificações vizinhas. Porém, em geral possui capacidade de
carga menor que estacas franki e pré-moldadas de concreto e possui limitação devido ao
nível do lençol freático[ CITATION Per19 \l 1046 ].

4.2.1.2. Estacas pré-Moldadas


4.2.1.2.1. Estacas Raiz
É uma estaca de pequeno diâmetro betonada “in loco”, cuja perfuração é realizada por
rotação ou Roto percussão, em direção vertical ou inclinada. Essa perfuração se
processa com um tubo de revestimento e o material escavado é eliminado
continuamente, por uma corrente fluida (água, lama bentonítica ou ar) que introduzida
através do tubo refluí pelo espaço entre o tubo e o terreno.[ CITATION Rob09 \l 1046 ].

4.2.1.2.2. Estacas Pré-Moldadas de Betão


Estas estacas podem ser de concreto armado ou protendido e, como decorrência do
problema de transporte e equipamento, têm limitações de comprimento, sendo
fabricadas em segmentos, o que leva em geral à necessidade de grandes estoques e
requerem armaduras especiais para içamento e transporte.
Geralmente costumam ser pré-fabricadas em firmas especializadas, com suas
responsabilidades bem definidas, ou no próprio canteiro, sempre num processo sob
controlo rigoroso [ CITATION Ada17 \l 1046 ] apud (BRITO,1987).

4.2.1.2.3. Estacas Metálicas


As estacas metálicas podem ser perfis laminados, perfis soldados, trilhos soldados ou
estacas tubulares. Podem ser cravadas em quase todos os tipos de terreno; possuem
facilidade de corte e emenda; podem atingir grande capacidade de carga; trabalham bem
à flexão; e, se utilizadas em serviços provisórios, podem ser reaproveitadas várias vezes.
Seu emprego necessita com cuidados sobre a corrosão do material metálico. Sua maior
desvantagem é o custo maior em relação às estacas pré-moldadas de concreto, strauss e
franki.[ CITATION Ada17 \l 1046 ].

11
4.2.1.2.4. Estacas de madeira
As estacas de madeira são troncos de árvore cravados com bate-estacas de pequenas
dimensões e martelos leves. Antes da difusão da utilização do concreto, elas eram
empregadas quando a camada de apoio às fundações se encontrava em profundidades
grandes. Para sua utilização, é necessário que elas fiquem totalmente abaixo d’água; o
nível d’água não pode variar ao longo de sua vida útil. Atualmente utilizam-se estacas
de madeira para execução de obras provisórias, principalmente em pontes e obras
marítimas [ CITATION Per19 \l 1046 ] apud (alonso, 1979).

4.2.2. Tubulões
Tubulões são elementos estruturais da fundação que transmitem a carga ao solo
resistente por compressão, através da escavação de um fuste cilíndrico e uma base
alargada troncocónica a uma profundidade igual ou maior do que três vezes o seu
diâmetro [ CITATION Per19 \l 1046 ] apud (BRITO,1987).

4.2.2.1. Tubulões a céu aberto


Consiste em um poço aberto manualmente ou mecanicamente em solos coesivos, de
modo que não haja desmoronamento durante a escavação, e acima do nível d’água
quando há tendência de desmoronamento, reveste-se o furo com alvenaria de tijolo, tubo
de concreto ou tubo de aço. O fuste é escavado até a cota desejada, a base é alargada e
posteriormente enche-se de concreto [ CITATION Ada17 \l 1046 ] apud (brito,1987).

Figura 8: Tubulão a céu aberto Fonte (Manual de fundações)

4.2.3. Caixão
Segundo a NBR 6122, caixão é elemento de fundação profunda de forma prismática,
betonado na superfície e instalado por escavação interna. Na sua instalação pode-se usar
ou não ar comprimido e sua base pode ser alargada ou não.

12
13
5. Considerações Finais
Findo o trabalho pode-se perceber que o engenheiro estrutural e o engenheiro de
fundação devem trabalhar em conformidade, pois convencionalmente, o engenheiro
estrutural repassa ao engenheiro de fundação as cargas que serão transmitidas aos
elementos de fundação. Confrontando essas informações com as características do solo
onde será edificado, o engenheiro de fundações calcula o deslocamento desses
elementos e compara com os recalques admissíveis da estrutura, ou seja, primeiro
elabora-se o projeto estrutural e depois o projeto de fundação

Torna-se clara a importância da união entre o projeto estrutural e o projeto de fundações


em um único grande projeto, uma vez que os dois estão totalmente interligados e
mudanças em um provocam reações imediatas no outro.

Ao considerar-se a interação solo-estrutura no dimensionamento da fundação, os pilares


que estão mais próximos do centro terão uma carga menor do que a calculada, havendo
uma redistribuição das tensões. Dessa forma, é possível estimar os efeitos da
redistribuição dos esforços na estrutura do edifício, bem como a intensidade e a forma
dos recalques diferenciais. Consequentemente, tem-se um projeto otimizado, podendo-
se obter uma economia que pode chegar a até 50% no custo de uma fundação.

14
6. Referências
Atkison, M. F. (2007). Buidldings, Stuctural Foundations Manual For Low-Rise (2 ed.).
Reino Unido.

BASTOS, P. S. (Agosto de 2012). SAPATAS DE FUNDAÇÃO. Baúru, SÃO PAULO,


Brasil. Obtido de wwwp.feb.unesp.br/pbastos

Cintra, J. C., Aoki, N., & Albiero, J. H. (2011). Fundaçoes Directas Projecto
Geotécnico. São Paulo: Oficina de Textos.

Monteiro, R. d. (2009). Tecnologia da Construção Civil - I. Rio De Janeiro, Brasil.

Pereira, C. (16 de Setembro de 2019). Sapatas de fundação. Obtido de Web site de


Escola de engenharia: https://www.escolaengenharia.com.br/sapatas-de-
fundacao/

Pinto, A. E. (Outubro de 2017). Fundacao estrutural. (J. Lopez, Editor) Obtido em 15


de Outubro de 2019, de Fundacao estrutural: https://docplayer.com.br/390613-
Manual-de-estruturas-conceitos-parametros-para-a-escolha-fundacao-
superficial-fundacao-profunda-caracteristicas-das-fundacoes.html

Schiavon, J. A. (2010). Tipos de Fundações. Brasilia, Brasilia, Brasil.

15

Você também pode gostar