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da Convergência
Secretaria
Maria do Carmo Silva Barbosa
Genio Nascimento
Mariana Beltramini
Jovina Fonseca
Direção Editorial
Osvando J. de Morais
Presidência
Muniz Sodré (UFRJ)
São Paulo
Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora
Intercom
2012
Direção
Osvando J. de Morais
Capa
Marina Real
Revisão
João Alvarenga
Ficha Catalográfica
Inclui bibliografias.
E-book
ISBN: 978-85-8208-007-8
Nair Prata
Coordenadora do Grupo de Pesquisa
Rádio e Mídia Sonora da Intercom
Gráfico 1
30
27
25 24
20 20
Expon.
17
15 14,49
12,93
10
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
80
70 68 68
66
60 58
50 50
40 40,35
35,42
30
20
10
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
35 36 36
30
27,52
25 26
23,3
20 Série1
15
10
0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
ponível em http://blogs.estadao.com.br/link/o-brasil-ja-e-o-se-
gundo-pais-no-facebook/
10. Mídias sociais são pouco influentes no Brasil, mostra pesquisa. Fo-
lha de São Paulo em 08.02.2011.Disponível em http://www1.folha.
uol.com.br/mercado/872488-midias-sociais-sao-pouco-influen-
tes-no-brasil-mostra-pesquisa.shtml
8. Faturamento estagnado
Referências
Marcelo Kischinhevsky1
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Delimitando o radiofônico
8. A autora se referia a serviços surgidos nos anos 1990, entre os quais po-
demos destacar a Usina do Som, do Grupo Abril, em que o internauta
personalizava playlists musicais a partir de um repositório de arquivos
digitais, compartilhando-as com outros internautas. Como veremos
adiante, há diferenças substanciais entre estes serviços e o que chamare-
mos de mídias sociais de base radiofônica, ou rádio social.
10. O site foi muito popular entre jovens nos EUA nos primeiros anos
do século 21, tendo sido adquirido pela News Corp., do magna-
ta australiano das comunicações Rupert Murdoch, por US$ 580
milhões, em 2005. Em junho de 2011, no entanto, sem conse-
guir tornar o negócio rentável, Murdoch se desfez do MySpace,
repassando-o à operadora de redes de publicidade Specific Media,
por apenas US$ 35 milhões. Ver http://www.valoronline.com.br/
online/geral/87/448333/news-corp-vende-rede-social-myspace-
-por-us-35-milhoes. Para outras informações sobre o serviço, ver:
http://www.myspace.com/. Última visita: 7/7/2011.
15. Tradução nossa. No original: “Se parte, pues, de uma concepción muy
aberta de la ciberradio con objeto de poder integrar otras innovaciones más
o menos próximas y que tengan como núcleo expresivo principal el sonido.
Emerge un mundo sonoro detrás de esta denominación que abarca todo el
fenómeno sonoro de Internet o procedente de otras modalidades internas o
externas de la Red.Todo ello es posible gracias al paso a la web 2.0 que re-
percute de manera transversal en todos los grandes cambios en Internet hasta
dar el salto a una nueva concepción comunicativa basada en el desarollo de
redes sociales. En este caso interesan las redes sociales centradas en el audio
como prolongación de la ciberradio”.
16. Tradução nossa. No original: “[...] que se han convertido en los media-
dores técnico-comunicativos de los procesos que ponen en funcionamento las
redes sociales”.
1) Quanto à distribuição:
a) Rádio aberto – Com transmissão em ondas hertzianas
(AM, FM, ondas curtas, tropicais), digital (IBOC/HD Ra-
dio21, DRM22, ISDB23, DAB24 etc.) e/ou via internet, desde
2) Quanto à recepção:
a) Sincrônica – Nas transmissões em broadcasting ofereci-
das pelo rádio em suas versões analógica, digital e via inter-
net (streaming, ou seja, veiculação em fluxo contínuo);
b) Assincrônica – Difusão sob demanda, sem streaming,
com escuta direta nos sites em que os conteúdos são posta-
dos ou mediante download (podcasting) para posterior fruição.
3) Quanto à circulação:
a) Aberta – Em transmissões analógicas ou digitais, com
ou sem streaming, em plataformas de livre acesso – emissoras
AM/FM em ondas hertzianas, web rádios, podcasts dispo-
níveis em sites e/ou diretórios que não cobram assinatura,
portais de mídia sonora em geral;
b) Restrita – Em serviços de microblogging, mídias sociais
de base radiofônica e em diretórios de podcasting e/ou web
rádios nos quais é necessário se inscrever/cadastrar ou ser
convidado, mesmo que o acesso seja gratuito.
Como Alex Primo (2005, op. cit.), entende-se que o
podcasting é maior do que um episódio de podcast, ou seja,
o processo de comunicação sofre alteração substancial, com
Considerações finais
Referências
Considerações finais
Mobilidade e independência
1 – Blip.FM
O Blip.FM7 é um microblog8 que permite aos usuários
compartilharem músicas e textos de, no máximo, 150 ca-
racteres. Para participar é preciso se inscrever através de um
cadastro rápido, criando um nome de usuário e uma senha.
A partir de então, cada vez que o usuário desejar compar-
tilhar uma música ele deverá buscá-la na barra de pesquisa
que aparece na página principal. As canções postadas são
chamadas de blips e podem ser re-postadas por outros usu-
ários, além de receberem props, pontos de parabenização
pelo compartilhamento.
Lançado em maio de 2008 pela empresa Fuzz, cujo foco
principal é o mercado de música online, o Blip.FM surgiu
2 – Last.FM
A Last.fm10 é um site cuja principal função é a de rádio
social. Com aspectos de comunidade virtual, ela agrega da-
dos sobre músicas e artistas e permite a troca de informações
e recomendações sobre o tema entre seus usuários. Para par-
ticipar da Last.fm é necessário que o indivíduo se inscreva
no site e crie um perfil com informações pessoais e com
seus interesses musicais. A partir da criação desse perfil, o
usuário irá instalar um plugin11 em seu player de música, que
irá coletar informações acerca de todas as canções que fo-
rem executadas em seu computador. Essas informações se-
rão repassadas para a página do usuário, construindo, assim,
um perfil detalhado do interesse musical de cada indivíduo.
12. O scrobbler é um aplicativo que deve ser baixado pelo usuário e insta-
lado em seu computador. Ele envia mensagens para a Last.fm infor-
mando qual canção está sendo executada no momento. A partir dessas
mensagens o site une informações e cria tabelas com o perfil musical
do usuário que são disponibilizadas na página de cada usuário.
1 – Rádio USP
A Rádio USP14 foi criada em outubro de 1977 e surgiu
como uma nova opção às rádios educadoras de São Paulo.
A emissora, que opera em 93,7 Mhz, mantém uma pro-
gramação variada, com boletins informativos sobre a Uni-
versidade de São Paulo, programas de debate, prestação de
serviços e divulgação de eventos, programas musicais e de
variedades. O espaço para experimentação de novas formas
de produção radiofônicas, característico das rádios públicas,
também está presente na emissora. Além da inovação na
2 – Rádio Cultura
A Rádio Cultura16 teve sua primeira transmissão em
AM, no ano de 1936. Foi criada pela família Fontoura com
Resultados
Sites consultados:
Ana Baumworcel1
Universidade Federal Fluminense
A “tribo” da mobilidade
Mutiterritorialização
Ouvido “seletivo”
15. “Eu acho que tudo que a gente escuta, a gente tem que ter ouvido
seletivo e ter uma visão crítica. Eu não ouço algo no rádio, TV e
fico achando que aquilo é tudo verdade. As emissoras têm alguma
parcialidade ou ponto de vista político, ideológico, então, a pessoa
já tem que ter alguma crítica sobre o assunto [...]. É preciso estar
sempre questionando. Será que não tem alguma coisa por trás disso?
Quais são os interesses? Então, você tem que ser seletivo pra escutar
a notícia. E, se você for crítico, aquilo vai enriquecer seu ponto de
vista pra outra vertente que você, talvez, não pensaria sozinho”,
trecho da entrevista de Marcos, de Relações Internacionais.
dia é muita fofoca, essas rádios mais jovens, sei lá, é uma perda de
tempo, não me acrescentam nada. Eles falam tudo errado”, Catari-
na, de Engenharia. “As rádios hoje em dia tão tocando música da
moda, música que dá dinheiro. Mas não é esse tipo de música que
me agrada. Então, eu prefiro pegar, escutar o que é bom e depois
baixar essa música pela internet. Eu to sempre descobrindo coisa
nova. Na Oi, eles até têm um programa que você escuta a música
e manda uma mensagem pelo celular dizendo gostei e eles te re-
tornam para o teu celular, dizendo o nome do cantor e da música.
Isso é interessante, porque você gostou, mas não conseguiu pegar
o nome da música”, Felipe, de Engenharia. “O rádio prá mim é
entretenimento, mas também gosto, por exemplo, quando dá dicas
de saúde”, Rosa, de Pedagogia.
Referências
Referencial teórico
Metodologia
Pesquisa de campo
Considerações finais
Referências
Mirian Quadros1
Debora Cristina Lopez2
Universidade Federal de Santa Maria – FW
Redes sociais
8. Tradução das autoras para: “[...] to articulate and make visible their
social networks”
10. http://www.orkut.com/
11. http://www.facebook.com/
12. http://www.linkedin.com/
13. http://www.fotolog.com.br/
14. Tradução das autoras para: “[…] the latest generation of ‘mediated
publics’ - environments where people can gather publicly through
mediating technology”.
15. Tradução das autoras para: “introduce audiences that were never
present at the time when the expression was created”.
16. Tradução das autoras para: “[...] compartir información com otros
usuarios, publicar contenidos propios, valorar y remezclar conteni-
dos de terceros, cooperar a distancia y, en definitiva, apoderarse de
la tecnología para convertila em parte de nuestra vida”.
17. Tradução das autoras para: “el usuario ya no se contenta con poder
acceder a información actualizada, ahora exige poder hacer algo con
ella: comentarla, valorarla, remitirla a filtros sociales (como Digg o
Menéame), guardar el enlace en sus favoritos en línea (Delicious),
enviarla por correo electrónico a un amigo, compartir el enlace en su
propia red social o republicar y comentar la noticia en su blog”.
20. Termo adaptado ao rádio por Nair Prata (2009), a partir do concei-
to de midiamorfose (FIDLER, 1997).
21. http://www.lastfm.com.br/
22. http://blip.fm/
23. http://www.radiotube.org.br/
Considerações finais
27. http://www.myspace.com/
13. No original:“A comienzos del siglo XXI la rutina laboral del periodista
actual está totalmente ligada al ordenador y la web” [Tradução nossa].
O rádio contemporâneo
Considerações Finais
Referências
4. Disponível em http://midiadados.digitalpages.com.br/home.
aspx?edicao=4. Data de acesso: 02/08/2012.
5. Disponível em http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/
CalandraRedirect?temp=5&proj=PortalIBOPE&pub=T&db=cal
db&comp=IBOPE+Media&docid=269E9271CCDA5A0E83257
8B6005BAB3B. Data de acesso: 03/08/2012.
6. Disponível em http://www.abert.org.br/site/images/stories/pdf/
resultado/Tudooquevoceprecisasabersobreradioetelevisao.pdf. Data
de acesso: 31/07/2012.
8. Disponível em http://www.gpradio.com.br/con-area.aspx?id=3.
Data de acesso: 31/07/2012.
Negócios na internet
9. Disponível em http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/
CalandraRedirect?temp=5&proj=PortalIBOPE&pub=T&db=cal
db&comp=Not%EDcias&docid=DDA7A78D9195CE3483257A
1A006507C0. Data de acesso: 02/08/2012.
10.
Disponível em http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/
internet-e-radio-sao-campeoes-de-crescimento-publicitario. Data
de acesso: 01/08/2012.
Considerações finais
Luciano Klöckner2
Rosane da Conceição Vargas3
Janaína Pereira Cláudio4
Tânia Maria Fleck Brittes5
Gabriel Ferreira e Sheila Uberti6
PUC do Rio Grande do Sul
Procedimentos metodológicos
Os primeiros resultados
Considerações finais
Referências
Método
12% 2% Variado
Sertanejo
Gospel
86%
Gráfico 1
Toda cidade
2%2%
2%
Geral/Variado
2%2%
2%
Toda a comunidade
2%
2%
30%
Donas de casa
2%
Maiores de 25 anos
6%
30 a 35 anos
Classe média
Classe baixa
Zona Rural
22%
Família
Juventude
24%
Evangélico
Indefinido
Gráfico
2
2%
Sim
Não
98%
Gráfico 3
Gráfico 4 – Como o ouvinte pode participar
da programação
Fone/carta/e-mail
4%
2%
Gráfico 4
Discussão
Referências
2. Este artigo faz parte de uma pesquisa mais ampla intitulada “Rádio
e Literatura no Brasil do século XX”, em desenvolvimento pela au-
tora, como bolsista PQ/CNPq. A partir desta pesquisa outros textos
têm sido produzidos. O levantamento dos dados contou com o
apoio da bolsista de Iniciação Científica CNPq/PUCRS, Jessica
Mazzola.
Rádio e literatura
Algumas considerações
Referências
Referências