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Resumo
Esta Unidade faz uma abordagem epistemológica da pedagogia,
procurando resgatar sua construção histórica desde as origens
filosóficas até os movimentos que visam a instituir um suporte teórico
que confirme sua inserção no campo da cientificidade do
conhecimento. Diante do que analisa sua aproximação às Ciências
Humanas em seus procedimentos de produção de conhecimento, desta
forma, inaugura o campo das Ciências da Educação. A discussão desta
temática está distribuída nos seguintes tópicos principais: A
Epistemologia: Conceito e Questionamentos e Significação; A
construção da Pedagogia: as racionalidades do conhecimento; Os
Questionamentos Epistemológicos da Pedagogia: a especificidade da
pedagogia e as relações com as ciências da educação. Com o que visa
a atingir as metas seguintes: Entender o Conceito de Epistemologia e
o Sentido de seu Questionamento no Campo da Educação; Distinguir
as Concepções de Pedagogia nas diferentes racionalidades do
conhecimento; Discutir os questionamentos da natureza da Pedagogia
em relação aos critérios de cientificidade; e, Caracterizar a relação
entre Pedagogia e as Ciências da Educação.
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Sistema de Ensino Presencial Conectado pedagogia leilane mendes moreira lilian corrêa
da silva marlisen cléia fonseca nobre vânia gorete mendes gomes vanuza ferreira delfino
produção textual interdisciplinar sobre conhecer a pedagogia Porto Velho 2014
LEILANE MENDES MOREIRA LILIAN CORRÊA DA SILVA MARLISEN CLÉIA
FONSECA NOBRE VÂNIA GORETE MENDES GOMES VANUZA FERREIRA
DELFINO PRODUÇÃO TEXTUAL….
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SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO.........................................................................3 2-
DESENVOLVIMENTO..............................................................4 2-1 O QUE É
PEDAGOGIA.........................................................4 2-2 DO QUE SE OCUPA A
PEDAGOGIA..................................6 2-3 O QUE É TRABALHO
PEDAGÓGICO.................................8
CONCLUSÃO.............................................................................9 REFERÊNCIAS….
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o que é pedagogia
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importância na sociedade atual. Nesse caso o curso de pedagogia, com o intuito de que
o discente exponha suas ideias sobre o que é a pedagogia, que é o pedagogo? Relatório
mandado com o texto de José Carlos Libâneo, natureza e identidade da pedagogia. O
que é a Pedagogia e quem é o pedagogo? A pedagogia é o conjunto de conhecimento
sistemático relativo ao fenômeno educativo. A pedagogia se ocupa, de fato, com a
formação escolar de crianças….
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Pedagogia
1183 palavras | 5 páginas
O que é pedagogia? O termo pedagogia, do grego antigo paidagogós, era inicialmente
composto por paidos (“criança”) e gogía (“conduzir” ou “acompanhar”). Outrora, o
conceito fazia, portanto referência ao escravo que levava os meninos à escola.
Atualmente, a pedagogia é considerada como sendo o conjunto de saberes que compete
à educação enquanto fenómeno tipicamente social e especificamente humano. Trata-se
de uma ciência aplicada de carácter psicossocial, cujo objeto de estudo é a educação. A
pedagogia….
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Reflexão - Especificidade e princípios metodológicos da
Didática do Português
Didática em geral poderá ser entendida como a arte de ensinar, um conjunto de princípios, métodos
e técnicas aplicáveis a uma disciplina, para que a aprendizagem se faça eficazmente. Será, assim, a
interseção das vias pedagógica, científica e metodológica.
O professor de Português deverá ser aquele que produz e reproduz a sua competência falante, a
sua capacidade de observar, descrever e interpretar. Tem de estar informado sobre todos os
campos da Língua, de modo a ser um utilizador proficiente da mesma, assim como um utilizador
consciente de estratégias de ensino. Assim, reconhecerá que está a formar alunos fluentes,
competentes e críticos, treinando-os tendo em conta os valores individuais.
Dado que não se pode ensinar uma língua desconhecendo como se ensina, os professores de
Português deverão ter uma formação que promova a análise e reflexão sobre os objetivos
específicos da sua função, atuando didaticamente. O aprendente é o mais importante centro da
aprendizagem.
Segundo Reis & Adragão (1989), "...ensinar a língua materna é tarefa que pouco se assemelha à
dos outros docentes e exige uma atitude didática original e consistente".
A Didática da Língua Portuguesa ocupa um lugar muito peculiar no ensino, em particular na relação
que se estabelece entre o professor e os alunos, uma vez que o código linguístico que é ensinado
não é desconhecido dos alunos, também falantes nativos da mesma língua, que a dominam em
diferentes graus de proficiência, mas que a dominam e conhecem (Reis & Adragão, 1989).
Quanto aos conteúdos relacionados com a literatura, o funcionamento da língua, as técnicas de
análise de texto ou de escrita, estes são apreendidos pelos alunos como algo novo, à semelhança
das outras disciplinas. Relembre-se que os alunos estão permanentemente expostos ao uso da
Língua Portuguesa, e à sua utilização, em todos os contextos do seu quotidiano, pelo que o ensino
de um conteúdo tão conhecido de todos é inevitavelmente diferente do ensino de outra disciplina
(Reis & Adragão, 1989).
Referências Bibliográficas
didática e metodologia
3069 palavras 13 páginas
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1 INTRODUÇÃO
Da Antiguidade até o início do século XIX, predomina na prática-escolar uma aprendizagem de tipo passivo e
receptivo. Aprender era quase exclusivamente memorizar. Neste tipo de aprendizagem, a compreensão
desempenhava um papel muito reduzido.
Esta forma de ensino baseava-se na concepção de que o ser humano era semelhante a um pedaço de cera ou
argila úmida que podia ser modelado à vontade. Na antiga Grécia Aristóteles já professava essa teoria, que foi
retomada frequentemente, ao longo dos séculos, reaparecendo sob novas formas e imagens. A idéia
difundida no século XVII, por exemplo, de que o pensamento humano era como se fosse uma tabua lisa, um
papel em branco sem nada escrito, onde tudo podia ser impresso, é apenas uma variação da antiga teoria.
Ensinava-se a ler e a escrever da mesma forma que se ensina um oficio manual ou tocar um instrumento
musical. Por meio da repetição de exercícios graduados, ou seja, cada vez mais difíceis, o discípulo passava a
executar certos atos complexos, que aos poucos iam se tornando hábitos. O estudo dos textos literários, da
gramática, da História, da Geografia, dos teoremas e das ciências físicas e biológicas caracterizou-se, durante
séculos, pela recitação de cor.
Os conhecimentos a serem adquiridos eram, até certo ponto, reduzidos. E para que os alunos pudessem
repetí-los correta e adequadamente, o professor utilizava o procedimento de perguntas e respostas, tanto em
sua forma oral como escrita. Este era o chamado método catequético, cuja origem remota, pelo menos
cultura ocidental, aos antigos gregos. A palavra catecismo provém do termo grego katechein, que significa
"fazer eco". Este método era usado por todas as disciplinas e consistia na apresentação, pelo professor, de
perguntas acompanhadas de suas respostas já prontas.
O importante nessa forma de aprendizagem era que o aluno reproduzisse literalmente as palavras e frases
decoradas. A compreensão do que se falava ou se escrevia ficava relegada a um segundo plano. Em
conseqüência, o aluno repetia as respostas mecanicamente, e não de forma inteligente, pois ele não
participava de sua elaboração e, em geral, não refletia sobre o assunto estudado.
Embora esse ensino de caráter verbal, baseado na repetição de fórmulas já prontas, tenha predominado na
prática escolar por muito tempo, vários foram os filósofos e educadores que exortaram os mestres, ao longo
dos séculos, a dar mais ênfase à compreensão do que a memorização. Com isso pretendiam tornar o ensino
mais estimulante e adaptado aos interesses dos alunos e às suas reais condições de aprendizagem. Surgiram,
assim, algumas teorias que tentavam explicar como o ser humano é capaz de apreender e assimilar o mundo
que o circunda. Com base nessas teorias do conhecimento, alguns princípios didáticos foram formulados.
Alguns filósofos e educadores que refletiram sobre o conhecimento e elaboraram teorias sobre o ato de
conhecer, que repercutiram no âmbito da pedagogia. São eles:
Sócrates (século V a.C.) Para Sócrates a função do mestre, , é apenas ajudar o discípulo a descobrir, por si
mesmo, a verdade.
Sócrates afirmava que os mestres devem ter paciência com os erros e as dúvidas de seus alunos, pois é a
consciência do erro que os leva a progredir na aprendizagem.
João Amos Comenius (1592 – 1670) Segundo Comenius, dentre as obras criadas por Deus, o ser humano é a
mais perfeita. Dada sua formação cristã, Comenius acreditava que o fim último do homem é a felicidade
eterna. Assim, o objetivo da educação é ajudar o homem atingir essa finalidade transcendente e cósmica,
desenvolvendo o domínio de si mesmo através do conhecimento de si próprio e de todas as coisas. Segundo
ele,
Passar para o assunto ou tópico seguinte do conteúdo apenas quando o aluno tiver compreendido o
anterior.
Como se pode ver, esses pressupostos da prática docente já era proclamados por Comenius em pleno século
XVII.
Heinrich Pestalozzi (1746 – 1827) Defendendo a doutrina dos naturalistas, em especial a de Rousseau,
Pestalozzi acreditava que o ser humano nascia bom e que o caráter de um homem era formado pelo
ambiente que o rodeia. Sustentava que era preciso tornar esse ambiente o mais próximo possível das
condições naturais, para que o caráter do individuo se desenvolvesse ou fosse formado positivamente. Para
ele, a transformação da sociedade iria se processar através da educação, que tinha por finalidade o
desenvolvimento natural, progressivo e harmonioso de todas as faculdades e aptidões do ser humano.
Portanto, para Pestalozzi, a educação era um instrumento de reforma social. Ele pregava a educação das
massas e proclamava que toda criança deveria ter acesso à educação escolar, por mais pobre que fosse seu
meio que suas condições fossem limitadas.
Na teoria educacional de Pestalozzi podemos encontrar as sementes da Pedagogia moderna. Foi ele o
primeiro a formular de forma clara e explicita o princípio de que a educação deveria respeitar o
desenvolvimento infantil.
A escola tem o papel de fazer a criança avançar em sua compreensão do mundo a partir do seu
desenvolvimento já consolidado e tendo como meta, etapas posteriores ainda não alcançadas.
John Dewey (1859 – 1952) A concepção que Dewey tinha do homem e da vida, e que serve de base à sua
pedagogia, é de que a ação é inerente à natureza humana. A ação precede o conhecimento e o pensamento.
Antes de existir como ser pensante, o homem é um ser que age. A teoria resulta da prática. Logo o
conhecimento e o ensino devem estar intimamente relacionados à ação, à vida prática, à experiência. O saber
tem caráter instrumental: é um meio para ajudar o homem na sua existência, na sua vida prática.
Desde o nascimento, as crianças estão em constante interação com os adultos, que ativamente procuram
incorporá-las à sua cultura e à reserva de significados e de modos de fazer as coisas que se acumulam
historicamente. No começo, as respostas que as crianças dão ao mundo são dominadas pelos processos
naturais, especialmente àqueles proporcionados por sua herança biológica. Mas, através da constante
mediação dos adultos, processos psicológicos instrumentais mais complexos começam a tomar forma.
Embora vários outros filósofos e educadores tenham defendido a necessidade de se rever os processos de
ensino, os educadores aqui apresentados, por sua obra tanto teórica como prática, tornaram-se verdadeiros
marcos do pensamento educacional, e suas idéias repercutiram diretamente no campo da Didática. Eles não
só pregaram a reforma dos métodos de ensino como também aplicaram, em suas práticas educativas, as
idéias que defendiam. Apesar de apresentarem concepções diferentes de educação, os educadores aqui
mencionados tiveram um aspecto em comum: tentaram fazer com que a reforma do ensino não ficasse
restrita a uma elite, mas fosse estendida a parcelas cada vez maiores da população. Nesse sentido, eles
acreditaram na educação popular e tentaram mostrar que qualidade e quantidade não são termos
indissociáveis, e que podem, num certo momento, andar juntos.
Características da Aprendizagem
A partir da contribuição de várias teorias consideramos que a
aprendizagem é um processo dinâmico, contínuo, global, pessoal,
gradativo e cumulativo:
Processo dinâmico
Por realizar-se somente com a atividade do ser aprendente. A
aprendizagem não é um processo de absorção passiva, carece de
atividade tanto externa (física) quanto interna (afetivo-
emocional, intelectual e social).
Processo contínuo
Porque está presente na vida do ser em todas as fases da vida: no
início da vida, na infância, adolescência, idade adulta e no
envelhecimento.
Processo global
Por envolver todos os aspectos constitutivos da personalidade do
ser no ato de aprender.
Processo pessoal
Visto que a aprendizagem é intransferível de pessoa para pessoa
apesar da escola, movida por concepções antigas, ter acreditado
que os professores ao ensinar os conteúdos de suas aulas
levavam os alunos à aprenderem.
Processo gradativo
Por se realizar por meio de operações crescentemente complexas.
A cada aprendizagem novos elementos são acrescidos às
experiências anteriores (pontos de ancoragem) em dimensão
gradativa e ascendente.
Processo cumulativo
Visto que a experiência de aprendizagem atual utiliza-se das
experiências anteriores.