Você está na página 1de 12

ENDODONTIA

Importância da radiografia: Planejamento e análise da anatomia radicular; volume e formato da cavidade pulpar; e número de
canais e seus formatos. Fornece subsídios que determinam o modo de atuação do profissional
Paredes da câmara pulpar: Unirradicular: 5 paredes - M, D, V, L e O/I (Teto da câmara pulpar)
Multirradicular: 6 paredes - M, D, V, L, O/I (Teto da câmara pulpar) e Assoalho
*Raízes ovaladas: Incisivos e Caninos Superiores, Pré-molares Inferiores e raízes DV e P de Molares Superiores.
OBS: 1 canal principal/forame apical.
*Raízes achatadas: Incisivos e Caninos Inferiores, Pré-molares Superiores e raíz MV dos Molares Superiores.
OBS: 1 ou 2 canais principais/forames apicais.
Concrescência/Cotovelo de dentina: Região onde há maior quantidade de dentina. Deve ser removido dando expulsividade no
preparo endodôntico. Dentes Anteriores: cíngulo. Dentes Posteriores: parede mesial.

ANATOMIA INTERNA
Junção Cemento Dentina e Canal (CDC): ponto de encontro entre o canal dentinário e o canal
cementário em região apical. Ponto final do tratamento endodôntico, limite de segurança para
ter sucesso. Logo, o tratamento endodôntico deverá deixar 1mm no ápice, ou seja, somente no
canal dentinário, e sua configuração deverá ser cônica.
*OBS: Canal dentinário é o local do tecido pulpar envolto apenas por dentina.
Canal cementário é onde termina o tecido pulpar e se inicia o tecido periodontal.
*OBS: “Vértice” na radiografia significa Ápice Radiográfico

1- Dentista atua
2- Paralelo com o principal
3- Liga o principal com o lig. periodontal
4- Liga o principal com a região apical
Divertículos 5- Liga o secundário com a região apical
6- Liga o principal com o colateral – só em dentina
Teto da câmara pulpar 7- Sai do principal e volta para o principal
8- Liga a câmara pulpar com a furca
Entrada do canal radicular 9- Conjunto de canais reticulares na região apical
Assoalho 8- Canal cavo *OBS: Canais reticulares é o resultado do
entrelaçamento de três ou mais canais que correm
quase paralelamente, por meio de ramificações do
9- Delta apical intercanal, apresentando um aspecto reticulado.
Forame apical: para canais principais. Localizado
parapicalmente e distalizado.
Foraminas: terminações do delta/canais reticulares

ETAPAS DA ENDODONTIA
CA – Cirurgia de Acesso (elimina o teto da câmara pulpar, trepanando)
*OBJETIVOS: Dar acesso aos canais de forma livre e direta;
Remover o teto da câmara pulpar;
Visualizar os canais e o assoalho da câmara pulpar; e
Dar expulsividade a parede Mesial dos dentes posteriores.
*PONTAS/BROCAS: Pontas esféricas de haste longa (1016HL, 1014HL e 1012HL) e Broca Endo Z
*PROCEDIMENTOS: PE – Ponto de Eleição: local de início da cirurgia de acesso (ANT: Lingual POST: Oclusal)
FCONT – Forma de Contorno: pré-cavidade com formas geométricas de acordo com a anatomia
interna de cada dente
FCONV – Forma de Conveniência: adaptação da FCONT de cada dente, remoção de projeção de
dentina e alisamento das paredes
DT – Direção de Trepanação: direção que a broca deverá seguir aprofundando e atingindo a porção
mais volumosa da câmara pulpar.
OD – Odontometria (obtenção do CD e CT – comprimento do dente e o de trabalho)
PQC – Preparo Químico-Cirúrgico (preparo com EDTA ou Hipoclorito e instrumentais – aprox. de 4 a 6 limas)
MIC – Medicação Intra-Canal (mantém a desinfecção conseguida na PQC e favorece a viabilidade do remanescente tecidual apical)
OBT – Obturação (selamento hermético, permanente e não irritante aos tecidos)
INSTRUMENTAIS
Instrumentos endodônticos automatizados (Ligas metálicas: aço carbono, aço inox e niti)
Rotatório
Oscilatório
Reciprocante
Instrumentos endodônticos manuais (todos feitos com aço inoxidável)
Lima do tipo K – mais resistente, portanto usado para canais retos
Secção transversal: quadrangular (possui maior quantidade de metal)
Método de fabricação: torção anti-horário
Lima do tipo K-Flex - mais flexível, portanto usado para canais curvos
Secção transversal: triangular (possui menor quantidade de metal)
Método de fabricação: torção anti-horário
Lima do tipo Hedströem – mais corte, portanto usado para pulpectomia
Secção transversal: circular ou formato de vírgula
Método de fabricação: usinagem (cones superpostos com ponta cônica lisa)
*OBS: De acordo com as NORMAS DE ESTANDARTIZAÇÃO (Padronização feita pela ISO), as limas são universais, seguindo
sempre as mesmas medidas em qualquer lugar do mundo.

Maior espira Menor espira


D16 D8 D3 D2 D1 D0

Define o D0 (D-zero) da parte ativa Define o comprimento total da lima SEMPRE medindo 16mm

CABO INTERMEDIÁRIO PARTE ATIVA


Lima nº 30 D0 = 0,30mm Tamanho da lima A cada 1mm em direção ao cabo (D0 ao D16),
menos aumenta 0,02mm (índice de conicidade) de diâmetro.
Tamanho da parte ativa D0 = valor do cabo. Ex: 0,30mm
= D1 = valor do cabo + 0,02mm. Ex: 0,32mm
Tamanho do intermediário D2 = valor do D1 + 0,02mm. Ex: 0,34mm
• Lima de 31mm: 31-16 = 15mm (...) até
• Lima de 25mm: 25-16 = 9mm D16 = valor do cabo + 0,32mm. Ex: 062mm
• Lima de 21mm: 21-16 = 5mm Ou seja, conta de 1 em 1mm OU faz a conta.
Conta: Ex: D10 = 10 x 0,02 = 0,20. Logo D10 é 0,20 a mais
que o D0.
Ex: D8 = 8 x 0,02 = 0,16. Logo D8 é 0,16 a mais
que o D0.
Ex: Qual o D6 da lima nº 45? D6 = 6 x 0,02 = 0,12.
Logo, 0,45 + 0,12 = 0,57. Então D6 = 0,57.
Ex: Qual o número da lima que tem o D7 = 0,94?
D7 = 7 x 0,02 = 0,14. Logo, 0,94 - 0,14 = 0,80.
Então o D0 é 0,80mm e o número da lima,
consequentemente, é 80.

Série especial Primeira Série Segunda Série Terceira série

Aumento de diâmetro Aumento de diâmetro Aumento de diâmetro D0 Aumento de diâmetro


D0 de 0,02 em 0,02mm D0 de 0,05 em 0,05mm de 0,05 em 0,05 e de 0,10 em 0,10mm de 0,10 em 0,10mm
Rosa, Cinza e Roxo/Lilás Branco, Amarelo, Vermelho Branco, Amarelo, Vermelho Branco, Amarelo, Vermelho
Azul, Verde e Preto Azul, Verde e Preto Azul, Verde e Preto
Instrumentais clínicos (9)
Espelho plano nº5 (front surface) – para aproximação da imagem
Pinça clínica – para roletes de algodão e brocas
Sonda exploradora nº5 – verificar resto de teto da câmara pulpar
Sonda endodôntica nº5 modificada ou nº47 – localizar entrada de canal
Cureta de dentina de pescoço longo nº 17 – remoção de tecido pulpar, cárie e/ou resto de cimento até a entrada do canal
Calcador de Woodson nº2 – colocar e acomodar o selador provisório
Sonda Periodontal – avaliar condições periodontais
Seringa carpule – anestesia
Pinça hemostática pequena / Mosquito – principal embrocamento do campo da CA, e tirar instrumento fraturado (broca de largo)
Isolamento absoluto
Lençol de borracha – evitar contaminação de dentro para fora e de fora para dentro
Arco (Ostby ou Ostby dobrável) – plástico não interfere no RX e o lençol de borracha é preso em toda sua extensão
Perfurador – sempre o maior furo (nº5)
Pinça porta-grampo – levar o conjunto grampo + lençol ao dente
Grampos – tem que ter aleta/asa para prender o lençol
Calcador de Woodson nº2 – adaptação do lençol ao dente pois é um instrumental sem corte
Barreira gengival – adaptação do lençol/dente/grampo
Fio dental – adaptação das proximais e amarrias
Cianocrilato (superbonder) – usado para adaptação quando a coroa está muito destruída
Caneta hidrográfica – marcar apenas o dente a ser tratado no lençol
Fotopolimerizador – fotopolimerizar a barreira gengival
Embrocamento (Iodo Povidine ou Clorexidina) – limpeza com movimentos circulares do dente, para o grampo, lençol e o arco
Cirurgia de acesso e preparo cervical
Brocas esféricas diamantadas 1016-12HL – fazer a forma de contorno, a direção de trepanação e ampliar entrada para a Endo Z
Broca diamantada 3118
Broca Endo Z – fazer a forma de conveniência
Brocas de Largo 1, 2, 3 – fazer a forma de conveniência
Secagem do canal
Cone de papel absorvente – mesmas medidas das limas
Pinça Perry – levar os cones de papel absorvente
Régua milimetrada
Cones de guta percha – mesmas medidas das limas
Cimento endodôntico obturador
Espaçadores digitais – possuem superfície lisa e mesmas medidas das limas, porém não possui as cores preto e branco
Cones acessórios
Stops de silicone 1mm – limitam as limas
CIRURGIA DE ACESSO
Incisivo Central Superior: Raiz com canal único, média de 22mm, normalmente reta
PE – Palatina abaixo do cíngulo
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade triangular com base para incisal)
DT – Broca esférica de haste longa (45° em relação ao longo eixo do dente e vai deixando paralelamente)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede do cíngulo – maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal).

Incisivo Lateral Superior: Raiz com canal único, média de 23mm, curvatura para distal e palatina no terço apical
PE – Palatina abaixo do cíngulo
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade triangular com base para incisal)
DT – Broca esférica de haste longa (45° em relação ao longo eixo do dente e vai deixando paralelamente)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede do cíngulo – maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal).

Canino Superior: Raiz com canal único, média de 29mm, afilamento e dilacerações no terço apical, é o mais comprido
PE – Palatina abaixo do cíngulo
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade losangular)
DT – Broca esférica de haste longa (45° em relação ao longo eixo do dente e vai deixando paralelamente)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede do cíngulo – maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal).

Incisivo Central Inferior: Raiz com canal único (35% 2 canais V e L), média 21mm, normalmente reta ou curvatura para vestibular
PE – Palatina acima do cíngulo
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade triangular com base para incisal)
DT – Broca esférica de haste longa (45° em relação ao longo eixo do dente e vai deixando paralelamente)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede do cíngulo – maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal).

Incisivo Lateral Inferior: Raiz com canal único (pode ter 2 canais V e L), média de 22mm, normalmente reta ou para distal
PE – Palatina acima do cíngulo
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade triangular com base para incisal)
DT – Broca esférica de haste longa (45° em relação ao longo eixo do dente e vai deixando paralelamente)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede do cíngulo – maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal).

Canino Inferior: Raiz com canal único (2% pode bifurcar), média de 25mm, curvatura para distal no terço apical
PE – Palatina acima do cíngulo
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade losangular)
DT – Broca esférica de haste longa (45° em relação ao longo eixo do dente e vai deixando paralelamente)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede do cíngulo – maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal)
1º Pré-Molar Superior: Duas raízes com dois canais (Terço cervical elíptico, terço médio circular com ponte de dentina, terço apical
circular com as raízes separadas), média de 21,5mm, câmara pulpar achatada com divertículo/corno pulpar vestibular mais
proeminente do que o palatino
*OBS: Raramente 3 canais 2V e 1P. Na radiografia, quando a raiz “some” no sentido ápice para a coroa, indica 2 canais na vestibular.
PE – Centro do sulco principal
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade elíptica no sentido Vestíbulo-Palatino)
DT – Broca esférica de haste longa (paralelo ao longo eixo do dente e vai inclinando ligeiramente para raiz palatina –
canal mais amplo)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede mesial– maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal – priorizar a parede oposta à furca –
movimentos de “meia-lua”)

2º Pré-Molar Superior: Raiz única com 54% de canal único ou 46% com dois canais por conta de achatamento proximal, média de
21,6mm
PE – Centro do sulco principal
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade elíptica no sentido Vestíbulo-Palatino)
DT – Broca esférica de haste longa (se tiver apenas 1 canal, paralelo ao longo eixo do dente. Se tiver 2 canais, inicia
paralelamente e vai inclinando ligeiramente para raiz palatina – canal mais amplo)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede mesial– maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal)

1º Molar Superior: 3 raízes com 4 canais (Na raiz MV com curvatura para distal e possui 2 canais por conta do achatamento, sendo
o canal MV o maior), média de 21,3mm
PE – Fosseta mesial (por conta da ponte de esmalte)
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade triangular com base para a vestibular)
DT – Broca esférica de haste longa (paralelo ao longo eixo do dente e vai inclinando ligeiramente para raiz palatina –
canal mais amplo)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede mesial– maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal – priorizar a parede oposta à furca –
movimentos de “meia-lua”)

2º Molar Superior: 3 raízes, que podem estar fusionadas, com 3 canais (pode ter 4 canais igual o 1MS), média de 21,7mm
PE – Fosseta central
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade triangular com base para vestibular)
DT – Broca esférica de haste longa (paralelo ao longo eixo do dente e vai inclinando ligeiramente para raiz palatina –
canal mais amplo)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede mesial– maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal – priorizar a parede oposta à furca –
movimentos de “meia-lua”)

1º Pré-Molar Inferior: Raiz com canal único (87%) mas pode ter de 1 a 3 canais (se tiver 2 canais, um na V e outro na L. se tiver 3
canais, 2V e 1L), média de 22mm
PE – Fosseta mesial (por conta da ponte de esmalte)
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade circular)
DT – Broca esférica de haste longa (paralelo ao longo eixo do dente e vai inclinando ligeiramente para o centro da
coroa)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede mesial– maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal)
2º Pré-Molar Inferior: Raiz com canal único (87%) mas pode ter de 1 a 3 canais (se tiver 2 canais, um na V e outro na L. se tiver 3
canais, 2V e 1L), média de 22mm
PE – Centro do sulco principal
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade ovalada no sentido Vestíbulo-Palatino)
DT – Broca esférica de haste longa (paralelo ao longo eixo do dente)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede mesial– maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal)

1º Molar Inferior: 2 raízes com 50% 3 canais (2 na Mesial) ou 50% 4 canais (2 na mesial e 2 na distal), média de 22mm
PE – Centro do sulco principal
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade trapezoidal com base maior para mesial, pois o canal D é mais
achatado. Se tiver 4 canais, pré-cavidade retangular)
DT – Broca esférica de haste longa (paralelo ao longo eixo do dente e vai inclinando ligeiramente para raiz distal –
canal mais amplo)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede mesial– maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal – priorizar a parede oposta à furca)

2º Molar Inferior: 2 raízes, que podem estar fusionadas em formato de “C”, com 2 a 4 canais com 1 forame apical, média de
22,5mm
PE – Centro do sulco principal
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade trapezoidal com base maior para mesial.
DT – Broca esférica de haste longa (paralelo ao longo eixo do dente e vai inclinando ligeiramente para raiz distal –
canal mais amplo)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede mesial– maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal – priorizar a parede oposta à furca)
ODONTOMETRIA
*Objetivo: determinar o comprimento de atuação de trabalho (anatomia x patologia)
Diminuir traumas operatórios próximos aos tecidos periapicais
Evitar instrumentação e obturação incompletas

*Dificuldades técnicas: imagem radiográfica e sobreposições


*Dificuldades anatômicas: limite da junção CDC, posição do forame apical (para-apical), curvatura apical (feixes vásculo-nernoso),
alterações apicais

*OBS: Conforme o tempo vai passando, o diâmetro do canal dentinário vai aumentando, por conta da deposição de dentina.

CAD – Comprimento Aparente do Dente – Referências: distância da incisal/ponta de cúspide até o vértice radiográfico
CI – Comprimento Inicial – obtém essa medida fazendo CAD – 5, que é a margem de segurança
X – Distância entre a ponta da lima até o vértice radiográfico – Este valor é variável
CD – Comprimento do Dente – obtém essa medida fazendo CI + X
CT – Comprimento de Trabalho – obtém essa medida fazendo CD – 1, para não invadir a junção CDC / canal cementário

ESVAZIAMENTO
Diferente para polpa viva e polpa morta
*Definições: Polpa viva – extirpação da polpa sã ou doente, mas viva / polpa inflamada
Polpa morta – tecido necrótico
Polpa viva – Pulpotomia (esvaziamento da câmara pulpar) – Remoção do conteúdo com cureta de pescoço longo até a entrada do canal
Pulpectomia alta (esvaziamento até o CI) – Remoção do conteúdo com ajuda de limas até o CI
Pulpectomia total (esvaziamento até o CT) - Remoção do conteúdo com ajuda de limas até o CT
Polpa morta – Penetração Desinfectante (PD)

*OBS: Movimentos de cateterismo – ¼ de volta direita e ¼ de volta esquerda com leve pressão no sentido apical
*OBS: Movimentos das limas K – movimentos de cateterismo, descolar toda a volt da polpa de todas as paredes internas
*OBS: Movimentos das limas H – movimentos de cateterismo, pressionar para a parede oposta e tracionar para a oclusal/incisal

Técnica radiográfica de Ingle modificada (pois a margem de segurança é de 5mm, e o normal seria 3mm)
Diagnóstico – Anestesia – Isolamento absoluto – Cirurgia de Acesso – Exploração do canal – Preparo cervical – Esvaziamento e Odontometria

PARA POLPA VIVA


* Na radiografia inicial, obtemos o CAD
* Diminuímos 5mm do CAD para obter o CI
* Esvaziar até o CI: com uma lima K fina (#15) calibrada no CI, “desenformar” a polpa da parede. Depois, com uma lima H
calibrada no CI, cortar a polpa.
* Calibrar uma lima K justa até CI e radiografar.
* Na radiografia com o CI, determinar o valor de X
* Fazer a soma de CI + X e obtém o calor do CD
* Com o CD, diminuímos 1mm para obter o CT
* Antes de esvaziar, “desenformar“ com uma lima K fina calibrada no CT.
* Radiografar com uma lima K justa no CT para confirmar o CT.
* Esvaziar cortando com a lima H.

PARA POLPA MORTA


* Na radiografia inicial, obtemos o CAD
* Diminuímos 5mm do CAD para obter o CI
* Esvaziar até o CI: com uma lima K fina (#15), agitar o conteúdo necrótico e ir em direção apical de 2 em 2mm, até chegar no CI.
Lembrar de sempre irrigar e aspirar durante o esvaziamento e sempre trabalhar com a região inundada de hipoclorito.
* Calibrar uma lima K justa até CI e radiografar.
* Na radiografia com o CI, determinar o valor de X
* Fazer a soma de CI + X e obtém o calor do CD
* Com o CD, diminuímos 1mm para obter o CT
* Esvaziar até o suposto CT: com uma lima K fina (#15), agitar o conteúdo necrótico e ir em direção apical de 2 em 2mm, até
chegar no suposto CT. Lembrar de sempre irrigar e aspirar durante o esvaziamento e sempre trabalhar com a região inundada de
hipoclorito.
* Radiografar com uma lima K justa no CT para confirmar o CT.

RESUMO:
*Cálculos:
CAD - 5 = CI *Para polpa viva: esvazia, confirma, confirma, esvazia
CI + X = CD *Para polpa morta: esvazia, confirma, esvazia, confirma
CD - 1 = CT

PREPARO QUÍMICO CIRÚRGICO


Cinemática da Instrumentação – MODELAGEM (AÇÃO MECÂNICA)
1) Penetração – ¼ de volta direita e ¼ de volta esquerda com leve pressão apical até o CT
2) Ação propriamente dita – Limagem em viés: Pressionar a lima contra uma parede e tracionar no sentido
oblíquo/diagonal para outra parede com máxima extensão de 3mm. (Percorrer todas as paredes do canal no sentido
horário sem criar sulcos)
3) Retirada/Tração – Movimento ao longo eixo do dente para a oclusal/incisal, sem exercer pressão nas paredes
*OBS: apoiar a lima por inteiro na parede; NUNCA girar a lima.
4) Preparo Apical (PA) – diferente para canais retos e canais curvos/atrésicos
*OBS: A cada troca de lima, irrigar com 5ml de hipoclorito e aspirar. Lembrar de inundar antes da penetração
Técnica Seriada Técnica Escalonada
(canais retos) (canais curvos/atrésicos)
*Observações:
*Para polpa viva: 5 limas - Lima do tipo KFLEX
Lima inicial – justa no CT - Sempre se inicia com a lima #15
Mais 3 limas – sendo a terceira a lima final - Lima memória = #25, pois, mesmo todas sendo KFLEX,
Lima do PA – uma lima depois da lima final é a última lima que é flexível
*Para polpa morta: 6 limas - Não tem Preparo Cervical para a lima não fraturar
Lima inicial – justa no CT - Cuidado com as paredes voltadas para a furca
Mais 4 limas – sendo a quarta a lima final - Pré-curvar a lima seria melhor
Lima do PA – uma lima depois da lima final - Caso entupir o canal, limas #10 e #15 ajudam
- Nesta técnica não segue a regra do total de 5 ou 6
*OBS: Se durante a troca de limas não chegar no CT,
limas, igual a seriada
vai voltando as limas.
*Para polpa viva: lima #30 vai até o CT
Exemplo 1: Lima inicial foi a lima #25, no caso de polpa viva. *Para polpa morta: lima #35 vai até o CT (Se der até a #40)
Então vamos utilizar 5 limas no total. *OBS: Lembrando que é de acordo com a anatomia interna de cada dente
São elas: #25, #30, #35, #40 e #45 *OBS: Polpa morta termina com uma lima com diâmetro maior por conta da
Lima #25 é a lima inicial (faz parte do total de 5) infecção da necrose pulpar/microrganismos que podem ficar
Lima #40 é a lima final residuais nas paredes internas
Lima #45 é a lima do Preparo Apical (PA). Passo a passo:
1) Lima #15 até o CT
Exemplo 2: Lima inicial foi a lima #25, no caso de polpa morta. 2) Lima #20 até o CT
Então vamos utilizar 6 limas no total. 3) Lima #25 até o CT
São elas: #25, #30, #35, #40, #45 e #50 4) Lima #30 até o CT – 1
Lima #25 é a lima inicial (faz parte do total de 5) 5) Lima memória #25 até o CT para tirar o degrau
Lima #45 é a lima final 6) Lima #35 até o CT – 2
Lima #50 é a lima do Preparo Apical (PA). 7) Lima memória #25 até o CT para tirar o degrau
8) Lima #40 até o CT – 3
9) Lima memória #25 até o CT para tirar o degrau
10) Verificar se a Lima #30 vai até o CT (polpa viva OK)
11) Verificar se a Lima #35 vai até o CT (polpa morta OK)
Exemplo 3: CT = 20mm, no caso de polpa viva.
Até a Lima #25, vamos trabalhar até o CT de 20mm.
Com a Lima #30, vamos até 19mm (CT – 1), e depois com a lima
memória até o CT de 20mm, para tirar o degrau formado.
Após isso, com a Lima #35 vamos até 18mm (CT – 2) e depois com
a lima memória até o CT de 20mm novamente.
Depois, mudamos para a Lima #40 até 17mm (CT – 3) e lima
memória no CT de 20mm.
Para finalizar, verificamos se a Lima #30 vai até o CT de 20mm.
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS AUXILIARES
SANIFICAÇÃO (AÇÃO QUÍMICA)
Limpeza – Polpa Viva Desinfecção – Polpa Morta
A anatomia interna é complexa pois há um sistema de canais radiculares, sendo que a maioria deles é inacessível para a ação
mecânica do instrumento endodôntico, inviabilizando a remoção de todo conteúdo orgânico e inorgânico. Então:
Ação mecânica dos instrumentais endodônticos + substâncias químicas auxiliares = limpeza do sistema de canais radiculares
*OBS: O corte da dentina durante a CA e o PQC pode formar o Smear Layer – Magma Dentinário, que pode acumular na região
apical junto com restos de polpa (no caso de polpa viva) ou de restos de microrganismos (no caso de polpa morta).
Propriedades ideais para SQA: Molhabilidade (umectação e baixa tensão superficial) – capacidade de escoamento/penetração
Ação antimicrobiana
Solvente de matéria orgânica (polpa) e inorgânica (raspas de dentina)
Prevenir a formação de magma dentinário ou eliminá-lo
Ação lubrificante para facilitar a ação do instrumento endodôntico
Promover aumento da permeabilidade dentinária
Compatibilidade tecidual

HIPOCLORITO DE SÓDIO 1% CLOREXIDINA EDTA 17%


• Propriedades: • Propriedades: ÁCIDO ETILENODIAMINO TETRACÉTICO
- Baixa tensão superficial (molhabilidade) - Mais estável em pH 5-8 (pH neutro)
- Atividade antimicrobiana (aumenta a - Mais eficaz em pH 5,5-7 • Propriedades:
eliminação e diminui o trabalho do - Atua melhor em bactérias gram + - Agente desmineralizante
sistema imune) - Baixa toxicidade - Ácido fraco
- Solvente de matéria orgânica (polpa) - Substantividade (liberação lenta no meio) - Ação quelante (liga aos íons de cálcio e
- Desodorizante (neutraliza o odor fétido) - Usada em pacientes alérgicos a fosfato da parte inorgânica da Smear
- Ação clareadora (‘Fe’ no sangue Hipoclorito, porque não dissolve Layer)
escurece) matéria orgânica - Solvente de matéria inorgânica (raspas
- Lubrificante - Diminui a permeabilidade dentinária de dentina)
- Detergente (Saponificação – lipídeos - Não possui ação clareadora • Utiliza-se sempre após PQC completo
Cloraminação – bactéria) - Interfere na qualidade da obturação – antes a MIC e OBT, para aumentar
- Alta alcalinidade (infecção deixa ácido) a permeabilidade
• Contém compostos clorados dentinária/abertura dos túbulos
• Produzido em diferentes
concentrações, mas usaremos de 1%
(Líquido de Milton)
• Quando maior a concentração, maior *OBS: NUNCA MISTURAR HIPOCLORITO COM CLOREXIDINA!
a dissolução de matéria orgânica e Pois forma um prescipitado de cor acastanhada denominado:
ação antimicrobiana, mas aumenta a paracloroanilina, levando ao manchamento dos túbulos dentinários.
toxicidade e diminui a Caso comece com um e precise trocar, neutralizar com soro fisiológico.
biocompatibilidade.

PROTOCOLO DE IRRIGAÇÃO FINAL: 5mL de Hipoclorito + 5mL de EDTA + 5mL de Hipoclorito


- Fazer irrigação com a agulha da seringa 3mm aquém do CT, com movimentos de “vai e vem”
*OBS: Nunca realizar pressão apical com a seringa, pois pode extravasar e corroer os tecidos no periápice.
- Fazer aspiração com a cânula azul

RESUMO:
*Propriedade importante para que as SQA alcancem por completo o SCR: MOLHABILIDADE
*Propriedade para a ação dos instrumentos: LUBRIFICAÇÃO
*Propriedade do hipoclorito que reduz o odor liberado pelas bactérias anaeróbicas nos casos de infecção: DESODORIZANTE
*Propriedade solvente do hipoclorito para polpa viva: DISSOLUÇÃO
*Propriedade importante que as SQA realizam em casos de conteúdo necrótico: NEUTRALIZAÇÃO
*Propriedade do EDTA promovida nos túbulos dentinários: PERMEABILIDADE
*Ação para redução da tenção superficial do hipoclorito, facilitando a remoção dos subprodutos do SCR: SAPONIFICAÇÃO
*Ação para que o SQA reduza uma população bacteriana: ANTIMICROBIANA
MEDICAÇÃO INTRACANAL
Objetivos: Modular o processo inflamatório
Combater microrganismos que resistiram a sanificação
Barreira físico-química contra a reentrada de microrganismos (nunca deixar o canal vazio, pois pode haver nova colonização microbiana)
Estimular reparação por tecidos mineralizados (capacidade de voltar à normalidade dos tecidos periapicais)
Inativar produtos microbianos (neutralizar produtos bacterianos tóxicos: Bactérias gram negativo – LPS
Bactérias gram positivo – LTA)

Fatores para escolha para a MIC: Estágio patológico da polpa (viva ou morta)
Fase do tratamento endodôntico (PQC incompleto ou PQC completo)
Tempo que a MIC ficará dentro do canal (curto ou longo prazo)
- Tempo de ação relacionado aos tipos de veículos utilizados: Hidróxido de Cálcio
- em pó / PA: depende do veículo
- aquoso: mais que 10 dias (UltraCal)
- viscoso: mais que 30 dias (Calen)
- oleoso: mais que 60 dias
*OBS: Lembrar que antes de introduzir a MIC e sempre que tiver o PQC completo, independente se a polpa estiver viva ou
morta, fazer o protocolo de irrigação final (para aumentar a permeabilidade dentinária) e fazer a secagem do canal com a
cânula azul e papel absorvente (para melhor absorção da MIC nos SCR).

POLPA VIVA
PQC completo ou incompleto
MIC: Otosporin
Propriedade: Corticosteroide e antibiótico
*OBS: EXCEÇÃO – polpa viva com PQC completo e se o paciente retornar em mais de 10 dias (curativo de demora), usar o
Hidróxido de Cálcio (UltraCal)

Passo a passo:
POLPA VIVA – PQC COMPLETO
• Protocolo de irrigação final;
• Aspiração com cânula grossa (câmara pulpar);
• Aspiração com cânula fina (canal radicular);
• Secar o canal com cones de papel absorvente calibrados no CT;
• Agitar a suspensão do Otosporin antes de usar e gotejar 5 gotas/1mL em uma seringa;
• Aplicar o Otosporin 2-3mm aquém do CT, preenchendo o canal até fluir na câmara pulpar;
• Com bolinha de algodão seco e estéril, remover o excesso da MIC na câmara pulpar;
• Colocar uma bolinha de algodão levemente umedecida em Paramono na entrada do canal;
• Selamento provisório: OZn + CIV; e
• Ajuste oclusal.

POLPA VIVA – PQC INCOMPLETO (URGÊNCIA)


Pulpotomia – remoção da polpa coronária
• Irrigação com hipoclorito e aspiração;
• Hemostasia com uma bolinha de algodão estéril (compressão);
• Agitar a suspensão do Otosporin antes de usar e com uma seringa, aplicar na câmara pulpar;
• Colocar uma bolinha de algodão levemente umedecida em Paramono na entrada do canal;
• Selamento provisório: OZn + CIV; e
• Ajuste oclusal.

POLPA VIVA – PQC INCOMPLETO (URGÊNCIA)


Pulpectomia até CI ou até o CT
• Irrigação com hipoclorito e aspiração;
• Hemostasia com uma bolinha de algodão estéril (compressão);
• Agitar a suspensão do Otosporin antes de usar e aplica-lo com uma seringa;
• Colocar uma bolinha de algodão levemente umedecida em Paramono na entrada do canal;
• Selamento provisório: OZn + CIV; e
• Ajuste oclusal.
POLPA MORTA
PQC incompleto
MIC: Hipoclorito de Sódio 1%
Propriedade: atividade antimicrobiana e detergente

Passo a passo:
POLPA MORTA – PQC INCOMPLETO (URGÊNCIA)
Penetração desinfetante até CT
• Irrigação com hipoclorito e aspiração;
• Hemostasia com uma bolinha de algodão estéril (compressão);
• Preencher o canal com hipoclorito 1%;
• Colocar uma bolinha de algodão levemente umedecida em Paramono na entrada do canal;
• Selamento provisório: OZn + CIV; e
• Ajuste oclusal.

POLPA MORTA
PQC completo
MIC: Hidróxido PA + veículo aquoso (marca UltraCal)
Propriedade: liberação rápida de íons cálcio e hidroxila, alcalinizando o meio e combatendo os microrganismos; indução de
mineralização tecidual através da ativação enzimática (fosfatase alcalina); inativa endotoxinas; Efeito antimicrobiano associado
à capacidade de favorecer o processo de reparação tecidual

Passo a passo:
POLPA MORTA – PQC COMPLETO
• Protocolo de irrigação final;
• Aspiração com cânula grossa (câmara pulpar);
• Aspiração com cânula fina (canal radicular);
• Secar o canal com cones de papel absorvente calibrados no CT;
• Aplicar o Hidróxido de Cálcio 2mm aquém do CT, preenchendo o canal até fluir na câmara pulpar;
• Com bolinha de algodão seco e estéril, remover o excesso da MIC na câmara pulpar;
• Colocar uma bolinha de algodão levemente umedecida em Paramono na entrada do canal;
• Selamento provisório: OZn + CIV; e
• Ajuste oclusal.

RESUMO:
MIC para POLPA VIVA MIC para POLPA MORTA
PQC INCOMPLETO Otosporin Hipoclorito de Sódio
(Não faz protocolo de irrigação final)

PQC COMPLETO Otosporin Hidróxido de Cálcio


(Faz protocolo de irrigação final)

Mecanismo de ação: Corticosteroide + antibiótico Antimicrobiano

+ de 10 dias Hidróxido de Cálcio Hidróxido de Cálcio


+ de 30 dias Calen Calen

Atuar como barreira físico-química


contra a infecção por microrganismos
Atuar como barreira físico-química dos fluidos bucais e periodontais;
contra a infecção por microrganismos Impedir a proliferação de
dos fluidos bucais e periodontais; microrganismos que sobreviveram ao
Objetivos Modular processo inflamatório; e PQC (ação antimicrobiana);
Manter a sanificação do canal Controlar exsudato persistente;
obtida pelo PQC. Neutralizar produtos tóxicos; e
Estimular reparação por tecido
mineralizado.

Passo a passo geral Secagem + MIC + Paramono + OZn + CIV + Ajuste oclusal
LEMBRETE DAS TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS
1. Técnica da bissetriz: Cêntrica e Excêntrica;
*PLANOS: Plano Sagital Mediano (perpendicular com o plano horizontal)
Plano de Camper (maxila) – comissura labial até tragus (paralelo com o plano horizontal)
(mandíbula) – asa do nariz até tragus (paralelo com o plano horizontal)
*POSIÇÃO PACIENTE: Para dentes superiores – mãos opostas, polegar e mão aberta
Para dentes inferiores – mãos opostas, indicador e mão fechada
*POSIÇÃO APARELHO: Ângulo vertical – se aumentar, encurta. Se diminuir, alonga
Ângulo horizontal – evita sobreposição, logo tem que ficar perpendicular ao longo eixo do dente
Área de incidência – centralizar

2. Técnica do paralelismo; 3. Técnica de Clark;

*OBS: Objeto mais distante acompanha o operador

*OBS: Em endodontia, a asa do grampo já provoca um certo “paralelismo”


4. Técnica de Le Master;
Bissetriz Le Master

*OBS: Uso do rolete de algodão para não sobrepor o processo


zigomático da maxila

5. Processamento químico;
Solução Reveladora – 30-60 segundos. Excesso: imagem muito densa. Pouca revelação: imagem pouco densa.
Banho interruptor/Lavagem Intermediária – 20-30 segundos, mexendo levemente.
Solução Fixadora – 2min, interpreta, + 8min = total de 10 minutos. + tempo: não fixa pra sempre. - tempo: transparência
Lavagem Final – mínimo de 10 minutos em água parada. Lavagem insuficiente: imagem oxidada.
Secagem – Secar sozinho. Seringa tríplice de longe, mas não recomendado. *álcool desidrata gelatina*
6. Técnicas de Isolamento Absoluto Endodôntico.

*OBS: Isolamento de apenas o dente a ser tratado;


Furar no 5º furo do perfurador, não importa o dente;
Uso apenas do grampo com aleta/asa.

Você também pode gostar