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Resumo Endo I
Resumo Endo I
Importância da radiografia: Planejamento e análise da anatomia radicular; volume e formato da cavidade pulpar; e número de
canais e seus formatos. Fornece subsídios que determinam o modo de atuação do profissional
Paredes da câmara pulpar: Unirradicular: 5 paredes - M, D, V, L e O/I (Teto da câmara pulpar)
Multirradicular: 6 paredes - M, D, V, L, O/I (Teto da câmara pulpar) e Assoalho
*Raízes ovaladas: Incisivos e Caninos Superiores, Pré-molares Inferiores e raízes DV e P de Molares Superiores.
OBS: 1 canal principal/forame apical.
*Raízes achatadas: Incisivos e Caninos Inferiores, Pré-molares Superiores e raíz MV dos Molares Superiores.
OBS: 1 ou 2 canais principais/forames apicais.
Concrescência/Cotovelo de dentina: Região onde há maior quantidade de dentina. Deve ser removido dando expulsividade no
preparo endodôntico. Dentes Anteriores: cíngulo. Dentes Posteriores: parede mesial.
ANATOMIA INTERNA
Junção Cemento Dentina e Canal (CDC): ponto de encontro entre o canal dentinário e o canal
cementário em região apical. Ponto final do tratamento endodôntico, limite de segurança para
ter sucesso. Logo, o tratamento endodôntico deverá deixar 1mm no ápice, ou seja, somente no
canal dentinário, e sua configuração deverá ser cônica.
*OBS: Canal dentinário é o local do tecido pulpar envolto apenas por dentina.
Canal cementário é onde termina o tecido pulpar e se inicia o tecido periodontal.
*OBS: “Vértice” na radiografia significa Ápice Radiográfico
1- Dentista atua
2- Paralelo com o principal
3- Liga o principal com o lig. periodontal
4- Liga o principal com a região apical
Divertículos 5- Liga o secundário com a região apical
6- Liga o principal com o colateral – só em dentina
Teto da câmara pulpar 7- Sai do principal e volta para o principal
8- Liga a câmara pulpar com a furca
Entrada do canal radicular 9- Conjunto de canais reticulares na região apical
Assoalho 8- Canal cavo *OBS: Canais reticulares é o resultado do
entrelaçamento de três ou mais canais que correm
quase paralelamente, por meio de ramificações do
9- Delta apical intercanal, apresentando um aspecto reticulado.
Forame apical: para canais principais. Localizado
parapicalmente e distalizado.
Foraminas: terminações do delta/canais reticulares
ETAPAS DA ENDODONTIA
CA – Cirurgia de Acesso (elimina o teto da câmara pulpar, trepanando)
*OBJETIVOS: Dar acesso aos canais de forma livre e direta;
Remover o teto da câmara pulpar;
Visualizar os canais e o assoalho da câmara pulpar; e
Dar expulsividade a parede Mesial dos dentes posteriores.
*PONTAS/BROCAS: Pontas esféricas de haste longa (1016HL, 1014HL e 1012HL) e Broca Endo Z
*PROCEDIMENTOS: PE – Ponto de Eleição: local de início da cirurgia de acesso (ANT: Lingual POST: Oclusal)
FCONT – Forma de Contorno: pré-cavidade com formas geométricas de acordo com a anatomia
interna de cada dente
FCONV – Forma de Conveniência: adaptação da FCONT de cada dente, remoção de projeção de
dentina e alisamento das paredes
DT – Direção de Trepanação: direção que a broca deverá seguir aprofundando e atingindo a porção
mais volumosa da câmara pulpar.
OD – Odontometria (obtenção do CD e CT – comprimento do dente e o de trabalho)
PQC – Preparo Químico-Cirúrgico (preparo com EDTA ou Hipoclorito e instrumentais – aprox. de 4 a 6 limas)
MIC – Medicação Intra-Canal (mantém a desinfecção conseguida na PQC e favorece a viabilidade do remanescente tecidual apical)
OBT – Obturação (selamento hermético, permanente e não irritante aos tecidos)
INSTRUMENTAIS
Instrumentos endodônticos automatizados (Ligas metálicas: aço carbono, aço inox e niti)
Rotatório
Oscilatório
Reciprocante
Instrumentos endodônticos manuais (todos feitos com aço inoxidável)
Lima do tipo K – mais resistente, portanto usado para canais retos
Secção transversal: quadrangular (possui maior quantidade de metal)
Método de fabricação: torção anti-horário
Lima do tipo K-Flex - mais flexível, portanto usado para canais curvos
Secção transversal: triangular (possui menor quantidade de metal)
Método de fabricação: torção anti-horário
Lima do tipo Hedströem – mais corte, portanto usado para pulpectomia
Secção transversal: circular ou formato de vírgula
Método de fabricação: usinagem (cones superpostos com ponta cônica lisa)
*OBS: De acordo com as NORMAS DE ESTANDARTIZAÇÃO (Padronização feita pela ISO), as limas são universais, seguindo
sempre as mesmas medidas em qualquer lugar do mundo.
Define o D0 (D-zero) da parte ativa Define o comprimento total da lima SEMPRE medindo 16mm
Incisivo Lateral Superior: Raiz com canal único, média de 23mm, curvatura para distal e palatina no terço apical
PE – Palatina abaixo do cíngulo
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade triangular com base para incisal)
DT – Broca esférica de haste longa (45° em relação ao longo eixo do dente e vai deixando paralelamente)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede do cíngulo – maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal).
Canino Superior: Raiz com canal único, média de 29mm, afilamento e dilacerações no terço apical, é o mais comprido
PE – Palatina abaixo do cíngulo
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade losangular)
DT – Broca esférica de haste longa (45° em relação ao longo eixo do dente e vai deixando paralelamente)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede do cíngulo – maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal).
Incisivo Central Inferior: Raiz com canal único (35% 2 canais V e L), média 21mm, normalmente reta ou curvatura para vestibular
PE – Palatina acima do cíngulo
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade triangular com base para incisal)
DT – Broca esférica de haste longa (45° em relação ao longo eixo do dente e vai deixando paralelamente)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede do cíngulo – maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal).
Incisivo Lateral Inferior: Raiz com canal único (pode ter 2 canais V e L), média de 22mm, normalmente reta ou para distal
PE – Palatina acima do cíngulo
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade triangular com base para incisal)
DT – Broca esférica de haste longa (45° em relação ao longo eixo do dente e vai deixando paralelamente)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede do cíngulo – maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal).
Canino Inferior: Raiz com canal único (2% pode bifurcar), média de 25mm, curvatura para distal no terço apical
PE – Palatina acima do cíngulo
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade losangular)
DT – Broca esférica de haste longa (45° em relação ao longo eixo do dente e vai deixando paralelamente)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede do cíngulo – maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal)
1º Pré-Molar Superior: Duas raízes com dois canais (Terço cervical elíptico, terço médio circular com ponte de dentina, terço apical
circular com as raízes separadas), média de 21,5mm, câmara pulpar achatada com divertículo/corno pulpar vestibular mais
proeminente do que o palatino
*OBS: Raramente 3 canais 2V e 1P. Na radiografia, quando a raiz “some” no sentido ápice para a coroa, indica 2 canais na vestibular.
PE – Centro do sulco principal
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade elíptica no sentido Vestíbulo-Palatino)
DT – Broca esférica de haste longa (paralelo ao longo eixo do dente e vai inclinando ligeiramente para raiz palatina –
canal mais amplo)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede mesial– maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal – priorizar a parede oposta à furca –
movimentos de “meia-lua”)
2º Pré-Molar Superior: Raiz única com 54% de canal único ou 46% com dois canais por conta de achatamento proximal, média de
21,6mm
PE – Centro do sulco principal
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade elíptica no sentido Vestíbulo-Palatino)
DT – Broca esférica de haste longa (se tiver apenas 1 canal, paralelo ao longo eixo do dente. Se tiver 2 canais, inicia
paralelamente e vai inclinando ligeiramente para raiz palatina – canal mais amplo)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede mesial– maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal)
1º Molar Superior: 3 raízes com 4 canais (Na raiz MV com curvatura para distal e possui 2 canais por conta do achatamento, sendo
o canal MV o maior), média de 21,3mm
PE – Fosseta mesial (por conta da ponte de esmalte)
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade triangular com base para a vestibular)
DT – Broca esférica de haste longa (paralelo ao longo eixo do dente e vai inclinando ligeiramente para raiz palatina –
canal mais amplo)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede mesial– maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal – priorizar a parede oposta à furca –
movimentos de “meia-lua”)
2º Molar Superior: 3 raízes, que podem estar fusionadas, com 3 canais (pode ter 4 canais igual o 1MS), média de 21,7mm
PE – Fosseta central
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade triangular com base para vestibular)
DT – Broca esférica de haste longa (paralelo ao longo eixo do dente e vai inclinando ligeiramente para raiz palatina –
canal mais amplo)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede mesial– maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal – priorizar a parede oposta à furca –
movimentos de “meia-lua”)
1º Pré-Molar Inferior: Raiz com canal único (87%) mas pode ter de 1 a 3 canais (se tiver 2 canais, um na V e outro na L. se tiver 3
canais, 2V e 1L), média de 22mm
PE – Fosseta mesial (por conta da ponte de esmalte)
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade circular)
DT – Broca esférica de haste longa (paralelo ao longo eixo do dente e vai inclinando ligeiramente para o centro da
coroa)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede mesial– maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal)
2º Pré-Molar Inferior: Raiz com canal único (87%) mas pode ter de 1 a 3 canais (se tiver 2 canais, um na V e outro na L. se tiver 3
canais, 2V e 1L), média de 22mm
PE – Centro do sulco principal
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade ovalada no sentido Vestíbulo-Palatino)
DT – Broca esférica de haste longa (paralelo ao longo eixo do dente)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede mesial– maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal)
1º Molar Inferior: 2 raízes com 50% 3 canais (2 na Mesial) ou 50% 4 canais (2 na mesial e 2 na distal), média de 22mm
PE – Centro do sulco principal
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade trapezoidal com base maior para mesial, pois o canal D é mais
achatado. Se tiver 4 canais, pré-cavidade retangular)
DT – Broca esférica de haste longa (paralelo ao longo eixo do dente e vai inclinando ligeiramente para raiz distal –
canal mais amplo)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede mesial– maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal – priorizar a parede oposta à furca)
2º Molar Inferior: 2 raízes, que podem estar fusionadas em formato de “C”, com 2 a 4 canais com 1 forame apical, média de
22,5mm
PE – Centro do sulco principal
FCONT – Broca esférica de haste longa (pré-cavidade trapezoidal com base maior para mesial.
DT – Broca esférica de haste longa (paralelo ao longo eixo do dente e vai inclinando ligeiramente para raiz distal –
canal mais amplo)
FCONV – Explorador nº 5 (verificar teto);
Endo Z (remover remanescente de teto e fazer expulsividade na parede mesial– maior concrescência);
Explorador reto nº 7 (localizar entrada do canal); e
Broca de largo 2 e/ou 3 em baixa rotação (facilitar entrada do canal – priorizar a parede oposta à furca)
ODONTOMETRIA
*Objetivo: determinar o comprimento de atuação de trabalho (anatomia x patologia)
Diminuir traumas operatórios próximos aos tecidos periapicais
Evitar instrumentação e obturação incompletas
*OBS: Conforme o tempo vai passando, o diâmetro do canal dentinário vai aumentando, por conta da deposição de dentina.
CAD – Comprimento Aparente do Dente – Referências: distância da incisal/ponta de cúspide até o vértice radiográfico
CI – Comprimento Inicial – obtém essa medida fazendo CAD – 5, que é a margem de segurança
X – Distância entre a ponta da lima até o vértice radiográfico – Este valor é variável
CD – Comprimento do Dente – obtém essa medida fazendo CI + X
CT – Comprimento de Trabalho – obtém essa medida fazendo CD – 1, para não invadir a junção CDC / canal cementário
ESVAZIAMENTO
Diferente para polpa viva e polpa morta
*Definições: Polpa viva – extirpação da polpa sã ou doente, mas viva / polpa inflamada
Polpa morta – tecido necrótico
Polpa viva – Pulpotomia (esvaziamento da câmara pulpar) – Remoção do conteúdo com cureta de pescoço longo até a entrada do canal
Pulpectomia alta (esvaziamento até o CI) – Remoção do conteúdo com ajuda de limas até o CI
Pulpectomia total (esvaziamento até o CT) - Remoção do conteúdo com ajuda de limas até o CT
Polpa morta – Penetração Desinfectante (PD)
*OBS: Movimentos de cateterismo – ¼ de volta direita e ¼ de volta esquerda com leve pressão no sentido apical
*OBS: Movimentos das limas K – movimentos de cateterismo, descolar toda a volt da polpa de todas as paredes internas
*OBS: Movimentos das limas H – movimentos de cateterismo, pressionar para a parede oposta e tracionar para a oclusal/incisal
Técnica radiográfica de Ingle modificada (pois a margem de segurança é de 5mm, e o normal seria 3mm)
Diagnóstico – Anestesia – Isolamento absoluto – Cirurgia de Acesso – Exploração do canal – Preparo cervical – Esvaziamento e Odontometria
RESUMO:
*Cálculos:
CAD - 5 = CI *Para polpa viva: esvazia, confirma, confirma, esvazia
CI + X = CD *Para polpa morta: esvazia, confirma, esvazia, confirma
CD - 1 = CT
RESUMO:
*Propriedade importante para que as SQA alcancem por completo o SCR: MOLHABILIDADE
*Propriedade para a ação dos instrumentos: LUBRIFICAÇÃO
*Propriedade do hipoclorito que reduz o odor liberado pelas bactérias anaeróbicas nos casos de infecção: DESODORIZANTE
*Propriedade solvente do hipoclorito para polpa viva: DISSOLUÇÃO
*Propriedade importante que as SQA realizam em casos de conteúdo necrótico: NEUTRALIZAÇÃO
*Propriedade do EDTA promovida nos túbulos dentinários: PERMEABILIDADE
*Ação para redução da tenção superficial do hipoclorito, facilitando a remoção dos subprodutos do SCR: SAPONIFICAÇÃO
*Ação para que o SQA reduza uma população bacteriana: ANTIMICROBIANA
MEDICAÇÃO INTRACANAL
Objetivos: Modular o processo inflamatório
Combater microrganismos que resistiram a sanificação
Barreira físico-química contra a reentrada de microrganismos (nunca deixar o canal vazio, pois pode haver nova colonização microbiana)
Estimular reparação por tecidos mineralizados (capacidade de voltar à normalidade dos tecidos periapicais)
Inativar produtos microbianos (neutralizar produtos bacterianos tóxicos: Bactérias gram negativo – LPS
Bactérias gram positivo – LTA)
Fatores para escolha para a MIC: Estágio patológico da polpa (viva ou morta)
Fase do tratamento endodôntico (PQC incompleto ou PQC completo)
Tempo que a MIC ficará dentro do canal (curto ou longo prazo)
- Tempo de ação relacionado aos tipos de veículos utilizados: Hidróxido de Cálcio
- em pó / PA: depende do veículo
- aquoso: mais que 10 dias (UltraCal)
- viscoso: mais que 30 dias (Calen)
- oleoso: mais que 60 dias
*OBS: Lembrar que antes de introduzir a MIC e sempre que tiver o PQC completo, independente se a polpa estiver viva ou
morta, fazer o protocolo de irrigação final (para aumentar a permeabilidade dentinária) e fazer a secagem do canal com a
cânula azul e papel absorvente (para melhor absorção da MIC nos SCR).
POLPA VIVA
PQC completo ou incompleto
MIC: Otosporin
Propriedade: Corticosteroide e antibiótico
*OBS: EXCEÇÃO – polpa viva com PQC completo e se o paciente retornar em mais de 10 dias (curativo de demora), usar o
Hidróxido de Cálcio (UltraCal)
Passo a passo:
POLPA VIVA – PQC COMPLETO
• Protocolo de irrigação final;
• Aspiração com cânula grossa (câmara pulpar);
• Aspiração com cânula fina (canal radicular);
• Secar o canal com cones de papel absorvente calibrados no CT;
• Agitar a suspensão do Otosporin antes de usar e gotejar 5 gotas/1mL em uma seringa;
• Aplicar o Otosporin 2-3mm aquém do CT, preenchendo o canal até fluir na câmara pulpar;
• Com bolinha de algodão seco e estéril, remover o excesso da MIC na câmara pulpar;
• Colocar uma bolinha de algodão levemente umedecida em Paramono na entrada do canal;
• Selamento provisório: OZn + CIV; e
• Ajuste oclusal.
Passo a passo:
POLPA MORTA – PQC INCOMPLETO (URGÊNCIA)
Penetração desinfetante até CT
• Irrigação com hipoclorito e aspiração;
• Hemostasia com uma bolinha de algodão estéril (compressão);
• Preencher o canal com hipoclorito 1%;
• Colocar uma bolinha de algodão levemente umedecida em Paramono na entrada do canal;
• Selamento provisório: OZn + CIV; e
• Ajuste oclusal.
POLPA MORTA
PQC completo
MIC: Hidróxido PA + veículo aquoso (marca UltraCal)
Propriedade: liberação rápida de íons cálcio e hidroxila, alcalinizando o meio e combatendo os microrganismos; indução de
mineralização tecidual através da ativação enzimática (fosfatase alcalina); inativa endotoxinas; Efeito antimicrobiano associado
à capacidade de favorecer o processo de reparação tecidual
Passo a passo:
POLPA MORTA – PQC COMPLETO
• Protocolo de irrigação final;
• Aspiração com cânula grossa (câmara pulpar);
• Aspiração com cânula fina (canal radicular);
• Secar o canal com cones de papel absorvente calibrados no CT;
• Aplicar o Hidróxido de Cálcio 2mm aquém do CT, preenchendo o canal até fluir na câmara pulpar;
• Com bolinha de algodão seco e estéril, remover o excesso da MIC na câmara pulpar;
• Colocar uma bolinha de algodão levemente umedecida em Paramono na entrada do canal;
• Selamento provisório: OZn + CIV; e
• Ajuste oclusal.
RESUMO:
MIC para POLPA VIVA MIC para POLPA MORTA
PQC INCOMPLETO Otosporin Hipoclorito de Sódio
(Não faz protocolo de irrigação final)
Passo a passo geral Secagem + MIC + Paramono + OZn + CIV + Ajuste oclusal
LEMBRETE DAS TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS
1. Técnica da bissetriz: Cêntrica e Excêntrica;
*PLANOS: Plano Sagital Mediano (perpendicular com o plano horizontal)
Plano de Camper (maxila) – comissura labial até tragus (paralelo com o plano horizontal)
(mandíbula) – asa do nariz até tragus (paralelo com o plano horizontal)
*POSIÇÃO PACIENTE: Para dentes superiores – mãos opostas, polegar e mão aberta
Para dentes inferiores – mãos opostas, indicador e mão fechada
*POSIÇÃO APARELHO: Ângulo vertical – se aumentar, encurta. Se diminuir, alonga
Ângulo horizontal – evita sobreposição, logo tem que ficar perpendicular ao longo eixo do dente
Área de incidência – centralizar
5. Processamento químico;
Solução Reveladora – 30-60 segundos. Excesso: imagem muito densa. Pouca revelação: imagem pouco densa.
Banho interruptor/Lavagem Intermediária – 20-30 segundos, mexendo levemente.
Solução Fixadora – 2min, interpreta, + 8min = total de 10 minutos. + tempo: não fixa pra sempre. - tempo: transparência
Lavagem Final – mínimo de 10 minutos em água parada. Lavagem insuficiente: imagem oxidada.
Secagem – Secar sozinho. Seringa tríplice de longe, mas não recomendado. *álcool desidrata gelatina*
6. Técnicas de Isolamento Absoluto Endodôntico.