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INTRODUÇÃO
A Convenção da União de Paris para proteção da propriedade industrial teve seu início sob a
forma de ante-projeto, redigido em uma Conferência Diplomática realizada em Paris no ano de
1880. Nova conferência foi convocada em 6 de março de 1883, para aprovação definitiva do texto,
que entrou em vigor um mês depois do depósito de instrumentos de ratificação, em 7 de julho de
1883.
O presidente da conferência de 1880 pronunciou frase histórica: "Nós escrevemos o prefácio de
um livr o que vai se abrir e que não será fechado se não após longos anos".
Desde o começo, a Convenção previa em seu art. 14, a celebração de conferências periódicas de
revisão a fim de introduzir no texto original, instrumentos destinados a aperfeiçoar o sistema da
união à luz da experiência obtida em sua aplicação prática.
Várias foram as modificações introduzidas no texto de 1883 através de 7 revisões. Na primeira, em
Roma, os atos assinados não forma ratificados por nenhum país. Seguiram-se as Revisões de
Bruxelas (1900), Washington (1911), Haia (1925), Londres (1934), Lisboa (1958) e Estocolmo
(1967).
O Brasil, país signatário original, aderiu à Revisão de Estocolmo em 1992.
A B C
São equiparados aos subditos Ficarão assimilados aos São equiparados aos nacionais
ou cidadãos dos Estados cidadãos dos países dos países da União os nacionais
contractantes os subditos ou contratantes os cidadãos dos dos países não participantes da
cidadãos dos Estados não países que não fazem parte da União Domiciliados ou que
pertencentes á União que são União, se forem domiciliados possuam estabelecimentos
domiciliados ou têm ou possuirem industriais ou comerciais efetivos
estabelecimentos industriais ou estabelecimentos industriais e reais no território de um dos
comerciaes no território de um ou comerciais efetivos e países da União.
dos Estados da União. sérios, no território de um dos
países da União.
9 Art. 4º Art. 4º Art. 4º
o
** As disposições do art. 4 da
Revisão de Estocolmo se aplicam
aos pedidos depositados sob o
PCT, segundo o art. 8.2 (a),
daquele tratado.
9 causa, independentemente do
resultado ulterior do pedido.
A introdução pelo privilegiado, A introdução que fizer o A . - (1) A introdução, pelo titular
no paiz em que o privilegio proprietário da patente, no da patente, no país em que esta
tiver sido concedido, de país onde tiver sido expedida a foi concedida, de objetos
objectos fabricados em um ou patente, de objetos fabricados fabricados em qualquer dos
outro dos Estados da União, em ou outro dos países da países da União não acarreta a
não lhe trará perda de direito. União, não importará em caducidade da patente.
caducidade.
o o o o
30Art. 5 (2 p.) Art. 5 (2 p.) Art. 5o
Todavia, o privilegiado ficará Apesar disso, cada um dos (2) Cada país da União terá a
sujeito á obrigação de usar de países contratantes terá a faculdade de adotar medidas
seu privilegio, de conformidade faculdade de adotar as legislativas prevendo a
com as leis do paiz onde medidas legislativas concessão de licenças
introduzir os objectos necessárias à prevenção dos obrigatórias para prevenir os
privilegiados. abusos que puderem resultar abusos que poderiam resultar do
do exercício do direito exercício do direito exclusivo
exclusivo conferido pela conferido pela patente, como, por
patente, por exemplo, por falta exemplo, a falta de exploração.
de uso efetivo.
o o
31 Art. 5 (3 p.) Art. 5o
Em todo caso, a patente não (4) Não poderá ser pedida licença
poderá constituir objeto de tais obrigatória, com o fundamento de
medidas antes de decorridos falta ou insuficiência de
três anos, no mínimo, a partir exploração, antes de expirar o
da data em que houver sido prazo de quatro anos a contar da
concedida ,e se o apresentação do patente, ou de
concessionário apresentar três anos a contar da concessão
justificativas aceitáveis.
32 da patente, devendo aplicar-se o
prazo mais longo; a licença será
recusada se o titular da patente
justificar a sua inação por razões
legítimas. Tal licença obrigatória
será não-exclusiva só será
transferível, mesmo sob a forma
de concessão de sublicença, com
a parte da empr esa ou do
estabelecimento comercial que a
explore.
33 Art. 5o
o
1 O emprego, a bordo dos (1) o emprego, a bordo dos
navios dos outros países da navios dos outros países da
União, dos meios constitutivos União, dos meios que constituem
do objeto do seu privilégio, no o objeto da sua patente no corpo
corpo do navio, nas máquinas, do navio, nas máquinas,
massame, aparelhos e demais mastreação aprestos e outros
acessórios, quando êsses acessórios, quando esses navios
navi os penetrarem temporária penetrarem temporária ou
ou acidentalmente nas águas acidentalmente em águas do
do país, contanto que êsses país, sob reserva de que tais
meios sejam empregados meios sejam empregados
exclusivamente para as exclusivamente para as
necessidades do navio. necessidades do navio;
43 Art 5o ter Art. 5o ter
o
2 O emprego dos meios (2) O emprego dos meios que
constitutivos do objeto do constituem o objeto da patente na
privilégio, na construção ou no construção ou no funcionamento
funcionamento dos aparelhos de aeronaves ou veículos
de locomoção aérea ou terrestres dos outros países da
terrestre dos outros países da União, ou dos acessórios dessas
União ou dos
43 acessórios dêsses aparelhos , aeronaves ou veículos terrestres
quando êstes penetrarem quando estes penetrarem
temporária ou acidentalmente temporária ou acidentalmente no
nesse país. país.
o
44 Art. 5 quater
Os desenhos e modelos
industriais serão protegidos em
todos os países da União.
46 Art. 6o
Não será fixado prazo para se (3) Não será fixado prazo para
reclamar a anulação das requerer o cancelamento ou a
marcas registradas de má fé. proibição de uso de marcas
registradas ou utilizadas de má
fé.
o o o
52 Art. 6 bis (4 p.) Art. 6 ter
b) As disposições do
subparágrafo a) acima aplicam-
se igualmente às armas,
bandeiras e outros emblemas,
siglas ou denominações de
organismos internacionais
intergovernamentais de um ou
vários países da União sejam
membros, com exceção de
armas, bandeiras e outros
emblemas, siglas ou
denominações que já tenham
sido objeto de acordos
internacionais, vigentes,
destinados a assegurar a sua
proteção.
o
54 Art. 6 ter (1)
b) As disposições do
subparágrafo b) do parágrafo 1
do presente artigo são
unicamente aplicáveis às armas,
bandeiras e outros emblemas,
siglas ou denominações das
organizações
intergovernamentais que estas
comunicaram aos países da
União por intermédio da
Repartição Internacional.
o o o
60 Art. 6 bis (9 p.) Art 6 ter
o º º
Art. 6 (2 . e 3 . Ps.) Considerar -se-á como país de (2) Será considerado país de
origem: origem o país da União em que o
Será considerado como paiz requerente tenha um
de origem o paiz onde o O país da União onde o estabelecimento industrial ou
depositante tiver seu principal depositante tiver um comercial efetivo e real, e se não
estabelecimento. estabelecimento industrial ou tiver esse estabelecimento na
comercial efetivo e sério, e, se União, o país da União onde
Si este principal não possuir estabelecimento, o tenha o seu domicílio, e, se não
estabelecimento não fôr país da União onde êle tiver o tiver domicílio na União, o país da
situado em um dos paizes da seu domicílio, e, se não tiver sua nacionalidade, no caso de
domicílio na União, o país da ser nacional de um país da
União, será considerado como
paiz de origem aquelle a que nacionalidade, no caso dêle União.
pertencer o depositante. depender de um país da
União.
o o
69 Art. 6 (2 p.) Art. 6 quinquies
o
1 As marcas que por sua (1) Quando forem suscetíveis de
natureza atentarem contra os prejudicar direitos adquiridos por
direitos nos paízes em que fôr terceiros no país em que a
reclamada a proteção. proteção é requerida;
o o o
71 Art. 6 (2 p.) Art. 6 quinquies B
o
O depósito poderá ser 3 As marcas que forem (3) Quando forem contrárias à
recusado, si o objecto para o contrárias à moral e à ordem moral à ordem pública e,
qual elle fôr pedido fôr pública. particularmente, de natureza e
considerado como contrario á enganar o público. Fica
moral ou á ordem pública. Fica entendido que uma marca
não poderá ser
72 considerada contrária à ordem entendido que uma marca não
publica somente pelo motivo poderá ser considerada contrária
o
Protocolo 4 § 2o de que a mesma não obedece à ordem pública pela simples
a alguma disposição da razão de que não está de acordo
legislação sobre marcas, salvo com qualquer dispositivo da
Para evitar qualquer falsa
interpretação, fica entendido o caso em que essa legislação sobre as marcas salvo
disposição se referir, por sua no caso em que o próprio
que o uso dos brazões
natureza, à ordem pública. dispositivo se relacione com a
públicos e das decorações
póde ser considerado como ordem pública. Fica, todavia,
ressalvada a aplicação do artigo
contrário á ordem publica, no
sentido paragrapho final do art. 10 bis.
o
6.
o
73 Art. 6 Quinquies C
D . - Ninguém se poderá
beneficiar das disposições do
presente artigo se a marca para a
qual reivindicar proteção não
estiver registrada no país de
origem.
o o o
75 Art. 6 (5 p.) Art. 6 quinquies
Os países da União de
comprometem a proteger as
marcas de serviço. Não são
obrigadas a prever o registro
dessas marcas.
o
78 Art. 6 septies
Entretanto, cada país será o (2) Cada país será juiz das
juiz das condições particulares condições particulares em que a
mediante as quais uma marca coletiva será protegida e
coletividade poderá ser poderá recusar a proteção se
admitida a reclamar a proteção essa marca for contrária ao
para as suas marcas. interesse público.
84 Art. 7o bis
O nome commercial será O nome comercial será O nome comercial será protegido
protegido em todos os paízes protegido em todos os países em todos os países da União
da União, sem obrigação de da União, sem obrigação de sem obrigações de depósito ou
deposito, que faça ou não depósito nem de registro, quer de registro, quer faça ou não
parte de uma marca de fabrica faça ou não parte de uma parte de uma marca de fábrica ou
ou de commercio. marca de fábrica ou de de comércio.
comércio.
o
86Art. 9 Art. 9o Art. 9o
Todo producto que tiver Todo produto que trouxer (1) O produto ilicitamente
ilicitamente uma marca de ilicitamente uma marca de assinalados com uma marca da
fabrica ou de commercio, ou fábrica ou de comércio ou um fábrica ou de comércio ou por um
um nome commercial, poderá nome comercial, será nome comercial será apreendido
ser apprehendido á importação apreendido quando importado ao ser importado nos países da
nos Estados da União em que nos países de União nos quais União onde essa marca ou esse
esta marca ou este nome essa marca ou esse nome nome comercial têm direito a
commercial tiver direito á comercial tiver a proteção proteção legal.
proteção legal. legal.
o o o
87Art. 9 Art. 9 (3 p.) Art. 9o
A apprehensão terá logar a Far-s e-á a apreensão, ou a (3) A apreensão será efetuada a
requerimento do Ministerio requerimento do ministério requerimento do Ministério
Publico ou da parte público ou de qualquer outra Público, de qualquer outra
interessada, de conformidade autoridade competente, ou de autoridade competente ou de
com a legislação interior de qualquer parte interessada, qualquer interessado, pessoa
cada Estado. pessoa física ou moral, de física ou jurídica, de acordo com
acôrdo com a legislação a lei interna de cada país.
interna de cada país.
o o
88 Art. 9 (5 p.) Art. 9o
É reputado parte interessada Em qualquer caso será (2) Será, em qualquer caso
todo fabricante ou reconhecido como parte reconhecido como parte
commerciante que fabrica este interessada, quer se trate de interessada, quer seja pessoa
producto ou nelle negocia e é pessoa física quer de pessoa física ou jurídica, o produtor,
estabelecido na localidade moral, todo produtor, fabricante ou comerciante
falsamente indicada como fabricante ou comerciante que empenhado na produção,
procedencia. participar da produção, fabricação ou comércio desse
fabricação ou comércio dêsse produto e estabelecido quer na
produto e estiver estabelecido localidade falsamente indicada
na localidade falsamente como lugar de procedência, quer
indicada como lugar de na região em que essa localidade
procedência, ou na região em estiver situada, quer no país
que essa localidade estiver falsamente indicado ou no país
situada, ou ainda no país em que se fizer uso da falsa
falsamente indicado. indicação de procedência.
o o
94 Art. 10 bis Art. 10 bis
o o
1 todos e quaisquer fatos 1 Todos os atos suscetíveis de,
suscetíveis de criar confusão, por qualquer meio, estabelecer
qualquer que seja o meio confusão com o estabelecimento,
empregado, com os produtos os produtos ou a atividade
de um concorrente; industrial ou comercial de um
concorrente;
o
98 Art. 10 bis (3 p.) Art. 10 bis (3)
o o
2 as alegações falsas, no 2 As falsas alegações no
exercício do comércio, exercício do comércio,
suscetíveis de desacreditar de suscetíveis de desacreditar o
um concorrente. estabelecimento, os produtos ou
a atividade industrial ou comercial
de um concorrente;
o
99 Art. 10 bis (3)
o
3 As indicações ou alegações
cuja utilização no exercício do
comércio seja suscetível de
induzir o público em erro sobre a
natureza, modo de fabricação,
características, possibilidades de
utilização ou quantidade das
mercadorias.
o o
100 Art. 10 ter Art. 10 ter
Cada país poderá exigir, como (3) Cada país poderá exigir, para
prova da identidade do objeto prova de identidade do objeto
exposto e da data da exposto e da data da
introdução, os documentos apresentação, as provas que
justificativos que julga julgar necessárias.
necessários.
105Art. 12o Art. 12o Art. 12o
Cada uma das partes Cada um dos países (1) Cada um dos países da União
contractantes se obriga a contratantes se compromete a se comprometem a estabelecer
estabelecer um serviço estabelecer em serviço um serviço especial da
especial da propriedade especial da propriedade propriedade industrial e uma
industrial e um deposito central industrial e um depósito central repartição central para informar o
para a communicação ao para comunicar ao público as público sobre as patentes de
publico dos privilegios de patentes de invenção, os invenção, modelos utilidade,
invenção dos desenhos ou modêlos de utilidade, os desenhos ou modelos industriais
modelos industriaese das desenhos ou modêlos e marcas de fábrica ou de
marcas de fabrica e de industriais e as marcas de comércio.
commercio. fábrica ou de comércio.
o o o
106Protocolo 5 Art. 12 (2 p.) Art. 12o
3) A Repartição Internacional
publicará um periódico mensal.
o o o o
111Protocolo 6 § 8 Art. 13 (4 p.)
a a
4 classe ............10 unidades 3 classe .................15 cotas Classe III 15
a a
5 classe ..............5 unidades 4 classe ..................10 cotas Classe IV 10
a a
6 classe ..............3 unidades 5 classe ....................5 cotas Classe V 5
a
6 classe ....................3 cotas Classe VI 3
o
Classe VII 1
Protocolo 6 § 4o
Os Estados contractantes são Cada um dos países 4) b) A menos que não tenha
classificados pela forma contratantes designará, no feito anteriormente, cada país
seguinte, para a divisão das momento da sua adesão, a indica no momento do depósito
despesas: classe na qual deseja ser do seu instrumento de ratificação
classificado. ou de adesão, a classe na qual
a
1 classe - França e Italia. deseja ser incluído. Pode mudar
de classe. Se escolher uma
a
2 classe – Hespanha. classe inferior, o país deve dar do
fato conhecimento à Assembléia,
a quando de uma das suas
3 classe – Belgica, Brasil, sessões ordinárias. Tal alteração
Portugal e Suissa.
tem efeito no início do ano civil
a que se segue à referida sessão.
4 classe – Paizes Baixos
a
5 classe – Servia
a
6 classe – Guatemala e S.
Salvador.
o o o o
118Protocolo 6 § 6 Art. 13 (10 p.) Art. 16o
Para esse efeito haverá Para êsse fim, realizar-se-ão 2) Para esse fim, terão lugar
sucessivamente conferencias, sucessivamente conferências, conferências sucessivamente,
em um dos Estados nalgum dos países num dos países da União, entre
contractantes, entre os contratantes, entre os os delegados dos referidos
delegados dos ditos Estados. Delegados dos referidos países.
países.
3) As modificações dos artigos 13
a 17 são regidas pelas
disposições do artigo 17.
o o o
121Protocolo 6 § 10 Art. 14 (3 p.) Art. 15o
Fica entendido que as altas Fica estipulado que os países Fica entendido que os países da
partes contractantes reservam - contratantes se reservam União se reservam o direito de,
se respectivamente o direito de respectivamente o direito de separadamente, celebrar entre
fazer separadamente entre si estabelecer, separadamente eles acordos particulares para a
particulares para a protecção entre si, acôrdos particulares proteção da propriedade
da propriedade industrial, para a proteção da industrial, contanto que esses
desde que esses accôrdos não propriedade industrial desde acordos não contrariem as
contrariem as disposições da que êsses acôrdos não disposições da persente
presente Convenção. contenham disposições Convenção.
contrárias às da presente
Convenção.
o
127Art. 16 Art. 16o Art. 21o
Os Estados que não tomarem Os países que não 1) Qualquer país estranho à
parte na presente Convenção participaram da presente União pode aderir ao presente
poderão, a seu pedido, ser convenção serão admitidos a Ato e tornar-se por este fato,
admitidos a adherir a ella. aderir à mesma a seu pedido. membro da União. Os
instrumentos de adesão serão
Esta adhesão será notificada Essa adesão será notificada depositados junto ao Diretor–
por via diplomatica ao governo por via diplomática ao Govêrno Geral.
da Confederação Suissa e por da Confederação Suíça, que a
este a todos os outros. levará ao conhecimento dos 2) a) em relação a qualquer país
demais governos. estranho à União que tenha
Ella produzirá , de pleno depositado seu instrumento de
A adesão importará, de adesão pelo menos
127 pleno direito, na aceitação de um mês antes da data da entrada
tôdas as cláusulas e na em vigor das disposições do
direito, a accessão a todas as participação de tôdas as presente Ato, este entra em vigor
clausulas e a admissão a todas vantagens estipuladas pela na data em que as disposições
as vantagens estipuladas pela presente Convenção, e entraram em vigor pela primeira
presente Convenção. produzirá os seus efeitos um vez, na forma do artigo 20. 2) a)
mês depois da data em que o ou b), a menos que uma data
Govêrno da confederação posterior tenha sido indicada no
Suíça a notificar aos outros instrumento de adesão; todavia:
países da União, a não ser
que tenha sido indicada uma i) Se os artigos 1 a 12 não
data posterior pelo país entraram em vigor nessa data, tal
aderente. país ficará vinculado durante o
período intermediário anterior à
entrada em vigor destas
disposições, e em sua
substituição pelos artigos 1 a 12
do Ato de Lisboa.
4) A faculdade de denúncia
prevista no presente artigo, não
pode ser exercida por nenhum
país antes de expirar um prazo
de cinco anos a contar da data
em que se tornou membro da
União.
o
132Art. 18 Art. 18o Art. 20o
A presente Convenção será O presente Ato será ratificado 1) a) Cada um dos países da
ratificada, e as ratificações e suas ratificações serão União que assinou o presente Ato
serão trocadas em Paris no depositadas na Haya, o mais pode ratificá-lo e, se o não
prazo de um anno, o mais tardar, no dia primeiro de Maio assinou, pode a ele aderir. Os
tardar. de 1926. Entrará em vigor, instrumentos de ratificação e de
entre os países que o tiverem adesão são depositados junto ao
ratificado por seis países, no Diretor-Geral.
mínimo, entrará em vigor,
entre êsses países países, um b) Cada um dos países da união
mês depois que o depósito da pode declarar, no seu
Sexta ratificação lhes tiver sido instrumento de ratificação ou
notificada pelo Govêrno da adesão, que a sua ratificação ou
Confederação Suíça, e, para adesão não é aplicável:
os países que o ratificarem
posteriormente, um mês i) aos artigos 1 a 12; ou
depois de cada uma dessas
ratificações.
ii) aos artigos 13 a 17.
2) a) Os artigos 1 a 12 entram em
vigor, com referência aos dez
primeiros países da União que
depositaram instrumentos de
ratificação ou de adesão sem
fazer a declaração permitida pelo
parágrafo 1) b) i). três meses
após o depósito do décimo
desses instrumentos de
132 ratificação ou de adesão.
b) Os artigos 13 a 17 entram em
vigor, com referência aos dez
primeiros países da União que
depositaram instrumentos de
ratificação ou de adesão, sem
fazer a declaração permitida pelo
parágrafo 1) b) ii), três meses
após o depósito do décimo
desses instrumentos de
ratificação ou de adesão.
EM FÉ DO QUE, os
respectivos Plenipotenciários ,
assinaram o presente Ato.
144 Art. 13o
c) As despesas de cada
delegação correm por conta do
Governo que a designou.
147 Art. 13o
(2) a) A Assembléia:
2) a) A Comissão Executiva é
composta pelos países eleitos
pela Assembléia dentre os países
membros desta. Por outro lado, o
país em cujo Território a
Organização tem a sua sede,
dispões " ex-officio " de um lugar
na Comissão, sob reserva das
disposições do artigo 16. 7) b).
o
150 Art. 14 2)
c) As despesas de cada
delegação correm por conta do
Governo que designou.
152 Art. 14o
5) a) Os membros da Comissão
Executiva exercem o mandato a
partir do encerramento da sessão
da Assembléia no decurso da
qual foram eleitos, até o fim da
sessão ordinária Seguinte da
Assembléia.
b) A Assembléia regulamenta as
modalidades de eleição e de
eventual reeleição dos membros
da Comissão Executiva.
155 Art. 14o
7) a) A Comissão Executiva se
reúne uma vez por ano em
sessão ordinária, mediante
convocação do Diretor-Geral,
tanto quanto possível durante o
mesmo período e no mesmo
lugar que a Comissão de
Coordenação da Organização.
b) A Comissão Executiva se
reúne em sessão extraordinária,
mediante convocação do Diretor-
Geral, que por iniciativa deste,
quer a pedido do seu Presidente
ou de um quarto dos seus
membros.
157 Art. 14o
8) a) Cada país-membro da
Comissão Executiva tem o direito
de um voto.
d) A abstenção não é
considerada voto.
e) A abstenção não é
considerada voto.
162 Art. 13o
5) a) Sob reserva do
subparágrafo b) cada delegado
não pode votar senão em nome
de um único país.
o
163 Art. 13 5)
b) Os países da União
mencionados no parágrafo 3) b)
esforçar-se-ão, de um modo
geral, por se fazer representar,
nas sessões da Assembléia,
pelas suas próprias delegações.
Todavia, se, por razões
excepcionais, um dos países
citados não se puder fazer
representar pela sua própria
delegação, pode dar à delegação
de outro país o poder de votar em
seu nome, entendendo-se que
uma delegação não pode votar
por procuração senão por um
único país. Toda a procuração
para este efeito deve ser objeto
de documento assinado pelo
Chefe do Estado ou pelo ministro
competente.
164 Art. 13o
7) a) A Assembléia se reúne de
três em três anos, em sessão
ordinária, mediante convocação
do Diretor-Geral e, salvo casos
excepcionais, durante o mesmo
período e no mesmo local que a
Assembléia Geral da
Organização.
o
166 Art. 13 7)
b) a Assembléia reúne-se em
sessão extraordinária, mediante
convocação do Diretor-Geral, a
pedido da Comissão Executiva,
ou de um quarto dos países
membros da Assembléia.
167 Art. 13o
8) A Assembléia adota o seu
regulamento interno.
168 Art. 15o
5) A Repartição Internacional
procederá a estudos e fornecerá
serviços destinados a facilitar a
proteção da propriedade
industrial.
169 Art. 15o
6) O diretor-Geral a qualquer
membro do pessoal designado
por ele participarão, sem direito a
voto, de todas as reuniões da
Assembléia, da Comissão
Executiva, e de quaisquer outras
Comissões de peritos ou grupos
de trabalho. O Diretor -Geral ou
um membro do pessoal por ele
designado é, " ex-offício ",
secretário desses órgãos.
o
170 Art. 15 7)
b) A Repartição Internacional
pode consultar organizações
intergovernamentais e
internacionais não
governamentais sobre a
preparação das conferências de
revisão.
171 Art. 15o
8) A Repartição Internacional
executa todas as outras funções
que lhe forem atribuídas.
172 Art. 15o
1) a) As tarefas administrativas
da competências da União serão
asseguradas pela Repartição
Internacional, que sucederá a
Secretaria da União reunida com
a Secretaria da União instituída
pela Convenção Internacional
para a Proteção das Obras
Literárias e Artísticas.
b) A Repartição Internacional
assegurará principalmente o
secretariado dos diversos órgãos
d União.
c) O Diretor-Geral da
Organização é o mais alto
funcionário da União e a
representa.
173 Art. 29o
5) O Diretor-Geral notificará os
Governos de todos os países da
União das assinaturas, dos
depósitos dos instrumentos de
ratificação ou de adesão e de
declaração compreendidas
nestes instrumentos ou efetuadas
em aplicação do artigo 20.1) c), a
entrada em vigor de todas as
aplicações do presente Ato, as
notificações de denúncia e as
notificações feitas em aplicação
do artigo 24.
174 Art. 16o
3) O orçamento da União é
financiado pelos seguintes
recursos:
d) As contribuições
o
são devidas
no dia 1 de janeiro de cada ano.
b) O montante da contribuição
inicial de cada país para o fundo
acima citado ou da sua
participação no aumento deste é
proporcional à contribuição desse
país para o ano no decurso do
qual o fundo for constituído, ou o
aumento for decidido.
c) A proporção e modalidade de
contribuição são fixadas pela
Assembléia mediante proposta
do Di retor-Geral e após o parecer
da Comissão de Coordenação da
Organização.
178 Art. 16o
b) O país mencionados no
subparágrafo a) e a Organização
têm, cada um, o direito de
denunciar o compromisso de
conceder adiantamentos,.
178 mediante notificação escrita. A
denúncia tem efeito três anos
após o fim do ano no decurso do
qual foi notificada
179 Art. 17o
Em fé do que, os abaixo-
assinados, devidamente
autorizados para esse fim
assinaram o presente Ato.