Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
#as�
ESTUDO
��
C a
Língua Portuguesa
ANOS FINAIS
DO ENSIN
O FUNDAMENTAL
6 º A NO
CEFAE
Célula de
Fortalecimento da
Alfabetização e
Ensino Fundamental
CEMUP
Célula de
Fortalecimento da
Gestão Municipal
e Planejamento de Rede
Governador
Camilo Sobreira de Santana
Vice-Governadora
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretária da Educação
Eliana Nunes Estrela
Autora
Ive Marian de Carvalho
Revisão de Texto
Ive Marian de Carvalho
Izabelle de Vasconcelos Costa
Designer Gráfico
Raimundo Elson Mesquita Viana
Leia o texto.
Bons amigos
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende! [...]
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade
Ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes,
verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade! [...]
Disponível em: <http://radioglobo.globoradio.globo.com/manha-da-globo-sp/2011/07/20/VOCE-
MERECE-SER-FELIZ-BONS-AMIGOS.htm>. Acesso em:
31 mar 2020.
1. No verso “Amigo é a base quando falta o chão”, a palavra destacada tem o mesmo
sentido de
a) detalhe.
b) ensinamento.
c) local.
d) suporte.
GABARITO: alternativa D.
Inicie esta atividade lendo atentamente o texto. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela pede para você identificar o sentido de uma palavra que está no texto.
Nesse caso, é necessário que você faça uma inferência, ou seja, descubra a informação
que está sendo solicitada, observando o contexto no qual a palavra foi usada. Em seguida,
leia as alternativas, verificando se a informação que a alternativa apresenta está de acordo
com o contexto apresentado. Ao fazer essa verificação, você perceberá que a alternativa
correta é a (d), pois, no contexto, a palavra base tem o mesmo sentido de suporte,
sustentação, já que, segundo o autor, os amigos nos amparam, nos sustentam quando falta
o nosso chão.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade inferir o
sentido de uma palavra ou expressão.
A boneca Guilhermina
Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz
xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir,
reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela
acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz
xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo.
Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo.
A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.
MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: As reportagens de Penélope. São Paulo:Companhia das
Letrinhas, 1997, p. 17. Coleção Castelo Rá-Tim-Bum – Vol. 8.
2. “Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo”.
A expressão sublinhada significa que a menina sente
a) impaciência com a boneca.
b) pena da boneca.
c) saudades da boneca.
d) raiva da boneca.
Elixir
Numa cidadezinha do interior, um jovem vendedor ambulante oferecia um
maravilhoso produto chamado Elixir da Longa Vida. Na praça central, ele gritava
empolgado:
– Todo dia tomo uma colher desse elixir e olhem o resultado: já vivi 300 anos!
Ouvindo isso, os espectadores logo correram para a banca abarrotada de vidros,
onde um garotinho atendia a multidão. Foi quando um outro negociante, muito esperto,
resolveu desmascarar aquela charlatanice. Foi até o menino e perguntou em voz alta para
todo mundo ouvir:
– Que história é essa? O seu patrão já viveu trezentos anos mesmo?
E o menino respondeu:
– Eu não tenho certeza. Só trabalho para ele há 120 anos.
AVIZ, Luiz (org.). Piadas da internet para crianças espertas. Rio de Janeiro:
Record, 2001, p. 77.
3. “Foi quando um outro negociante, muito esperto, resolveu desmascarar aquela
charlatanice”. A palavra em destaque no trecho tem o mesmo sentido de
a) brincadeira.
b) enganação.
c) gritaria.
d) multidão.
ATIVIDADE X
Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
Caro aluno, ao ler textos você certamente se depara com fatos e com opiniões relacionadas
a estes fatos. Fato é algo que acontece independente de sua vontade e a opinião é o produto
de sua visão sobre esse fato. O fato é aquilo que realmente aconteceu, que existe e pode
ser provado, enquanto que a opinião é o que alguém pensa que ocorreu, uma interpretação
dos fatos, é o ponto de vista que uma pessoa tem a respeito de algo, que tanto pode ser
verdadeiro como não. A diferença entre um fato e uma opinião pode estar bem demarcada
no texto ou pode exigir a integração de informações de diversas partes do texto. Para que
se torne mais claro, observe a questão a seguir.
Leia o texto.
A menina corajosa
Esta história aconteceu com a minha bisavó paterna e foi contada pela filha dela,
que é minha avó. Quando criança, minha bisavó morava num sítio. Seu pai sustentava a
família trabalhando na roça. Todos os dias, ela ia levar comida para o pai no roçado, um
lugar longe de casa. Sua cachorrinha sempre ia com ela.
Um dia, quando levava a marmita para o pai, andando bem tranquila pela trilheira,
num lugar onde a mata era fechada, viu que a cachorrinha começou a choramingar e a se
enrolar nas próprias pernas. A menina percebeu que alguma coisa estranha estava
acontecendo.
Olhou para os lados e viu uma onça bem grande, com o bote armado, a ponto de
pular do capinzeiro em cima dela.
No que viu a onça, a menina ficou encarando a danada. Pouco a pouco, sempre
olhando para o bicho, ela foi se afastando para trás sem se virar. Quando pegou uma boa
distância, a menina correu em disparada até se sentir segura.
Quando chegou em casa, estava sem voz. Depois de muito tempo é que conseguiu
falar.
Os homens da fazenda pegaram as armas e foram procurar a onça. Mas não a
encontraram.
Minha bisavó era uma menina muito corajosa, porque na hora em que ela viu a
onça, conseguiu lembrar do que o povo dizia: “Onça não ataca de frente, porque tem medo
do rosto da pessoa. Quem quiser se ver livre dela basta encarar a danada e não lhe dar as
costas”.
TOMAZ, Cristina Macedo. De boca em boca. São Paulo: Salesiana, 2002. Adaptado.
GABARITO: alternativa D.
Inicie esta atividade lendo o texto atentamente. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela pede que você identifique, no texto, uma opinião da menina em relação
à bisavó. Em seguida, leia as alternativas. Ao analisá-las com atenção, você perceberá
que as alternativas (a), (b) e (c) estão incorretas porque não apresentam opiniões, mas sim
fatos apresentados no texto. Portanto, a alternativa correta é (d), que apresenta a opinião
da menina em relação à bisavó, ou seja, a de que ela era uma menina bastante corajosa.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de distinguir
um fato de uma opinião.
Direitos da Criança
Direito à infância
Desde o momento em que nasce, toda criança se torna cidadã. E por isso, criança
também tem direitos. Não é porque são pessoas pequenas que as crianças são menos
importantes. Pelo contrário: elas devem receber atenção especial, pois a infância é a fase
mais importante da vida.
Para que todos tenham uma infância legal, a ONU (Organização das Nações
Unidas) criou um conjunto de direitos para as crianças. É a Declaração Universal dos
Direitos da Criança, escrita em 1959.
Essa declaração assegura que todas as crianças tenham direitos iguais. [...]
Desde o nascimento, toda criança tem direito a um nome e uma nacionalidade,
tem direito a crescer e se desenvolver com saúde, alimentação, habitação, recreação e
assistência médica adequadas. [...]
Disponível em: <http://www.canalkids.com.br/cidadania/direitos/crianca.htm>. Acesso em: 7 mar.
2012. Fragmento.
Quadrinhos verdes
Conheça Animalândia, a fantástica terra onde todos os bichos são vegetarianos e
conversam com o homem sobre a importância da preservação do meio ambiente! Este foi
o sonho de Florinha. Ela resolveu contá-lo durante a aula e a professora aproveitou para
falar sobre ecologia e preservação com toda a turma. Aposto que você também vai adorar!
Ciência Hoje das Crianças. n. 220. jan./fev. 2011. p. 24.
GABARITO: alternativa B.
Inicie esta atividade observando, de modo geral, os elementos visuais, como o desenho
do gráfico, suas cores e proporções. Este é um exemplo de gênero multimodal, ou seja,
que utiliza linguagem verbal e não verbal.
Por fim, leia o comando da questão e as alternativas. Ao analisá-las, você perceberá que
a alternativa (a) está incorreta, pois o maior consumidor de açúcar no mundo é a Índia, e
não a União Europeia. A alternativa (c) também está incorreta, pois a União Europeia
consome mais açúcar que os Estados Unidos. A alternativa (d) também não está correta,
pois o país que menos consome açúcar no mundo, segundo o gráfico, é o Paquistão. Dessa
forma, a alternativa correta é a (b), que afirma que a Índia consome mais açúcar que a
China e o Brasil.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de interpretar
texto com auxílio de material gráfico diverso.
Fonte: https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/114791164189/uma-das-primeiras-tiras-est%C3%A1-
no-armandinho-zero. Acesso em 1 abr 2020.
3. De acordo com a placa, é preciso ter cuidado com o cão, pois ele é
a) bravo.
b) dorminhoco.
c) feio.
d) pequeno.
ATIVIDADE XII
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Caro aluno, sempre que nos comunicamos, seja através de textos escritos ou de textos
orais, há sempre uma intenção que acompanha os textos que produzimos, mesmo quando
a conversa é boba e sem sentido ou quando a piada é despretensiosa. Afinal, somente
intencionamos falar ou escrever algo mediante um propósito, ou seja, todo texto é
produzido com um objetivo. Dessa forma, para termos uma compreensão adequada do
texto, é importante reconhecermos as intenções do autor, reconhecendo a finalidade para
qual aquele texto foi produzido. Há inúmeras possibilidades que o usuário da língua
possui para se comunicar através dos incontáveis textos presentes na sociedade, os quais
denominamos de gêneros textuais. Além do propósito comunicativo, esses gêneros são
produzidos a partir de um contexto social, cultural e histórico específico que determinará
suas características e seu público-alvo. Todas essas informações são essenciais para que
o leitor possa fazer uma interpretação adequada do texto. Para que se torne mais claro,
observe a questão a seguir.
SORVETE:
1 lata de leite condensado
A mesma medida de suco de maracujá
2 colheres de sopa de limão
CALDA:
1 maracujá
1 xícara (chá) de água
2 colheres (sopa) de açúcar
MODO DE PREPARO
Coloque o suco de maracujá, o leite condensado e o suco de limão no copo do
liquidificador, bata até obter cremosidade.
Coloque em um refratário e leve ao freezer por 5 horas.
CALDA:
Leve todo os ingredientes ao fogo até levantar fervura, deixei mais 1 minuto e desligue.
Depois coloque a calda sobre o sorvete na taça.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Dica: se quiser maior cremosidade acrescente 3 claras batidas em neve. Substitua o suco
de maracujá por manga, limão, abacaxi, goiaba ou morango.
Fonte: https://www.tudogostoso.com.br/receita/64505-sorvete-de-maracuja-facil.html. Acesso em 1 abr
2020.
1. O texto acima foi produzido para
a) apresentar um produto.
b) ensinar uma receita.
c) fazer uma propaganda.
d) listar itens para compras.
GABARITO: alternativa B.
Inicie esta atividade lendo o texto com bastante atenção. Preste atenção não apenas no
conteúdo, mas na estrutura do texto. Se você o analisar bem, perceberá que se trata de um
texto do gênero receita, pois apresenta o título da sobremesa, lista de ingredientes e o
modo de fazer, com verbos no imperativo, indicando o passo a passo de execução do
prato. Em seguida, leia o comando da questão. Ela solicita que você identifique a
finalidade desse texto, ou seja, com qual objetivo ele foi escrito. Em seguida, leia as
alternativas. Você perceberá que as alternativas (a), (c) e (d) estão incorretas porque o
texto não ter por objetivo apresentar um produto, fazer uma propaganda ou listar itens
para compras, mas sim ensinar uma receita. Por esta razão, a alternativa correta é a (b).
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de identificar
a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Vou de ônibus
Ridícula a matéria sobre os jovens que nunca andaram de ônibus. Não faz parte
do cotidiano da maioria das pessoas que leem o jornal e sim de uma minoria rica que
parece viver num universo paralelo.
P.G.C. Folhateen, suplemento do jornal Folha de S.Paulo. São Paulo, 28 nov.2005. Adaptado.
Luiza,
Estou levando as crianças para um passeio no
shopping. Voltaremos no final do dia. Não se
preocupe em preparar lanches pra gente, vamos
comer alguma coisa na lanchonete.
Um beijo.
Marcelo.
Fonte: acervo da equipe pedagógica.
3. A finalidade desse texto é
a) dar um recado.
b) ensinar uma receita.
c) fazer um convite.
d) vender um produto.
ATIVIDADE XIII
Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos
que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e
daquelas em que será recebido.
Caro aluno, atividades que envolvem a relação entre textos são essenciais para que você
construa a habilidade de analisar o modo de tratamento do tema dado pelo autor e as
condições de produção, recepção e circulação dos textos. Essas atividades podem
envolver a comparação de textos de diversos gêneros, como os produzidos por você
mesmo, textos extraídos da Internet, de jornais, revistas, livros e textos publicitários, entre
outros. Comparar é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as
situações do texto. Para ficar mais claro, observe a questão a seguir.
Texto 1
A dengue em crianças
Você já ouviu falar na dengue? Com certeza, sim. Afinal, essa doença, causada
por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, é muito comum no verão e no
período chuvoso, devido ao maior acúmulo de água em terrenos abandonados. Febre alta,
dores de cabeça, nos músculos e nas articulações são alguns dos sintomas dessa moléstia.
Mas você sabia que eles são mais comuns nos adultos? [...]
De acordo com a pediatra Consuelo Oliveira, da Sociedade de Pediatria do Pará,
ao contrário dos adultos, as crianças não costumam sentir dores de cabeça tão fortes. Em
compensação, podem ter acessos de vômito e dores abdominais. Por outro lado, a febre,
que costuma ser alta nos adultos, é mais branda nas crianças. Assim, a doença acaba
muitas vezes sendo confundida com uma gripe. [...]
Como se vê, todo cuidado é pouco com essa doença. É claro, porém, que a melhor
forma de combatê-la é não permitir o desenvolvimento do seu transmissor, o mosquito
Aedes aegypti, que adora água limpa e parada para se reproduzir. Por isso, deve-se evitar
o acúmulo de água em qualquer tipo de recipiente, como vasos de plantas, latas ou pneus.
[...]
Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/a-dengue-em-criancas/>. Acesso em: 10 abr.
2014. Fragmento.
Texto 2
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade lendo com atenção o texto 1. Em seguida, observe o texto 2,
atentando-se tanto às imagens quanto ao texto verbal que o compõem. Procure identificar
o tema dos dois textos, que é o combate à dengue. Em seguida, leia o comando da questão.
Ela pede que você identifique o que os dois textos têm em comum. Agora, leia as
alternativas uma por uma e observe a pertinência ou não de cada afirmação dita. A
alternativa (b) está incorreta, pois não há no texto 2 uma listagem de maneiras de se
combater o mosquito da dengue. A alternativa (c) está incorreta porque só se fala da
relação entre dengue e crianças no texto 1. A alternativa (d) também está incorreta porque
os sintomas da dengue em crianças só são discutidos no texto 1. Portanto, a alternativa
correta é a (a), pois os dois textos tratam da importância de se combater a dengue.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de reconhecer
diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do
mesmo tema.
Texto 1
Leia os textos.
TEXTO I
MECANISMO OPERACIONAL
VALOR: R$10.000,00
tel: 9999-9999
Leia o texto.
O MACACO E A VELHA
Havia uma velha, muito velha, chamada Marocas. Ela possuía um lindo bananal.
Mas a coitadinha da velha comia poucas bananas, pois havia um macaco que lhe roubava
todas. Um dia, Marocas, cansada de ser roubada, teve uma ideia. Comprou no armazém
vários quilos de alcatrão e com ele fez um boneco. Colocou-o num grande tabuleiro e o
levou para o meio do bananal, pensando em dar uma lição no macaco. Logo que Marocas
voltou para casa, lá veio o macaco Simão de mansinho. Quando avistou o boneco, zangou-
se pensando que ele lhe roubava as bananas.
O macaco, muito zangado, deu-lhe uns sopapos, ficando com a mão grudada no
alcatrão. Deu-lhe um pontapé. Ficou preso no boneco também o seu pé. O macaco deu,
então, uma cabeçada e ficou todinho grudado. Marocas, saindo do barraco, pegou o
chicote e surrou o macaco e só parou quando Simão, dando três pulos, desgrudou-se do
alcatrão e fugiu.
Certa manhã, Simão teve uma ideia para se vingar da velha Marocas. Ele entrou
numa pele de leão que encontrou na floresta. Pulou o muro da casa da velha e escondeu-
se no bananal. Quando a velha apareceu, Simão soltou um urro terrível e deu-lhe um bote.
A velha gritou e tentou fugir, mas, naquele alvoroço, caiu bem no fundo do poço que
havia no quintal. O macaco, vendo o perigo que ela corria, ficou muito triste, pois queria
assustá-la, mas não matá-la.
Saiu bem rápido de dentro da pele e, olhando em volta, subiu num pé de jamelão,
pegou num galho bem grosso e espichou bem o rabo até o fundo do poço. Os gritos
chamaram a atenção dos vizinhos que, chegando ao bananal, surpreenderam-se com a
cena. O macaco fazendo força, trazendo Marocas dependurada no seu rabo. Depois desse
dia, as coisas mudaram. Marocas e o macaco ficaram amigos. Era uma beleza! Ela, em
vez de pancadas, dava-lhe bananas e doces.
CAPPELLI, Alba; DIAS, Dora. O macaco e a velha. Coleção Lua de papel. FTD. Adaptado: Reforma
Ortográfica.
GABARITO: alternativa D.
Inicie esta atividade lendo o texto atentamente. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela pede que você identifique qual o fato que deu início às brigas entre
Marocas e o macaco, ou seja, o conflito gerador da narrativa. Nesse caso, você deve ser
capaz de compreender que o texto é composto por diversos fatos que foram motivados
por algo específico, ou seja, você deve descobrir o que motivou a narrativa, o que causou
todas as ações do texto. Assim, é necessário que você faça uma leitura atenta com o
objetivo de diferenciar os fatos daquilo que os motivou. Após a leitura do texto, leia as
alternativas, verificando se a informação que a alternativa apresenta está de acordo com
o que a questão solicita. Ao fazer essa verificação, você perceberá que a alternativa
correta é a (d), pois todos os outros fatos mencionados nas outras alternativas
aconteceram depois de o macaco começar a roubar as bananas de Marocas.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de identificar
o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Aí vem a chuva
Numa pequena aldeia, vive um africano chamado Sambo. Lá, a cada verão, fica
mais quente, muito quente. Mas este ano está um desastre: nem uma gota de chuva há
seis meses! É a seca. O sol está queimando, plantações estão morrendo e a água está muito
escassa! A vila inteira está preocupada. O que fazer? Todos os dias, Sambo sai em busca
de água potável, às vezes, deve buscá-la longe... Sambo viaja muitos quilômetros.
Nesta manhã, Sambo está desesperado para encontrar água e começa a chorar. Em
seguida, ouve um coaxar perto dele: um sapo. “Olá” – diz ele – “Por que você está
chorando?” “Por causa da água” – explica Sambo – “Nós não temos nada para beber!”.
O sapo fala: “E você não sabe que os sapos conhecem os segredos da água? Nós até
sabemos como fazer chover!”. Então o rosto de Sambo fica iluminado com essa notícia.
“Vá para casa e acredite em mim” – ordena o sapo. Então, Sambo retorna para casa com
o coração leve. Sem dizer nada para os outros, ele espera pela noite, cruzando os dedos.
Finalmente, a noite cai sobre a aldeia. Em seguida, o primeiro coaxar pode ser
ouvido, a primeira luz, então mais forte. São os sapos cantando a canção da chuva!
Durante toda a noite, eles cantam. E, ao amanhecer, a chuva começa a cair. Todo mundo
sai de suas casas e corre para fora. É uma explosão de alegria na aldeia!
MURAT, D’Annie. 365 histórias – uma para cada dia do ano! Tradução de Martim G.
Wollstein. Blumenau: Blu, 2010. p. 139-140.
O Leão e o Inseto
Leia o texto.
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade fazendo uma leitura atenta do texto, colhendo informações
importantes para a construção de seu sentido. Em seguida, leia o comando da questão.
Ela pede que você identifique qual parte do texto contém a informação principal. Leia,
também, as alternativas. Observe que as alternativas (b), (c) e (d) apresentam informações
que são importantes, porém secundárias no texto - elas apenas complementam a
informação principal, que é a de que Patativa do Assaré morreu e recebeu inúmeras
homenagens. Portanto, a alternativa correta é (a).
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de diferenciar
partes principais de partes secundárias em um texto.
Fonte: http://notaterapia.com.br/2017/06/12/10-tirinhas-de-armandinho-sobre-o-fascinante-mundo-dos-
livros/. Acesso em 26 ago 2019.
2. O verso “condena o texto ao poço” foi escrito dessa forma para simbolizar
a) a forma vazia do verso.
b) a queda do texto no poço.
c) o sentimento vazio do poeta.
d) o verso sem graça e insosso.
Leia o texto a seguir.
OS IRMÃOS BACALHAU. Diário Secreto de uma portuguesa / Os Irmãos Bacalhau. São Paulo: Matrix,
2002. In Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria
e Prática 5 – TP5: Estilo, coerência e coesão. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Básica, 2008.
ATIVIDADE X
2. alternativa B
3. alternativa D
ATIVIDADE XI
2. alternativa D
3. alternativa D
ATIVIDADE XII
2. alternativa B
3. alternativa A
ATIVIDADE XIII
2. alternativa A
3. alternativa B
ATIVIDADE XIV
2. alternativa C
3. alternativa A
ATIVIDADE XV
2. alternativa A
3. alternativa D
ATIVIDADE XVI
2. alternativa B.
3. alternativa A.