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Introdução
O que é um CLP?
Controlador Lógico Programável A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT
CLP define o CLP como sendo “um equipamento eletrônico
digital com hardware e software compatíveis com
aplicações industriais”.
Segundo a NEMA (National Eletrical Manufactures
Association) o CLP é definido como “aparelho eletrônico
digital que utiliza uma memória programável para o
armazenamento interno de instruções específicas, tais
como; lógica, sequenciamento, temporização,
contagem e aritmética, para controlar, através de
módulos de entradas e saídas, vários tipos de
Prof. Msc. André Henrique máquinas e processos”.
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Introdução Introdução
Histórico dos CLPs Histórico dos CLPs
O desenvolvimento dos CLPs começou em 1968 em Desta forma, um grupo de engenheiros da Bedford
resposta a uma requisição da Divisão Hidramática da Associates desenvolveu um produto que resolvia o inerente
General Motors. Naquela época, a General Motors passava problema dos painéis de controle a relé. Um controlador de
dias ou semanas alterando sistemas de controles baseados lógica sequencial que controlava as operações dos
em relés, sempre que mudava um modelo de carro ou processos da fábrica, chamado “084”.
introduzia modificações em uma linha de montagem. Para Ele foi chamado de “084”, pois foi o octagésimo
reduzir o alto custo de instalação decorrente destas quarto projeto da Bedford Associates.
alterações, a especificação de controle da GM necessitava
de um sistema de estado sólido, com a flexibilidade de um
computador, mas que pudesse ser programado e mantido
por engenheiros e técnicos na fábrica.
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Micro 84
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Introdução Introdução
Histórico dos CLPs Histórico dos CLPs
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Introdução Introdução
Evolução dos Sistemas de Controle Evolução dos CLPs
1ª Geração
Programação ligada ao Hardware.
Linguagem Assembly.
Programação (EPROM) feita juntamente com sua construção.
2ª Geração
Surgem as primeiras linguagens de
programação.
Programação em memória EPROM.
Inclusão de um “Programa
monitor”.
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Introdução Introdução
Evolução dos CLPs Evolução dos CLPs
3ª Geração 5ª Geração – A Geração Atual
Passa a ter uma entrada de programação. Maior Capacidade de Processamento.
É possível apagar, alterar e gravar a programação. Integração na comunicação entre diversos instrumentos.
Estrutura Física muda para Sistemas Modulares com Bastidores. Padronização dos protocolos de Comunicação.
Aumento da precisão e exatidão.
4ª Geração Aumento da Portabilidade.
Popularização dos CLP. Possibilitou a ampliação da Automação.
Ganharam entrada para comunicação
serial.
A programação passou a ser feita em
microcomputadores.
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Introdução Introdução
Por que usar um CLP? Por que usar um CLP?
Atualmente, se aceita como regra geral que os CLPs Confiabilidade. Não existe possibilidade de cometer erro
se tornaram economicamente viáveis nos sistemas de lógico por conta de um erro de fiação.
controle que exigem mais de três relés. Considerando-se o Flexibilidade. Modificações no programa podem ser feitas
baixo custo dos micro-CLPs e o fato dos fabricantes com pouca digitação.
colocarem grande ênfase na qualidade e produtividade, a Funções Avançadas. Podem manipular dados
questão do custo deixa praticamente de existir. Além das
complexos.
reduções nos custos, os CLPs oferecem outros benefícios
de valor agregado: Comunicações. Comunicação com outros CLPs ou
computadores facilita a coleta de dados.
Velocidade. Muitas aplicações de automação necessitam
da capacidade de resposta rápida dos CLPs.
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Introdução Introdução
Aplicações Tradicionais Estrutura Básica de um CLP
Seja qual for a aplicação, o uso do CLP permite A Estrutura básica de um controlador programável
aumentar a competitividade. Os processos que usam CLPs adveio do hardware básico de um computador. Podemos
incluem: empacotamento, engarrafamento e enlatamento, afirmar que um CLP é um computador para aplicações
transporte e manuseio de materiais, usinagem, geração de específicas.
energia, sistemas de controle predial e de ar condicionado, Para entender como funciona um CLP é necessário
sistemas de segurança, montagem automatizada, linha de uma análise rápida de seus componentes. Todos os CLPs,
pintura e tratamento de água. dos micro aos grandes, usam os mesmos componentes
Os CLPs são utilizados nas mais diversas indústrias, básicos e estão estruturados de forma similar, como
incluindo alimentos e bebida, automotiva, química, mostrado na figura a seguir.
plásticos, papel e celulose, farmacêutica e
siderurgia/metalurgia. Basicamente, qualquer aplicação
queProf.
exija
Msc.um
Andrécontrole
Henrique elétrico pode usar um CLP. Prof. Msc. André Henrique
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Introdução Introdução
Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP
1 2 3 4 5 IHM 1. Entradas
2. Saídas
3 CPU 4
E
S 3. Unidade Central de Processamento (CPU)
N
A
T
Í 4. Memória para o programa e armazenamento de dados
R 2
A D
D A 5. Fornecimento de alimentação
A S
S
6. Dispositivo de programação
INPUT OUTPUT
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Introdução Introdução
Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP
1. Entradas 1. Entradas
Os terminais de entrada conectados no CLP formam Os sinais elétricos enviados pelos dispositivos de
a interface pela qual os dispositivos de campo são campo ao CLP são normalmente de 120Vca ou de 24Vcc.
conectados ao CLP. Os circuitos de entrada no CLP recebem esta tensão vinda
Os sinais recebidos por um módulo de entrada do campo e a “condicionam” de forma que possa ser
podem vir de dois tipos de sensores: utilizada pelo CLP. Já que os componentes internos de um
Discretos: Chave limite; botoeira; chave de pressão;
CLP operam a 5Vcc e devem, portanto, estar protegidos de
flutuações de tensão. Para que os componentes internos
fotocélula; contato de relé; chave seletora; teclado.
fiquem eletricamente isolados dos terminais de entrada, os
Analógicos: Transdutor de pressão; transdutor de
CLPs empregam um isolador óptico, que usa a luz para
temperatura; sensores de vazão; transdutor de vibração. acoplar os sinais de um dispositivo elétrico a outro.
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Introdução Introdução
Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP
1. Entradas 1. Entradas
A estrutura interna de um módulo de entrada pode Tabela onde podemos ver a função de cada bloco:
ser subdividida em seis blocos principais, como mostrado Parte Função
na figura abaixo:
Sensores de campo Informar ao CLP as condições do processo
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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP
1. Entradas 1. Entradas
Dependendo da natureza do sinal de entrada, Nota 1: Os módulos de entrada Sinking (NPN) só deverão
podemos dispor dos seguintes tipos de módulos de ser conectados a sensores Source (PNP). E o terminal
entrada: comum do módulo é conectado sempre no negativo da
fonte.
Tipo Características
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Introdução Introdução
Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP
1. Entradas 1. Entradas
Sensor Source (PNP) Sensor Sink (NPN)
Módulo Sinking (NPN)
L- Módulo SOURCE(PNP)
INPUT
+ R INPUT
- R
metal metal
GND
+ + - - GND
- + +
L+
COM
Fonte
COM
Campo Fonte externa
Campo externa
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CLP
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Introdução Introdução
Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP
1. Entradas 2. Saídas
Dispositivos de Entrada Os módulos de saída também são considerados
como elementos de interface, pois permitem que o
processador se comunique com o meio externo. A estrutura
interna de um módulo de saída pode ser subdividida em
sete blocos principais, relacionados a seguir:
SENSOR INDUTIVO
CHAVES E BOTOEIRAS
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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP
2. Saídas 2. Saídas
Tabela onde podemos ver a função de cada bloco: Tabela onde podemos ver a função de cada bloco:
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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP
2. Saídas 2. Saídas
Dependendo da natureza dos dispositivos de campo Os CLPs utilizam vários circuitos de saída para
e do tipo de sinal de controle necessário para comandá-los, energizar seus terminais de saída: relés, transistores e
podemos dispor dos seguintes tipos de módulos de saída: triacs.
Relés: Os Relés podem ser usados com alimentação
Tipo Características
alternada ou contínua. Os relés eletromagnéticos de
12 Vac; 24 a 48 Vac; 120 Vac; 220/240 Vac; 120 Vac com CLPs tradicionais aceitam correntes de até alguns
Digital (AC)
isolação.
12 a 60 Vdc; 12 a 24 Vdc com resposta rápida; ampères. Os relés suportam de forma melhor os picos de
Digital (DC)
12 a 24 Vdc com suprimento; tensão porque contêm uma camada de ar entre seus
12 a 24 Vdc com dreno; contatos que elimina a possibilidade de ocorrência de
24 a 48 Vdc; 48 Vdc com suprimento; 48 Vdc com dreno
fuga. No entanto, são comparativamente lentos e sujeitos
Analógico 1 a 5 Vdc; 0 a 10 Vdc; -10 a +10 Vdc; 4 a 20 mA
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a Prof.
desgaste com o tempo.
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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP
2. Saídas 2. Saídas
Transistores: Os transistores chaveiam corrente Circuito de saída a relé.
contínua, são silenciosos e não contêm peças móveis
sujeitas a desgaste. Os transistores são rápidos e podem LED nível lógico
reduzir o tempo de resposta, mas suportam cargas de, no CPU
Atuador
máximo, 0,5A. Certos tipos especiais de transistores, os Isolador óptico Driver Relé
INPUT
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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP
2. Saídas 2. Saídas
Circuito de saída a Transistor. Circuito de saída a Triac.
L+
Atuador
CPU CPU COM
INPUT Isolador óptico +
Isolador + _
~ Fonte
CARGA
ótico
Output
+ _
R
_ Led Sinalizador
+ vc L-
COM c
Fonte
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Introdução Introdução
Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP
2. Saídas 2. Saídas
Os módulos de saída podem acionar os seguintes Dispositivos de Saída
tipos de dispositivos de saída:
COLUNAS LUMINOSAS
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SINALIZADORES
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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP
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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP
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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP
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Introdução Introdução
Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP
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Introdução Introdução
Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP
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Para verificação do funcionamento da CPU, é O termo varredura ou scan, é usado para dar um
estipulado um tempo de processamento, cabendo a um nome a um ciclo completo de operação (loop). O tempo
circuito chamado de Watch Dog Timer, supervisioná-lo. gasto para a execução do ciclo completo é chamado
Ocorrendo a ultrapassagem deste tempo máximo, o Tempo de Varredura, e depende do tamanho do programa
funcionamento da CPU, será interrompido, sendo assumido do usuário e da quantidade de pontos de entrada e saída.
um estado de erro.
Depois de falhar, o CLP geralmente requer a
intervenção do operador para voltar a operar.
A maioria dos CLPs possui programa operacional
com diagnóstico de falhas.
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imagem de saída
Atualiza as saídas
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1 - Varredura das entradas. É o tempo necessário para que 2 - Varredura do Programa. É o tempo necessário para que
o controlador varra e leia todos os dados de entrada, isto é, o controlador execute as instruções do programa. Durante
examine os dispositivos externos de entrada quanto à a varredura do programa, o CLP examina as instruções no
presença ou ausência de tensão. O estado das entradas é programa ladder, usa o estado das entradas armazenado
armazenado temporariamente em uma região da memória na tabela imagem de entrada e determina se uma saída
denominada “tabela imagem de entrada”. será ou não energizada. O estado resultante das saídas é
armazenado em uma região da memória denominada
“tabela imagem de saída”.
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acrescentando novos dados e/ou instruções; Este modo de programação é o mais seguro, pois o
alterando as informações já gravadas na memória; programa só será transferido para o CLP quando o mesmo
apagando informações previamente gravadas.
estiver parado.
As operações, executadas quando o sistema
programador se encontra no modo programação, podem On-line
ocorrer de duas formas: O modo de programação on-line permite que se alterem
Off-line dados e/ou instruções na memória do processador, com o
Neste modo de programação, o CLP poderá estar ou não CLP em operação. Portanto, qualquer alteração efetuada
em operação, pois o programa que estiver sendo no programa será executada imediatamente pelo
desenvolvido no sistema de programação não será processador.
transferido para o CLP durante o seu desenvolvimento.
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Exemplos: Exemplos:
I:0 Endereço
ALLEN-BRADLEY (RSLOGIX500) Digita-se I:0/0 Aparece
I:0 I:0 0 O:0
N.° do bit
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A arquitetura de um CLP está ligada a maneira como Entende-se como configuração local aquela em
os módulos de I/O estão ligados a CPU. A arquitetura, que os módulos I/O estão montados no mesmo rack da
também chamada de configuração, representa a disposição CPU ou a no máximo 15 metros de distância do mesmo.
como estão conectados os diversos módulos de I/O,
podendo ser classificada como:
Configuração local
Configuração remota
Configuração em rede
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Configuração remota
Entende-se como configuração remota aquela em
que os módulos I/O estão montados fora do rack da CPU
em distâncias acima de 15 metros. Para tal finalidade são
necessários módulos especiais para interligação de racks
remotos. A distância máxima para este tipo de configuração
gira em torno de 200 a 3600 metros.
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Configuração em rede
Entende-se como configuração em rede aquela em
que diversas CPU’s os módulos I/O estão montados fora do
rack da CPU em distâncias acima de 15 metros. Para tal
finalidade são necessários módulos especiais para
interligação de racks remotos. A distância máxima para
este tipo de configuração gira em torno de 200 a 3600
metros.
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Vários critérios são utilizados para classificar um Os CLPs podem ser de Estrutura Fixa (Compacto)
CLP como micro, pequeno, médio ou grande, entre eles: ou Estrutura Modular.
funcionalidade, número de entradas e saídas, custo e
dimensões físicas. Estrutura Fixa. São unidades que já incluem o
processador, a fonte de alimentação e as E/S reunidas
em um só bloco.
Estrutura Modular. É aquele que tem componentes
separados, porém interligados e podem ser expandidos
com o acréscimo de mais módulos de E/S no chassi.
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Programação Programação
Linguagens de Programação Linguagens de Programação
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Programação Programação
Linguagens de Programação Linguagens de Programação
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Programação Programação
Linguagens de Programação Linguagens de Programação
out
Contato NA
Contato NF Bobina
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Programação Programação
Linguagens de Programação Linguagens de Programação
GE fanuc
Prof. Msc. André Henrique
GE fanuc
Prof. Msc. André Henrique ( ) ( )
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Programação Programação
Programação do CLP em Ladder Programação do CLP em Ladder
Instruções de Bit
A partir de agora teremos informações gerais sobre As instruções de Bit são as seguintes:
as Instruções Básicas e explicações de como elas Examine If Closed (XIC)
funcionam. Cada uma dessas Instruções Básicas inclui Examine If Open (XIO)
informações como:
Output Energized (OTE)
Output Latch (OTL)
Simbologia
Output Unlatch (OTU)
Utilização da Instrução
One Shot Rising (OSR)
One Shot Falling (OSF)
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Programação Programação
Programação do CLP em Ladder Programação do CLP em Ladder
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Programação Programação
Programação do CLP em Ladder Programação do CLP em Ladder
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Programação
Programação do CLP em Ladder
Instruções de Bit
Destrava Saída (OTU)
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