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17/09/2019

Introdução
O que é um CLP?
Controlador Lógico Programável A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT
CLP define o CLP como sendo “um equipamento eletrônico
digital com hardware e software compatíveis com
aplicações industriais”.
Segundo a NEMA (National Eletrical Manufactures
Association) o CLP é definido como “aparelho eletrônico
digital que utiliza uma memória programável para o
armazenamento interno de instruções específicas, tais
como; lógica, sequenciamento, temporização,
contagem e aritmética, para controlar, através de
módulos de entradas e saídas, vários tipos de
Prof. Msc. André Henrique máquinas e processos”.
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Introdução Introdução
Histórico dos CLPs Histórico dos CLPs

O desenvolvimento dos CLPs começou em 1968 em Desta forma, um grupo de engenheiros da Bedford
resposta a uma requisição da Divisão Hidramática da Associates desenvolveu um produto que resolvia o inerente
General Motors. Naquela época, a General Motors passava problema dos painéis de controle a relé. Um controlador de
dias ou semanas alterando sistemas de controles baseados lógica sequencial que controlava as operações dos
em relés, sempre que mudava um modelo de carro ou processos da fábrica, chamado “084”.
introduzia modificações em uma linha de montagem. Para Ele foi chamado de “084”, pois foi o octagésimo
reduzir o alto custo de instalação decorrente destas quarto projeto da Bedford Associates.
alterações, a especificação de controle da GM necessitava
de um sistema de estado sólido, com a flexibilidade de um
computador, mas que pudesse ser programado e mantido
por engenheiros e técnicos na fábrica.
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Micro 84

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Introdução Introdução
Histórico dos CLPs Histórico dos CLPs

Os primeiros CLPs foram instalados em 1969, E a possibilidade de serem reprogramados permitiu


fazendo sucesso quase imediato. Funcionando como uma maior flexibilidade para trocar os esquemas de
substitutos de relés, até mesmo os primeiros CLPs, eram controle.
mais confiáveis do que os sistemas baseados em relés, Talvez, a razão principal da aceitação dos CLPs pela
principalmente devido à robustez de seus componentes de indústria, foi que a linguagem inicial de programação era
estado sólido quando comparados às peças móveis dos baseada nos diagramas de contato (ladder) e símbolos
relés eletromecânicos. Os CLPs permitiram reduzir os elétricos usados normalmente pelos eletricistas. A maior
custos de materiais, mão-de-obra, instalação e localização parte do pessoal de fábrica já estava treinada em lógica
de falhas ao reduzir a necessidade de fiação e os erros ladder, adaptando-a rapidamente nos CLPs.
associados. Os CLPs ocupavam menos espaço do que os
contadores, temporizadores e outros componentes de
controle anteriormente utilizados.
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Introdução Introdução
Evolução dos Sistemas de Controle Evolução dos CLPs
1ª Geração
 Programação ligada ao Hardware.
 Linguagem Assembly.
 Programação (EPROM) feita juntamente com sua construção.

2ª Geração
 Surgem as primeiras linguagens de
programação.
 Programação em memória EPROM.
 Inclusão de um “Programa
monitor”.

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Introdução Introdução
Evolução dos CLPs Evolução dos CLPs
3ª Geração 5ª Geração – A Geração Atual
 Passa a ter uma entrada de programação.  Maior Capacidade de Processamento.
 É possível apagar, alterar e gravar a programação.  Integração na comunicação entre diversos instrumentos.
 Estrutura Física muda para Sistemas Modulares com Bastidores.  Padronização dos protocolos de Comunicação.
 Aumento da precisão e exatidão.
4ª Geração  Aumento da Portabilidade.
 Popularização dos CLP.  Possibilitou a ampliação da Automação.
 Ganharam entrada para comunicação
serial.
 A programação passou a ser feita em
microcomputadores.

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Introdução Introdução
Por que usar um CLP? Por que usar um CLP?

Atualmente, se aceita como regra geral que os CLPs  Confiabilidade. Não existe possibilidade de cometer erro
se tornaram economicamente viáveis nos sistemas de lógico por conta de um erro de fiação.
controle que exigem mais de três relés. Considerando-se o  Flexibilidade. Modificações no programa podem ser feitas
baixo custo dos micro-CLPs e o fato dos fabricantes com pouca digitação.
colocarem grande ênfase na qualidade e produtividade, a  Funções Avançadas. Podem manipular dados
questão do custo deixa praticamente de existir. Além das
complexos.
reduções nos custos, os CLPs oferecem outros benefícios
de valor agregado:  Comunicações. Comunicação com outros CLPs ou
computadores facilita a coleta de dados.
 Velocidade. Muitas aplicações de automação necessitam
da capacidade de resposta rápida dos CLPs.
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Aplicações Tradicionais Estrutura Básica de um CLP

Seja qual for a aplicação, o uso do CLP permite A Estrutura básica de um controlador programável
aumentar a competitividade. Os processos que usam CLPs adveio do hardware básico de um computador. Podemos
incluem: empacotamento, engarrafamento e enlatamento, afirmar que um CLP é um computador para aplicações
transporte e manuseio de materiais, usinagem, geração de específicas.
energia, sistemas de controle predial e de ar condicionado, Para entender como funciona um CLP é necessário
sistemas de segurança, montagem automatizada, linha de uma análise rápida de seus componentes. Todos os CLPs,
pintura e tratamento de água. dos micro aos grandes, usam os mesmos componentes
Os CLPs são utilizados nas mais diversas indústrias, básicos e estão estruturados de forma similar, como
incluindo alimentos e bebida, automotiva, química, mostrado na figura a seguir.
plásticos, papel e celulose, farmacêutica e
siderurgia/metalurgia. Basicamente, qualquer aplicação
queProf.
exija
Msc.um
Andrécontrole
Henrique elétrico pode usar um CLP. Prof. Msc. André Henrique

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Introdução Introdução
Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP

5 Os sistemas CLPs consistem de:

1 2 3 4 5 IHM 1. Entradas
2. Saídas
3 CPU 4
E
S 3. Unidade Central de Processamento (CPU)
N
A
T
Í 4. Memória para o programa e armazenamento de dados
R 2
A D
D A 5. Fornecimento de alimentação
A S
S
6. Dispositivo de programação
INPUT OUTPUT

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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP

1. Entradas 1. Entradas
Os terminais de entrada conectados no CLP formam Os sinais elétricos enviados pelos dispositivos de
a interface pela qual os dispositivos de campo são campo ao CLP são normalmente de 120Vca ou de 24Vcc.
conectados ao CLP. Os circuitos de entrada no CLP recebem esta tensão vinda
Os sinais recebidos por um módulo de entrada do campo e a “condicionam” de forma que possa ser
podem vir de dois tipos de sensores: utilizada pelo CLP. Já que os componentes internos de um
 Discretos: Chave limite; botoeira; chave de pressão;
CLP operam a 5Vcc e devem, portanto, estar protegidos de
flutuações de tensão. Para que os componentes internos
fotocélula; contato de relé; chave seletora; teclado.
fiquem eletricamente isolados dos terminais de entrada, os
 Analógicos: Transdutor de pressão; transdutor de
CLPs empregam um isolador óptico, que usa a luz para
temperatura; sensores de vazão; transdutor de vibração. acoplar os sinais de um dispositivo elétrico a outro.
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Introdução Introdução
Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP

1. Entradas 1. Entradas
A estrutura interna de um módulo de entrada pode Tabela onde podemos ver a função de cada bloco:
ser subdividida em seis blocos principais, como mostrado Parte Função
na figura abaixo:
Sensores de campo Informar ao CLP as condições do processo

Terminais para conexão Interligação física entre os sensores e o CLP


Condicionamento e
Tornar os sinais de campo compatíveis com o processador
Conversão de sinais
Indicadores de estado
Indicação visual do estado funcional das entradas
das entradas
Isolação elétrica Isolar os sinais vindos de campo dos sinais do processador
Informar ao processador o estado de cada variável de
Prof. Msc. André Henrique Interface/multiplexação
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entrada

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Introdução Introdução
Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP

1. Entradas 1. Entradas
Dependendo da natureza do sinal de entrada, Nota 1: Os módulos de entrada Sinking (NPN) só deverão
podemos dispor dos seguintes tipos de módulos de ser conectados a sensores Source (PNP). E o terminal
entrada: comum do módulo é conectado sempre no negativo da
fonte.
Tipo Características

Digital (AC) 12 Vac; 24 a 48 Vac; 110/127 Vac; 220/240 Vac


Nota 2: Os módulos de entrada Source (PNP) só deverão
120 Vdc com isolação; 12 Vdc;
12 a 24 Vdc com resposta rápida;
ser conectados a sensores Sinking (NPN). E o terminal
Digital (DC) 12 a 24 Vdc (lógica negativa) source; comum do módulo é conectado sempre no positivo da
12 a 24 Vdc (lógica positiva) sinking; fonte.
24 a 48 Vdc; 48 Vdc source; 48 Vdc sinking
Analógico 1 a 5 Vdc; 0 a 10 Vdc; -10 a +10 Vdc; 4 a 20 mA
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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP

1. Entradas 1. Entradas
Sensor Source (PNP) Sensor Sink (NPN)
Módulo Sinking (NPN)
L- Módulo SOURCE(PNP)
INPUT
+ R INPUT
- R

metal metal

GND

+ + - - GND
- + +
L+
COM
Fonte
COM
Campo Fonte externa
Campo externa
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CLP

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Introdução Introdução
Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP

1. Entradas 2. Saídas
Dispositivos de Entrada Os módulos de saída também são considerados
como elementos de interface, pois permitem que o
processador se comunique com o meio externo. A estrutura
interna de um módulo de saída pode ser subdividida em
sete blocos principais, relacionados a seguir:
SENSOR INDUTIVO

CHAVES E BOTOEIRAS

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CHAVES-FIM-DE-CURSO 1 2 3 4 5 6 7

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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP

2. Saídas 2. Saídas
Tabela onde podemos ver a função de cada bloco: Tabela onde podemos ver a função de cada bloco:

Item Parte Função Item Parte Função


Recebe os sinais do processador Transforma os sinais lógicos de baixa
01 Interface/Demultiplexação
direcionando-os para as respectivas saídas. potência vindos do processador em sinais de
05 Estágio de Potência
Armazena os sinais que já foram potência, capazes de operar os diversos tipos
02 Memorizador de sinal
multiplexados pelo bloco anterior. de dispositivos de campo.
Proporciona isolação elétrica entre os sinais Terminais para conexão dos Permite a conexão física entre o CLP e os
06
03 Isolação elétrica vindos do processador e os dispositivos de dispositivos de campo dispositivos de campo.
campo. Consiste em dispositivos eletromecânicos que
Indicação visual do estado funcional das 07 Dispositivos de campo atuam no processo/equipamento, em função
04 Indicadores de estado de saídas
saídas dos sinais de controle enviados pelo CLP.

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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP

2. Saídas 2. Saídas
Dependendo da natureza dos dispositivos de campo Os CLPs utilizam vários circuitos de saída para
e do tipo de sinal de controle necessário para comandá-los, energizar seus terminais de saída: relés, transistores e
podemos dispor dos seguintes tipos de módulos de saída: triacs.
 Relés: Os Relés podem ser usados com alimentação
Tipo Características
alternada ou contínua. Os relés eletromagnéticos de
12 Vac; 24 a 48 Vac; 120 Vac; 220/240 Vac; 120 Vac com CLPs tradicionais aceitam correntes de até alguns
Digital (AC)
isolação.
12 a 60 Vdc; 12 a 24 Vdc com resposta rápida; ampères. Os relés suportam de forma melhor os picos de
Digital (DC)
12 a 24 Vdc com suprimento; tensão porque contêm uma camada de ar entre seus
12 a 24 Vdc com dreno; contatos que elimina a possibilidade de ocorrência de
24 a 48 Vdc; 48 Vdc com suprimento; 48 Vdc com dreno
fuga. No entanto, são comparativamente lentos e sujeitos
Analógico 1 a 5 Vdc; 0 a 10 Vdc; -10 a +10 Vdc; 4 a 20 mA
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a Prof.
desgaste com o tempo.
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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP

2. Saídas 2. Saídas
 Transistores: Os transistores chaveiam corrente Circuito de saída a relé.
contínua, são silenciosos e não contêm peças móveis
sujeitas a desgaste. Os transistores são rápidos e podem LED nível lógico
reduzir o tempo de resposta, mas suportam cargas de, no CPU
Atuador

máximo, 0,5A. Certos tipos especiais de transistores, os Isolador óptico Driver Relé
INPUT

FETs (Transistores de Efeito de Campo) podem aceitar Nível

cargas maiores, normalmente de 1A.


F N
 Triacs: Os triacs chaveiam exclusivamente corrente ~_
COM
alternada. Como os transistores, as saídas triacs são Font
e
silenciosas, não têm peças móveis sujeitas a desgaste,
são rápidas e transportam cargas de até 5A.
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Introdução Introdução
Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP

2. Saídas 2. Saídas
Circuito de saída a Transistor. Circuito de saída a Triac.

L+
Atuador
CPU CPU COM
INPUT Isolador óptico +
Isolador + _
~ Fonte
CARGA
ótico
Output
+ _
R
_ Led Sinalizador
+ vc L-

COM c
Fonte

Obs: As saídas de estado sólido (triacs e transistor) podem ser


Prof. Msc. André Henrique danificadas e destruídas
Prof. Msc. André Henrique em caso de sobrecarga ou sob tensão.

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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP

2. Saídas 2. Saídas
Os módulos de saída podem acionar os seguintes Dispositivos de Saída
tipos de dispositivos de saída:

 Discretos: Controladores de motores, indicadores de


painel, contator, válvula solenoide, display, bobina de
relé, sistemas de alarme e segurança, sirene. CONTATORES
 Analógicos: Acionadores AC, válvula de controle,
acionadores DC. INVERSORES DE FREQUÊNCIA

COLUNAS LUMINOSAS
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SINALIZADORES

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Introdução Introdução
Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP

3. Unidade Central de Processamento (CPU) 3. Unidade Central de Processamento (CPU)


A CPU, formada por um microprocessador e um valores predefinidos e acumulados de contadores/
sistema de memória, é o principal componente do CLP. A temporizadores e outras constantes e variáveis. Juntas,
CPU lê as entradas, executa a lógica segundo as estas duas áreas são chamadas de memória de aplicação
instruções do programa de aplicação, realiza cálculos e ou memória do usuário.
controla as saídas, respectivamente. Ainda dentro da CPU encontra-se um programa
Os usuários de CLPs trabalham com duas áreas da executável ou Memória do Sistema que direciona e realiza
CPU: Arquivo de Programas e Arquivo de Dados. Os as atividades de “operação”, tais como a execução do
Arquivos de Programa contêm o programa de aplicação do programa do usuário e a coordenação de varreduras das
usuário, os arquivos de sub-rotina e as rotinas de falha. Os entradas e atualizações das saídas. A memória do sistema,
Arquivos de Dados armazenam dados associados com o programada pelo fabricante, não pode ser acessada pelo
programa, tais como status (condição) de entrada e saída,
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usuário.
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Introdução Introdução
Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP

4. Memória para o Programa e Dados 4. Memória para o Programa e Dados


Como o nome indica, os controladores lógicos A forma mais conhecida de memória volátil é a
programáveis têm memórias programáveis que permitem Memória RAM. A memória RAM é relativamente rápida e
aos usuários desenvolver e modificar programas de oferece uma alternativa fácil para criar e armazenar os
controle. A memória é um espaço físico dentro da CPU programas de aplicação do usuário. Os CLPs com memória
onde podem ser armazenados e manipulados os arquivos RAM usam baterias ou capacitores de reserva para evitar a
de programas e arquivos de dados. perda do programa.
Há duas categorias de memória: volátil e não-volátil . A memória não volátil retém seu conteúdo
A memória volátil pode ser alterada ou apagada facilmente, programado, sem usar bateria ou capacitor, mesmo se
podendo-se, ainda, gravar ou ler tal memória. No entanto, houver interrupção do fornecimento de alimentação. A
em caso de falha de alimentação, o conteúdo programado memória EEPROM é uma memória não volátil com a
poderá ser perdido, sendo necessário, portanto, ter um
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mesma flexibilidade da memória RAM, sendo programada
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backup do programa. por meio de um software de aplicação que roda em um PC.

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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP

4. Memória para o Programa e Dados 5. Fornecimento de Alimentação


Apesar das memórias RAM e EEPROM poderem A fonte de alimentação fornece energia aos
salvar os programas aplicativos em caso de interrupção do elementos internos do controlador, converte a tensão de
fornecimento de alimentação, elas não salvam entrada em uma forma utilizável e protege os componentes
necessariamente os dados do processo, tais como os do CLP contra os picos de tensão.
valores acumulados de um temporizador ou contador. Caso A fonte do CLP é programada de forma a suportar
a retenção de dados de um processo seja importante em as perdas rápidas de alimentação externa sem afetar a
uma determinada aplicação, escolha um CLP que ofereça operação do sistema.
100% de retenção dos dados. Em caso de falha de
Em condições particularmente instáveis de tensão,
alimentação, este tipo de CLP salva automaticamente os
talvez seja necessário instalar um estabilizador de tensão
dados do processo na memória EEPROM não volátil. entre o CLP e a fonte primária de alimentação.
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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP

5. Fornecimento de Alimentação 6. Dispositivos de Programação


Baterias são usadas nos CLP’s para manter o Para inserir um programa em um CLP, os dois
relógio em tempo real, reter parâmetros ou programas dispositivos mais utilizados são o computador pessoal (PC)
(memórias do tipo RAM), guardar configurações de e o Terminal Portátil de Programação (Hand-Held
equipamentos, etc. Programmer – HHP).
As baterias do CLP normalmente são recarregáveis O PC é usado para rodar o software de
e do tipo longa vida (chegando a 10 anos de vida útil). programação do CLP. Este software permite aos usuários
Podendo manter os dados sem energia elétrica até por 30 criar, editar, documentar, armazenar e localizar as falhas
dias. dos diagramas ladder, gerando também relatórios
Dependendo do CLP pode-se utilizar um capacitor impressos. As instruções dos softwares são baseadas em
no lugar da bateria. símbolos gráficos para as várias funções. Não é necessário
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o conhecimento das linguagens mais avançadas de
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programação para se usar o software, bastando um

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Estrutura Básica de um CLP Estrutura Básica de um CLP

6. Dispositivos de Programação 6. Dispositivos de Programação


entendimento genérico dos diagramas elétricos funcionais. Apesar do HHP poder ser utilizado para programar o
Veja figura abaixo: CLP, seu uso mais frequente é na localização de falhas,
pois é compacto e tem sua própria memória para
armazenar os programas. Os terminais HHP são
extremamente úteis quando se trata de localizar falhas em
equipamentos nas fábricas, modificar programas e
transferir programas a várias máquinas. A linguagem usada
pelo HHP é uma forma gráfica de programação de lista de
instruções, baseada nas instruções de lógica ladder do
CLP.
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Introdução Funcionamento dos CLPs


Estrutura Básica de um CLP Método de Processamento

6. Dispositivos de Programação O processamento do programa do usuário de um


Terminal de programação portátil (HHP). CLP é geralmente um processamento cíclico.
 Processamento Cíclico - É a forma mais comum de
execução que predomina em todas as CPU’s conhecidas
e é de onde vem o conceito de varredura, ou seja, as
instruções de programa contidas na memória, são lidas
uma após a outra, sequencialmente do início ao fim, daí
retornando ao início ciclicamente.
Um dado importante de uma CPU é o seu tempo de
ciclo, ou seja, o tempo gasto para a execução de uma
varredura. Este tempo está relacionado com o tamanho do
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programa do usuário (em média 1ms a cada 1.000
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instruções de programa).

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Funcionamento dos CLPs Funcionamento dos CLPs


Método de Processamento Ciclo de Varredura ou Scan

Para verificação do funcionamento da CPU, é O termo varredura ou scan, é usado para dar um
estipulado um tempo de processamento, cabendo a um nome a um ciclo completo de operação (loop). O tempo
circuito chamado de Watch Dog Timer, supervisioná-lo. gasto para a execução do ciclo completo é chamado
Ocorrendo a ultrapassagem deste tempo máximo, o Tempo de Varredura, e depende do tamanho do programa
funcionamento da CPU, será interrompido, sendo assumido do usuário e da quantidade de pontos de entrada e saída.
um estado de erro.
Depois de falhar, o CLP geralmente requer a
intervenção do operador para voltar a operar.
A maioria dos CLPs possui programa operacional
com diagnóstico de falhas.

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Funcionamento dos CLPs Funcionamento dos CLPs


Ciclo de Varredura (Scan) Ciclo de Varredura (Scan)
Inicio do ciclo
Todos componentes do sistema CLP são utilizados
Lê as Entradas durante o ciclo de operação, que consiste de uma série de
operações, realizadas de forma sequencial e repetida. Os
Escreve na memória
imagem de entrada elementos principais de um ciclo de operação são
Scan:
Executa o programa É o tempo que a representados na figura abaixo:
P
LOO

do usuário 1 CPU demora para


Processa pedidos executar
de comunicação um ciclo de
Faz diagnostico da
varredura.
CPU
Escreve na memória
3

imagem de saída

Atualiza as saídas
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Funcionamento dos CLPs Funcionamento dos CLPs


Ciclo de Varredura (Scan) Ciclo de Varredura (Scan)

1 - Varredura das entradas. É o tempo necessário para que 2 - Varredura do Programa. É o tempo necessário para que
o controlador varra e leia todos os dados de entrada, isto é, o controlador execute as instruções do programa. Durante
examine os dispositivos externos de entrada quanto à a varredura do programa, o CLP examina as instruções no
presença ou ausência de tensão. O estado das entradas é programa ladder, usa o estado das entradas armazenado
armazenado temporariamente em uma região da memória na tabela imagem de entrada e determina se uma saída
denominada “tabela imagem de entrada”. será ou não energizada. O estado resultante das saídas é
armazenado em uma região da memória denominada
“tabela imagem de saída”.

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Funcionamento dos CLPs Funcionamento dos CLPs


Ciclo de Varredura (Scan) Ciclo de Varredura (Scan)

5 - Housekeeping / overhead. É o tempo gasto no


3 - Varredura das saídas. É o tempo necessário para que o gerenciamento da memória e na atualização dos
controlador varra e escreva todos os dados de saída. temporizadores e registros internos.
Baseado nos dados da tabela imagem de saída, o CLP
energiza ou desenergiza seus circuito de saída que Modos de Operação
exercem controle sobre dispositivos externos. Normalmente o usuário, poderá dispor dos seguintes
modos de operação:
4 - Comunicação. É o momento do ciclo de operação no
qual a comunicação se realiza com outros dispositivos, tais 1. Modo Programação - PROG
como um terminal portátil de programação, um computador,
entre CLPs através de uma rede. O modo programação permite que o usuário altere a
memória do processador da seguinte forma:
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Funcionamento dos CLPs Funcionamento dos CLPs


Modos de Operação Modos de Operação

 acrescentando novos dados e/ou instruções; Este modo de programação é o mais seguro, pois o
 alterando as informações já gravadas na memória; programa só será transferido para o CLP quando o mesmo
 apagando informações previamente gravadas.
estiver parado.
As operações, executadas quando o sistema
programador se encontra no modo programação, podem On-line
ocorrer de duas formas: O modo de programação on-line permite que se alterem
Off-line dados e/ou instruções na memória do processador, com o
Neste modo de programação, o CLP poderá estar ou não CLP em operação. Portanto, qualquer alteração efetuada
em operação, pois o programa que estiver sendo no programa será executada imediatamente pelo
desenvolvido no sistema de programação não será processador.
transferido para o CLP durante o seu desenvolvimento.
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Funcionamento dos CLPs Funcionamento dos CLPs


Modos de Operação Endereçamento de Entradas e Saídas

2. Modo Execução - RUN Os endereços são compostos de caracteres


Neste modo o controlador “varre/executa” o alfanuméricos separados por delimitadores. Os
programa ladder, monitora dispositivos de entrada e saída delimitadores incluem os dois pontos, o ponto, e a barra.
e ativa os pontos forçados de E/S habilitados. Os arquivos de Saída e Entrada possuem elementos
de 1 palavra (informação de 16 bits), onde cada elemento é
3. Modo Remoto - REM especificado pelo número de slot e palavra.
É possível desenvolver a edição de programa on-line Os Temporizadores e Contadores possuem três
nesse modo de operação. elementos de palavra.
Os arquivos de Status, Bit e Inteiro possuem
elementos de 1 palavra.

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Funcionamento dos CLPs Funcionamento dos CLPs


Endereçamento de Entradas e Saídas Endereçamento de Entradas e Saídas

Quando programamos o CLP temos que informar à Exemplos:


CPU aonde fisicamente (no CLP ) estão conectados os
dispositivos de campo para que a mesma possa receber ou Allen-Bradley(RSLogix500) WEG(TPW-03)
enviar sinais elétricos para eles.
Cada ponto de conexão das Entradas e Saídas do I:0/0 O:0/0 B3:0/0 X0 Y0 M0
CLP recebe um nome especial, que chamamos de
Endereço, este deve ser utilizado pelo usuário na Allen-Bradley(RSLogix500) WEG(TPW-03)
programação da CPU. Este endereço depende do CLP
que estamos utilizando.
T4:0 C5:0 N7:0 T0 C0 S0

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Funcionamento dos CLPs Funcionamento dos CLPs


Endereçamento de Entradas e Saídas Endereçamento de Entradas e Saídas

Exemplos: Exemplos:
I:0 Endereço
ALLEN-BRADLEY (RSLOGIX500) Digita-se I:0/0 Aparece
I:0 I:0 0 O:0
N.° do bit

Input Output Binary out


0 0
O:0 0
Word Word Word
Bit Bit Bit 0 I:0
I:0 B3:0
out
0 0
I:0/0 O:0/0 B3:0/0 B3:0 0
Entrada Saída Memória Interna
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0 Henrique

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Arquitetura de CLPs Arquitetura de CLPs


Modelos de Arquiteturas Modelos de Arquiteturas

A arquitetura de um CLP está ligada a maneira como Entende-se como configuração local aquela em
os módulos de I/O estão ligados a CPU. A arquitetura, que os módulos I/O estão montados no mesmo rack da
também chamada de configuração, representa a disposição CPU ou a no máximo 15 metros de distância do mesmo.
como estão conectados os diversos módulos de I/O,
podendo ser classificada como:

 Configuração local
 Configuração remota
 Configuração em rede

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Arquitetura de CLPs Arquitetura de CLPs


Modelos de Arquiteturas Modelos de Arquiteturas

Configuração remota
Entende-se como configuração remota aquela em
que os módulos I/O estão montados fora do rack da CPU
em distâncias acima de 15 metros. Para tal finalidade são
necessários módulos especiais para interligação de racks
remotos. A distância máxima para este tipo de configuração
gira em torno de 200 a 3600 metros.

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Arquitetura de CLPs Arquitetura de CLPs


Modelos de Arquiteturas Modelos de Arquiteturas

Configuração em rede
Entende-se como configuração em rede aquela em
que diversas CPU’s os módulos I/O estão montados fora do
rack da CPU em distâncias acima de 15 metros. Para tal
finalidade são necessários módulos especiais para
interligação de racks remotos. A distância máxima para
este tipo de configuração gira em torno de 200 a 3600
metros.

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Arquitetura de CLPs Arquitetura de CLPs


Tipos de CLPs Tipos de CLPs

Vários critérios são utilizados para classificar um Os CLPs podem ser de Estrutura Fixa (Compacto)
CLP como micro, pequeno, médio ou grande, entre eles: ou Estrutura Modular.
funcionalidade, número de entradas e saídas, custo e
dimensões físicas.  Estrutura Fixa. São unidades que já incluem o
processador, a fonte de alimentação e as E/S reunidas
em um só bloco.
 Estrutura Modular. É aquele que tem componentes
separados, porém interligados e podem ser expandidos
com o acréscimo de mais módulos de E/S no chassi.

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Arquitetura de CLPs Programação


Tipos de CLPs Linguagens de Programação

Um programa é uma série de instruções ou


Estrutura Fixa comandos que o usuário desenvolve para fazer com que o
CLP execute determinadas ações. Uma linguagem de
programação estabelece regras para combinar as
instruções de forma que gerem as ações desejadas.
Normalmente podemos programar um controlador
programável através de um software que possibilita a sua
Estrutura Modular apresentação ao usuário em cinco formas diferentes:
 IL (Instruction List) – Lista de Instruções
 ST(Structured Text) – Texto Estruturado
 LD(Diagram Ladder) – Diagrama de contatos
 FBD(Function Block Diagram) – Diagrama de Blocos Lógicos
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 SFC(Sequencial Flow Chart) – Sequenciamento Gráfico de Funções

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Programação Programação
Linguagens de Programação Linguagens de Programação

Diagrama de Blocos Lógicos Lista de Instruções


Mesma linguagem utilizada em lógica digital, onde Linguagem semelhante à utilizada na elaboração de
sua representação gráfica é feita através das chamadas programas para computadores.
portas lógicas.
0 LD X000
1 OR Y005
2 ANI X001
3 OUT Y005

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Programação Programação
Linguagens de Programação Linguagens de Programação

Diagrama de Contatos Vamos comparar um hard-logic (programação


Esta forma de programação, também é conhecida através de fios - comando) e o softlogic (programação
como: Diagrama de relés; diagrama escada ou diagrama através de software – ladder).
“ladder”.
Esta forma gráfica de apresentação está muito
próxima a normalmente usada em diagrama elétricos.

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Programação Programação
Linguagens de Programação Linguagens de Programação

Diagrama Ladder Diagrama Ladder


A ativação das bobinas de saída depende da
habilitação de todas as linhas horizontais, que por sua vez
depende da afirmação (verdadeiro) dos contatos à sua
esquerda.
Alimentação + Alimentação -

out

Contato NA
Contato NF Bobina

Fluxo virtual de corrente


Prof. Msc. André Henrique Estrutura
Prof. Msc. André de
Henrique um Degrau (rung) do diagrama ladder

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Programação Programação
Linguagens de Programação Linguagens de Programação

Diagrama Ladder Diagrama Ladder


Fabricante Contato Normalmente Contato normalmente Bobina de Saída
Fabricante Bobina de Saída
Aberto (NA) fechado(NF) Negada

IEC 61131-3 IEC 61131-3 ( ) ( )

Allen-Bradley(RocKwell) Allen-Bradley(RocKwell) Inexistente

Siemens(step7) Siemens (step7) ( ) Inexistente

GE fanuc
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GE fanuc
Prof. Msc. André Henrique ( ) ( )

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Programação Programação
Programação do CLP em Ladder Programação do CLP em Ladder

Instruções de Bit
A partir de agora teremos informações gerais sobre As instruções de Bit são as seguintes:
as Instruções Básicas e explicações de como elas  Examine If Closed (XIC)
funcionam. Cada uma dessas Instruções Básicas inclui  Examine If Open (XIO)
informações como:
 Output Energized (OTE)
 Output Latch (OTL)
 Simbologia
 Output Unlatch (OTU)
 Utilização da Instrução
 One Shot Rising (OSR)
 One Shot Falling (OSF)

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Programação Programação
Programação do CLP em Ladder Programação do CLP em Ladder

Instruções de Bit Instruções de Bit


 Examine se Fechado (XIC)  Examine se Aberto (XIO)

Formato da Instrução XIC Formato da Instrução XIO


Esta instrução confirma a entrada do CLP, ou seja, Esta instrução, nega a entrada do CLP, ou seja, se a
se a entrada do CLP for verdadeira (1) esta instrução entrada do CLP for verdadeira (1) esta instrução será falsa
também será verdadeira (1), se a entrada do CLP, for (0), se a entrada do CLP, for falsa (0) esta instrução será
falsa(0) esta instrução também será falsa (0). verdadeira (1).

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Programação Programação
Programação do CLP em Ladder Programação do CLP em Ladder

Instruções de Bit Instruções de Bit


 Saída Energizada (OTE)  Trava Saída (OTL)

Formato da Instrução OTE Formato da Instrução OTL


Esta instrução será verdadeira (1) se toda a linha Esta instrução funciona da mesma forma que a OTE,
que a antecede for verdadeira (1). com a exceção de que uma vez que uma saída OTL é
A instrução OTE é não-retentiva, ou seja, se a toda energizada, permanecerá ligada mesmo se a condição da
a linha que a antecede se tornar falsa (0), a instrução OTE linha se tornar falsa, ou seja, OTL é uma saída retentiva. A
também será falsa. saída poderá ser resetada com uma instrução OTU.
A instrução OTL também é chamada de Set.

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Programação
Programação do CLP em Ladder

Instruções de Bit
 Destrava Saída (OTU)

Formato da Instrução OTU


Uma instrução OTU com o mesmo endereço da
instrução OTL rearma (desabilita ou desenergiza) o bit na
memória. Quando uma lógica verdadeira é estabelecida, a
instrução OTU desenergiza seu bit correspondente na
memória.
A instrução OTU também é conhecida como Reset.

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