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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA

FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

CURSO: GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

NÍVEL: 4° Ano

Bloco: 1° Semestre

DISCIPLINA: Ética e Responsabilidade Social


Trabalho em grupo

Discente: Código

Paulo Jaime Parruque 2017031

Docente: Pedro Zualo

Lionde, maio de 2020


Índice
1. Introdução......................................................................................................................................1
1.1.Objectivos....................................................................................................................................1
1.1.1. Geral.....................................................................................................................................1
1.1.2. Específicos............................................................................................................................1
2. Revisão da literatura.......................................................................................................................2
2.1. Breve historial de responsabilidade social..............................................................................2
2.1.1.Iniciativa histórica da promoção de SER...............................................................................2
2.2. Conceito de Resposabilidade social........................................................................................3
2.3. Importância da Responsabilidade social.................................................................................4
2.4. Tipos de responsabilidade Social............................................................................................5
2.4.1. Responsabilidade Social Corporativa.............................................................................5
2.4.2. Responsabilidade Social Empresarial.............................................................................5
2.5. Responsabilidade Social ambiental (RSA).............................................................................8
2.6. Responsabilidade social e os fornecedores.............................................................................8
3. Considerações finais.....................................................................................................................10
4. Bibliografia..................................................................................................................................11
1. Introdução

A Responsabilidade social é ainda um conceito difícil de delimitar porque é essencialmente


dinâmico e variável. Por um lado, as responsabilidades sociais e as realidades empresariais
evoluem com o tempo. Por outro lado, a sua intrínseca relação com o conceito de
sustentabilidade torna o seu corpus teórico mais rico, mas paralelamente, levanta questões de
natureza operacional que estão ainda por ultrapassar.

Ser socialmente responsável não se restringe ao cumprimento de todas as obrigações legais,


implica ir mais além através de um maior investimento em capital humano, no ambiente e nas
relações com outras partes interessadas e comunidades locais. É importante frisar que o
conceito não deve ser confundido com filantropia ou simples assistência social. Aqui, na
lógica do “é melhor ensinar a pescar, do que dar o peixe”, entende-se responsabilidade social
como um processo contínuo e de melhoria da empresa na sua relação com seus funcionários,
comunidades e parceiros.

O presente artigo reflete sobre a Responsabilidade Social, desde a sua génese à sua
aplicabilidade actual, compreendida, em concreto, a partir de vários exemplos.

Apesar de serem já inúmeras as ações desenvolvidas pelas empresas nacionais, em benefício


do bem-estar social dos seus colaboradores e da própria comunidade, questiona-se de que
forma poderão ser estas também o reflexo de uma instrumentalização do bem em favor de
benefícios económicos que daí resultem.

A ferramenta principal desta investigação é a pesquisa o cruzamento de diferentes leituras


teóricas sobre o tema.

1.1.Objectivos

1.1.1. Geral
Compreender a responsabilidade social desde a sua génese ate à sua aplicabilidade
actual.

1.1.2. Específicos
Descrever o surgimento e a evolução da responsabilidade social;
Evidenciar a importância da responsabilidade social nas empresas e diversas áreas;
Identificar os tipos e a forma de atuação de cada tipo de responsabilidade social.

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2. Revisão da literatura
2.1. Breve historial de responsabilidade social

O conceito de RSE tem atravessado, ao longo da sua história, uma metamorfose contínua,
fruto dos seus contextos históricos, geográficos, geopolíticos. Se é certo que as primeiras
preocupações com o bem-estar social das comunidades ocorrem na alvorada do século XX,
com a emergência de uma opinião pública informada e de uma imprensa inflexível para com
as grandes empresas, crê-se que as verdadeiras mudanças na área terão ocorrido apenas nas
décadas de 60 e 70, aquando do florescimento das lutas pelos direitos civis, do feminismo, da
cidadania, e em consequência do surgimento de associações de proteção dos consumidores,
assomando, entre outros, o conceito de Responsabilidade Social das Empresas, como o
conjunto de obrigações que as entidades industriais e empresariais deveriam colocar ao
serviço da comunidade (Stoner & Freeman, 1992, p. 96).

Sebastião (2009, p. 180) considera, apesar disso, que o termo RSE terá surgido em 1953,
como conceito e disciplina autónoma, com a publicação do livro Social Responsabilities of
the Businessman, da autoria de Bowen (1953).

Ter-se-á tornado assim mais manifesta, desde o início da segunda metade do século XX, a
necessidade de criar um maior equilíbrio no binómio sociedade/empresa, acreditando que os
projetos de índole social poderiam trazer vantagens económicas para a comunidade onde
estariam instaladas as unidades de trabalho (Cabrero, 2001, p. 93)

Dir-se-ia que Estados e as organizações começaram a dividir um conjunto de


responsabilidades que, outrora, eram apenas da alçada estatal (Sebastião, 2009, p. 180).

Nesse contexto, foi sem grande surpresa que inúmeras entidades a nível mundial terão
publicado diversos documentos com vista ao respeito pelos direitos humanos e pela proteção
ambiental.

2.1.1.Iniciativa histórica da promoção de SER

Ano Iniciativas com vista ao desenvolvimento da responsabilidade social das


empresas
1960 Proliferação de vários movimentos civis nos EUA pela responsabilidade social
das empresas
1965 Declaração de Deli
1972 Resolução 1721 do Conselho Económico e Social da ONU, determinando o
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estudo do papel das multinacionais no processo de desenvolvimento dos países
emergentes e a sua interferência nas relações internacionais
1985 Em Portugal é criada a lei n. 141/85, que torna obrigatória a apresentação do
balanço social por empresas com mais de 100 empregados
1988-93 Declaração Interfaith, que constitui um código de ética sobre o comércio
internacional para cristãos, muçulmanos e judeus
1992 Foi realizada a ECO 92 pela ONU e proposta a Agenda 21, como compromisso
para as alterações ao modelo de desenvolvimento das nações no século XXI.
Foi criada uma norma de certificação sobre as condições de trabalho, pelo
Institute of Social na Ethical Accountability (Norma AA1000; SA8000)
1992 Foi promulgada a ISO14000 sobre Gestão Ambiental, na sequência da ECO/92
1997 Projeto de Lei.º 3.116/97 visando estabelecer a obrigatoriedade de apresentação
do Balanço Social nas entidades públicas e empresas
2001 A Onu, no quadro do Global Compact (Pacto Global) propõe a promoção e
implementação de nove princípios nas áreas dos direitos humanos, trabalho e
meio ambiente.
Nos EUA é criado o índice Dow Jones Sustainability Index (DJSI) que define a
sustentabilidade empresarial de acordo com critérios económicos, sociais e
ambientais

Fonte: adaptado de Moura, Coelho, Moura, Raposo, Brites, Cardim et al. (2004, p. 22).

Se no início, as atividades de RSE eram erigidas com base num certo paternalismo, justificado
por alguma inquietação bélica entre os países, na atualidade, os seus processos ilustram uma
certa instrumentalização deliberada do bem, sendo este executado com vista à promoção de
uma boa imagem das entidades empresariais.

Assim o entendem Cabrero e Cabrero (2001, p. 94), salientando que “a empresa prestava um
serviço, mantinha uma solidariedade e sentia uma preocupação social, com objectivos de
progresso para o bem-estar colectivo, ainda que com possíveis reminiscências paternalistas”.

2.2. Conceito de Resposabilidade social

A Comissão das Comunidades Europeias, definiu Responsabilidade Social das Empresas


como “a integração voluntária de preocupações sociais e ambientais por parte das empresas
nas suas operações e na sua interação com outras partes interessadas”, ou seja, as empresas
decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e um ambiente mais
limpo.

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Segundo (Solano Fleta 1995) citado por (silva 2012), define a responsabilidade social como
conjunto de obrigações inerentes à evolução de um estado ou condição com força ainda não
reconhecidas pelo ordenamento jurídico positivo ou desconhecidas parcialmente, mas cuja
força que se vincula e sua prévia tipificação procedem da íntima convicção social de que não
segui-la constitui uma transgressão da norma da cultura

Segundo (Barbosa e Rabaça 2001) citado por (silva 2012), define a responsabilidade social
como sendo o nascimento de um compromisso que organização tem com a sociedade, em que
sua participação vai mais além do que apenas gerar empregos, impostos e lucros. O equilíbrio
da empresa dentro do ecossistema social depende basicamente de uma atuação responsável e
ética em todas as frentes, em harmonia com o equilíbrio ecológico, com o crescimento
econômico e com o desenvolvimento social.

Segundo De acordo (Puppim, 2008) a responsabilidade corporativa social refere-se “às


obrigações dos homens de negócios de adotar orientações, tomarem decisões e seguir linhas
de ação, que sejam compatíveis com os fins e valores da nossa sociedade”.

De acordo com esses conceitos que os autores publicaram conclui se que, responsabilidade
social é um conjunto de acções que a empresa deve desenvolver com objectivo de ajudar a
sociedade, e minimizar os impactos que ale pode causar a ela, mantendo uma boa imagem e
proteger a sociedade.

2.3. Importância da Responsabilidade social

Responsabilidade Social nas organizações é uma ferramenta importante por se tratar de uma
estratégia de mudança de comportamento. Ele utiliza os melhores elementos das abordagens
tradicionais da mudança social num processo integrado de planejamento e ação, aproveitando
os avanços tecnológicos da comunicação, tendo então, seu foco voltado para a
conscientização e mudança de valores e comportamentos individuais ou em grupos.
Atualmente as ações sociais, de responsabilidade social e sustentabilidade são vistas com bons
olhos pelos consumidores, que estão cada vez mais exigentes ao optar por produtos ou
serviços que realmente venham a contribuir pela melhoria de vida da sociedade e do meio
ambiente.

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Portanto, uma boa parceria entre a organização e uma instituição ou causa social são
fundamentais para o sucesso de uma campanha de Responsabilidade Social.
Assim, espera-se que esta pesquisa possa informar o quão importante é a realização de uma
boa campanha de Responsabilidade Social, e o quanto ela pode contribuir positivamente na
consolidação da marca, gerando lucro, além de respeito e fidelidade do consumidor e
posicionamento de mercado.

2.4. Tipos de responsabilidade Social

Ser socialmente responsável não se restringe ao cumprimento de todas as obrigações legais,


implica ir mais além através de um maior investimento em capital humano, no ambiente e nas
relações com outras partes interessadas e comunidades locais.

Segundo Carlos Cabral-Cardoso (2002), com o passar do tempo, a concepção da


responsabilidade social originou algumas variantes ou nuances, entre elas:

2.4.1. Responsabilidade Social Corporativa

É o conjunto amplo de ações que beneficiam a sociedade e as corporações que são tomadas
pelas empresas, levando em considerações a economia, Educação, meio ambiente, saúde,
transporte, moradia, actividades locais e governo; essas ações criam programas sociais.

2.4.2. Responsabilidade Social Empresarial

É a forma de gestão ética e transparente que tem a organização com suas partes interessadas
de modo a minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e na comunidade. Ainda que
muitos vejam como sinonimo de RSC, tende envolver um espectro mais amplo de
beneficiários (stackholders), envolvendo a qualidade de vida e bem estar do publico interno
da empresa, mas também a redução de impactos negativos de sua actividade na comunidade e
meio ambiente. Na maioria das vezes tais acções são acompanhadas pela adoção de uma
mudança comportamental e de gestao que envolve maior transparência, ética e valores na
relação com seus parceiros.

RSE é um conceito que se refere as acções e esforços que uma empresa executa baseados no
propósito de melhorar o mundo. Assim, a empresa contribui para o desenvolvimento
sustentavel, se tornando agente de transformação e temas variados, de acordo com o impacto
que deseja gerar.

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As dimensões de RSE: Internas e Externas

A aplicação da RSE nas empresas assenta em duas dimensões – interna e externa. É sobre
estas dimensões que as empresas vão levar os seus esforços de forma a aplicar os seus
princípios de RES.

Dimensão interna

A dimensão interna prende-se essencialmente com a própria empresa, por um lado com os
seus colaboradores, onde as práticas socialmente responsáveis pressupõem o investimento nos
recursos humanos, na saúde, na segurança e na gestão da mudança. Por outro lado, as práticas
ambientalmente responsáveis estão associadas à gestão dos recursos naturais que são
explorados no processo de produção.

 Na gestão de recursos humanos

 Proporcionar e incentivar a aprendizagem ao longo da vida, através de acções de


formação adequadas às competências exigidas para o posto de trabalho

 Elaboração de um Código de ética

 Promoção do dia da empresa

 Promoção do dia da família

 Atribuição de prémios aos colaboradores por desempenho produtivo, comportamento


ambiental, segurança e responsabilidade social

 Integração de colaboradores portadores de deficiência

 Promoção de práticas de igualdade de oportunidades

 Saúde e segurança no trabalho

A procura por parte das empresas de formas complementares de promoção da saúde e da


segurança tem-se intensificado, demonstrando o incutir de uma cultura pela prevenção,
privilegiando assim níveis mais elevados de saúde e segurança.

A opção pela certificação de um Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho é


também uma forma de evidenciar práticas voluntárias de responsabilidade social nesta área.

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 Adaptação à mudança

É fundamental que a reestruturação de uma empresa seja feita de forma socialmente


responsável, ou seja, é necessário levar em consideração e equilibrar os interesses de todas as
partes interessadas que são afectadas pelas mudanças e decisões. Há que salvaguardar os
direitos dos trabalhadores e criar condições para receberem formação profissional
suplementar, se necessário.

Todos os processos de adaptação devem ser claros e toda a informação necessária deve ser do
conhecimento das partes interessadas.

Dimensão externa

A dimensão externa assenta no facto de que a responsabilidade social passa para além da
esfera da própria empresa e estende-se à comunidade local.

 Comunidades locais

 Patrocínios e voluntariado em áreas como a educação, cultura e desporto

 Apoio à construção de escolas e hospitais

 Fornecimento de material para escolas, conservação de monumentos e edifícios

 Participação voluntária dos colaboradores em acções de educação e apoio a pessoas


idosas ou doentes, durante o horário normal de trabalho.

 Parceiros comerciais, fornecedores e consumidores

Ao estabelecerem relações duradouras com os parceiros de negócio as empresas têm


possibilidade de reduzir custos das suas actividades e aumentar a qualidade dos seus
produtos/serviços.

 Direitos humanos

Cada vez mais as empresas e os sectores adoptam códigos de conduta que englobam assuntos
como as condições de trabalho, os direitos humanos e aspectos ambientais, entre outros.

Os códigos de conduta devem ser aplicados a todos os níveis da organização e da cadeia de


produção, devendo existir uma verificação da sua aplicação prática.
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2.5. Responsabilidade Social ambiental (RSA)

Considerada uma das maneiras mais actuais e abrangente, ilustra, não apenas o compromisso
de empresas e valores humanos, mas também preocupações genuínas com o meio ambiente.
Independentemente de que linha ou conceituação utilizar, fica evidente que empresas variam
bastante, o que muitas vezes é natural e reflete sua vocação como negocio.

O conceito de responsabilidade social e ambiental assente em três dimensões: 1. A dimensão


do conhecimento ambiental/informação; 2. A dimensão das práticas, estratégias,
preocupações ecológicas; 3. A dimensão simbólica (atitudes e valores).

A Responsabilidade Social e Ambiental direcionadas para as empresas são apercebidas apenas


como qualidade e fortalecimento tanto da marca como da imagem da empresa. Deste modo,
os agentes sociais das empresas sublinham ainda a relevância da diferenciação perante a
concorrência e a fidelização de clientes, a segurança patrimonial e a dos funcionários, a
atração e retenção de talentos profissionais, a proteção contra ação negativa de funcionários, a
menor ocorrência de fiscalização e auditoria por órgãos externos e, por fim, a atração de
investidores e as deduções fiscais.

A responsabilidade social e ambiental pode ser entendida de diferentes perspetivas. Pode


representar a ideia de responsabilidade coletiva, uma imposição normativa legal e um
comportamento coletivo responsável no sentido ético. Esta última conceção centra-se no
pressuposto de que, uma atitude responsável pressupõe um procedimento ético. Na prática, a
responsabilidade social e ambiental tende a ser transformada quer numa contribuição bondosa
de conceção filantrópica num suporte de imagem das organizações. O ambiente seria
reconhecido como um «lugar determinado ou percebido no tempo onde os elementos naturais
e sociais estão presentes em relações e em interação» (Reigota, 1995, p.14).

2.6. Responsabilidade social e os fornecedores

Bendixen e Abratt (2007) também ressaltam essa importante função da empresa de exercer
papel socialmente responsável, construindo e mantendo relações de longo prazo com
stakeholders externos. Segundo os autores, há uma recente onda de interesse da
responsabilidade social corporativa em relação a sua cadeia de suprimentos e isso reflete no
aumento da responsabilidade social da organização com relação aos seus fornecedores e
parceiros de negócios.

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Devido a rede sistêmica em que a empresa se insere, para que seja considerada socialmente
responsável, é necessário que ela integre sua cadeia produtiva no processo de gestão sócio-
responsável, disseminando práticas, políticas e tecnologias para seus fornecedores.

Só poderá ser considerada socialmente responsável na medida em que seus fornecedores e


demais participantes da cadeia produtiva também desencadeiam ações de sustentabilidade
econômica, social e ambiental, uma vez que estão integrados de forma sistêmica e são
interdependentes (MACEDO, 2006; BUENO; SIGGERS, 2007; TENÓRIO etal, 2006).

O fato de muitos desses fornecedores serem pequenos e microempresários faz com que
aumente a pressão social da empresa principal sobre eles. A empresa é, muitas vezes, levada a
considerar esse apoio aos fornecedores por pressões, como aspectos legais que devem ser
cumpridos, pelas normas ambientais e pelos direitos humanos e trabalhistas, ou pela busca de
padronização da qualidade dos produtos (WELFORD; FROST, 2006).

A empresa que considera se socialmente responsável deve ter uma relação com fornecedores e
com os parceiros respeitando os contratos e sempre buscando excelência nas relações de
parceiras.

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3. Considerações finais

Responsabilidade social é como o compromisso que uma organização deve ter para com a
sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que a afectem positivamente, de modo amplo,
ou a alguma comunidade, de modo específico, agindo de forma pró-ativa e coerente no que
tange a seu papel específico na sociedade e a sua prestação de contas para com ela. Constatou
se também que a responsabilidade social é quando simples empresa, de forma voluntaria,
adoptam posturas, comportamentos e acções que promovam o bem-estar dos seus públicos
internos e externos.

É uma pratica voluntaria, pois não pode ser confundida exclusivamente por acções
compulsórios impostas pelo governo ou por quaisquer incentivos externos (como fiscais, por
exemplo). A responsabilidade social agrega um imperativo ético ao fazer coisas que
melhoram a sociedade, e não fazer aquelas que poderiam piorá-la. Naturalmente, a
responsabilidade social está alem do mero cumprimento de padrões formais, económicos e
jurídicos básicos.

Pode se olhar a RS em várias vertentes, na primeira etapa, a gestão é voltada para as


necessidades atinentes ao funcionário interno da empresa, nas suas múltiplas dimensões
(gestão da RS interno), na segunda etapa, o enfoque ultrapassa a esfera empresarial, strictu
sensu (em sentido estrito), e a empresa passa também a escutar e acompanhar as necessidades
da comunidade local, nas diversas esferas de actividade, seja ao nível social, cultural ou outro
(gestão da responsabilidade externa).

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4. Bibliografia
Bowen, H. (1953). Social Responsabilities of the Businessman. New York: Harper.
Cabrero, J. B., & Cabrero, B. M. (2001). O livro de Ouro das Relações Públicas. Porto: Porto
Editora.
Comissão das Comunidades Europeias (2002). Comunicação relativa à responsabilidade
social das empresas: Um contributo das empresas para o desenvolvimento sustentável.
EON, Fábio. O que é responsabilidade social? Revista ResponsabiliadeSocial.com, 2014.
Moura, R., Coelho, V., Moura, K., Raposo, R., Brites, R., Cardim, J., et al. (2004).
PUPPIM, O. J. A. Empresas na Sociedade: Sustentabilidade e Responsabilidade Social. Rio
de Janeiro. Editora Campus/Elsevier, 2008.
Responsabilidade Social das Empresas: Emprego e Formação Profissional (pp. 19-41). S.
Sebastião, S. P. (2009). Comunicação estratégica. As Relações Públicas. Lisboa: Guide-Artes
SILVA, A. T , A importância da Responsabilidade Social Para as Organizações/Aline
Thameiros da Silva. Fundação Educacional do Municipio de Assis – FEMA – Assis, 2012.
Stoner, J., & Freeman, R. E. (1992). Management. Nova Jérsia: Prentice Hall, Englewood
Cliffs. Terra, C. F. (2004).
[1] INSTITUTO Ethos de Responsabilidade Social. Fornecedores. Disponível em:
<http://www.ethos.org.br/docs/conceitos_praticas/indicadores/temas/fornecedores.asp>
Acesso em 18/09/2011.

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