Você está na página 1de 2

2.2.

Edna O’Brien responde às tradições e busca novos significados - a força da


tradição e a criação / subversão do passado da Irlanda em sua literatura (a
minha perspectiva sobre a sua obra) – usar MOTHER IRELAND
usar aqui teoria sobre parodia, pastiche, intertextualidade e desconstrução
para falar de subversão – pluralidade de sentidos de um texto – contradições
internas, ambigüidades. Falar da importância do mito e da construção do texto
a partir dele (ver Mitologias de Barthes – a linguagem do mito)
A intenção do autor fica sempre dissolvida no jogo diferencial/protelador (jogo da
différance) dos significantes.

SUBVERSÃO.... algumas idéias....


Papeis masculino e feminino / Maternidade (Josie e a mãe e Josie e o filha não nascida /
Big house novel/ Terrorista como herói de resistencia/ a imagem do campesino / Ideais
nacionalistas /Tradição irlandesa (canções, costumes, etc) /a igreja católica x
nacionalismo /A família irlandesa modelar (Josie e o marido sem filhos/ a familia de James)
O irlandês como refém da tradição /- A violência atávica do irlandês
Da propria Edna...
Ireland was conquered for hundreds of years, and having been deprived of their lands, and kicked
from their small cottages, people have an inherited fear of being dispossessed.

(http://www.theatlantic.com/unbound/interviews/ba2000-04-20.htm)
I suppose most real writers are exiled in their minds always - whether from
family, parish or country – because writing by its very nature is an extremely
isolating and reflective job. Even though you are embroiled in the human stories,
the work is done alone and in the crucible of the imagination.
(http://enjoyment.independent.co.uk/theatre/interviews/story.jsp?story=377146:1)

Escrever é, também, um processo marcadamente inconsciente que


transforma pedaços de vida, emoções, sentimentos, em palavras. A fronteira entre
a escrita e a sua própria vida é uma linha indelével cujos contornos são tão pouco
nítidos como ela própria constata: “It is as if the life lived has not been lived until
it is set down in this unconscious sequence of words.”
(http://www.bedfordbooks.com/litlinks/fiction/eobrien.htm)
Confrontada com algumas afirmações menos positivas relativamente ao seu
estilo e ao modo como retrata a Irlanda nesta trilogia “a yesterday Ireland” O’Brien
riposta:
Those critics who are under the impression that my novels are yesterday’s Ireland
might like to visit the law courts throughout the country where land feuds are
being fought; or talk to IRA prisoners, and ex-prisoners, and follow the heated
debate and indoctrination of pro-life groups, both in Dublin and in the country. I
did a lot of research for that trilogy. I visited people who kill, solicitors, barristers,
lunatics, doctors, psychiatrists the whole kaboodle. I spend a lot of time in Ireland
and it is really immaterial whether I write my books in County Clare or
Vladivostok.
(http://www.theatlantic.com/unbound/interviews/ba2004-04-20htm:5)

(…) it deals with the essential problem of Irish history: The English colonialism
that has led, down the centuries, to the violent campaign of the Irish Republican
Army that is now in abeyance in the current peace effort but could flare up again.
(http://partners.nytimes.com./books/00/04/09/specials/obrien-lunch.htm:2)

Claude Lévi-Strauss (1993), tratando da questão da morte dos mitos, analisa as alterações

que eles vão sofrendo ao longo do tempo, detectando duas formas degenerativas do mito: a

lenda e a elaboração romanesca. Em ambas as formas o mito perde o estatuto de narrativa

fundadora, assumindo outras funções, como, por exemplo, no caso da lenda, a função de

legitimação histórica. Percebe-se, em qualquer um dos casos, a extenuação da formação

mítica, sem, no entanto, verificar-se o seu total desaparecimento.

se contemporânea, pois pesquisa e se envolve com as questões que levanta. Falar


sobre a entrevista a Sandra Pearce (cf. Journal of Canadian studies) Em 1960 O’Brien
publicou The country girls, livro escrito em menos três semanas, (diary, revelational and
confessional tone acc to the author in interview to The Guardian in April 2008) 
http://download.guardian.co.uk/audio/1208187733401/57/gdn.arts.
080414.bg.book_club_EdnaOBrien.MP3

que foi exaustivamente estudado e que ocupa um lugar de destaque em sua


bibliografia. A recepção internacional ao seu primeiro trabalho profissional foi bastante
favorável, especialmente pelo lirismo nele encontrado, como podemos atestar a partir da
crítica do New Stateman em 16 de julho de 1960. Tratava-se de um periódico norte-
americano que.... Na Irlanda porém,....

Você também pode gostar