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CANOAS, 2007
ARLETE MARIA KROHT LOPES
CANOAS, 2007
TERMO DE APROVAÇÃO
Prof.
Unilasalle
Prof.
Unilasalle
Prof.
Unilasalle
Canoas, 2007.
AGRADECIMENTOS
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................7
2 REVISÃO DA LITERATURA................................................................................10
2.1 Tipos de lixo .....................................................................................................12
2.1.1 Lixo domiciliar .................................................................................................12
2.1.2 Lixo comercial .................................................................................................13
2.1.3 Lixo industrial ..................................................................................................13
2.1.4 Lixo perigoso...................................................................................................14
2.1.5 Lixo radiotivo...................................................................................................14
2.1.6 Lixo agrícola....................................................................................................15
2.1.7 Lixo hospitalar e de saúde ..............................................................................15
2.1.8 Lixo público .....................................................................................................15
2.2 Tratamento e disposições de resíduos sólidos ............................................16
2.2.1 Lixões ...........................................................................................................16
2.2.2 Aterro controlado ............................................................................................17
2.2.3 Aterro sanitário................................................................................................17
2.2.4 Incineração .....................................................................................................17
2.2.5 Centro de triagem ou usinas de reciclagem....................................................17
2.2.6 Usina de compostagem ..................................................................................18
2.3 A reciclagem.....................................................................................................18
2.3.1 Reduzir, reutilizar e reciclar.............................................................................19
2.4 Lixo no Brasil: o desperdício..........................................................................20
2.5 A realidade é assustadora...............................................................................21
3 METODOLOGIA ...................................................................................................23
3.1 Aspectos gerais do colégio e das turmas .....................................................23
3.2 Desenvolvimento do projeto...........................................................................23
4 CONCLUSÃO .......................................................................................................34
6
REFERÊNCIAS .......................................................................................................36
APÊNDICES ............................................................................................................38
ANEXOS UTILIZADOS ...........................................................................................41
7
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DA LITERATURA
de áreas de feiras livres, que são coletados pelas prefeituras, também fazem parte
deste grupo de resíduos sólidos.
Os resíduos sólidos, resultantes da atividade humana, devem ser dispostos
corretamente e receberem o tratamento adequado, mas esse processo nem
sempre faz parte de nossa realidade.
2.2.1 Lixões
Local onde o lixo é jogado a céu aberto e sem qualquer proteção ao meio
ambiente, causando a poluição do solo, do ar, da água subterrânea, de rios,
riachos, mau cheiro, proliferação de doenças e animais como ratos, baratas,
moscas, urubus e outros.
Geralmente existem catadores de lixo que sobrevivem retirando alimentos e
separando lixos recicláveis para comercializar. No Brasil é o destino final para 90%
do lixo. Principais danos causados pelos lixões:
¾ mau cheiro;
¾ poluição dos cursos d’água;
¾ poluição da água subterrânea;
¾ transmissão de doenças; desvalorização dos imóveis vizinhos;
¾ acúmulo de animais daninhos como ratos, baratas, escorpiões,
entre outros.
17
2.2.4 Incineração
2.3 A reciclagem
“reciclar” o conceito de lixo, deixando de enxergá-lo como uma coisa suja e inútil
em sua totalidade. O primeiro passo é perceber que o lixo é fonte de riqueza e que
para ser reciclado deve ser separado. Ele pode ser separado de diversas maneiras,
sendo a mais simples separar o lixo orgânico do inorgânico (lixo molhado/ lixo
seco).
¾ Benefícios:
o contribui para diminuir a poluição do solo, água e ar;
o melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população;
o prolonga a vida útil de aterros sanitários;
o melhora a produção de compostos orgânicos;
o gera empregos para a população não qualificada;
o gera receita com a comercialização dos recicláveis;
o estimula a concorrência, uma vez que produtos gerados a partir dos
reciclados são comercializados em paralelo àqueles gerados a partir de
matérias-primas virgens;
o contribui para a valorização da limpeza pública e para formar uma
consciência ecológica.
A reciclagem surgiu como uma maneira de reintroduzir no sistema uma
parte da matéria e da energia, que se tornaria lixo. Os resíduos são coletados,
separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura
de bens, os quais eram feitos anteriormente com matéria-prima virgem. A
reciclagem propicia a economia de energia, água e matéria-prima, gera emprego e
renda nas etapas de coleta, separação e comercialização do material reciclado.
O Brasil produz aproximadamente 230 mil toneladas de lixo por dia. Cada
brasileiro produz, em média, 500 gramas de lixo diariamente, podendo chegar até a
mais de 1 kg, dependendo do poder aquisitivo e local em que mora.
Em algumas cidades brasileiras quase a metade do lixo não é coletado e
sim atirado de qualquer maneira nas ruas, em terrenos baldios, em rios, lagos, no
21
mar etc. Segundo dados do IBGE, o lixo produzido nas cidades brasileiras recebe a
seguinte destinação final:
¾ 76% em lixões;
¾ 13% em aterros controlados;
¾ 10% em aterros sanitários;
¾ 1% passam por algum tipo de tratamento: reciclagem, compostagem e
incineração.
3 METODOLOGIA
¾ chicletes: 5 anos;
¾ pedaços de pano: 6 meses a 1 ano;
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História do papel
Desde tempos remotos, o homem precisou registrar suas idéias por escrito.
O pergaminho (produzido com peles de animais) foi um dos primeiros materiais
utilizados para esse fim. Mais tarde, antes da era cristã, os egípcios descobriram
que o papiro, planta nativa das margens do Nilo e pântanos da África, podia ser
utilizado para o mesmo fim. A palavra papel vem de papiro.
Foi no ano 105, oficialmente, que se utilizou o papel pela primeira vez,
embora ainda não fosse exatamente o papel como hoje é conhecido. O processo
de fabricação era todo artesanal, mas supria as necessidades da época. Ts’Ai Lun,
oficial do Império Chinês, foi quem desenvolveu a técnica. Atualmente, o papel é
produzido a partir da madeira, proveniente de grandes reflorestamentos. Por
processos industriais é triturada e com a adição de produtos químicos se extrai a
matéria-prima do papel, a celulose.
Para o papel ficar branco é utilizado o cloro como branqueador, sendo este
um composto altamente poluente. No Brasil, o papel chegou por iniciativa de Dom
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João VI. Em 1848, foi inaugurada na Bahia a primeira fábrica de papel brasileira,
que utilizava fibras de bananeira como matéria-prima.
Durante a Segunda Guerra Mundial o Brasil não pôde contar com as
importações da celulose utilizada para fazer papel, que vinha do exterior. Esse fato
acabou por impulsionar à fabricação nacional. As primeiras árvores utilizadas na
fabricação do papel em escala industrial foram o pinheiro e o abeto das florestas de
coníferas, encontrados nas zonas do norte da Europa e da América do Norte.
Hoje em dia, praticamente qualquer árvore pode servir como matéria-prima,
mas as mais utilizadas são o vidoeiro, a faia, o choupo preto, o bordo e
principalmente o eucalipto. A Suzano foi a primeira empresa a produzir papel de
qualidade com 100% de celulose de eucalipto (1965). No Brasil o eucalipto é a
espécie mais utilizada, por seu rápido crescimento, atingindo em torno de 30 m de
altura em 7 anos.
Atualmente é bastante comum, entre indústrias produtoras de papel,
possuir uma floresta de eucaliptos. Nessas áreas pratica-se o reflorestamento. As
árvores são plantadas e sete anos após o plantio, quando as árvores atingem o
tamanho necessário para a retirada da matéria-prima, são cortadas e
encaminhadas para a produção do papel.
Nas áreas de reflorestamento é realizado o manejo florestal. Esta prática
viabiliza o cultivo do eucalipto e a preservação da natureza simultaneamente.
Dessa forma as indústrias conseguem atingir uma alta produção sem agressão ao
meio ambiente.
De acordo com a sua finalidade, os papéis podem ser classificados em:
¾ para impressão;
¾ para escrever;
¾ para embalagens;
¾ para fins sanitários;
¾ cartões e cartolinas;
¾ especiais.
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Reciclagem de papel
Folhetos Fotografias
papéis que podem e os que não podem ser reciclados. e recolhendo os papéis
usados que os mesmos depositam em suas salas de aula.
Foi realizada a coleta do papel e separação do mesmo. Nesse mesmo dia,
os alunos começaram a rasgar o papel em pedaços menores (fotos em anexo) para
que pudesse ser reciclado.
No dia 16 de outubro, iniciou-se a primeira etapa da reciclagem no
laboratório de ciências do colégio. Primeiramente pegou-se o papel já rasgado e
colocou-se de molho em água fria em um balde para que pudesse ser usado no dia
seguinte.
No dia 17 de outubro, iniciou-se a produção de papel da seguinte maneira:
pegou-se o papel que já estava amolecido na água, colocou-se no liquidificador na
proporção de três partes de água para uma de papel. Ligou-se o liquidificador e
deixou-se bater por aproximadamente dez segundos. Deu-se um tempo e repetiu-
se o mesmo procedimento. A polpa estava pronta, foi colocada sobre a moldura
com tela, e esta, foi virada sobre folhas de jornal que estavam na mesa.
Para retirar o excesso de água da polpa, alunos usavam panos velhos, em
seguida, erguia-se a moldura deixando a folha de papel ainda úmida sobre o
jornal.Desta forma, repetia-se esse processo por várias vezes. Para obtenção de
folhas coloridas, colocava-se anilina junto a polpa no liquidificador. ( fotografias e
passos da reciclagem em anexo).
Para realizar esse trabalho de reciclagem, foram usadas quatro molduras
de tamanhos diferentes.
Esse processo de reciclagem, não se deu apenas em um dia, Foram
utilizadas várias aulas e, além das aulas grupos de alunos se revezavam em turno
inverso para fazer a preparação do papel e o recolhimento das folhas que já
estavam secas. Para que as folhas secassem, precisava-se aproximadamente de
três dias.
Na semana seguinte, no dia 24 de outubro, alunos assistiram uma palestra
sobre reciclagem.Os palestrantes eram pessoas que trabalham em prol da
comunidade, a qual, eles pertencem.
O casal que promoveu a palestra, tem uma empresa de reciclagem, a CTS,
a qual, fica localizada no próprio bairro do colégio.Nesta empresa eles recebem
diariamente os caminhões com materiais recicláveis, separam os materiais papeis,
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1 25 41 33 33
2 37 29 55 11
3 58 08 66 0
4 20 46 28 38
5 29 37 36 30
6 41 25 63 03
7 41 25 56 10
8 44 22 38 28
9 61 5 64 02
10 23 na família 61 na escola 66 escola 33 escola e família
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4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ISAIA, Enise Bezerra Ito (Coord.). 2. ed. Reflexões e práticas para desenvolver
educação ambiental. Santa Maria: UNIFRA, 2001.
MARTINS, Ion Trindade. Terra nossa casa: momentos de decisão. Porto Alegre:
Ediplat, 2002.
TAVARES, Carla; FREIRE Isa Maria. Lugar do lixo é no lixo; estudo de assimilação
da informação. Ciência da Informação, v. 32, n. 2, may/ago. 2003. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0100-
19652003000200013&1. Acesso 22 de maio de 2007.
37
VIANNA, Aurélio; MENEZES, Lais; IÓRIO, Maria Cecília; RIBEIRO, Vera Masagão
(Orgs.). Educação ambiental: uma abordagem pedagógica dos temas da
atualidade. 3. ed. Rio de Janeiro: CEDI:Koinonia; São Paulo: Ação Educativa;
Erexim, RS: CRAB, 1995.
APÊNDICES
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40
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ANEXOS UTILIZADOS
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O papel nada mais é que um emaranhado de fibras vegetais. Ao transformar papel usado em novo, estamos
na verdade desfazendo essa trama e entrelaçando as fibras novamente. A partir do papel artesanal, é possível
confeccionar papéis de carta, marcadores de livros, porta-retratos, porta-lápis, capas de caderno, livros,
cartões de visitas, envelopes, convites, papel e embalagens de presentes, entre muitas outras possibilidades.
RECICLÁVEIS
jornais e revistas, folhas de caderno, formulários de computador, envelopes, rascunhos, caixas em geral,
aparas de papel, fotocópias, papel de fax, cartazes e folhetos
NÃO RECICLÁVEIS
papel carbono, fita crepe, papéis metalizados, papéis parafinados, papéis plastificados, papéis sanitários,
"papel" de bala, embalagens de biscoitos, papéis sujos, etiqueta adesiva, tocos de cigarro e fotografias
• papel e água
• balde
• liquidificador
• jornal ou feltro
• esponjas ou trapos
• varal e pregadores
• mesa
Etapas:
A - Preparando a polpa:
Pique o papel e deixe de molho durante um dia ou uma noite na bacia rasa, para amolecer. Coloque água e
papel no liquidificador, na proporção de três partes de água para uma de papel. Bata por dez segundos e
desligue. Espere um minuto e bata novamente por mais dez segundos. A polpa está pronta.
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B - Fazendo o papel:
C - Prensando as folhas
Para que suas folhas de papel artesanal sequem mais rápido e o entrelaçamento das fibras seja mais firme,
faça pilhas com o jornal da seguinte forma:
Pendure as folhas de jornal com o papel artesanal no varal até que sequem completamente. Retire cada folha
de papel do jornal ou morim e faça uma pilha com elas. Coloque esta pilha na prensa por 8 horas ou dentro de
um livro pesado por uma semana.
Efeitos decorativos
Misture à polpa: linha, gaze, fio de lã, casca de cebola ou casca de alho, chá em saquinho,
pétalas de flores e outras fibras.
Bata no liquidificador junto com o papel picado: papel de presente, casca de cebola ou de
alho.
Coloque sobre a folha ainda molhada: barbante, pedaços de cartolina, pano de tricô ou
crochê. Neste caso, a secagem será natural - não é necessário pressionar com o pedaço de
madeira.
Para ter papel colorido: bata papel crepom com água no liquidificador e junte essa mistura
à polpa. Outra opção é adicionar guache ou anilina diretamente à polpa.