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RITMOS BIOLÓGICOS E

CICLO SONO-VIGÍLIA
Ritmos Biológicos
Ritmos Biológicos

Mimosa pudica

Relógio endógeno
Ritmos Biológicos

Ritmos circadianos: ritmos que se repetem a cada dia

Ritmos infradianos: ritmos que se repetem com uma


frequência menor que um dia

Ritmos ultradianos: ritmos que se repetem com uma


frequência maior que um dia
Ritmos Biológicos

Ritmos Circadianos

Neurociências-Desvendando o sistema nervoso, M.F. Bear, B.W. Connors & M.A. Paradiso
Ritmos Biológicos

Ritmos Infradianos

Cem Bilhões de Neurônios-Conceitos Fundamentais de Neurociência, R. Lent


Ritmos Biológicos

Ritmos Ultradianos

Cem Bilhões de Neurônios-Conceitos Fundamentais de Neurociência, R. Lent


Ritmos Biológicos

Sistemas temporizadores

Cem Bilhões de Neurônios-Conceitos Fundamentais de Neurociência, R. Lent


Ritmos Biológicos
Zeitgebers ou fatores de arrasto: informações oriundas do ambiente

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Ritmos Biológicos

Cem Bilhões de Neurônios-Conceitos Fundamentais de Neurociência, R. Lent


Ritmos Biológicos
Núcleo Supraquiasmático (marca-passo hipotalâmico)

Retina e núcleo geniculado lateral

NSQ

Hipotálamo Prosencéfalo basal e tálamo


(viscerais) (comportamentos motivados)

Neurociências-Desvendando o sistema nervoso, M.F. Bear, B.W. Connors & M.A. Paradiso
Ritmos Biológicos
Lesão do Núcleo supraquiasmático

Cem Bilhões de Neurônios-Conceitos Fundamentais de Neurociência, R. Lent


Ritmos Biológicos
Lesão do Núcleo supraquiasmático

Neurociências-Desvendando o sistema nervoso, M.F. Bear, B.W. Connors & M.A. Paradiso
Ritmos Biológicos

Núcleo supraquiasmático (in vitro)

Genes-relógio: per, tim e clock

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Ritmos Biológicos

Núcleo supraquiasmático

Neurociências-Desvendando o sistema nervoso, M.F. Bear, B.W. Connors & M.A. Paradiso
Ritmos Biológicos
Pineal (marca-passo epitalâmico)

“Responsável pela organização temporal dos diversos eventos fisioló-


gicos e comportamentais necessários à adaptação do indivíduo e da
espécie às flutuações temporais cíclicas do meio ambiente”

Cem Bilhões de Neurônios-Conceitos Fundamentais de Neurociência, R. Lent


Ritmos Biológicos
Pineal

Retina - SCN
SCN - núcleo paraventricular do hipotálamo
núcleo paraventricular do hipotálamo - coluna intermediolateral da medula (simp.)
coluna intermediolateral da medula (simp.) – gânglio cervical superior
gânglio cervical superior – pineal (receptores b1)

Fisiologia, M.M. Aires


Ritmos Biológicos

Melatonina (1958-1959)

Fisiologia, M.M. Aires


Melatonina

Fisiologia, M.M. Aires


Melatonina

Fisiologia, M.M. Aires


Melatonina

Fotoinibição da secreção de melatonina

Fisiologia, M.M. Aires


CICLO SONO-VIGÍLIA
“O sono é um estado facilmente reversível de reduzidas
responssividade ao e interação com o ambiente”
Por que dormimos?

Teoria da restauração

Teoria da adaptação
Ciclo sono-vigília

O Eletroencefalograma (EEG)

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Ciclo sono-vigília
O Eletroencefalograma (EEG)

Voltagem gerada por correntes


que fluem durante a excitação
sináptica dos dendritos de muitos
neurônios piramidais do córtex

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Ciclo sono-vigília
O Eletroencefalograma (EEG): Hans Berger (1929)

Ritmos de baixa amplitude e alta frequência = vigília e estado de alerta


ou sono com sonhos (alta atividade dessincronizada)

Ritmos de grande amplitude e baixa frequência = sono sem sonhos e coma


(aferência rítmica e lenta e sincronizada)
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Ciclo sono-vigília

Polissonografia
Ciclo sono-vigília

A Magnetoencefalografia (MEG)

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Ciclo sono-vigília

O Eletroencefalograma (EEG)

Ritmos do EEG são caracterizados pela sua faixa de frequência


ritmo beta: os mais rápidos (acima de 14 Hz) – CÓRTEX ATIVADO
ritmo alfa: 8-13 Hz – ESTADO DE VIGÍLIA EM CALMO REPOUSO
ritmo teta: 4-7 Hz – ALGUNS ESTADOS DE SONO
ritmo delta: < 4 Hz – muito lentos de grande amplitude – SONO PROFUNDO
Ciclo sono-vigília
Ritmos sincrônicos
• Marca-passo

• Comportamento coletivo

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Ciclo sono-vigília
Marcapasso talâmico (canais iônicos)

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Ciclo sono-vigília

Fases do ciclo vigília-sono

Vigília
Sono não-REM: estágio 1
estágio 2
± 75% do sono
estágio 3
estágio 4
Sono REM
Ciclo sono-vigília

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Vigília

EEG apresenta voltagem baixa e frequência alta

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Sono não-REM (sono de ondas lentas)

EEG apresenta voltagem alta e frequência baixa

Estágio 1: ritmos alfa vão se tornando menos regulares e desaparecendo;


movimentos de rotação lenta dos olhos; sono leve; dura poucos minutos

Estágio 2: oscilações ocasionais do EEG de 8-14 Hz (marcapasso talâmico);


onda aguda de alta amplitude (complexo K); movimentos dos olhos quase
ausentes; dura de 5-15 minutos

Estágio 3: ritmos delta lentos e de grande amplitude iniciam; movimentos


ausentes

Estágio 4: sono profundo; ritmos de 2 Hz ou menos de grande amplitude


Sono não-REM (sono de ondas lentas)

 Tônus muscular  Uso de energia pelos neurônios


 Consumo de O2  Frequência de disparo
 Atividade parassimpática  Responsividade sensorial
Temperatura Sonhos vagos
 Frequência cardíaca
 Respiração
 Função renal
 Processos digestivos
Sono REM ou paradoxal

EEG apresenta voltagem baixa e frequência alta = VIGÍLIA!

 Tônus muscular Sonhos detalhados e vívidos


 Consumo de O2
 Atividade simpática
Temperatura
 Frequência cardíaca
 Respiração
Ereção peniana e clitoriana
Ciclo do Sono

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Ritmos do EEG no golfinho nariz-de-garrafa

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Ritmos do EEG e epilepsia

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Ciclo do sono e Ritmos do EEG
Mecanismos neurais do sono e vigília
Neurônios tálamo-corticais

Cem Bilhões de Neurônios-Conceitos Fundamentais de Neurociência, R. Lent


Mecanismos neurais do sono e vigília
Formação reticular

Cem Bilhões de Neurônios-Conceitos Fundamentais de Neurociência, R. Lent


Mecanismos neurais do sono e vigília

Cem Bilhões de Neurônios-Conceitos Fundamentais de Neurociência, R. Lent


Mecanismos neurais do sono e vigília

Cem Bilhões de Neurônios-Conceitos Fundamentais de Neurociência, R. Lent


Mecanismos neurais do sono e vigília

Cem Bilhões de Neurônios-Conceitos Fundamentais de Neurociência, R. Lent


Mecanismos neurais do sono e vigília

Cem Bilhões de Neurônios-Conceitos Fundamentais de Neurociência, R. Lent


Mecanismos neurais do sono e vigília
Vigília:

 núcleos talâmicos

 neurônios noradrenérgicos e serotonérgicos

 via ascendente histaminérgica

 neurônios colinérgicos

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Mecanismos neurais do sono e vigília
Adormecer e Sono de Ondas Lentas:

 inibição das vias ascendentes noradrenérgica e histaminérgica

 núcleo reticular do tálamo

 ativação dos neurônios colinérgicos


do prosencéfalo e hipotálamo anterior

 Sonambulismo

 Terrores noturnos

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Mecanismos neurais do sono e vigília
Sono REM:

 inibição dos neurônios aminérgicos

 ativação dos neurônios colinérgicos


pontinos

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Mecanismos neurais do sono e vigília

 Transtorno de comportamento do sono REM

 Narcolepsia

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Por que sonhamos?

Sigmund Freud: “realizações de desejos disfarçados , uma


via inconsciente para expressarmos nossas fantasias agres-
sivas e sexuais, as quais são proibidas enquanto acordados”

Hipótese da “ativação-síntese”: associações e memórias


do córtex , causadas por descargas aleatórias da ponte
durante o sono REM

Integração e consolidação de memórias durante o sono


REM: experimentos de privação do sono REM

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