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A IMPORTÂNCIA DA BRIGADA

O INCÊNDIO ACONTECE ONDE A PREVENÇÃO FALHA

É através de pessoas treinadas, que se  poderá evitar grandes perdas materiais, sociais e principalmente  salvar
vidas de muitas pessoas, além da sua.
     Sabemos que a prevenção é a melhor estratégia a ser adotada, muito mais simples do que o combate, além
dos custos serem reduzidos.
     Aplicando os conhecimentos da "Teoria Geral da Combustão" em nosso ambiente de trabalho ou em nossa
residência, faremos a prevenção correta, evitando incêndios com procedimentos simples, lógicos e sem grandes
investimentos.

 OBJETIVO

 Ensinar as formas de prevenção e o combate a princípios de incêndios.

Conhecimento sobre sua natureza, forma e início, ou seja, os aspectos químicos e físicos e que sempre o
incêndio iniciará pequeno.

Existência de equipamentos eficazes e técnicas eficientes, ou seja, como fazer.

Estabelecimento de táticas elaboradas, ou seja, o que e onde fazer.

Transmitir aos participantes informações teóricas e práticas sobre determinados princípios básicos de
prevenção e extinção de incêndio, bem como adotar um padrão de comportamento visando uma atitude
adequada, rápida, segura e isenta de pânico.

Proporcionar nível adequado de segurança para os ocupantes da edificação e para o patrimônio.

Manter os equipamentos de combate  a incêndio organizados, limpos em perfeitas condições de uso,


atendendo exigências legais.

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Definições:

O fogo é uma reação química que fornece calor, luz e chama. Só existe fogo na presença de três elementos
básicos (combustível oxigênio e calor).

O fogo pode ser definido como produto da combustão de material sólido, líquido, gasoso, com liberação de luz e
calor.

O oxigênio é o comburente e o material que queima é o combustível (pode ser sólido, líquido, em forma de vapor
ou ainda na forma gasosa).

Calor – é a quantidade de energia, unidade de medida [J], [cal]

Temperatura - é o nível de energia, unidade de medida dada em graus [C],[F],[K]

Causas de Incêndios:

 Brincadeiras de crianças

 Exaustores, chaminés, fogueiras

 Balões e fogos de artifícios

 Displicência ao cozinhar

 Fósforos e cigarros

 Equipamentos elétricos

 Velas, lamparinas, etc...

 Vazamento de GLP

 Ignição ou explosão de produtos químicos

 Instalações elétricas inadequadas

 Solda e corte

 Ação criminosa

 Ordem, arrumação e limpeza.

Transmissão do Calor:

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Condução- propagação através de um meio físico (continuidade molecular) ex: barra de aço.

Convecção – propagação através de um meio circulante gasoso ou líquido (correntes "térmicas"de vapores) ex:
evaporação de solventes, vazamento de GLP.

Irradiação – propagação por ondas caloríficas que um corpo aquecido transmite em todas as direções
semelhantes à luz. Ex: calor do sol, chapa de metal aquecida (solda).

Combustão – é uma reação química em cadeia (contínua), de oxidação rápida entre um combustível, um
comburente, com adição de energia de ativação, liberando luz e calor.

Combustível – é todo material que libera vapores inflamáveis chegando a ponto de combustão:

a) sólido – madeira, papel, tecido...

b) líquido – gasolina, álcool, éter, tinta, solvente...

c) gás – hidrogênio, GLP, acetileno, metano...

Comburente – é o oxigênio do ar

Ar atmosférico – é a mistura de oxigênio 21%, nitrogênio 78% e 1% de outros gases.

Reação química – reação de oxidação do combustível pelo oxigênio do ar.

TRIÂNGULO DO FOGO:
TETRAEDO DO FOGO:

Ponto de Fulgor

É a mínima temperatura em que os vapores do combustível aquecido com a aproximação de uma fonte externa
de calor entram em combustão, e retirada à fonte externa de calor a combustão cessa.

Ponto de Combustão:

É a mínima temperatura em que os vapores de combustível aquecido com aproximação de uma fonte externa de
calor entram em combustão, e retirada à fonte de calor externa de calor a combustão continua (se auto
alimenta).

Ponto de Ignição:

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É a temperatura da chama ou da fonte de calor; é a temperatura necessária para inflamar a mistura ou os vapores
de combustível. Se elevarmos o combustível acima do ponto de ignição, ele explode (auto-ignição).

Ex: gasolina - 42º (ponto de fulgor) + 257º (ponto de ignição)

Classes de Incêndio:

São quatro classes de incêndio; classes A, B , C , D. Foi dividido desta maneira para facilitar a aplicação e utilização
correta do agente extintor correto para cada tipo de material combustível.

Classe A:

Fogo em materiais sólidos de fácil combustão, que queimam na superfície e profundidade, deixando resíduos e
cinzas. Ex: madeira, papel, tecido, fibras, borrachas. Método de extinção - resfriamento

Classe B:

Fogo em combustíveis líquidos que queimam na superfície e não deixam resíduos. Ex: gasolina, álcool, solventes.
Método de extinção – abafamento/resfriamento

Classe C:

Fogo em equipamentos elétricos energizados. Ex: computadores, centrais telefônicas, quadros de comando,
eletrodomésticos, motores elétricos. Método de extinção – abafamento/extinção química.

Classe D:

Fogo em materiais pirofóricos, ou que necessitem métodos especiais de extinção. Ex: magnésio, sódio metálico,
titânio. Método de extinção – abafamento/extinção química. (areia seca, pó químico especial, limalha de ferro,
carvão em pó).

Classe E:

Fogo em materiais radioativos. Ex: urânio, césio, cobalto. Neste caso não efetua o combate a incêndio, procura
identificar o material, observar a direção do vento, isolar a área e acionar o Corpo de Bombeiros.

AGENTES EXTINTORES:

A. Água – efeito de resfriamento e abafamento


B. Pó químico – abafamento
C. Areia seca – abafamento
D. Gases inertes – (CO2, nitrogênio, hélio) – retiram/baixam o nível de oxigênio para menos de 18%.
E. Espuma mecânica – abafamento
F. Espuma química – extinção química
G. Vapor
H. Agentes Halogenados – agem no interior do material

EXTINTORES PORTÁTEIS

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Utilizados para combater o princípio de incêndio

a. extintores de água (fogo classe A)


b. extintores de gás carbônico (CO2) (fogo classe B e C)
c. extintores de espuma (fogo classe A e B)
d. extintores de pó químico (fogo classe B,C e D)

OBS:

- Existem também os extintores tipo carreta, que levam em seu interior os mesmos agentes extintores, porém
com maior quantidade de carga.

- Os extintores devem ser vistoriados mensalmente, analisando suas partes (casco, mangotes, válvulas,
manômetro), carga, pressão do cilindro.

Métodos de Extinção

A extinção do fogo se dá pela interrupção da reação físico-química, ou seja, através da eliminação de qualquer um
dos elementos [calor, combustível, comburente (oxigênio)].

Pode ser por:

Remoção – retirada do combustível

Resfriamento – baixar a temperatura do combustível abaixo do ponto de fulgor.

Abafamento – criar uma barreira entre o combustível e o ar [isolando o combustível, retirando o ar (baixar taxa
de oxigênio para menos de 18%)]

Extinção química – bloqueio químico da reação de combustão.

SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE AO FOGO

a. Alarmes
b. Detectores de fumaça
c. Detectores de calor (sprincklers)

 PROCEDIMENTOS EM CASO DE INCÊNDIO

a. desligue a chave geral de eletricidade


b. dê o alarme geral
c. chame o corpo de bombeiros
d. combata o princípio de incêndio dentro das limitações do equipamento
e. impeça a propagação do fogo
f. salve vidas em primeiro lugar, depois os objetos
g. não use elevadores
h. tente sempre descer (o fogo e o calor tendem a subir)

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i. molhe suas roupas
j. não se tranque em salas
k. use um lenço umedecido no nariz para evitar respirar a fumaça.

FASES DO COMBATE AO INCÊNDIO

- Salvamento: de vidas humanas e animais

- Isolamento: impedir a propagação do fogo

- Confinamento: restringir o fogo

- Extinção: extinguir o fogo

- Rescaldo: evitar a reiguinição do fogo

- Análise de Situação: elaboração mental do plano

- Ventilação: retirada da fumaça do ambiente

- Salvatagem: deixar o local seguro e limpo

EXTINTORES E CLASSES DE INCÊNDIO

Os extintores destinam-se ao combate imediato e rápido a pequenos focos de


incêndio, não devendo ser considerados como substitutos de sistemas de extinção
mais complexos, mas sim como equipamento adicional.

Os extintores são fabricados em vários tamanhos e tipos, cada um para atender


uma ou mais classes de incêndios.

Para maior proteção, conheça os tipos básicos e como usá-lo.

Água Pressurizada (CLASSE A)

É indicado para classes de incêndio tipo "A". Dentro do cilindro existe


gás junto com água sobre pressão, quando acionado o gatilho, a água é
expelida resfriando o material, tornando a temperatura inferior a ponto
de ignição.

- OBS: Não deve ser utilizado em classes de incêndio tipo "C", pois pode
acarretar choque elétrico.

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 Pó Químico Seco (CLASSE B / C)

É indicado para classe de incêndio tipo "B" mas pode ser utilizado em
incêndio tipo "C". Dentro do cilindro existe um composto químico em
pó, normalmente Bicarbonato de Sódio, com um gás propulsor,
normalmente Dióxido de Carbono ou Nitrogênio. Ao entrar em contato
com as chamas, o pó se decompõe, isolando rapidamente o oxigênio
indispensável à combustão e extinguindo o fogo por abafamento.

Gás Carbônico - CO2 (CLASSE B / C)

É indicado para classes de incêndio tipo "C" mas pode


também ser utilizado em incêndio tipo "B". Dentro do
cilindro contém dióxido de carbono, um agente extintor não
tóxico, não condutor de eletricidade, de baixíssima
temperatura, que recobre o fogo em forma de uma camada
gasosa, isolando o oxigênio indispensável à combustão,
extinguindo o fogo por abafamento.

Água
Classes de Incêndio Gás Carbônico Pó Seco
Pressurizada

Sim Sim Sim

Com ótimo Sem grande Sem grande


De superfície e resultado eficiência eficiência
profundidade: panos,
lixos, fibras, papeis,
madeira.
Não Sim Sim

Contra indicado Com bom Com ótimo


resultado resultado

De superfície:
querosene, gasolina,

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óleos, tintas, graxas,
gases.

Não Sim Sim

Perigoso, conduz Com ótimo Pode causar danos


eletricidade. resultado no equipamento

Equipamentos elétricos
Como operá-lo: 1 - Leve o extintor 1 - Levar o extintor 1 - Levar o extintor
ao local do fogo, ao local do fogo, ao local do fogo,

2 - Colocar-se a 2 - Retire o 2 - Empunhar o


uma distância grampo, esguicho e retirar o
segura, grampo,
3 - Retire o difusor,
3 - Retire o e segurando o 3 - Atacar o fogo,
grampo, punho, acionando o
dispositivo de
4 - Atacar o fogo 4 - Atacar o fogo, descarga,
dirigindo o jato dirigindo o jato procurando cobrir
para a base do para a base do toda a área
fogo. fogo, movimentar atingida com
o difusor. movimentação da
mão.
Abafamento e
Efeito Resfriamento Abafamento
Resfriamento
AGENTES EXTINTORES

A. Água – efeito de resfriamento e abafamento


B. Pó químico – abafamento
C. Areia seca – abafamento
D. Gases inertes – (CO2, nitrogênio, hélio) – retiram/baixam o nível de oxigênio
para menos de 18%.
E. Espuma mecânica – abafamento
F. Espuma química – extinção química
G. Vapor

EXTINTORES PORTÁTEIS

Utilizados para combater o princípio de incêndio

a. Extintores de água (fogo classe A)


b. Extintores de gás carbônico (CO2) (fogo classe B e C)
c. Extintores de espuma (fogo classe A e B)

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d. Extintores de pó químico (fogo classe B,C e D)

OBS:

 Existem também os extintores tipo carreta, que levam em seu interior os


mesmos agentes extintores, porém com maior quantidade de carga.
 Os extintores devem ser vistoriados mensalmente, analisando suas partes
(casco, mangotes, válvulas, manômetro), carga, pressão do cilindro.

SISTEMAS DE HIDRANTES

Hidrante é uma tomada de água, onde se conectam mangueiras para combate ao fogo. São no mínimo duas
tomadas d’água por hidrante na bitola de 21/2 polegadas.

Em cada caixa de mangueiras deve haver dois lances de 15m de mangueira de 2 1/2 polegadas, duas chaves de
conexão, uma chave para válvula, dois esguichos de jato pleno ou sólido, podendo ser também esguicho tipo
neblina. No caso de se usar mangueiras de 11/2 deverá haver um adaptador de bitolas.

O abastecimento de água poderá ser por gravidade ou através de bombas que sugam água de cisternas ou de
lagos.

Conforme a NR 23 se faz necessário à formação de uma brigada de incêndio, que ficará responsável pelo ataque
ao principio do fogo.

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A IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS SOCORROS

A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles ocorrem, alguns conhecimentos simples
podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas.
O fundamental é saber que, em situações de emergência, deve se manter a calma e ter em mente que a
prestação de primeiros socorros não exclui a importância de um médico. Além disso, certifique-se de que há
condições seguras o bastante para a prestação do socorro sem riscos para você. Não se esqueça que um
atendimento de emergência mal feito pode comprometer ainda mais a saúde da vítima.

O artigo 135 do Código Penal Brasileiro é bem claro: deixar de prestar socorro 
à vítima de acidentes ou pessoas em perigo eminente, podendo fazê-lo, é crime.

Conceitos preliminares

Deixar de prestar socorro significa não dar nenhuma assistência à vítima. A pessoa que chama por socorro
especializado, por exemplo, já está prestando e providenciando socorro.
Qualquer pessoa que deixe de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo, estará cometendo o
crime de omissão de socorro, mesmo que não seja a causadora do evento.
A omissão de socorro e a falta de atendimento de primeiros socorros eficiente são os principais motivos de
mortes e danos irreversíveis nas vítimas de acidentes de trânsito.
Os momentos após um acidente, principalmente as duas primeiras horas são os mais importantes para se garantir
a recuperação ou a sobrevivência das pessoas feridas.
Todos os seres humanos são possuidores de um forte espírito de solidariedade e é este sentimento que nos
impulsiona para tentar ajudar as pessoas em dificuldades. Nestes trágicos momentos, após os acidentes, muitas
vezes entre a vida e a morte, as vítimas são totalmente dependentes do auxílio de terceiros.
Acontece que somente o espírito de solidariedade não basta. Para que possamos prestar um socorro de
emergência correto e eficiente, precisamos dominar as técnicas de primeiros socorros.
Algumas pessoas pensam que na hora de emergência não terão coragem ou habilidade suficiente, mas isso não
deve ser motivo para deixar de aprender as técnicas, porque nunca sabemos quando teremos que utilizá-las.

Socorrista: É como chamamos o profissional em atendimento de emergência. Portanto, uma pessoa que possui
apenas o curso básico de Primeiros Socorros, não deve ser chamado de Socorrista e sim de atendente de
emergência.
Devemos, sempre que possível, preferir o atendimento destes socorristas e paramédicos, que contam com a
formação e equipamentos especiais.

Atendimento Especializado: Na maioria das cidades e rodovias importantes é possível acionar o atendimento
especializado, que chega ao local do acidente de trânsito em poucos minutos.

PRIMEIROS SOCORROS

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O que são primeiros socorros?
Como o próprio nome sugere, são os procedimentos de emergência que devem ser aplicados à uma pessoa em
perigo de vida, visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento, até que ela receba assistência definitiva.

Quando devemos prestar socorro?


Sempre que a vítima não esteja em condições de cuidar de si própria.

Quais são as primeiras atitudes?


Geralmente os acidentes são formados de vários fatores e é comum quem os presencia, ou quem chega ao
acidente logo que este aconteceu, deparar com cenas de sofrimento, nervosismo, pânico, pessoas inconscientes e
outras situações que exigem providências imediatas.
Quando não estivermos sozinhos, devemos pedir e aceitar a colaboração de outras pessoas, sempre se deixando
liderar pela pessoa que apresentar maior conhecimento e experiência.
Se essa pessoa de maior experiência e conhecimento for você, solicite a ajuda das demais pessoas, com calma e
firmeza, demonstrando a cada uma o que deve ser feito, de forma rápida e precisa.
Apesar da gravidade da situação devemos agir com calma, evitando o pânico.
» Transmita confiança, tranqüilidade, alívio e segurança aos acidentados que estiverem conscientes, informando
que o auxílio já está a caminho.
» Aja rapidamente, porém dentro dos seus limites.
» Use os conhecimentos básicos de primeiros socorros.
» Às vezes, é preciso saber improvisar.

CHOQUE ELÉTRICO

O que acontece
O choque elétrico, geralmente causado por altas descargas, é sempre grave, podendo causar distúrbios na
circulação sanguínea e, em casos extremos, levar à parada cárdio-respiratória.
Na pele, podem aparecer duas pequenas áreas de queimaduras (geralmente de 3º grau) - a de entrada e de saída
da corrente elétrica.

Primeiras providências
Desligue o aparelho da tomada ou a chave geral.
Se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa, envolva-as em jornal ou um saco de papel.
Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com um objeto seco, não-condutor de corrente, como um
cabo de vassoura, tábua, corda seca, cadeira de madeira ou bastão de borracha.

O que fazer
Se houver parada cárdio-respiratória, aplique a ressucitação.
Cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem limpo.
Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as pernas elevadas. Se estiver inconsciente, deite-a de
lado.
Se necessário, cubra a pessoa com um cobertor e mantenha-a calma.
Procure ajuda médica imediata.

A ressucitação cárdio-pulmonar
Com a pessoa no chão, coloque uma mão sobre a outra e localize a extremidade inferior do osso vertical que
está no centro do peito (o chamado osso esterno).

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......... ............

Ao mesmo tempo, uma outra pessoa deve aplicar respiração boca-a-boca, firmando a cabeça da pessoa e
fechando as narinas com o indicador e o polegar, mantendo o queixo levantado para esticar o pescoço.

........ ...........

Enquanto o ajudante enche os pulmões, soprando adequadamente para insuflá-los, pressione o peito a
intervalos curtos de tempo, até que o coração volte a bater.
Esta seqüência deve ser feita da seguinte forma: se você estiver sozinho, faça dois sopros para cada quinze
pressões no coração; se houver alguém o ajudando, faça um sopro para cada cinco pressões.

CORPOS ESTRANHOS

O que acontece - Crianças pequenas podem, acidentalmente, introduzir objetos nas cavidades do corpo,
em especial no nariz, boca e ouvidos. Estes objetos são, na maioria das vezes, peças de brinquedos,
sementes, moedas, bolinhas de papel e grampos. Se houver asfixia, a vítima apresentará pele azulada e
respiração difícil ou ausente.

No ouvido
Não tente retirar objetos profundamente introduzidos, nem coloque nenhum instrumento no canal
auditivo.
Não bata na cabeça para que o objeto saia, a não ser que se trate de um inseto vivo.
Pingue algumas gotas de óleo mineral morno (vire a cabeça para que o óleo e o objeto possam escorrer
para fora), e procure ajuda médica especializada imediatamente.

Nos olhos
Não deixe a vítima esfregar ou apertar os olhos, pingue algumas gotas de soro fisiológico ou de água
morna no olho atingido. Se isso não resolver, cubra os 2 olhos com compressas de gaze, sem apertar, e
procure um médico.
Se o objeto estiver cravado no olho, não tente retirá-lo, cubra-os e procure ajuda médica. Se não for
possível fechar os olhos, cubra-os com um cone de papel grosso (por exemplo, um copo) e procure ajuda
médica imediata.

No nariz

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Instrua a vítima para respirar somente pela boca, orientando-a para assoar o nariz.
Não introduza nenhum instrumento nas narinas para retirar o objeto. Se ele não sair, procure auxílio
médico.

Objetos engolidos
Nunca tente puxar os objetos da garganta ou abrir a boca para examinar o seu interior. Deixe a pessoa
tossir com força, este é o recurso mais eficiente quando não há asfixia.
Se o objeto tem arestas ou pontas e a pessoa reclamar de dor, procure um médico.
Se a pessoa não consegue tossir com força, falar ou chorar é sinal de que o objeto está obstruindo as vias
respiratórias, o que significa que há asfixia.
.

O que fazer
Aplique a chamada "manobra de Heimlich". Fique de pé ao lado e ligeiramente atrás da vítima.
A cabeça da pessoa deve estar mais baixa que o peito. Em seguida, dê 4 pancadas fortes no meio das
costas, rapidamente com a mão fechada. A sua outra mão deve apoiar o peito do paciente.
Se o paciente continuar asfixiado, fique de pé, atrás, com seus braços ao redor da cintura da pessoa.
Coloque a sua mão fechada com o polegar para dentro, contra o abdômen da vítima, ligeiramente acima do
umbigo e abaixo do limite das costelas. Agarre firmemente o pulso com a outra mão e exerça um rápido
puxão para cima. Repita, se necessário, 4 vezes numa seqüência rápida.
Se a vítima for um bebê ou criança pequena, deite-a de bruços apoiando no seu braço. Dê 4 pancadas
fortes, mas sem machucá-lo. 
Mantenha o bebê apoiado no seu braço, virado de costas, com a cabeça mais baixa que

o resto do corpo, e apóie 2 ou 3 dedos no seu abdômen, ligeiramente acima do umbigo e


abaixo da caixa torácica. Pressione as pontas dos dedos com um ligeiro alongamento
ascendente. Se necessário, repetir 4 vezes.
Procure auxílio médico.

ENFARTE

O que acontece
O enfarte ou ataque cardíaco, mais precisamente chamado de infarto do miocárdio, é a obstrução de uma
artéria, impedindo o fluxo sanguíneo para uma área do coração, lesando-a. Ele pode ser fatal, por isso
necessita de ajuda médica imediata.

O que fazer
Providencie auxílio médico imediato.
Deixe o paciente em posição confortável, mantendo-o calmo, aquecido e com as roupas afrouxadas.

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Se houver parada cárdio-respiratória, aplique a ressucitação cárdio-pulmonar.
.

O que acontece
Em decorrência da gravidade de um acidente, pode acontecer a parada cárdio-respiratória, levando a vítima
a apresentar, além da ausência de respiração e pulsação, inconsciência, pele fria e pálida, lábios e unhas
azulados.

O que não fazer


Não dê nada à vítima para comer, beber ou cheirar, na intenção de reanimá-la.
Só aplique os procedimentos que se seguem se tiver certeza de que o coração não esta batendo.

Procedimentos preliminares
Se o ferido estiver de bruços e houver suspeita de fraturas, mova-o, rolando o corpo todo de uma só vez,
colocando-o de costas no chão.
Faça isso sempre com o auxílio de mais duas ou três pessoas, para não virar ou dobrar as costas ou pescoço,
evitando assim lesar a medula quando houver vértebras quebradas. Verifique então se há alguma coisa no
interior da boca que impeça a respiração.

A ressucitação cárdio-pulmonar
Com a pessoa no chão, coloque uma mão sobre a outra e localize a extremidade inferior do osso vertical
que está no centro do peito (chamado osso esterno).

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......... ............

Ao mesmo tempo, uma outra pessoa deve aplicar respiração boca-a-boca, firmando a cabeça da pessoa e
fechando as narinas com o indicador e o polegar, mantendo o queixo levantado para esticar o pescoço.

........ ...........

Enquanto o ajudante enche os pulmões, soprando adequadamente para insuflá-los, pressione o peito a
intervalos curtos de tempo, até que o coração volte a bater.
Esta seqüência deve ser feita da seguinte forma: se você estiver sozinho, faça dois sopros para cada quinze
pressões no coração; se houver alguém o ajudando, faça um sopro para cada cinco pressões.

FRATURAS

Fratura
É a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda ou esmagamento.
Há dois tipos de fraturas: as fechadas, que, apesar do choque, deixam a pele intacta, e as expostas, quando o osso
fere e atravessa a pele. As fraturas expostas exigem cuidados especiais, portanto, cubra o local com um pano
limpo ou gaze e procure socorro imediato.

Fratura fechada - sinais indicadores


Dor ou grande sensibilidade em um osso ou articulação.
Incapacidade de movimentar a parte afetada, além do adormecimento ou formigamento da região.
Inchaço e pele arroxeado, acompanhado de uma deformação aparente do membro machucado.

O que não fazer


Não movimente a vítima até imobilizar o local atingido.
Não dê qualquer alimento ao ferido, nem mesmo água.

O que fazer
Solicite assistência médica, enquanto isso, mantenha a pessoa calma e aquecida.
Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação sanguínea.
Imobilize o osso ou articulação atingida com uma tala.

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Mantenha o local afetado em nível mais elevado que o resto do corpo e aplique compressas de gelo para
diminuir o inchaço, a dor e a progressão do hematoma.

ENTORSE

Entorse
É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos (estrutura que sustenta as articulações). Os cuidados são
semelhantes aos da fratura fechada.

LUXAÇÃO

Luxação
É o deslocamento de um ou mais ossos para fora da sua posição normal na articulação. Os primeiros socorros são
também semelhantes aos da fratura fechada. Lembre-se de que não se devem fazer massagens na região, nem
tentar recolocar o osso no lugar.

CONTUSÕES

Contusão
É uma área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo. Pode apresentar sinais semelhantes aos
da fratura fechada. Se o local estiver arroxeado, é sinal de que houve hemorragia sob a pele (hematoma).

Improvise uma tala


Amarre delicadamente o membro machucado (braços ou pernas) a uma superfície, como uma tábua, revista
dobrada, vassoura ou outro objeto qualquer.
Use tiras de pano, ataduras ou cintos, sem apertar muito para não dificultar a circulação sanguínea.

Improvise uma tipóia


Utilize um pedaço grande de tecido com as pontas presas ao redor do pescoço. Isto serve para sustentar um
braço em casos de fratura de punho, antebraço, cotovelo, costelas ou clavícula.
Só use a tipóia se o braço ferido puder ser flexionado sem dor ou se já estiver dobrado.

ENVENENAMENTO

O que acontece
Medicamentos, plantas, produtos químicos e substâncias corrosivas são os principais causadores de
envenenamentos ou intoxicação, especificamente em crianças. Os sinais e sintomas mais comuns são
queimaduras nos lábios e na boca, hálito com cheiro da substância ingerida, vômitos, alteração da pulsação,
perda de consciência, convulsões e, eventualmente, parada cárdio-respiratória.

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O que não fazer
Se a vítima estiver inconsciente, não provoque vômitos.
Não induza o vômito se a substância ingerida for corrosiva ou derivada de petróleo (removedor, gasolina,
querosene, polidores, ceras, aguarrás, thinner, graxas, amônia, soda cáustica, água sanitária, etc). Estes produtos
causam queimaduras quando ingeridos e podem provocar novas queimaduras durante o vômito ou liberar gases
tóxicos para os pulmões.

O que fazer
Se possível, identifique o tipo de veneno ingerido e a quantidade.
Se a vítima estiver consciente, induza vômitos se o agente tóxico for medicamentos, plantas, comida estragada,
álcool, bebidas alcoólicas, cosméticos, tinta, fósforo, naftalina, veneno para ratos ou água oxigenada.
Observação: a indução ao vômito é feita através da ingestão de uma colher de sopa de xarope de Ipeca e um
copo de água, ou estimulando a garganta com o dedo.
Se a pessoa estiver inconsciente ou tendo convulsões, não induza ao vômito. Aplique, se necessário, a respiração
cárdio-pulmonar e procure socorro médico imediato.

PICADA DE COBRA

O que acontece - Aproximadamente 1% das picadas de cobras venenosas são fatais quando a vítima não é
socorrida a tempo. Mesmo que seja impossível reconhecer a cobra que causou o acidente, é necessário procurar
um médico, enquanto mantém-se a vítima deitada e calma.

Sinais indicadores
Inchaço e dores, com sensação de formigamento no local da mordida.
Manchas rosas na pele.
Pulso acelerado.
Fraqueza e visão turva.
Náuseas, vômitos e dificuldades para respirar.

O que não fazer


Não dê álcool a vítima, sedativos ou aspirinas.
Nunca faça cortes ou incisões.
O uso do torniquete é contra-indicado.

O que fazer
Solicite socorro médico imediato.
Mantenha o local da mordida abaixo do nível do coração. Em seguida, limpe-o com água e sabão.
Compressas de gelo ou água fria retardam os efeitos do veneno.

QUEIMADURAS

 São lesões produzidas nos tecidos pela ação do calor.

Classificação quanto à causa:

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Podem ser: químicas, elétricas, térmicas e biológicas.

Químicas: Ocasionadas por certas substâncias que tem ações cáusticas ou corrosivas como: ácidos, sodas e
derivados de petróleo.

Elétricas: Ocasionadas por contato da corrente elétrica com o corpo.

Térmicas: Também chamadas de queimaduras propriamente dita, são ocasionadas pelo contato direto da pele
com a chama, raios solares, vapores e líquidos quentes e sólidos super aquecidos.

Biológicas: São produzidas por determinados seres vivos ou vegetais, através da resina.

Classificação quanto à profundidade:

Superficiais: São aquelas em que somente algumas camadas da pele são atingidas.

Profundas: Quando há destruição total da pele (todas as camadas).

Os mais comuns acidentes domésticos


Podem derivar de contatos com fogo, objetos quentes, água fervente ou vapor, com substâncias químicas,
irradiações solar ou com choque elétrico.

O que acontece - As queimaduras leves (de 1º grau) se manifestam com vermelhidão, inchaço e dor. Nas
queimaduras de 2º grau a dor é mais intensa e normalmente aparecem bolhas ou umidade na região afetada. Já
nas queimaduras graves de 3º grau a pele se apresenta esbranquiçada ou carbonizada e há pouca ou nenhuma
dor.

Atenção
Se as roupas também estiverem em chamas, não deixe a pessoa correr.
Se necessário, derrube-a no chão e cubra-a com um tecido como cobertor, tapete ou casaco, ou faça rolar no
chão. Em seguida, procure auxílio médico imediatamente.

O que não fazer


Não toque a área afetada.
Nunca fure as bolhas.
Não tente retirar pedaços de roupa grudados na pele. Se necessário recorte em volta da roupa que está sobre a
região afetada.
Não use manteiga, pomada, creme dental ou qualquer outro produto doméstico sobre a queimadura.
Não cubra a queimadura com algodão.
Não use gelo ou água gelada para resfriar a região.

O que fazer
Se a queimadura for de pouca extensão, resfrie o local com água fria imediatamente.
Seque o local delicadamente com um pano limpo ou chumaços de gaze.
Cubra o ferimento com compressas de gaze.

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Em queimaduras de 2º grau, aplique água fria e cubra a área afetada com compressas de gaze embebida em
vaselina estéril.
Mantenha a região queimada mais elevada do que o resto do corpo, para diminuir o inchaço.
Dê bastante líquido para a pessoa ingerir e, se houver muita dor, um analgésico.
Se a queimadura for extensa ou de 3º grau, procure um médico imediatamente.

Queimaduras químicas - o que fazer


Como as queimaduras químicas são sempre graves, retire as roupas da vítima rapidamente, tendo o cuidado de
não queimar as próprias mãos.
Lave o local com água corrente por 10 minutos (se forem os olhos, 15 minutos), enxugue delicadamente e cubra
com um curativo limpo e seco.
Procure ajuda médica imediata.

Queimaduras solares - o que fazer


Refresque a pele com compressas frias.
Faça a pessoa ingerir bastante líquido, mantendo-a na sombra, em local fresco e ventilado.
Procure ajuda médica.

SANGRAMENTOS

As hemorragias
O controle da hemorragia deve ser feito imediatamente, pois uma hemorragia abundante e não controlada pode
causar morte em 3 a 5 minutos.
A hemorragia externa é a perda de sangue ao rompimento de um vaso sanguíneo (veia ou artéria). Quando uma
artéria é atingida, o perigo é maior. Nesse caso, o sangue é vermelho vivo e sai em jatos rápidos e fortes.
Quando as veias são atingidas, o sangue é vermelho escuro, e sai de forma lenta e contínua.
A hemorragia interna é o resultado de um ferimento profundo com lesão de órgãos internos.

Sangramentos externos - o que fazer


Procure manter o local que sangra em plano mais elevado que o coração.
Pressione firmemente o local por cerca de 10 minutos, comprimindo com um pano limpo dobrado ou com uma
das mãos. Se o corte for extenso, aproxime as bordas abertas com os dedos e mantenha unidas. Ainda, caso o
sangramento não cesse, pressione com mais firmeza por mais 10 minutos.
Quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e prenda-a com uma atadura firme, mas que permita
a circulação do sangue. Se o sangramento persistir através do curativo, ponha novas ataduras, sem retirar as
anteriores, evitando a remoção de eventuais coágulos.
Observação: Quando houver sangramentos intensos nos membros e a compressão não for suficiente para
estancá-los, comprima a artéria ou a veia responsável pelo sangramento contra o osso, impedindo a passagem de
sangue para a região afetada.

O que não deve fazer


Não deve tentar retirar corpos estranhos dos ferimentos;
Não deve aplicar substâncias como pó de café ou qualquer outro produto.

Sangramentos internos - como verificar o que fazer


Acidentes graves, sobretudo com a presença de fraturas podem causar sangramentos internos.
A hemorragia interna pode levar rapidamente ao estado de choque e, por isso, a situação deve ser acompanhada
e controlada com muita atenção para os sinais externos: pulso fraco e acelerado, pele fria e pálida, mucosas dos

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olhos e da boca brancas, mãos e dedos arroxeados pela diminuição da irrigação sanguínea, sede, tontura e
inconsciência.
Não dê alimentos à vítima e nem aqueça demais com cobertores.
Peça auxílio médico imediato.

Sangramentos nasais - o que fazer


Incline a cabeça da pessoa para a frente, sentada, evitando que o sangue vá para a garganta e seja engolido,
provocando náuseas.
Comprima a narina que sangra e aplique compressas frias no local.
Depois de alguns minutos, afrouxe a pressão vagarosamente e não assoe o nariz.
Se a hemorragia persistir, volte a comprimir a narina e procure socorro médico.

Torniquetes - o que fazer


O torniquete deve ser aplicado apenas em casos extremos e como último recurso quando não há a parada do
sangramento. Veja como:
Amarre um pano limpo ligeiramente acima do ferimento, enrolando-o firmemente duas vezes. Amarre-o com
um nó simples.
Em seguida, amarre um bastão sobre o nó do tecido. Torça o bastão até estancar o sangramento. Firme o bastão
com as pontas livres da tira de tecido.
Marque o horário em que foi aplicado o torniquete.
Procure socorro médico imediato.
Desaperte-o gradualmente a cada 10 ou 15 minutos, para manter a circulação do membro afetado.

TRANSPORTE DE VÍTIMAS

A remoção ou movimentação de um acidentado deve ser feita com um máximo de cuidado, a fim de não agravar
as lesões existentes. Antes da remoção da vítima, devem-se tomar as seguintes providências:

Se houver suspeita de fraturas no pescoço e nas costas, evite mover a pessoa.


Para puxá-la para um local seguro, mova-a de costas, no sentido do comprimento com o auxílio de um casaco ou
cobertor.
Para erguê-la, você e mais duas pessoas devem apoiar todo o corpo e colocá-la numa tábua ou maca, lembrando
que a maca é o melhor jeito de se transportar uma vítima. Se precisar improvisar uma maca, use pedaços de
madeira, amarrando cobertores ou paletós.
Apóie sempre a cabeça, impedindo-a de cair para trás.
Na presença de hemorragia abundante, a movimentação da vítima podem levar rapidamente ao estado de
choque.
Se houver parada respiratória, inicie imediatamente a respiração boca-a-boca e faça massagem cardíaca.
Imobilize todos os pontos suspeitos de fratura.
Se houver suspeita de fraturas, amarre os pés do acidentado e o erga em posição horizontal, como um só bloco,
levando até a sua maca.
No caso de uma pessoa inconsciente, mas sem evidência de fraturas, duas pessoas bastam para o levantamento
e o transporte.
Lembre-se sempre de não fazer movimentos bruscos.

Atenção
Movimente o acidentado o menos possível.
Evite arrancadas bruscas ou paradas súbitas durante o transporte.

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O transporte deve ser feito sempre em baixa velocidade, por ser mais seguro e mais cômodo para a vítima.
Não interrompa, sob nenhum pretexto, a respiração artificial ou a massagem cardíaca, se estas forem
necessárias. Nem mesmo durante o transporte.

Análise primária:

1. Constatar inconsciência.

2. 2. Liberar vias aéreas.

3. Constatar respiração: - VER – OUVIR – SENTIR

4. Constatar circulação.

5. Localizar grandes hemorragias.

DIVERSOS

Fuga de Gás

A primeira preocupação deve ser fechar o gás

Se houver um forte cheiro a gás

Feche a torneira geral de segurança junto do contador ou a botija do gás.

Abra as portas e janelas.

Apague cigarros ou qualquer chama e desligue aparelhos.

Se alguém perder os sentidos, leve a pessoa para o ar livre e ponha-a na posição lateral de segurança.

Telefone para chamar uma ambulância.


Telefone imediatamente para os serviços técnicos da companhia fornecedora de gás - seja a que horas for.

 Não tente localizar a fuga com uma chama de fósforo ou isqueiro.


 Não entre numa divisão onde cheire muito a gás. A acumulação de gás pode fazer-lhe perder os
sentidos.

Se houver um ligeiro cheiro a gás

Procure uma origem. Muitas vezes foi a chama piloto de um esquentador ou um bico de fogão que se
apagaram com uma corrente de ar.

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Desligue a chama-piloto ou o bico do fogão. Se o aparelho a gás não tiver torneira de segurança própria,
feche a torneira geral de segurança junto do contador ou a botija do gás.

 Apague qualquer chama e desligue os aparelhos elétricos.


 Não acenda as luzes.
 Abra as portas e janelas e aguarde que o cheiro a gás desapareça completamente.

Reacenda a chama-piloto ou o bico.

Se o cheiro persistir ou regressar, telefone imediatamente para os serviços técnicos da companhia


fornecedora de gás - seja a que horas for. Mantenha esse número de telefone sempre à mão.

 Não tente fazer reparações por iniciativa própria.

POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA

Exceto nos casos de suspeita de fratura da coluna vertebral ou do pescoço, vire o corpo da vítima inconsciente,
mas ainda a respirar, para a posição lateral de segurança, o que impedirá que sangue, saliva ou a língua obstruam
as vias respiratórias.

Como colocar uma vítima na posição lateral de segurança

Ajoelhe-se ao lado da vítima, volte-lhe a cabeça para si e incline-a para trás para lhe abrir as vias
respiratórias.

Estenda ao longo do corpo da vítima o braço que ficar mais perto de si. Cruze o outro braço sobre o peito.
Cruze a perna mais afastada sobre a que está mais próxima.

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Ampare a cabeça da vítima com uma das mãos e com a outra agarre-a pela anca mais afastada.

Vire a vítima de bruços, puxando-a rapidamente para si e amparando-a com os joelhos.

Puxe a testa da vítima para trás, de modo a que a garganta fique direita. Assim, as vias respiratórias manter-
se-ão desimpedidas, o que permite que a vítima respire livremente..

Dobre o braço que fica mais próximo de si para lhe sustentar o tronco. Dobre a perna mais próxima para
servir de apoio ao abdômen. Retire o outro braço de debaixo do corpo.

Telefone para providenciar uma ambulância.

Se a vítima for pesada

Agarre-a pela roupa à altura das ancas com ambas as mãos e vire-lhe o corpo contra os seus joelhos. Se
possível peça ajuda a uma segunda pessoa para que ampare a cabeça da vítima enquanto faz rolar o corpo.

Quando há fratura de um braço ou de uma perna

Quando há fratura de um braço ou de uma perna ou por qualquer motivo esse membro não puder ser
utilizado como apoio da vítima na posição lateral de segurança, coloque um cobertor enrolado debaixo do lado
ileso da vítima, o que elevará o corpo desse lado e deixará as vias respiratórias desimpedidas.

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