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E COMBATE A INCÊNDIO
ADMINISTRAÇÃO SOROCABA
2021
Apresentação
Líder
Brigadista responsável pela coordenação e
execução das ações de emergência de um
determinado setor/pavimento/compartimento.
É escolhido dentre os Brigadistas aprovados
no processo seletivo.
Exemplo 2: Planta com uma edificação, 2
Chefe da Edificação ou do Turno pavimentos e 2 brigadistas por pavimento.
Brigadista responsável pela coordenação e
execução das ações de emergência de uma
determinada edificação da planta. É
escolhido dentre os brigadistas aprovados no
processo seletivo;
Exemplo 3: Planta com duas C - Acionamento do Serviço de Emergência(193
edificações, a primeira com 3 pavimentos e 2 – 192 - 190) e/ou ajuda externa;
brigadistas por pavimento, e a segunda com D - corte de energia (padrão de energia);
um pavimento e 4 brigadistas por pavimento. E - primeiros socorros (atendimento);
F - combate ao princípio de incêndio
(extintores) e retirada de materiais
inflamáveis);
g. recepção e orientação ao Corpo de
Bombeiros, Samu e Policia Militar.
3. MATERIAL, CONDIÇÕES DE
TRANSPORTE E SAÍDA DE
EMERGÊNCIA
2. ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA DE
EMERGÊNCIA E COMBATE A
INCÊNDIO.
É de responsabilidade do Brigadista as ações
de prevenção e as ações de emergência.
Ações de Prevenção
É a inspeção dos riscos de sinistros que
possam ocorrer na edificação. Dentro dessa
avaliação temos: Prancha Cadeira de Rodas
A - constatação dos riscos ou irregularidades Longa
existentes no prédio ou equipamentos de
combate a incêndio (inspeção nos
extintores);
B - notificação ao setor competente da
Administração ou da Equipe de
Manutenção da edificação (igreja) das
eventuais irregularidades encontradas no
tocante a prevenção de acidentes e
proteção contra incêndios;
Cadeira de Resgate
C - orientação à população fixa e flutuante (em
particular durante os cultos especiais);
D - participação nos exercícios simulados; Local de permanência dos
E - conhecer o plano de emergência da brigadistas durante o culto;
edificação (como proceder numa
emergência). Local dos brigadistas em caso
de abandono de área; e
Ações de Emergência
É o conjunto de ações técnicas e táticas para
o atendimento da emergência, são elas: Local dos cadeirantes.
A - identificação da situação;
B - alarme/abandono de área;
Rota de Fuga – (evacuação) simulado e os brigadistas dessa igreja, que
Caminho contínuo, devidamente protegido e atuarão na orientação durante o exercício de
sinalizado, proporcionado por portas, abandono.
corredores, “halls”, passagens externas, O exercício do simulado de abandono deve ser
escadas, rampas a ser percorrido pelousuário acompanhado pelo Cooperador da igrejae a
em caso de emergência, de qualquer ponto irmandade convidada para receberem
da edificação até atingir a via pública ou orientações de como proceder numa situação
espaço aberto (área de refúgio), com garantia real.
de integridade física. Um Irmão responsável pela Equipe da
Os corredores devem estar livres das caixas Brigada assume o microfone do testemunho
de instrumentos musicais ou outros objetos. A com liberdade do Irmão Cooperador e passa
largura mínima dos corredores é de 1,2 mpara a transmitir as instruções sobre oprocedimento
dar condições de abandono rápido e seguro da de abandono.
área, bem como facilitar a retirada de possíveis Após a retirada de toda a irmandade solicitar
vítimas. o retorno e agradecer a participação e
Deve haver local reservado, apropriado e colaboração, após pedir ao Irmão Cooperador
devidamente sinalizado para cadeirantes, encerrar com uma oração.
pessoas com deficiência (PCD) e pessoas Durante o exercício do simulado um Irmão
com mobilidade reduzida (PCMR), que seja ficará encarregado de cronometrar o exercício
de fácil e próximo as saídas. a partir do momento que se iniciar os
procedimentos do simulado. Ficando
Local de Permanência dos Brigadistas e estipulado um tempo médio de 4minutos.
Saídas de Emergência No início do abandono desligar a energia
fazendo uso da iluminação de emergência.
Se tiver alarme de incêndio e se possível
acioná-lo.
5. ACESSIBILIDADE – ESTATUTO DA
PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015
A Lei Federal n° 13.146, foi instituída como a
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Galeria
Deficiência e passou a ser citada como o
Local de Permanência dos Brigadistas e
Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Saídas de Emergência
Em seu Artigo 2° reza:
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência
aquela que tem impedimento de longo prazo
de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, o qual, em interação com uma ou
mais barreiras, pode obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas. Em seu
Artigo 3°, Inciso IX reza:
4. SIMULADO DE ABANDONO IX - Pessoa com Mobilidade Reduzida: aquela
que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de
O Simulado de Abandono deve ser agendado
movimentação, permanente ou temporária,
em um dia que não haja culto na igreja.
gerando redução efetiva da mobilidade, da
Devendo ser convidada a irmandade da
Flexibilidade, da coordenação motora ou da
comum congregação para a participação do
percepção, incluindo idoso, gestante,
lactante, pessoa com criança de colo e obeso. das quatro faces desta figura geométrica,
atribuindo-se a cada face um dos elementos
Em seu Artigo 4° reza: essenciais da combustão:
Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito - Calor;
- Combustível;
à igualdade de oportunidades com as demais
- Comburente; e
pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de
- Reação em cadeia.
discriminação.
6. COMBATE A INCÊNDIO
Conhecer a teoria do fogo e suas diversas
reações;
Saber utilizar os hidrantes e extintores;
Conhecer os três tipos de manutenções a
serem realizadas nos extintores; e
Saber desligar a energia elétrica nas
congregações inclusive o nobreak.
Combustível
É todo material que queima, podendo ser
Fogo
sólido, líquido ou gasoso.
É uma reação química com emissão de Luz,
Exemplo:
Calor e Gases Tóxicos.
Para que haja o fogo é necessário a união de
quatro elementos o Combustível que alimenta
o fogo, o Calor que dá início ao fogo, o
Comburente que ativa o fogo e aReação em
Cadeia que torna o fogo autossustentável.
Sólido Líquido Gasoso
Qual a diferença de Fogo e Incêndio?
Fogo Todo o material quer no estado sólido ou
É a queima controlada pelo homem. líquido precisa primeiro passar para o estado
Incêndio gasoso para então inflamar-se.
É a queima que está fora do controle do Comburente:
homem É o elemento que reage com o combustível,
Tetraedro do Fogo participando da reação química da
A união desses quatros elementos forma o combustão, possibilitando assim vida às
tetraedro do fogo, que é uma forma didática de chamas e intensidade a combustão. É o
se representar o surgimento do fogo através oxigênio existente no ar. A quantidade de
oxigênio ditará o ritmo da combustão, sendo
plena na concentração de 21% e não existindo Condução:
abaixo de 4%. Condução é a transferência de calor através
de um corpo sólido de molécula a molécula.
Calor:
O calor é gerado pela transformação de outras
formas de energia, quais sejam:
- Energia Química: a quantidade de calor Convecção:
gerado pelo processo de combustão; É a transferência de calor pelo movimento
- Energia Elétrica: o calor gerado pela ascendente de massas de gases ou de líquidos
passagem de eletricidade através de um dentro de si próprios.
condutor, como um fio elétrico ou um aparelho
eletrodoméstico;
- Energia Mecânica: o calor gerado pelo atrito
de dois corpos; e
- Energia Nuclear: o calor gerado pela fissão
(quebra) do núcleo de átomo.
7. Reação em Cadeia:
Ocorre quando o combustível inicia a queima
gerando mais calor, que torna a queima
autossustentável.
Irradiação:
É a transmissão de calor por ondas de energia
calorífica que se deslocam através do espaço.
Reação em Cadeia As ondas de calor propagam-se em todas as
direções, e a intensidade com queos corpos
Propagação do Calor: são atingidos aumenta ou diminui à medida
O calor pode se propagar de três diferentes que estão mais próximos ou mais afastados da
maneiras: fonte de calor.
> Condução;
> Convecção; e
> Irradiação.
Ponto de combustão
É a temperatura mínima necessária para que
um combustível desprenda vapores ou gases
inflamáveis que, combinados com o oxigênio
do ar e ao entrar em contato com uma chama
se inflamam e mesmo que se retire a chama
o fogo não se apaga
Pontos de Temperatura:
Temos três diferentes pontos de
temperaturas, são eles:
- Ponto de fulgor;
- Ponto de combustão; e
- Ponto de ignição.
Ponto de ignição
Ponto de fulgor: É aquela em que os gases desprendidos dos
É a temperatura mínima necessária para que combustíveis entram em combustão apenas
um combustível desprenda vapores ou gases pelo contato com o oxigênio do ar,
independentemente de qualquer fonte de calor.
inflamáveis, os quais, combinados com o
oxigênio do ar em contato com uma chama,
começam a se queimar, mas a chama não se
mantém porque os gases produzidos são
ainda insuficientes.
8. Classes de Incêndio:
Os incêndios são classificados de acordo com
os materiais combustíveis neles envolvidos.
Quase todos os materiais são combustíveis,
no entanto, devido à diferença decomposição,
queimam de formas diferentes e exigem
maneiras diversas de extinção.
No Brasil, convencionou-se dividir os Classe “C”:
incêndios em quatro classes: A, B, C e D. Materiais elétricos energizados, que ao serem
desligados do circuito elétrico, o incêndio passa
a ser de classe A.
Exemplo: máquinas elétricas, equipamentos
elétricos, quadros de força, etc.
Classe “A”:
Materiais que queimam na superfícies e
profundidade, deixando resíduo.
Exemplo: madeira, papel, tecido, etc.
Classe “D”:
Metais Pirofóricos ou Metais Combustíveis que
queima em altas temperaturas e reage com
agentes extintores comuns.
Exemplos: magnésio, potássio, alumínio em
pó, zinco, antimônio, etc.
Classe “B”:
Materiais que queimam somente em
superfície e não deixam res.
Exemplo: gasolina, querosene, GLP, etc.
Agentes Extintores
Água:
A água é o agente extintor mais utilizado, pela É o agente extintor mais abundante na
sua capacidade de absorver o calor. natureza. Age principalmente por
resfriamento, devido a sua propriedade de
absorver grande quantidade de calor. Atua
também por abafamento (dependendo da
Abafamento: forma como é aplicada, neblina, vapor, etc.).
Consiste em diminuir ou impedir o contato do A água é o agente extintor mais empregado,
oxigênio com o material combustível. em virtude do seu baixo custo e da facilidade
de obtenção.
Pó químico seco (PQS): com um treinamento básico. Na Congregação
Os pós químicos secos são substâncias utilizamos os extintores de água pressurizada,
constituídas de bicarbonato de sódio, pó químico seco e o de dióxido de carbono.
bicarbonato de potássio ou cloreto de
potássio, que, pulverizadas, formam uma Extintor de água pressurizada:
nuvem de pó sobre o fogo, extinguindo-o por É indicado para incêndios de classe A
quebra de reação em cadeia e porabafamento. (madeira, papel, tecido, materiais sólidos em
Os pós são classificados conforme a sua geral). A água age por resfriamento, não
correspondência com as classes de devendo ser utilizado nos incêndios em
Incêndios, a que se destinam a combater, Líquidos Inflamáveis, Equipamentos Elétricos
conforme as seguintes categorias: e Energizados e Metais Combustíveis.
Pó ABC – composto a base de fosfato de
amônio ou fosfatomonoamônico, sendo
Chamado de tri-clássico, pois atua nas
classes A, B e C.
Pó BC – Os extintores de PQS para classe B
e C utilizam os agentes extintores bicarbonato
de sódio, bicarbonato de potássio, cloreto de
potássio.
Extintores Portáteis:
O extintor portátil é um aparelho manual,
constituído de recipiente e acessório,
contendo o agente extintor, destinado a
combater princípios de incêndio.
As previsões destes equipamentos nas
edificações decorrem da necessidade de se
efetuar o combate imediato ao incêndio, após
a sua detecção, em sua origem, enquantosão
pequenos focos.
Estes equipamentos primam pela facilidadede
manuseio, de forma a serem utilizados por
homens e mulheres, contando unicamente
Extintor de pó BC: 10. Manutenção Nível 1
Indicado para incêndio em Líquidos É inspecionado mensalmente o lacre, a trava
Inflamáveis e Equipamentos Elétricos de segurança, o anel de identificação da
Energizados, agindo por abafamento. manutenção, a pressão de trabalho, a
mangueira e difusor.
Manutenção Nível 3:
É inspecionado a data do teste hidrostático e
a etiqueta do referido teste.
12. Biossegurança:
Em muitas ocasiões, o risco de transmissão
dos microrganismos patogênicos existe antes
que haja um diagnóstico da doença, sendo
assim, como medida de controle deve-se
utilizar os Equipamentos de Proteção
Individuais (EPIs) para os riscos biológicos,
haja vista não podermos prever quando será
realizado um atendimento a uma pessoa
Gás Natural – Canalizado ou Veicular contaminada.
É inodoro, sendo também adicionado
odorizante do grupo mercaptan, que funciona Equipamento de Proteção Individual:
como alarmante de vazamentos. • Luvas de procedimentos;
É mais leve que o ar, quando há vazamentos • Óculos de proteção;
fica nas partes mais altas podendo sair por • Toalha de banho que é utilizada para
janelas abertas, existindo risco de explosão cobrir as pernas das vítimas femininas
em ambientes fechados, dissipa-se facilmente que estiverem fazendo uso de saia
na atmosfera em ambientes aberto. Sempre coloque uma barreira entre você e o
sangue da vítima. Sempre use luvas de
procedimentos, não sendo possível, use um
filme plástico, compressas ou um pano limpo
e grosso, dobrado (a toalha de banho). Como
último recurso, use a mão da própria vítima.
Lave as mãos após o atendimento da vítima
mesmo que não haja presença de fluídos.
Observação: Não se esqueça de registrar o
ocorrido no Livro de Ocorrências para
podermos otimizar as medidas de controle em
Biossegurança e os próprios procedimentos.
13. Avaliação da Vítima: 13. Síncope e Desmaio (mal súbito)
Consiste em detectar condições que colocam A síncope, o desmaio como é conhecido
em risco a vida da vítima. Determina a popularmente, é a perda súbita e transitóriada
inconsciência. consciência com recuperação espontânea.
Avaliação Primária: Causas:
• Constatar inconsciência; A condição tem origem na diminuição rápida
• Checar circulação; Liberar vias aéreas; do fluxo de sangue para o cérebro. As causa
podem ser diversas como ambientes com
• Checar respiração; e
muitas pessoas (sem ventilação), fortes
• Checar grandes hemorragias.
emoções, fome ou sede, insolação ou calor
intenso, dor intensa, choque elétrico e infarto
agudo do miocárdio (IAM).
Procedimento:
Retirar a vítima de dentro da igreja para um
ambiente arejado;
Afrouxar as vestimentas (nunca retirar as
vestimentas);
Deitar a vítima com as pernas elevadas
Constatar Checar circulação quando possível; e
inconsciência (pulso carotídeo) de 7 Ao recobrar a consciência, mantenha-a em
(Chamar por 3 X) á 10seg repouso, tranquilize-a e mantenha-a deitada
por algum tempo.
2º) Espalme a mão a cima da linha do 5º) Espalme a segunda mão sobre a primeira
umbigo; comprima o abdômen;
Sinais de PCR:
• Ausência de movimentos respiratórios;
• Ausência de pulso;
• Palidez, pele fria e úmida;
• Pele arroxeada nas extremidades;
• Dilatação das pupilas.
Procedimentos:
1. Constatar inconsciência;
2. Acionamento de apoio externo;
3. Checar pulso em 10 segundos; e
4. Iniciar RCP.
Tabela de compressões e insuflações
Sinais e queixas:
Dor opressiva, “em aperto”, contínua, com
duração de vários minutos, podendo ser
acompanhada de náuseas e vômitos,
sudorese fria, dispneia (dificuldade de
respirar), sensação de morte iminente,
ansiedade; desencadeada por estresse
emocional ou esforço físico, podendo também
surgir em repouso, durante o sono ou durante
exercício leve.
Acidente vascular cerebral hemorrágico
Procedimentos Nesse tipo de AVC há o rompimento de um
A vítima deve ser impedida de realizarqualquer
vaso e o sangramento ocorre dentro ou ao
esforço a mantendo em repouso, não utilizar redor do cérebro. Representa menos de 20%
a Prancha Longa (Transporte de Vítima, neste
dos casos.
caso preferencialmente em cadeira), na
sequência realizar a Análise Secundária,
tranquilizando-a até a chegada do apoio
externo. Dentro do possível orientar a vítima
sobre seu quadro (que deve manter- se calmo
e sem realizar esforço físico para a diminuição
da frequência cardíaca). Não realizar
comentários e clamores à Deus (somente
mentalmente).
Procedimento:
Acionar de imediato o apoio externo.
A vítima deve ser impedida de realizar qualquer
esforço a mantendo em repouso, não utilizar a
Prancha Longa (Transporte de Vítima, neste caso Procedimento:
preferencialmente em cadeira), na sequência As hemorragias externas podem ser controladas
realizar a Análise Secundária, tranquilizando-a até através das técnicas de pressão direta, elevação
a chegada do apoio externo. Dentro do possível do membro e pressão indireta sobre os pontos de
orientar a vítima sobre seu quadro (que deve artérias principais próximas.
manter-se calmo e sem realizar esforço físico para
a diminuição da frequência cardíaca). Não realizar
comentários e clamores à Deus (somente
mentalmente) de maneira que evite o estresse
• Controle por pressão direta: Hemorragia interna:
Fazer manualmente uma compressão A hemorragia interna é aquela que não é
direta e firme sobre o ferimento, com uma visível, ou seja, todo o sangue perdido se
compressa de gaze estéril. Fixar a compressa acumula nas cavidades do organismo, tais
com uma atadura de crepe. Caso o como: crânio, abdominal, torácica, entre
sangramento persista usar técnica de outras.
elevação do membro.
Sintomas e sinais:
• Fraqueza;
• Sonolência;
• Frio;
• Sede;
• Alteração do nível de consciência;
• Respiração rápida;
• Pele pálida, fria e úmida; e
• Tremores.
Procedimento:
• Controle por elevação do membro:
As hemorragias internas são mais difíceis de
Elevar o membro nas hemorragias em
detectar, por isso, quando suspeitar que está
extremidades, se não houver fratura. Caso o
ocorrendo com alguém, mantenha a calma e
sangramento persista usar técnica de
acione imediatamente o apoio externo.
comprimir os pontos arteriais.
Hemorragia Nasal – Epistaxe
Epistaxe é o nome dado a qualquer tipo de
perda de sangue pelo nariz, frequentemente
pelas narinas, ou através do nariz pela boca.
Existem dois tipos de epistaxe:
• A anterior (90% casos), ou seja, mais
próxima da parte externa do nariz; e
• Posterior (10% casos), ou seja, mais no
interior: menos comum, mas com efeitos
mais graves.
A epistaxe ocorre quando pequenos vasos
(veias ou artérias), que passam pela mucosa
• Controle por pressão indireta:
Comprimir os pontos arteriais proximais (que do nariz se rompem.
estão próximos).
Procedimento:
A maioria das epistaxes melhoram
espontaneamente em alguns minutos e não
necessitam de atendimento médico de
urgência. Comprima a parte lateral do nariz
contra o septo do lado afetado por alguns
minutos (de 5 a 10 minutos), peça para que a
vítima se sente de forma ereta e não levante
e nem abaixe a cabeça.
Após cessar o sangramento, não se deve
forçar para assoar o nariz pois poderá
provocar novo sangramento. Não se deve Procedimento:
introduzir nada nas narinas. Não tentar limpá- Imobilizar a fratura mediante o emprego de
las com cotonete, dedo, pinças, lenços, papel talas (rígidas ou moldáveis) e ataduras de
higiênico. Deve-se usar umidificadores ou crepe, nunca realizar o realinhamento do osso,
toalhas molhadas para umidificar a narina. imobilizando na posição que estiver
independendo das circunstâncias e
alinhamento do osso.
Se possível imobilizar também a articulação
acima ou abaixo da fratura para evitar
qualquer movimento da parte atingida.
Observar a perfusão nas extremidades dos
membros, para verificar se a tala ficou
demasiadamente apertada. Verificar presença
de pulso distal e sensibilidade.
Tranquilizar a vítima mantendo-a na posição
mais cômoda possível.
Aguardar a chegada do apoio externo.
Observação: A imobilização provisória evita
ou diminui a dor, previne lesões nos
Fraturas: músculos, nervos e vasos sanguíneos, bem
Fratura é a quebra de um osso podendo ser: como o rompimento da pele.
• Fratura fechada; ou Fratura aberta
.
Sintomas e sinais
• Dor local;
Fratura de bacia e ou fêmur
• Incapacidade de movimentar;
• Deformação; Queimaduras:
• Inchaço; Queimadura é toda lesão provocada pelo
• Crepitação óssea; contato direto com alguma fonte de calor ou
• Arroxeamento local; frio, produtos químicos, corrente elétrica,
• Exposição óssea (fratura exposta). radiação, ou mesmo alguns animais e plantas
(como larvas, água-viva, urtiga), entre outros.
Se a queimadura atingir 10% do corpo deuma
criança ela corre sério risco. Já em
adultos, o risco existe se a área atingida for
superior a 15%.
Tipos de queimaduras:
• Queimaduras térmicas: são provocadaspor
fontes de calor ou frio; e
• Queimaduras químicas: são provocadas
por substância química mesmo que de Queimadura de 2º Grau
insetos ou plantas em contato com a pele;
Convulsão (epilepsia)
A crise convulsiva é determinada pela súbita
perda da consciência, acompanhada de
contrações musculares involuntárias, cianose,
salivação intensa, lábios e dentes cerrados.
Eventual liberação esfincteriana caracterizada
por incontinência fecal e urinária.
Camadas da pele até o osso A fase pós-convulsiva apresenta sonolência,
confusão mental, agitação, flacidez muscular
Classificação das Queimaduras: e cefaleia, sinais de liberação esfincteriana.
Não deixar a vítima só, pois estará
desorientada.
Sinais
• Espasmos musculares;
• Lábios azulados;
• Olhos virados para cima;
• Inconsciência;
Queimadura de 1º Grau • Salivação abundante;
• Relaxamento de esfíncteres;
Procedimento
Proteger a vítima para evitar traumas Sintomas e sinais:
adicionais, principalmente na cabeça durante • Dor na região da nuca;
a crise convulsiva, afastando objetos que • Visão embaçada;
ofereça risco nas proximidades. • Cansaço;
Para proteger a cabeça da vítima ajoelhe-se • Tontura;
no chão e com as duas mãos segure a cabeça • Sangramento no nariz; e
da vítima. Enxugue a salivação senecessário. • Náusea e vômito.
Manter a vítima sob observação constante dos
sinais vitais e nível de consciência. Após a Riscos:
crise convulsiva a vítima pode apresentar Se não tratada no momento certo e da forma
sono, dificuldade para falar, palavras sem correta, a hipertensão pode acarretar em
nexo, sair caminhando sem direção. diversas consequências:
Mantenha-a em observação até que recobre • Insuficiência cardíaca;
totalmente a consciência. • Infarto do miocárdio;
Aguarde a chegada do apoio externo. • Arritmias cardíacas;
• Morte súbita;
Pressão Arterial • Aneurismas;
A pressão arterial é uma medida de quão • Perda da visão;
intenso é o fluxo de sangue passando pelas • Insuficiência renal crônica;
suas artérias. Os valores de referência para
• AVC isquêmico e hemorrágico; e
pressão arterial são medidos em milímetros
• Demência por micro infartos cerebral.
de mercúrio (mmHg) e ela é composta deduas
medidas: sistólica e diastólica.
Procedimento
A pressão sistólica (superior) reflete a maior
A vítima deve ser impedida de realizarqualquer
intensidade do fluxo sanguíneo no momento
esforço a mantendo em repouso, não utilizar
em que o coração está bombeando sangue.
a Prancha Longa (Transporte de Vítima, neste
A pressão diastólica (inferior) reflete o fluxo
caso preferencialmente em cadeira), na
de sangue entre os batimentos cardíacos,
sequência realizar a Análise Secundária,
quando o coração está relaxado e se
tranquilizando-a até a chegada do apoio
enchendo de sangue.
externo. Dentro de o possívelorientar a vítima
Alguém com uma pressão sistólica de 120 e
sobre seu quadro (que deve manter-se calmo
uma pressão diastólica de 80 tem umapressão
e sem realizar esforço físico para a diminuição
arterial de 120/80, ou "12 por 8". A pressão
da frequência cardíaca). Não realizar
arterial normal é inferior ou igual a 140x90
comentários e clamores à Deus (somente
mmHg.
mentalmente) de maneira que evite o estresse
emocional da vítima, o que poderá elevar a sua
Hipertensão:
frequência cardíaca e agravar o quadro.
Hipertensão é popularmente conhecida como
pressão alta e ocorre quando a pressão
Hipotensão:
exercida pelo sangue em movimento contra as
A hipotensão, ou pressão baixa, é a pressão
paredes das artérias é muito forte, tendo a
arterial mais baixa do que o normal. Na maioria
pressão sistólica superior a 140 mmHg (14) e
dos casos, a pressão baixa não causa
a pressão diastólica superior a 90 mmHg (9).
problemas à saúde, mas pode produzir
sintomas se a pressão sistólica atingir um nível
inferior a 90 mmHg (9) e a pressão diastólica
inferior a 60 mmHg (6).
Sintomas e sinais: Hiperglicemia:
Os sintomas desse tipo de hipotensão são Em medicina chama-se hiperglicemia o
vertigens, tontura e desmaio. excesso de glicose (açúcar) no sangue.
Procedimento:
Realizar a Análise Secundária, tranquilizando- Sintomas e sinais:
a até a chegada do apoio externo. Dentro de • Falta de ar;
o possível orientar a vítima sobre seu quadro. • Sede com grande consuma de água;
Não realizar comentários e clamores à Deus • Urina frequentemente;
(somente mentalmente) de maneira que evite • Respiração profunda e ruidosa as vezes
o estresse emocional da vítima, o que poderá acelerada;
agravar o quadro. • O hálito fica desagradável;
• Rosto avermelhado; e
• Pele fica quente e seca.
O processo é geralmente violento e pode
levar à morte se não for socorrido.
Hipoglicemia:
O termo hipoglicemia significa o baixo nível
de glicose no sangue.
Sintomas e sinais
Diabetes Mellitus: • Sensação de fome aguda
A diabetes mellitus ou diabete melito é uma • Tremores;
doença caracterizada pelo excesso de açúcar • Nervosismo e ansiedade;
no sangue. Ela pode ser dividida em dois tipos: • Taquicardia;
a diabetes de caráter hereditário e a diabetes • Tontura;
que é adquirida por conta dos maus hábitos
• Fraqueza com um cansaço muito grande;
alimentares, do sedentarismo e obesidade.
• Calor intenso;
A diabetes pode ser classificada basicamente
• Visão dupla;
em tipo 1 e tipo 2.
• Sudorese;
• Dor de cabeça;
Diabete Mellitus tipo 1
A Diabetes tipo 1 é a diabetes que acomete • Sonolência; e
adolescentes e crianças, fazendo com que o • Nos casos mais graves, podem ocorrer
pâncreas não produza insulina ou produza convulsões e até estado de inconsciência.
insuficientemente.
Procedimento:
Diabetes Mellitus tipo 2 Tanto na hiperglicemia quanto nahipoglicemia
A Diabetes tipo 2 ocorre mais em pessoas solicitar apoio externo para socorro imediato.
obesas, em pessoas acima dos trinta anos ou
idosos. Nesse tipo de diabetes melito, a
insulina é produzida, mas não faz efeito no
organismo.
SOLICITAÇÃO DE APOIO:
Ao solicitar o apoio externo através dos telefones 192 (SAMU), 193 (Corpo de Bombeiros)
ou 190 (Policia Militar), deve-se:
3º) Informar a situação da vítima e o local, ex: (interior da igreja, fora da igreja, estacionamento,
refeitório, sanitário etc.);
5º) Informar o endereço completo com ponto de referência; (Congregação Cristã no Brasil);
Importante:
Se a ocorrência (a situação) for solucionada antes da chegado do apoio externo (SAMU ou Corpo
de Bombeiros), retorne a ligação novamente e informe a situação de momento, ficando a critério
do serviço de emergência em dar continuidade ao deslocamento ou
ATRIBUIÇÃO DO BRIGADISTA (ATENÇÃO)
• 01- Antes de qualquer abordagem ou atendimento, 3ss (Segurança, Cena e situação);
• 03- Não é permitida a utilização do aparelho de DESTRO (medição da diabete) por meio de
procedimentos evasivos (agulhas, lancetas, seringa etc.), esses procedimentos e equipamentos
(materiais), segundo POP2018 da CCB.
• 04- Salvo se o BRIGADISTA tiver o equipamento de sua posse (particular), e sendo da área da
ENFERMAGEM e estiver com o seu COREN ativo cadastrado junto a coordenação da brigada
na administração local (sendo de responsabilidade pessoal dele e não da CCB).
• 05- A casa de oração que tiver o aparelho de verificação da pressão arterial (PA) poderá fazer
uso a fins de verificação e não para fechar diagnóstico, ou seja: apenas verificação informal para
repassar os sinais vitais ao serviço de emergência quando solicitado.
• 07- Não deixar a vítima sozinha enquanto é atendido ou enquanto estiver em observação
aguardando a chega do serviço de emergência;
• 08- Não furar bolhas de queimadura ou aplicar quaisquer tipos de remédio ou similares natural
sem orientação médica.
• 09- Não esquecer, toda vítima de queda (trauma) é considerada portadora de lesão cervical até
que seja descartado por avaliação médica no local ou hospital;
• 10- Não retirar objetos encravados ou empalados na vítima (com exceção de quando esse
estiver interrompendo suas vias aéreas ou respiratórias);
• 13- Não esquecer de desligar a chave geral (padrão principal) localizado na entrada principal
da igreja, geralmente em um dos lados de acesso da entrada, isso em caso de incêndio ou por
quaisquer acidente que envolva descarga elétrica com qualquer pessoa no interior da igreja.
• 14- Informe sempre o serviço de emergência (192 SAMU ou 193 Corpo de Bombeiros) em
qualquer destas situações para que seja orientado os procedimentos até sua chegada;
• 15- Qualquer intercorrência com atuação da equipe da Brigada na igreja, deve ser comunicado
o gestor da igreja (cooperador do oficio) ou responsável legal designado pelo mesmo para
ciência dos fatos.
• 16- Quaisquer dúvidas em procedimentos operacionais a equipe da brigada deverá fazer contato
com o líder e ou coordenador da sua localidade (Administração).
• Essa apostila foi elaborada e revisada conforme o POP2018 e com referências bibliográficas,
sendo assim, alguns procedimentos são baseados em doutrina e ensinamentos estabelecidos
na CCB (Congregação Cristã no Brasil).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. Polícia Militar do
Estado de São Paulo. Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Manual de
fundamentos do corpo de bombeiros. 2. ed. São Paulo: Corpo de Bombeiros da Polícia Militar
do Estado de São Paulo, 2006.