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BRIGADA DE EMERGÊNCIA

E COMBATE A INCÊNDIO

ADMINISTRAÇÃO SOROCABA
2021
Apresentação

Como presos do Senhor e da fidelidade de colaborarmos com a necessidade da


formação das Brigadas de Incêndio nas igrejas da Congregação Cristã no Brasil, que
possuem edificação com capacidade de lotação superior a 100 pessoas; ou ainda
área construída superior a 750 m2 (setecentos e cinquenta metros quadrados) ou
altura superior a 12 m (doze metros), segundo o que preceitua o Decreto nº 63.911,
de 10 de dezembro de 2018, em suas Tabelas 5 e 6F.1, que define como no Grupo
F, classificando como Ocupação: Local de Reunião de Público, determinando a
divisão como Divisão F-2 e finalmente descrevendo como Local Religioso e Velório
(exemplo: igrejas, capelas, sinagogas, mesquitas, templos, cemitérios, crematórios,
necrotérios, salas de funerais e assemelhados); e na conformidade de sua Instrução
Técnica nº 17/2019, que nos fornece o Conteúdo Programático para o treinamento e
reciclagem. Dado o cumprimento a esse decreto e suas respectivas instruções
técnicas é que se crê após passado os conhecimentos básicos, estes aliados as
habilidades de combate a incêndio eprimeiros socorros, alcançar a formação das
Brigadas de Incêndio e como resultado a incolumidade pública, na preservação da
vida, do meio ambiente e do patrimônio. Esta apostila foi elaborado pela Equipe
Gestora da Brigada de Emergência eCombate a Incêndio da Administração Regional
de Sorocaba, conforme a Sã doutrina e ensinamentos da Congregação Cristã no
Brasil (CCB-SP).
Os atendimento realizados na casa de oração da Congregação Cristã no Brasil,
segue Normas Regulamentadoras, Decretos Estaduais, Instrução Técnica além de
Diretrizes Nacionais e Internacional em seu procedimentos diretos e indiretos a vítima
que por sua vez necessite de quaisquer atendimento no transcorrer do Santoserviço
de culto ou enquanto esta casa de oração estiver em atendimento ao público
conforme alvará de funcionamento. O treinamento aqui ministrado na formação de
brigadista de emergência e combate a incêndio será de nível básico seguindo ao
Decreto Estadual 63.911/2018, NBR-14.276, IT-17, NR23 e
Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 1
OBJETIVO ....................................................................................................................................... 2
ORGANIZAÇÃO DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCÊNDIO ............................ 3
Coordenador geral e suas atribuições ............................................................................................ 3
ATRIBUIÇÃO DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCÊNDIO ................................. 4
Ações de emergência. ..................................................................................................................... 4
Rota de fuga .................................................................................................................................... 5
Simulado de abandono (plano de evacuação) ................................................................................ 5
ACESSIBILIDADE – ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA .............................................. 5
COMBATE A INCÊNCIO ................................................................................................................. 6
Fogo ................................................................................................................................................ 6
Tetraedro do fogo............................................................................................................................ 6
Reação em cadeia. ......................................................................................................................... 7
Classes de incêndio. ....................................................................................................................... 8
Método de extinção do fogo ............................................................................................................ 9
MANUTÊNÇÃO E INSPEÇÃO....................................................................................................... 10
Sistema de hidrante ...................................................................................................................... 11
Extintor de solo e parede .............................................................................................................. 11
Gás liquefeito de petróleo (G.L.P).................................................................................................. 11
Cuidados ....................................................................................................................................... 11
Distanciamento da central. ............................................................................................................12
PRIMEIROS SOCORROS ............................................................................................................ 12
Reconhecimento e atuação .......................................................................................................... 12
Equipamento de proteção individual (E.P.I) ...................................................................................12
AVALIAÇÃO DA VITIMA ............................................................................................................... 13
Reconhecimento e procedimento ................................................................................................. 13
DESMAIO, MAU SUBITO E SÍNCOPE .........................................................................................13
Reconhecimento e procedimento ................................................................................................. 13
Obstrução de vias aérea por corpo estranho (O.V.A.C.E) ............................................................ 13
Reconhecimento e procedimento .................................................................................................. 14
GESTANTE E OBESO................................................................................................................... 15
Adulto, criança e bebe ................................................................................................................... 15
Reconhecimento e procedimento .................................................................................................. 16
PR (Parada respiratória) ............................................................................................................... 17
Reconhecimento e procedimento ................................................................................................. 17
Parada cardiorrespiratória (P.C.R)................................................................................................. 17
Reconhecimento e procedimento............................................................................................. 17-18
Adulto, criança e bebe .................................................................................................................. 18
Infarto agudo do miocárdio (I.A.M).................................................................................................18
Reconhecimento e procedimento............................................................................................. 18-19
Acidente vascular cerebral (A.V.C) ............................................................................................... 19
Reconhecimento e procedimento .................................................................................................. 19
HEMORRAGIA (INTERNA OU EXTERNA) .................................................................................. 20
Reconhecimento e procedimento ................................................................................................. 20
FRATURAS (ABERTA ou FECHADA) .......................................................................................... 21
Reconhecimento e procedimento............................................................................................. 22-23
QUEIMADURAS (Classificação). ..................................................................................................23
Reconhecimento e procedimento ................................................................................................. 23
CONVULSÃO (EPILEPSIA). ........................................................................................................ 23
Reconhecimento e procedimento ................................................................................................. 24
PRESSÃO ARTERIAL (P.A) ......................................................................................................... 24
Reconhecimento e atuação ........................................................................................................... 25
DIABÉTES MILITUS (D.M) TIPO 1 e TIPO 2 ................................................................................. 25
Reconhecimento e atuação ........................................................................................................... 25
SOLICITAÇÃO DE APOIO EXTERNO. ........................................................................................ 26
Quando e como solicitar apoio ....................................................................................................... 26
ATRIBUIÇÃO DO BRIGADISTA DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCÊNDIO ......................... 27
Segurança, Cena e Situação (3s) ................................................................................................. 27
Cuidados com medicamentos na igreja ........................................................................................ 27
Cuidados com procedimento evasivos (exclusivo da enfermagem) ............................................. 27
Cuidados com utilização de aparelhos não contido no POP2018/CCB. ........................................ 27
Comprometimento e responsabilidades. ........................................................................................ 27
Atendimento em equipe ................................................................................................................ 27
ATUALIZAÇÃO E REVISÃO. ........................................................................................................ 28
Doutrina e ensinamento – CCB ..................................................................................................... 28
Referência Bibliográfica. ............................................................................................................... 29
INTRODUÇÃO
Considerando que o Decreto Estatual nº 63.911, de 10 de dezembro de 2018, dispõe sobre as
medidas de segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco, atendendo ao previsto no
artigo 144 § 5º da Constituição Federal, ao artigo 142 da Constituição Estadual, ao disposto na
Lei Estadual nº 616, de 17 de dezembro de 1974, na Lei Estadual nº 684, de 30 de setembro de
1975 e no Decreto Estadual nº 55.660, de 30 de março de 2010; objetivando:
✓ Proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso de incêndio;
✓ Dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio;
✓ Proporcionar meios de controle e extinção do incêndio;
✓ Dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros;
✓ Prevenir a interrupção do serviço litúrgico do Santo Culto nas edificações das igrejas, bem
como a atividade de construção civil em nossos canteiros de obras de construções de nossas
igrejas;
✓ Proporcionar a continuidade do serviço litúrgico do Santo Culto, na medida do possível,
durante uma situação de emergência nas edificações das igrejas; e
✓ Proporcionar um melhor atendimento aos nossos Irmãos e Irmãs vítimas de mal súbito ou
acidente nos cultos e nos canteiros de obras de construção de nossas igrejas.
Dentro destes objetivos e buscando dar cumprimento a Instrução Técnica nº 17/2019 – Parte
1 - Brigada de Incêndio, do referido Decreto nº 63.911, de 10 de dezembro de 2018, e estar de
acordo com as legislações vigentes é que se propõe levar, até nossos Irmãos os conhecimentos
técnicos, habilidades e sensibilidade para a prevenção e atendimento destas situações de
emergências.
Na confiança em Deus, que após a conclusão da empreitada proposta, as tomadas de
decisões, mesmo sob a pressão de uma emergência, sejam lógicas, claras e acertadas, na guia do
Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amém.
Objetivo

Dar cumprimento a Instrução Técnica nº 17/2019 – Parte 1 - Brigada de


Incêndio (IT n° 17), do Decreto Estadual nº 63.911, de 10 de dezembro de 2018,
fornecendo nesta apostila, as condições mínimas necessárias para a formação,
treinamento e reciclagem, proporcionando aos nossos irmãos e doravante
Brigadistas, conhecimentos básicos sobre Ações de Prevenção como inspeção dos
equipamentos de combate a incêndio e a constatação de possíveis riscos
existentes nas dependências das edificações de nossas igrejas levando o fato ao
conhecimento de quem de direito para as devidas providências, outrossim dando
orientações a nossa Irmandade dos referidos riscos e Ações de Emergência como
coordenar e orientar o abandono da área sinistrada, combate aprincípios de incêndio,
prestar atendimento de primeiros socorros, além do apoio aoCorpo de Bombeiros.
1. ORGANIZAÇÃO DA BRIGADA
Coordenador Geral
A Brigada de Incêndio possui
Brigadista responsável pela coordenação e
regulamentação própria, relatada naInstrução
execução das ações de emergência de Todas
Técnica nº 17/2019 – Parte 1 - Brigada de
as edificações que compõem uma planta,
Incêndio (IT n° 17), do Decreto Estadual nº
independentemente do número deturnos. É
63.911, de 10 de dezembro de 2018,e na NBR
escolhido dentre os brigadistas que tenham
14.276 (composição, atribuição,organização),
sido aprovados no processo seletivo,devendo
nas quais descrevem definições e
ser uma pessoa com capacidade deliderança,
características que envolvem a natureza da
com respaldo da direção da
atividade exercida pelos brigadistas.
empresa ou que faça parte dela. Na
ausência do coordenador geral, deve estar
Brigada de Incêndio
previsto no plano de emergência da
Grupo organizado de pessoas, voluntárias ou
edificação um substituto treinado e
não, treinadas e capacitadas em prevenção e
capacitado, sem que ocorra o acúmulo de
combate a incêndios e primeiros socorros,
funções .
para atuação em edificações ou áreas de
risco.
Exemplos de Organogramas de Brigadas
de Emergência e Combate a Incêndio.
A Brigada de Incêndio deve ser organizada
funcionalmente como segue:
Exemplo 1: Planta com uma edificação, 1
Brigadistas pavimento e 4 brigadistas.
São os membros da Brigada que executam
as atribuições de Ações de Prevenção e
Ações de Emergência.

Líder
Brigadista responsável pela coordenação e
execução das ações de emergência de um
determinado setor/pavimento/compartimento.
É escolhido dentre os Brigadistas aprovados
no processo seletivo.
Exemplo 2: Planta com uma edificação, 2
Chefe da Edificação ou do Turno pavimentos e 2 brigadistas por pavimento.
Brigadista responsável pela coordenação e
execução das ações de emergência de uma
determinada edificação da planta. É
escolhido dentre os brigadistas aprovados no
processo seletivo;
Exemplo 3: Planta com duas C - Acionamento do Serviço de Emergência(193
edificações, a primeira com 3 pavimentos e 2 – 192 - 190) e/ou ajuda externa;
brigadistas por pavimento, e a segunda com D - corte de energia (padrão de energia);
um pavimento e 4 brigadistas por pavimento. E - primeiros socorros (atendimento);
F - combate ao princípio de incêndio
(extintores) e retirada de materiais
inflamáveis);
g. recepção e orientação ao Corpo de
Bombeiros, Samu e Policia Militar.

3. MATERIAL, CONDIÇÕES DE
TRANSPORTE E SAÍDA DE
EMERGÊNCIA

2. ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA DE
EMERGÊNCIA E COMBATE A
INCÊNDIO.
É de responsabilidade do Brigadista as ações
de prevenção e as ações de emergência.

Ações de Prevenção
É a inspeção dos riscos de sinistros que
possam ocorrer na edificação. Dentro dessa
avaliação temos: Prancha Cadeira de Rodas
A - constatação dos riscos ou irregularidades Longa
existentes no prédio ou equipamentos de
combate a incêndio (inspeção nos
extintores);
B - notificação ao setor competente da
Administração ou da Equipe de
Manutenção da edificação (igreja) das
eventuais irregularidades encontradas no
tocante a prevenção de acidentes e
proteção contra incêndios;
Cadeira de Resgate
C - orientação à população fixa e flutuante (em
particular durante os cultos especiais);
D - participação nos exercícios simulados; Local de permanência dos
E - conhecer o plano de emergência da brigadistas durante o culto;
edificação (como proceder numa
emergência). Local dos brigadistas em caso
de abandono de área; e
Ações de Emergência
É o conjunto de ações técnicas e táticas para
o atendimento da emergência, são elas: Local dos cadeirantes.
A - identificação da situação;
B - alarme/abandono de área;
Rota de Fuga – (evacuação) simulado e os brigadistas dessa igreja, que
Caminho contínuo, devidamente protegido e atuarão na orientação durante o exercício de
sinalizado, proporcionado por portas, abandono.
corredores, “halls”, passagens externas, O exercício do simulado de abandono deve ser
escadas, rampas a ser percorrido pelousuário acompanhado pelo Cooperador da igrejae a
em caso de emergência, de qualquer ponto irmandade convidada para receberem
da edificação até atingir a via pública ou orientações de como proceder numa situação
espaço aberto (área de refúgio), com garantia real.
de integridade física. Um Irmão responsável pela Equipe da
Os corredores devem estar livres das caixas Brigada assume o microfone do testemunho
de instrumentos musicais ou outros objetos. A com liberdade do Irmão Cooperador e passa
largura mínima dos corredores é de 1,2 mpara a transmitir as instruções sobre oprocedimento
dar condições de abandono rápido e seguro da de abandono.
área, bem como facilitar a retirada de possíveis Após a retirada de toda a irmandade solicitar
vítimas. o retorno e agradecer a participação e
Deve haver local reservado, apropriado e colaboração, após pedir ao Irmão Cooperador
devidamente sinalizado para cadeirantes, encerrar com uma oração.
pessoas com deficiência (PCD) e pessoas Durante o exercício do simulado um Irmão
com mobilidade reduzida (PCMR), que seja ficará encarregado de cronometrar o exercício
de fácil e próximo as saídas. a partir do momento que se iniciar os
procedimentos do simulado. Ficando
Local de Permanência dos Brigadistas e estipulado um tempo médio de 4minutos.
Saídas de Emergência No início do abandono desligar a energia
fazendo uso da iluminação de emergência.
Se tiver alarme de incêndio e se possível
acioná-lo.

5. ACESSIBILIDADE – ESTATUTO DA
PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015
A Lei Federal n° 13.146, foi instituída como a
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Galeria
Deficiência e passou a ser citada como o
Local de Permanência dos Brigadistas e
Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Saídas de Emergência
Em seu Artigo 2° reza:
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência
aquela que tem impedimento de longo prazo
de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, o qual, em interação com uma ou
mais barreiras, pode obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas. Em seu
Artigo 3°, Inciso IX reza:
4. SIMULADO DE ABANDONO IX - Pessoa com Mobilidade Reduzida: aquela
que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de
O Simulado de Abandono deve ser agendado
movimentação, permanente ou temporária,
em um dia que não haja culto na igreja.
gerando redução efetiva da mobilidade, da
Devendo ser convidada a irmandade da
Flexibilidade, da coordenação motora ou da
comum congregação para a participação do
percepção, incluindo idoso, gestante,
lactante, pessoa com criança de colo e obeso. das quatro faces desta figura geométrica,
atribuindo-se a cada face um dos elementos
Em seu Artigo 4° reza: essenciais da combustão:
Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito - Calor;
- Combustível;
à igualdade de oportunidades com as demais
- Comburente; e
pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de
- Reação em cadeia.
discriminação.

§ 1º Considera-se discriminação em razão da


deficiência toda forma de distinção, restrição
ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha
o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir
ou anular o reconhecimento ou o exercício dos
direitos e das liberdades fundamentais de
pessoa com deficiência, incluindo a recusa de
adaptações razoáveis e de fornecimento de
tecnologias assistivas.

6. COMBATE A INCÊNDIO
Conhecer a teoria do fogo e suas diversas
reações;
Saber utilizar os hidrantes e extintores;
Conhecer os três tipos de manutenções a
serem realizadas nos extintores; e
Saber desligar a energia elétrica nas
congregações inclusive o nobreak.
Combustível
É todo material que queima, podendo ser
Fogo
sólido, líquido ou gasoso.
É uma reação química com emissão de Luz,
Exemplo:
Calor e Gases Tóxicos.
Para que haja o fogo é necessário a união de
quatro elementos o Combustível que alimenta
o fogo, o Calor que dá início ao fogo, o
Comburente que ativa o fogo e aReação em
Cadeia que torna o fogo autossustentável.
Sólido Líquido Gasoso
Qual a diferença de Fogo e Incêndio?
Fogo Todo o material quer no estado sólido ou
É a queima controlada pelo homem. líquido precisa primeiro passar para o estado
Incêndio gasoso para então inflamar-se.
É a queima que está fora do controle do Comburente:
homem É o elemento que reage com o combustível,
Tetraedro do Fogo participando da reação química da
A união desses quatros elementos forma o combustão, possibilitando assim vida às
tetraedro do fogo, que é uma forma didática de chamas e intensidade a combustão. É o
se representar o surgimento do fogo através oxigênio existente no ar. A quantidade de
oxigênio ditará o ritmo da combustão, sendo
plena na concentração de 21% e não existindo Condução:
abaixo de 4%. Condução é a transferência de calor através
de um corpo sólido de molécula a molécula.

Calor:
O calor é gerado pela transformação de outras
formas de energia, quais sejam:
- Energia Química: a quantidade de calor Convecção:
gerado pelo processo de combustão; É a transferência de calor pelo movimento
- Energia Elétrica: o calor gerado pela ascendente de massas de gases ou de líquidos
passagem de eletricidade através de um dentro de si próprios.
condutor, como um fio elétrico ou um aparelho
eletrodoméstico;
- Energia Mecânica: o calor gerado pelo atrito
de dois corpos; e
- Energia Nuclear: o calor gerado pela fissão
(quebra) do núcleo de átomo.

7. Reação em Cadeia:
Ocorre quando o combustível inicia a queima
gerando mais calor, que torna a queima
autossustentável.

Irradiação:
É a transmissão de calor por ondas de energia
calorífica que se deslocam através do espaço.
Reação em Cadeia As ondas de calor propagam-se em todas as
direções, e a intensidade com queos corpos
Propagação do Calor: são atingidos aumenta ou diminui à medida
O calor pode se propagar de três diferentes que estão mais próximos ou mais afastados da
maneiras: fonte de calor.

> Condução;
> Convecção; e
> Irradiação.
Ponto de combustão
É a temperatura mínima necessária para que
um combustível desprenda vapores ou gases
inflamáveis que, combinados com o oxigênio
do ar e ao entrar em contato com uma chama
se inflamam e mesmo que se retire a chama
o fogo não se apaga

Pontos de Temperatura:
Temos três diferentes pontos de
temperaturas, são eles:
- Ponto de fulgor;
- Ponto de combustão; e
- Ponto de ignição.
Ponto de ignição
Ponto de fulgor: É aquela em que os gases desprendidos dos
É a temperatura mínima necessária para que combustíveis entram em combustão apenas
um combustível desprenda vapores ou gases pelo contato com o oxigênio do ar,
independentemente de qualquer fonte de calor.
inflamáveis, os quais, combinados com o
oxigênio do ar em contato com uma chama,
começam a se queimar, mas a chama não se
mantém porque os gases produzidos são
ainda insuficientes.

8. Classes de Incêndio:
Os incêndios são classificados de acordo com
os materiais combustíveis neles envolvidos.
Quase todos os materiais são combustíveis,
no entanto, devido à diferença decomposição,
queimam de formas diferentes e exigem
maneiras diversas de extinção.
No Brasil, convencionou-se dividir os Classe “C”:
incêndios em quatro classes: A, B, C e D. Materiais elétricos energizados, que ao serem
desligados do circuito elétrico, o incêndio passa
a ser de classe A.
Exemplo: máquinas elétricas, equipamentos
elétricos, quadros de força, etc.

Classe “A”:
Materiais que queimam na superfícies e
profundidade, deixando resíduo.
Exemplo: madeira, papel, tecido, etc.

Classe “D”:
Metais Pirofóricos ou Metais Combustíveis que
queima em altas temperaturas e reage com
agentes extintores comuns.
Exemplos: magnésio, potássio, alumínio em
pó, zinco, antimônio, etc.

Classe “B”:
Materiais que queimam somente em
superfície e não deixam res.
Exemplo: gasolina, querosene, GLP, etc.

9. Métodos de Extinção do Fogo


Em todo incêndio ocorre um reação de
combustão, envolvendo quatro elementos: o
combustível, o comburente, o calor e a
reação em cadeia. Os métodos de extinção
do fogo consistem em “atacar” cada um
desses elementos.
Isolamento:
Baseia-se na retirada do materialcombustível,
ainda não atingido, da área de propagação do
fogo, interrompendo a alimentação da
combustão.

Não havendo comburente para reagir com o


combustível, não haverá fogo.

Podemos citar como exemplo o fechamento de Extinção química ou Quebra da reação em


um registro proporcionando a interrupção de cadeia
um vazamento de combustível liquido ou O combustível, sob a ação do calor, gera
gasoso; a realização de um aceiro num gases ou vapores que ao se combinarem com
incêndio florestal. o comburente, formam uma mistura
inflamável. Quando lançamos determinados
Resfriamento: agentes extintores ao fogo, suas moléculasse
Consiste em retirar ou diminuir o calor do dissociam pela ação do calor e secombinam
material incendiado até um determinado ponto com a mistura inflamável (gás ou vapor mais
em que o material combustível não libere comburente), formando uma mistura não
vapores que reajam com o oxigênio. inflamável.

Agentes Extintores

Água:
A água é o agente extintor mais utilizado, pela É o agente extintor mais abundante na
sua capacidade de absorver o calor. natureza. Age principalmente por
resfriamento, devido a sua propriedade de
absorver grande quantidade de calor. Atua
também por abafamento (dependendo da
Abafamento: forma como é aplicada, neblina, vapor, etc.).
Consiste em diminuir ou impedir o contato do A água é o agente extintor mais empregado,
oxigênio com o material combustível. em virtude do seu baixo custo e da facilidade
de obtenção.
Pó químico seco (PQS): com um treinamento básico. Na Congregação
Os pós químicos secos são substâncias utilizamos os extintores de água pressurizada,
constituídas de bicarbonato de sódio, pó químico seco e o de dióxido de carbono.
bicarbonato de potássio ou cloreto de
potássio, que, pulverizadas, formam uma Extintor de água pressurizada:
nuvem de pó sobre o fogo, extinguindo-o por É indicado para incêndios de classe A
quebra de reação em cadeia e porabafamento. (madeira, papel, tecido, materiais sólidos em
Os pós são classificados conforme a sua geral). A água age por resfriamento, não
correspondência com as classes de devendo ser utilizado nos incêndios em
Incêndios, a que se destinam a combater, Líquidos Inflamáveis, Equipamentos Elétricos
conforme as seguintes categorias: e Energizados e Metais Combustíveis.
Pó ABC – composto a base de fosfato de
amônio ou fosfatomonoamônico, sendo
Chamado de tri-clássico, pois atua nas
classes A, B e C.
Pó BC – Os extintores de PQS para classe B
e C utilizam os agentes extintores bicarbonato
de sódio, bicarbonato de potássio, cloreto de
potássio.

Dióxido de carbono (CO₂):


Conhecido como dióxido de carbono ou CO₂,
é um gás mais denso (mais pesado) que o ar,
sem cor, sem cheiro, não condutor de Extintor de pó ABC:
eletricidade e não venenoso (mas asfixiante). É o extintor mais moderno no mercado, que
Age principalmente por abafamento, tendo, atende a todas as classes de incêndio. O pó
secundariamente, ação de resfriamento. especial é capaz de combater princípios de
Por não deixar resíduos nem ser corrosivo é incêndios em Materiais Sólidos, Líquidos
um agente extintor apropriado para combater Inflamáveis e Equipamentos Elétricos
incêndio em equipamentos elétricos e Energizados. Age por abafamento e extinção
eletrônicos sensíveis (centrais telefônicas e química. É o extintor usado atualmente nos
computadores). veículos automotivos.

Extintores Portáteis:
O extintor portátil é um aparelho manual,
constituído de recipiente e acessório,
contendo o agente extintor, destinado a
combater princípios de incêndio.
As previsões destes equipamentos nas
edificações decorrem da necessidade de se
efetuar o combate imediato ao incêndio, após
a sua detecção, em sua origem, enquantosão
pequenos focos.
Estes equipamentos primam pela facilidadede
manuseio, de forma a serem utilizados por
homens e mulheres, contando unicamente
Extintor de pó BC: 10. Manutenção Nível 1
Indicado para incêndio em Líquidos É inspecionado mensalmente o lacre, a trava
Inflamáveis e Equipamentos Elétricos de segurança, o anel de identificação da
Energizados, agindo por abafamento. manutenção, a pressão de trabalho, a
mangueira e difusor.

Extintor de gás carbônico:


Indicado para incêndios de classe C Manutenção Nível 2:
(equipamento elétrico energizado), por não É inspecionado a data de validade da carga
ser condutor de eletricidade e não danificar extintora.
componentes elétricos. Pode ser usado
também em incêndios de classes A (materiais
sólidos) e Classe B (líquidos inflamáveis). Age
por abafamento e resfriamento.

Manutenção Nível 3:
É inspecionado a data do teste hidrostático e
a etiqueta do referido teste.

Inspeções dos Extintores:


São inspeções periódicas realizadas pelos
brigadistas no extintor de incêndio, com a
finalidade de verificar se este permanece em
condições de operação.
São divididas em: Sistema de Hidrantes:
• Manutenção Nível 1; É um conjunto de equipamentos compostos
• Manutenção Nível 2; e por reservatório de água, bombas, tubulações,
terminais de válvulas em abrigos, mangueiras,
• Manutenção Nível 3.
esguichos, chaves de mangueiras e outros
acessórios.
11. SISTEMA DE HIDRANTES: É composto de uma mistura basicamente de
dois gases (propano e butano).
O registro (válvula redutora de pressão) e a
mangueira tem validade de 5 anos.

Cuidados com os Recipientes


Os maiores números de ocorrências
acontecem com botijões de 13Kg de GLP,mais
comuns nas residências e as causas mais
prováveis de vazamentos com ou sem fogo
ocorrem por: mangueira ou diafragma da
válvula furada, rosca da válvula mal fechada,
plugue-fusível fundido e corrosão do botijão.
O plug-fusível é um dispositivo de segurança,
ele é fabricado com uma liga metálica de
bismuto que derrete a temperatura de 78oC.

Gás Liquefeito de Petróleo – GLP:


É inodoro e para evitar acidentes éadicionado
a ele um odorizante (cheiro) do grupo
mercaptano, que funciona como alarme de
vazamento.
É mais pesado que o ar, quando há
vazamentos fica na parte mais baixa,
invadindo ralos e aberturas, causando riscos
de explosão do ambiente.
12. Distanciamento para Central de GLP: 12. PRIMEIROS SOCORROS:
Constituem-se no primeiro atendimento
A distância de segurança para central predial prestado à vítima em situação de acidente ou
de GLP para abertura de dutos de esgoto, de mal súbito, por um socorrista, no local da
águas pluviais, poços, canaletas, ralos e até ocorrência.
mesmo janelas ao nível do solo deve ser de São providências iniciais e imediatas aplicadas
1,5 m. Para materiais de fácil combustão deve a uma vítima envolvida em um acidente ou
ser de 3,00 m. O distanciamento seguro para acometida por um caso clínico, fora do
fontes de ignição, como estacionamentos de ambiente hospitalar, quando a vítima não tem
veículos deve ser de 3,00 m. E para rede condições de cuidar de si própria. Tais
elétrica o distanciamento também é de 3,00 m. providências tem por objetivo assegurara vida
e evitar o agravamento das lesões.
Essas providências são executadas por
pessoa leiga na área da saúde, mas com
conhecimento em manobras de
sobrevivência.

12. Biossegurança:
Em muitas ocasiões, o risco de transmissão
dos microrganismos patogênicos existe antes
que haja um diagnóstico da doença, sendo
assim, como medida de controle deve-se
utilizar os Equipamentos de Proteção
Individuais (EPIs) para os riscos biológicos,
haja vista não podermos prever quando será
realizado um atendimento a uma pessoa
Gás Natural – Canalizado ou Veicular contaminada.
É inodoro, sendo também adicionado
odorizante do grupo mercaptan, que funciona Equipamento de Proteção Individual:
como alarmante de vazamentos. • Luvas de procedimentos;
É mais leve que o ar, quando há vazamentos • Óculos de proteção;
fica nas partes mais altas podendo sair por • Toalha de banho que é utilizada para
janelas abertas, existindo risco de explosão cobrir as pernas das vítimas femininas
em ambientes fechados, dissipa-se facilmente que estiverem fazendo uso de saia
na atmosfera em ambientes aberto. Sempre coloque uma barreira entre você e o
sangue da vítima. Sempre use luvas de
procedimentos, não sendo possível, use um
filme plástico, compressas ou um pano limpo
e grosso, dobrado (a toalha de banho). Como
último recurso, use a mão da própria vítima.
Lave as mãos após o atendimento da vítima
mesmo que não haja presença de fluídos.
Observação: Não se esqueça de registrar o
ocorrido no Livro de Ocorrências para
podermos otimizar as medidas de controle em
Biossegurança e os próprios procedimentos.
13. Avaliação da Vítima: 13. Síncope e Desmaio (mal súbito)
Consiste em detectar condições que colocam A síncope, o desmaio como é conhecido
em risco a vida da vítima. Determina a popularmente, é a perda súbita e transitóriada
inconsciência. consciência com recuperação espontânea.
Avaliação Primária: Causas:
• Constatar inconsciência; A condição tem origem na diminuição rápida
• Checar circulação; Liberar vias aéreas; do fluxo de sangue para o cérebro. As causa
podem ser diversas como ambientes com
• Checar respiração; e
muitas pessoas (sem ventilação), fortes
• Checar grandes hemorragias.
emoções, fome ou sede, insolação ou calor
intenso, dor intensa, choque elétrico e infarto
agudo do miocárdio (IAM).
Procedimento:
Retirar a vítima de dentro da igreja para um
ambiente arejado;
Afrouxar as vestimentas (nunca retirar as
vestimentas);
Deitar a vítima com as pernas elevadas
Constatar Checar circulação quando possível; e
inconsciência (pulso carotídeo) de 7 Ao recobrar a consciência, mantenha-a em
(Chamar por 3 X) á 10seg repouso, tranquilize-a e mantenha-a deitada
por algum tempo.

Liberar vias aéreas Liberar vias aéreas


(caso clinico) (caso trauma)

13. Obstrução das Vias Aéreas por Corpo


Estranho – OVACE
A OVACE em adultos geralmente ocorre
durante a ingestão de alimentos e em crianças
durante a alimentação ou recreação
(brincando com pequenos objetos).
Checar respiração Checar hemorragias
A Manobra de Heimilich É a compressão
De 7 á 10seg (Sangramento ativo)
abdominal para desobstrução das vias aéreas
através da compressão do diafragma.
14. Procedimentos:
• Obstrução leve em vítima responsiva 4º) Coloque o polegar da mão cerrada contra
Não realizar manobras de desobstrução (não o abdômen;
interferir);
Se a vítima estiver consciente, oriente-a para
que tussa forte sem parar.
Se a vítima não desengasgar, acione o apoio
externo (SAMU ou Corpo de Bombeiro), se
necessário realize a Manobra de Heimilich.
• Obstrução grave em vítima responsiva
1º) Posicione-se atrás da vítima, com suas
pernas separadas para assegurar possível
queda em caso de inconsciência.
Coloque seus braços ao redor da pessoa na
altura do abdômen;

2º) Espalme a mão a cima da linha do 5º) Espalme a segunda mão sobre a primeira
umbigo; comprima o abdômen;

6º) Realize o movimento rápido direcionado


3º) Feche a mão; para trás e para cima (movimento em “J”).
15. Gestante ou vítima obesa: 15. OVACE em bebê:
Em caso de gestante ou vítima obesa a Abrir vias aéreas, visualizar a cavidade oral e
compressão deve ser feita ao centro do tórax remover o corpo estranho, se visível e
na região do esterno. alcançável (com dedos);

• Obstrução grave em vítima irresponsiva Se nada encontrado, posicione o bebê de


Diante da irresponsividade e ausência de bruços em seu braço, apoiando a sua cabeça
respiração com pulso; com a mão.
Posicionar o paciente em decúbito dorsal em Efetue 5 tapas com a parte hipotênar da mão,
uma superfície rígida; executar compressões nas costas do bebê, entre as escápulas, de
torácicas com objetivo de remoção do corpo forma a expulsar o corpo estranho das vias
estranho; aéreas.
Abrir vias aéreas, visualizar a cavidade oral e
remover o corpo estranho, se visível e
alcançável (com dedos);
Se nada encontrado, realizar 1 insuflação e se
o ar não passar ou o tórax não expandir,
reposicionar a cabeça e insuflar novamente; e
Manter as manobras básicas de desobstrução
até a chegada do Serviço de Emergência ou
até desobstruir.

Se o corpo estranho permanecer alojado, vire


o bebê de frente e o apoie no seu antebraço.
No centro do peito, na altura dos mamilos, faça
5 compressões no tórax, com os dedos médio
e anelar.
Constatar Acionar Serviço de
inconsciência Emergência 192/193

Continue esse ciclo se não obtiver sucesso.

16. Parada Respiratória:


É a ausência de fluxo de ar nos pulmões, por
ausência de movimentos respiratórios, seja
pelo colapso dos pulmões, paralisia do Checar circulação
Iniciar RCP
diafragma ou outras causas. Geralmente (pulso de 7 á 10seg)
coincide ou leva a parada cardíaca por falta
de oxigênio. O Objetivo da Reanimação Cardiopulmonar
Sinais de parada respiratória (RCP) é manter a respiração e o batimento
Inconsciência, lábios, língua e unhas azuladas cardíaco da vítima, artificialmente através de
(cianose) e ausência demovimentos do peito esforço mecânico do socorrista.
(movimentos respiratórios). A RCP consiste em 2 ventilações e 30
Procedimentos: compressões (2X30), que compreende 1ciclo.
Constatada a ausência da respiração aplicar Aplica-se 5 ciclos e faz nova verificação dos
2 ventilações observando se o tórax se eleva. sinais vitais.
Não havendo o movimento do tórax tratar Compressões:
como OVACE.

17. Parada Cardiorrespiratória – PCR:


É a cessação da circulação e da respiração.

Sinais de PCR:
• Ausência de movimentos respiratórios;
• Ausência de pulso;
• Palidez, pele fria e úmida;
• Pele arroxeada nas extremidades;
• Dilatação das pupilas.

Procedimentos:
1. Constatar inconsciência;
2. Acionamento de apoio externo;
3. Checar pulso em 10 segundos; e
4. Iniciar RCP.
Tabela de compressões e insuflações

Ventilação mecânica através de máscara


Máscara Pocket é um excelente equipamento
para auxiliar durante uma respiração artificial. Infarto do Miocárdio
Ela permite reduzir esforços para as vias O infarto do miocárdio é a interrupção do fluxo
aéreas abertas e, principalmente, reduz os sanguíneo nas artérias coronárias.
problemas de higiene e contágio de doenças O coração precisa de oxigênio para seu bom
transmissíveis. Evitando o contato boca-baca. funcionamento. A distribuição de oxigênio
Colocar a máscara de tal forma que cubra o nesse órgão começa pelas artérias coronária.
nariz da vítima. Quando a passagem de sangue no interior das
artérias é interrompida (por acumulo de
Ventilação mecânica através da bomba
gordura, por exemplo), a falta de circulação
manual:
impede a chegada de nutrientes e de oxigênio
É uma bomba manual normalmente acoplada
(infarto) e as células do miocárdio (células do
a uma máscara, cujo uso mais comum é a
coração) acabam morrendo, originando uma
ventilação no ato de uma emergências ou
região infartada. A região “morta” não se
quando a pessoa se encontra desacordada.
contrai mais, podendo levar à redução da
Deverá ser utilizada por pessoas treinadas e
função do coração.
feita a higienização adequada.

Sinais de infarto do miocárdio:


Dor prolongada, localizada nas regiões
retroesternal, epigástrica, abdominal alta ou
precordial, com irradiação para dorso,
pescoço, ombro, mandíbula e membros
superiores, principalmente o esquerdo.

Bolsa Válvula Mascara (insuflador) adulto,


pediátrico e neonato
Acidente vascular cerebral isquêmico
Nesse tipo de AVC um coágulo bloqueia o
fluxo sanguíneo para uma área do cérebro. É
o tipo mais comum, responsável por mais de
80% dos casos de AVC.

Sinais e queixas:
Dor opressiva, “em aperto”, contínua, com
duração de vários minutos, podendo ser
acompanhada de náuseas e vômitos,
sudorese fria, dispneia (dificuldade de
respirar), sensação de morte iminente,
ansiedade; desencadeada por estresse
emocional ou esforço físico, podendo também
surgir em repouso, durante o sono ou durante
exercício leve.
Acidente vascular cerebral hemorrágico
Procedimentos Nesse tipo de AVC há o rompimento de um
A vítima deve ser impedida de realizarqualquer
vaso e o sangramento ocorre dentro ou ao
esforço a mantendo em repouso, não utilizar redor do cérebro. Representa menos de 20%
a Prancha Longa (Transporte de Vítima, neste
dos casos.
caso preferencialmente em cadeira), na
sequência realizar a Análise Secundária,
tranquilizando-a até a chegada do apoio
externo. Dentro do possível orientar a vítima
sobre seu quadro (que deve manter- se calmo
e sem realizar esforço físico para a diminuição
da frequência cardíaca). Não realizar
comentários e clamores à Deus (somente
mentalmente).

Acidente Vascular Cerebral - AVC


O acidente vascular cerebral, ou derrame
cerebral, ocorre quando há um entupimento
(isquêmico) ou o rompimento (hemorrágico)
dos vasos que levam sangue ao cérebro
provocando a paralisia da área cerebral que
ficou sem circulação sanguínea adequada. O
AVC também é chamado de Acidente Vascular
Encefálico (AVE).
Sintomas do AVC: emocional da vítima, o que poderá elevar a sua
• Dor de cabeça intensa sem causaaparente; frequência cardíaca e agravar o quadro.
• Perda da visão em um dos olhos;
Hemorragias:
• Alteração da fala incluindo dificuldade para
articular e expressar palavras ou É a perda de sangue devido ao rompimento de
um vaso sanguíneo (artéria, veia e capilar).
compreender a linguagem;
As hemorragias são divididas em externas e
• Diminuição ou perda da força na face, braço
internas.
e perna;
• Sensação de formigamento na face, braço
Hemorragia externa:
ou perna; e
A hemorragia externa pode ser dividida em:
• Instabilidade, vertigem intensa e
arterial venosa e capilar.
desequilíbrio associado a náuseas ou
A hemorragia de origem arterial, possuigrande
vômito.
pressão e é de tom vermelho vivo, porser rico
em oxigênio, portanto, é a forma maisgrave de
Sinais de AVC
perda, necessitando de atendimento rápido.
• Alteração na simetria da face;
A hemorragia venosa possui menor pressão e
• Não enxerga com um dos olhos;
é de tom vermelho escuro, por ser pobre em
• Não consegue falar;
oxigênio. Sua perda é menos grave quando
• Não consegue sorrir, distorcendo a face só comparado ao arterial, contudo, a demora no
para um lado; e atendimento, podem ter consequências fatais.
• Tem dificuldade para levantar um dos As hemorragias capilares são pequenas
braços. perdas de sangue, em vasos de pequeno
calibre que recobrem a superfície do corpo.

Procedimento:
Acionar de imediato o apoio externo.
A vítima deve ser impedida de realizar qualquer
esforço a mantendo em repouso, não utilizar a
Prancha Longa (Transporte de Vítima, neste caso Procedimento:
preferencialmente em cadeira), na sequência As hemorragias externas podem ser controladas
realizar a Análise Secundária, tranquilizando-a até através das técnicas de pressão direta, elevação
a chegada do apoio externo. Dentro do possível do membro e pressão indireta sobre os pontos de
orientar a vítima sobre seu quadro (que deve artérias principais próximas.
manter-se calmo e sem realizar esforço físico para
a diminuição da frequência cardíaca). Não realizar
comentários e clamores à Deus (somente
mentalmente) de maneira que evite o estresse
• Controle por pressão direta: Hemorragia interna:
Fazer manualmente uma compressão A hemorragia interna é aquela que não é
direta e firme sobre o ferimento, com uma visível, ou seja, todo o sangue perdido se
compressa de gaze estéril. Fixar a compressa acumula nas cavidades do organismo, tais
com uma atadura de crepe. Caso o como: crânio, abdominal, torácica, entre
sangramento persista usar técnica de outras.
elevação do membro.
Sintomas e sinais:
• Fraqueza;
• Sonolência;
• Frio;
• Sede;
• Alteração do nível de consciência;
• Respiração rápida;
• Pele pálida, fria e úmida; e
• Tremores.

Procedimento:
• Controle por elevação do membro:
As hemorragias internas são mais difíceis de
Elevar o membro nas hemorragias em
detectar, por isso, quando suspeitar que está
extremidades, se não houver fratura. Caso o
ocorrendo com alguém, mantenha a calma e
sangramento persista usar técnica de
acione imediatamente o apoio externo.
comprimir os pontos arteriais.
Hemorragia Nasal – Epistaxe
Epistaxe é o nome dado a qualquer tipo de
perda de sangue pelo nariz, frequentemente
pelas narinas, ou através do nariz pela boca.
Existem dois tipos de epistaxe:
• A anterior (90% casos), ou seja, mais
próxima da parte externa do nariz; e
• Posterior (10% casos), ou seja, mais no
interior: menos comum, mas com efeitos
mais graves.
A epistaxe ocorre quando pequenos vasos
(veias ou artérias), que passam pela mucosa
• Controle por pressão indireta:
Comprimir os pontos arteriais proximais (que do nariz se rompem.
estão próximos).
Procedimento:
A maioria das epistaxes melhoram
espontaneamente em alguns minutos e não
necessitam de atendimento médico de
urgência. Comprima a parte lateral do nariz
contra o septo do lado afetado por alguns
minutos (de 5 a 10 minutos), peça para que a
vítima se sente de forma ereta e não levante
e nem abaixe a cabeça.
Após cessar o sangramento, não se deve
forçar para assoar o nariz pois poderá
provocar novo sangramento. Não se deve Procedimento:
introduzir nada nas narinas. Não tentar limpá- Imobilizar a fratura mediante o emprego de
las com cotonete, dedo, pinças, lenços, papel talas (rígidas ou moldáveis) e ataduras de
higiênico. Deve-se usar umidificadores ou crepe, nunca realizar o realinhamento do osso,
toalhas molhadas para umidificar a narina. imobilizando na posição que estiver
independendo das circunstâncias e
alinhamento do osso.
Se possível imobilizar também a articulação
acima ou abaixo da fratura para evitar
qualquer movimento da parte atingida.
Observar a perfusão nas extremidades dos
membros, para verificar se a tala ficou
demasiadamente apertada. Verificar presença
de pulso distal e sensibilidade.
Tranquilizar a vítima mantendo-a na posição
mais cômoda possível.
Aguardar a chegada do apoio externo.
Observação: A imobilização provisória evita
ou diminui a dor, previne lesões nos
Fraturas: músculos, nervos e vasos sanguíneos, bem
Fratura é a quebra de um osso podendo ser: como o rompimento da pele.
• Fratura fechada; ou Fratura aberta
.

Fratura de perna Fratura de braço

Fratura não exposta Fratura exposta

Sintomas e sinais
• Dor local;
Fratura de bacia e ou fêmur
• Incapacidade de movimentar;
• Deformação; Queimaduras:
• Inchaço; Queimadura é toda lesão provocada pelo
• Crepitação óssea; contato direto com alguma fonte de calor ou
• Arroxeamento local; frio, produtos químicos, corrente elétrica,
• Exposição óssea (fratura exposta). radiação, ou mesmo alguns animais e plantas
(como larvas, água-viva, urtiga), entre outros.
Se a queimadura atingir 10% do corpo deuma
criança ela corre sério risco. Já em
adultos, o risco existe se a área atingida for
superior a 15%.
Tipos de queimaduras:
• Queimaduras térmicas: são provocadaspor
fontes de calor ou frio; e
• Queimaduras químicas: são provocadas
por substância química mesmo que de Queimadura de 2º Grau
insetos ou plantas em contato com a pele;

Classificação das queimaduras:


As queimaduras podem ser classificadas
quanto à profundidade como:
• Queimadura de 1º grau: atinge a primeira Queimadura de 3º Grau
canada superficial da pele (epiderme).
Apresenta vermelhidão, inchaço e dor local Procedimento:
suportável; Afaste a vítima do agente causador ou o
• Queimadura de 2º grau: atinge a segunda agente da vítima.
camada da pele (derme). Apresentam Hidrate o local da queimadura com soro
bolhas, pele avermelhada, dor, inchaço. fisiológico, solicite a vítima e ajude-a a retirar,
• Queimadura de 3º grau: atingem todas as todos e qualquer, adorno (anéis, brincos,
camadas da pele chegando ao osso. No gargantilhas, colares, piercings, etc.) que
centro da queimadura não apresenta pouca esteja na área da queimadura, proteja o local
dor e a pele branca ou carbonizada. com gases e continue hidratando o local com
soro fisiológico até a chegada do apoio
externo.

Convulsão (epilepsia)
A crise convulsiva é determinada pela súbita
perda da consciência, acompanhada de
contrações musculares involuntárias, cianose,
salivação intensa, lábios e dentes cerrados.
Eventual liberação esfincteriana caracterizada
por incontinência fecal e urinária.
Camadas da pele até o osso A fase pós-convulsiva apresenta sonolência,
confusão mental, agitação, flacidez muscular
Classificação das Queimaduras: e cefaleia, sinais de liberação esfincteriana.
Não deixar a vítima só, pois estará
desorientada.

Sinais
• Espasmos musculares;
• Lábios azulados;
• Olhos virados para cima;
• Inconsciência;
Queimadura de 1º Grau • Salivação abundante;
• Relaxamento de esfíncteres;
Procedimento
Proteger a vítima para evitar traumas Sintomas e sinais:
adicionais, principalmente na cabeça durante • Dor na região da nuca;
a crise convulsiva, afastando objetos que • Visão embaçada;
ofereça risco nas proximidades. • Cansaço;
Para proteger a cabeça da vítima ajoelhe-se • Tontura;
no chão e com as duas mãos segure a cabeça • Sangramento no nariz; e
da vítima. Enxugue a salivação senecessário. • Náusea e vômito.
Manter a vítima sob observação constante dos
sinais vitais e nível de consciência. Após a Riscos:
crise convulsiva a vítima pode apresentar Se não tratada no momento certo e da forma
sono, dificuldade para falar, palavras sem correta, a hipertensão pode acarretar em
nexo, sair caminhando sem direção. diversas consequências:
Mantenha-a em observação até que recobre • Insuficiência cardíaca;
totalmente a consciência. • Infarto do miocárdio;
Aguarde a chegada do apoio externo. • Arritmias cardíacas;
• Morte súbita;
Pressão Arterial • Aneurismas;
A pressão arterial é uma medida de quão • Perda da visão;
intenso é o fluxo de sangue passando pelas • Insuficiência renal crônica;
suas artérias. Os valores de referência para
• AVC isquêmico e hemorrágico; e
pressão arterial são medidos em milímetros
• Demência por micro infartos cerebral.
de mercúrio (mmHg) e ela é composta deduas
medidas: sistólica e diastólica.
Procedimento
A pressão sistólica (superior) reflete a maior
A vítima deve ser impedida de realizarqualquer
intensidade do fluxo sanguíneo no momento
esforço a mantendo em repouso, não utilizar
em que o coração está bombeando sangue.
a Prancha Longa (Transporte de Vítima, neste
A pressão diastólica (inferior) reflete o fluxo
caso preferencialmente em cadeira), na
de sangue entre os batimentos cardíacos,
sequência realizar a Análise Secundária,
quando o coração está relaxado e se
tranquilizando-a até a chegada do apoio
enchendo de sangue.
externo. Dentro de o possívelorientar a vítima
Alguém com uma pressão sistólica de 120 e
sobre seu quadro (que deve manter-se calmo
uma pressão diastólica de 80 tem umapressão
e sem realizar esforço físico para a diminuição
arterial de 120/80, ou "12 por 8". A pressão
da frequência cardíaca). Não realizar
arterial normal é inferior ou igual a 140x90
comentários e clamores à Deus (somente
mmHg.
mentalmente) de maneira que evite o estresse
emocional da vítima, o que poderá elevar a sua
Hipertensão:
frequência cardíaca e agravar o quadro.
Hipertensão é popularmente conhecida como
pressão alta e ocorre quando a pressão
Hipotensão:
exercida pelo sangue em movimento contra as
A hipotensão, ou pressão baixa, é a pressão
paredes das artérias é muito forte, tendo a
arterial mais baixa do que o normal. Na maioria
pressão sistólica superior a 140 mmHg (14) e
dos casos, a pressão baixa não causa
a pressão diastólica superior a 90 mmHg (9).
problemas à saúde, mas pode produzir
sintomas se a pressão sistólica atingir um nível
inferior a 90 mmHg (9) e a pressão diastólica
inferior a 60 mmHg (6).
Sintomas e sinais: Hiperglicemia:
Os sintomas desse tipo de hipotensão são Em medicina chama-se hiperglicemia o
vertigens, tontura e desmaio. excesso de glicose (açúcar) no sangue.
Procedimento:
Realizar a Análise Secundária, tranquilizando- Sintomas e sinais:
a até a chegada do apoio externo. Dentro de • Falta de ar;
o possível orientar a vítima sobre seu quadro. • Sede com grande consuma de água;
Não realizar comentários e clamores à Deus • Urina frequentemente;
(somente mentalmente) de maneira que evite • Respiração profunda e ruidosa as vezes
o estresse emocional da vítima, o que poderá acelerada;
agravar o quadro. • O hálito fica desagradável;
• Rosto avermelhado; e
• Pele fica quente e seca.
O processo é geralmente violento e pode
levar à morte se não for socorrido.

Hipoglicemia:
O termo hipoglicemia significa o baixo nível
de glicose no sangue.

Sintomas e sinais
Diabetes Mellitus: • Sensação de fome aguda
A diabetes mellitus ou diabete melito é uma • Tremores;
doença caracterizada pelo excesso de açúcar • Nervosismo e ansiedade;
no sangue. Ela pode ser dividida em dois tipos: • Taquicardia;
a diabetes de caráter hereditário e a diabetes • Tontura;
que é adquirida por conta dos maus hábitos
• Fraqueza com um cansaço muito grande;
alimentares, do sedentarismo e obesidade.
• Calor intenso;
A diabetes pode ser classificada basicamente
• Visão dupla;
em tipo 1 e tipo 2.
• Sudorese;
• Dor de cabeça;
Diabete Mellitus tipo 1
A Diabetes tipo 1 é a diabetes que acomete • Sonolência; e
adolescentes e crianças, fazendo com que o • Nos casos mais graves, podem ocorrer
pâncreas não produza insulina ou produza convulsões e até estado de inconsciência.
insuficientemente.
Procedimento:
Diabetes Mellitus tipo 2 Tanto na hiperglicemia quanto nahipoglicemia
A Diabetes tipo 2 ocorre mais em pessoas solicitar apoio externo para socorro imediato.
obesas, em pessoas acima dos trinta anos ou
idosos. Nesse tipo de diabetes melito, a
insulina é produzida, mas não faz efeito no
organismo.
SOLICITAÇÃO DE APOIO:

Ao solicitar o apoio externo através dos telefones 192 (SAMU), 193 (Corpo de Bombeiros)
ou 190 (Policia Militar), deve-se:

1º) O solicitante deve identificar-se como brigadista e relatar seu nome;

2º) Informar o tipo da ocorrência (o que está acontecendo);

3º) Informar a situação da vítima e o local, ex: (interior da igreja, fora da igreja, estacionamento,
refeitório, sanitário etc.);

4º) Informar o número do telefone que está ligando;

5º) Informar o endereço completo com ponto de referência; (Congregação Cristã no Brasil);

6º) Um brigadista aguardar o apoio externo (sinalizar e direcionara a equipe de emergência) na


frente da igreja.

Importante:
Se a ocorrência (a situação) for solucionada antes da chegado do apoio externo (SAMU ou Corpo
de Bombeiros), retorne a ligação novamente e informe a situação de momento, ficando a critério
do serviço de emergência em dar continuidade ao deslocamento ou
ATRIBUIÇÃO DO BRIGADISTA (ATENÇÃO)
• 01- Antes de qualquer abordagem ou atendimento, 3ss (Segurança, Cena e situação);

• 02- Não dar medicamentos sem orientação medica;

• 03- Não é permitida a utilização do aparelho de DESTRO (medição da diabete) por meio de
procedimentos evasivos (agulhas, lancetas, seringa etc.), esses procedimentos e equipamentos
(materiais), segundo POP2018 da CCB.

• 04- Salvo se o BRIGADISTA tiver o equipamento de sua posse (particular), e sendo da área da
ENFERMAGEM e estiver com o seu COREN ativo cadastrado junto a coordenação da brigada
na administração local (sendo de responsabilidade pessoal dele e não da CCB).

• 05- A casa de oração que tiver o aparelho de verificação da pressão arterial (PA) poderá fazer
uso a fins de verificação e não para fechar diagnóstico, ou seja: apenas verificação informal para
repassar os sinais vitais ao serviço de emergência quando solicitado.

• 06- Não atender sozinho a vítima (sempre em dois ou mais brigadistas);

• 07- Não deixar a vítima sozinha enquanto é atendido ou enquanto estiver em observação
aguardando a chega do serviço de emergência;

• 08- Não furar bolhas de queimadura ou aplicar quaisquer tipos de remédio ou similares natural
sem orientação médica.

• 09- Não esquecer, toda vítima de queda (trauma) é considerada portadora de lesão cervical até
que seja descartado por avaliação médica no local ou hospital;

• 10- Não retirar objetos encravados ou empalados na vítima (com exceção de quando esse
estiver interrompendo suas vias aéreas ou respiratórias);

• 12- Não tentar realinhar fraturas (seja ela aberta ou fechada);

• 13- Não esquecer de desligar a chave geral (padrão principal) localizado na entrada principal
da igreja, geralmente em um dos lados de acesso da entrada, isso em caso de incêndio ou por
quaisquer acidente que envolva descarga elétrica com qualquer pessoa no interior da igreja.

• 14- Informe sempre o serviço de emergência (192 SAMU ou 193 Corpo de Bombeiros) em
qualquer destas situações para que seja orientado os procedimentos até sua chegada;

• 15- Qualquer intercorrência com atuação da equipe da Brigada na igreja, deve ser comunicado
o gestor da igreja (cooperador do oficio) ou responsável legal designado pelo mesmo para
ciência dos fatos.

• 16- Quaisquer dúvidas em procedimentos operacionais a equipe da brigada deverá fazer contato
com o líder e ou coordenador da sua localidade (Administração).

• Essa apostila foi elaborada e revisada conforme o POP2018 e com referências bibliográficas,
sendo assim, alguns procedimentos são baseados em doutrina e ensinamentos estabelecidos
na CCB (Congregação Cristã no Brasil).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

GUIDELINES-Highights.AHA2015 American Heart Associahttps://eccguidelines.heart.org/wp-


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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de intervenção para


o SAMU 192. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. Polícia Militar do
Estado de São Paulo. Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Manual de
fundamentos do corpo de bombeiros. 2. ed. São Paulo: Corpo de Bombeiros da Polícia Militar
do Estado de São Paulo, 2006.

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