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Artigo 10.o
Artigo 7.o
Confidencialidade
Comunicado final
1 — Salvo para efeitos de negociação ou audição a
1 — De cada reunião do Conselho de Ministros é efectuar nos termos da lei, é vedada a divulgação de
elaborado um comunicado final, que é transmitido à quaisquer projectos submetidos ou a submeter à apre-
comunicação social, sob orientação do Ministro da ciação do Conselho de Ministros.
Presidência. 2 — Com excepção do previsto no artigo 7.o, as agen-
das, as apreciações, os debates, as deliberações e as
2 — A elaboração do comunicado final deve contar
súmulas do Conselho de Ministros são confidenciais.
com a cooperação de todos os gabinetes governamentais,
3 — Os gabinetes dos membros do Governo devem
nomeadamente através do fornecimento tempestivo, ao
tomar as providências necessárias para obstar a qualquer
Gabinete do Secretário de Estado da Presidência do
violação da referida confidencialidade.
Conselho de Ministros, de dados estatísticos e infor-
mações técnicas relativas às medidas a anunciar.
Artigo 11.o
Solidariedade
Artigo 8.o
Todos os membros do Governo estão vinculados às
Súmula deliberações tomadas em Conselho de Ministros, bem
como ao dever de sigilo sobre as posições tomadas e
1 — De cada reunião do Conselho de Ministros é as deliberações efectuadas.
elaborada, pelo Secretário de Estado da Presidência do
Conselho de Ministros, uma súmula da qual consta a CAPÍTULO II
indicação sobre o resultado da apreciação das questões
a ele submetidas e, em especial, das deliberações Da preparação de projectos
tomadas.
2 — De cada súmula existem três exemplares auten- SECÇÃO I
ticados, sendo um conservado no Gabinete do Primei- Elaboração de projectos
ro-Ministro, outro no Gabinete do Ministro da Presi-
dência e outro no Gabinete do Secretário de Estado Artigo 12.o
da Presidência do Conselho de Ministros.
Início do procedimento legislativo
3 — O acesso à súmula a que se referem os números
anteriores é facultado a qualquer membro do Conselho 1 — Os gabinetes dos ministros informam o Gabinete
de Ministros que o solicite. do Secretário de Estado da Presidência do Conselho
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de Ministros, em prazo razoável, das iniciativas legis- g) A definição dos conteúdos funcionais das car-
lativas em preparação, tendo em vista o início da res- reiras e corpos especiais;
pectiva tramitação do procedimento legislativo. h) A definição ou alteração do regime e condições
2 — O Ministro da Presidência e o Secretário de de atribuição de suplementos remuneratórios;
Estado da Presidência do Conselho de Ministros podem i) O reconhecimento de habilitações para ingresso
solicitar o envio de anteprojectos, sempre que a natureza nas carreiras técnico-profissionais;
das iniciativas legislativas o justifique. j) A fixação ou alteração do regime jurídico da
função pública, nomeadamente no que toca à
constituição, modificação e extinção da relação
Artigo 13.o jurídica de emprego, aos direitos singulares e
Transposição de directivas comunitárias colectivos, deveres, responsabilidades e garan-
tias dos funcionários e agentes da Adminis-
1 — O Gabinete do Ministro de Estado e dos Negó- tração;
cios Estrangeiros informa os gabinetes dos ministros e l) A fixação ou alteração das condições de apo-
o Gabinete do Secretário de Estado da Presidência do sentação, reforma ou invalidez e dos benefícios
Conselho de Ministros, com a regularidade e antece- referentes à acção social complementar;
dência razoáveis, dos prazos de transposição de direc- m) A atribuição de quotas de descongelamento
tivas comunitárias para a ordem jurídica nacional. para admissão de pessoal estranho à função
2 — Os gabinetes dos ministros informam o Gabinete pública;
do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e n) A contratação de pessoal a termo certo;
o Gabinete do Secretário de Estado da Presidência do o) A requisição de pessoal a empresas públicas ou
Conselho de Ministros das iniciativas legislativas em pre- privadas;
paração que visem a transposição de directivas comu- p) Os mecanismos de audição e de participação
nitárias. de entidades administrativas ou de associações
Artigo 14.o representativas dos trabalhadores da Adminis-
tração Pública no procedimento legislativo;
Regras de legística dos projectos
q) Os mecanismos de audição e de participação
Os projectos de actos normativos do Governo devem no procedimento administrativo;
observar as regras técnicas de legística constantes do r) A racionalização e eficácia da organização e ges-
anexo II. tão públicas, designadamente quanto à autono-
mia de gestão.
SECÇÃO II
3 — Compete ao ministro proponente do projecto
Pareceres e audições solicitar ao Ministro de Estado e das Finanças a emissão
de parecer, dando conhecimento ao Secretário de
SUBSECÇÃO I
Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
Pareceres
Artigo 16.o
Artigo 15.o
Parecer do Ministro de Estado e da Administração Interna
Parecer do Ministro de Estado e das Finanças
Todos os projectos que tenham por objecto a criação
1 — Todos os actos do Governo que envolvam de serviços e organismos públicos ou as matérias refe-
aumento de despesas ou diminuição de receitas são obri- ridas nas alíneas q) e r) do n.o 2 do artigo anterior
gatoriamente aprovados pelo Ministro de Estado e das carecem de parecer do Ministro de Estado e da Admi-
Finanças. nistração Interna, competindo ao ministro proponente
2 — Carecem de parecer do Ministro de Estado e solicitar a sua emissão, dando conhecimento ao Secre-
das Finanças os projectos que visem: tário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
a) A criação, organização ou extinção de serviços
e organismos públicos; Artigo 17.o
b) A fixação ou alteração de atribuições, da estru- Parecer do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
tura, das competências e do funcionamento de
serviços e organismos públicos; 1 — Todos os projectos de actos normativos que
c) A aprovação ou alteração de quadros ou mapas visem a transposição para a ordem jurídica nacional de
de pessoal, em geral, e, bem assim, os que directivas comunitárias carecem de parecer do Ministro
tenham em vista a criação de lugares; de Estado e dos Negócios Estrangeiros.
d) A criação e reestruturação de carreiras dos regi- 2 — Compete ao ministro proponente do projecto
mes geral e especial e de corpos especiais e solicitar ao Ministro de Estado e dos Negócios Estran-
a fixação ou alteração das respectivas escalas geiros a emissão de parecer, dando conhecimento ao
salariais; Secretário de Estado da Presidência do Conselho de
e) A fixação ou alteração das condições de ingresso, Ministros.
acesso e progressão nas carreiras e corpos Artigo 18.o
especiais; Prazo para a emissão de parecer
f) A definição ou alteração da metodologia de
selecção a utilizar para efeitos de ingresso e 1 — Os pareceres referidos nos artigos anteriores
acesso nas carreiras em geral e nos corpos espe- devem ser emitidos no prazo de oito dias ou, em caso
ciais, o regime de concursos aplicável e os pro- de urgência, de três dias contados a partir da data da
gramas de provas integrantes dos mesmos; sua solicitação pelo ministro proponente do projecto.
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2 — Na falta de emissão de parecer nos prazos pre- outra matéria a submeter à apreciação do Conselho de
vistos no número anterior, o ministro proponente pode Ministros, são remetidos ao Gabinete do Secretário de
enviar o projecto para circulação e agendamento. Estado da Presidência do Conselho de Ministros pelo
3 — No caso de o projecto ser enviado para circulação gabinete do ministro proponente, o qual deve também
e agendamento nos termos previstos no número ante- remeter o mesmo texto pelo correio electrónico da rede
rior, não é dispensada a emissão de parecer pelos Minis- informática do Governo.
tros de Estado e das Finanças, de Estado e dos Negócios
Estrangeiros e de Estado e da Administração Interna.
Artigo 22.o
1 — Os princípios gerais dos actos normativos do 1 — A cada livro, parte, título, capítulo, secção, subsec-
Governo devem ser inseridos no início, contendo o seu ção, divisão, subdivisão ou artigo deve ser atribuída uma
objecto, âmbito e, eventualmente, as definições neces- epígrafe que explicite o seu conteúdo.
sárias à sua compreensão. 2 — É vedada a utilização de epígrafes idênticas no
2 — As normas substantivas devem preceder as nor- mesmo acto.
mas adjectivas.
3 — As disposições devem ser sistematicamente orde- Artigo 8.o
nadas de acordo com as seguintes unidades: Alterações, revogações, aditamentos e suspensões
b) Quando expresse um valor monetário; celhos do País, determinando que a respectiva instalação
c) Na redacção de datas, se indique um dia e ano; seja declarada por portaria conjunta dos Ministros da
d) Na redacção de percentagens e permilagens. Justiça e da Segurança Social, da Família e da Criança.
Foram já desenvolvidas no concelho de Pinhel acções
Artigo 19.o de informação e articulação entre todas as entidades
públicas e particulares intervenientes, com vista à ins-
Fórmulas científicas talação da respectiva comissão de protecção, dando
1 — A inclusão de fórmulas científicas deve, em regra, assim cumprimento ao preceituado na lei de protecção.
fazer-se em anexo. Assim:
2 — Quando se torne necessário incluir fórmulas cien- Ao abrigo do n.o 3 do artigo 12.o da lei de protecção:
tíficas nos textos das normas, devem as mesmas ser inse- Manda o Governo, pelos Ministros da Justiça e da
ridas imediatamente abaixo do respectivo enunciado, Segurança Social, da Família e da Criança, o seguinte:
o qual deve terminar com dois pontos. 1.o É criada a Comissão de Protecção de Crianças
3 — Deve efectuar-se a descodificação dos termos e Jovens do Concelho de Pinhel, que fica instalada em
empregues na fórmula científica em número seguinte edifício da Câmara Municipal.
àquele em que foi empregue a fórmula. 2.o A Comissão, a funcionar na modalidade alargada,
é constituída, nos termos do artigo 17.o da Lei n.o 147/99,
de 1 de Setembro, pelos seguintes elementos:
Artigo 20.o
Negritos, itálicos e aspas a) Um representante do município;
b) Um representante do Instituto da Segurança
1 — O negrito deve ser utilizado no texto das divisões Social, I. P.;
sistemáticas e no texto das epígrafes. c) Um representante dos serviços locais do Minis-
2 — O itálico deve ser utilizado nos seguintes casos: tério da Educação;
a) Para destacar o valor de um vocábulo; d) Um médico, em representação dos serviços de
b) Na designação de obra ou publicação; saúde;
c) Para destacar vocábulos de idiomas estrangei- e) Um representante das instituições particulares
ros; de solidariedade social ou de organizações não
d) Para as menções de revogação e suspensão. governamentais que desenvolvam actividades de
carácter não institucional destinadas a crianças
3 — As aspas devem ser utilizadas nos seguintes casos: e jovens;
f) Um representante das instituições particulares
a) Para salientar os conceitos que, em sede de nor- de solidariedade social ou de organizações não
mas definitórias, aí são caracterizados; governamentais que desenvolvam actividades
b) Para abrir e fechar os enunciados dos artigos em regime de colocação institucional de crianças
sujeitos a alterações e as expressões corrigidas e jovens;
e a corrigir em declarações de rectificação. g) Um representante das associações de pais;
h) Um representante das associações ou organi-
Artigo 21.o zações privadas que desenvolvam actividades
desportivas, culturais ou recreativas destinadas
Parênteses e travessões a crianças e jovens;
1 — Os parênteses comuns devem ser utilizados i) Um representante das associações de jovens ou
quando se faz uso de siglas ou abreviaturas e quando dos serviços de juventude;
delimitam um vocábulo em idioma estrangeiro equiva- j) Um ou dois representantes das forças de segu-
lente a um vocábulo português. rança, PSP e GNR;
2 — Os parênteses rectos devem ser utilizados para, l) Quatro pessoas designadas pela assembleia
em casos de alterações e republicações, indicar que o municipal ou pela assembleia de freguesia;
texto do acto normativo se mantém idêntico ou que m) Os técnicos que venham a ser cooptados pela
foi revogado. Comissão.
3 — O travessão só pode ser utilizado no texto do
acto normativo para efectuar a separação entre o alga- 3.o O presidente da Comissão de Protecção é eleito
rismo que indica o número de um artigo e o respectivo pela comissão alargada, de entre todos os seus membros,
texto. na 1.a reunião plenária, por um período de dois anos,
renovável por duas vezes. As funções de secretário são
desempenhadas por um membro da Comissão, desig-
nado pelo presidente.
MINISTÉRIOS DA JUSTIÇA E DA SEGURANÇA 4.o A Comissão, a funcionar em modalidade restrita,
SOCIAL, DA FAMÍLIA E DA CRIANÇA é composta, nos termos do artigo 20.o da lei de pro-
tecção, sempre por um número ímpar, nunca inferior
a cinco, de entre os membros que integram a comissão
Portaria n.o 421/2005 alargada, designados para o efeito em reunião plenária
de 15 de Abril
após a instalação, sendo membros por inerência o pre-
sidente da Comissão de Protecção e os representantes
A Lei n.o 147/99, de 1 de Setembro, designada por do município e do Instituto da Segurança Social, I. P.
lei de protecção de crianças e jovens em perigo, regula 5.o Os membros da comissão restrita exercem funções
a criação, a competência e o funcionamento das comis- em regime de tempo parcial ou de tempo completo,
sões de protecção de crianças e jovens em todos os con- nos termos do n.o 3 do artigo 22.o da lei de protecção,