Número 57
BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. Art. 5. A presente Resolução entra em vigor na data da sua
publicação.
AVISO
Aprovado pela Comissão Interministerial da Administração
Pública, aos 13 de Maio de 2015.
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve
ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma Publique se.
por cada assunto, donde conste, além das indicações A Presidente, Carmelita Rita Namashulua.
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte,
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim
da República». Estatuto Orgânico do Ministério das Obras
Públicas, Habitação e Recursos Hídricos
CAPÍTULO I
SUMÁRIO Disposições Gerais
Comissão Interministerial da Administração Pública: Artigo 1
Resolução n.º 19/2015: (Natureza)
Aprova o Estatuto Orgânico do Ministério das Obras Públicas, O Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos
Habitação e Recursos Hídricos. Hídricos é o Órgão Central do Aparelho de Estado que
assegura a realização das atribuições do Governo nas áreas
de obras públicas, materiais de construção, estradas e pontes,
COMISSÃO INTERMINISTERIAL urbanização, habitação, recursos hídricos, abastecimento de água
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA e de saneamento.
Havendo necessidade de aprovar o Estatuto Orgânico São atribuições do Ministério das Obras Públicas, Habitação
do Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos e Recursos Hídricos:
Hídricos, criado pelo Decreto Presidencial n.º 1/2015, de 16 a) Direcção da planificação da construção das obras
de Janeiro, ao abrigo do disposto na alínea g) do n.º 1
públicas, garantindo a eficácia dos investimentos;
do artigo 4 do Decreto Presidencial n.º 3/2015, de 20 de Fevereiro,
b) Controlo da qualidade das obras públicas, para garantir
e no uso das competências delegadas pelo Conselho de Ministros
nos termos do artigo 1 da Resolução n.º 7 /2015, de 20 de Abril, a segurança e durabilidade das mesmas;
a Comissão Interministerial da Administração Pública delibera: c) Construção, reabilitação e manutenção de infraestruturas
públicas, nomeadamente estradas e pontes, sistemas
Artigo 1. É aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério
das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, que faz parte de abastecimento de água, de saneamento, de retenção,
integrante da presente Resolução. de protecção e de armazenamento de água;
Art. 2. Compete ao Ministro das Obras Públicas, Habitação d) Definição do regime de concepção, execução e supervisão
e Recursos Hídricos aprovar o Regulamento Interno do Ministério das obras públicas;
das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, no prazo e) Regulamentação do uso e controlo da qualidade
de sessenta dias contado da data da publicação do presente de materiais e elementos de construção;
Estatuto Orgânico ouvidos os Ministros que superintendem f) Fomento da indústria de construção;
as áreas das Finanças e da Administração Estatal e Função g) Gestão da rede pública de estradas e pontes;
Pública. h) Garantia do desenvolvimento equilibrado, unidade
Art. 3. Compete ao Ministro das Obras Públicas, Habitação
e complementaridade da rede rodoviária nacional;
e Recursos Hídricos, submeter o quadro de pessoal à aprovação
do órgão competente, no prazo de noventa dias contados da data i) Criação e desenvolvimento das condições normativas
da publicação do presente Estatuto Orgânico. e infraestruturais para o acesso a habitação;
Art. 4. É revogada a Resolução n.º 49/2010, de 31 j) Promoção e apoio a programas de construção de habitação
de Dezembro, da Comissão Interministerial da Função Pública. social;
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k) Implementação de políticas e estratégias para o apro- ii. Regulamentar o uso de materiais de construção;
veitamento e uso racional e sustentável de recursos iii. Controlar a qualidade dos materiais e dos elementos
hídricos; de construção;
l) Avaliação dos recursos hídricos, determinando as neces- iv. Homologar os sistemas construtivos;
sidades ao nível da bacia hidrográfica; v. Fomentar a indústria de construção;
vi. Estabelecer padrões dos materiais e elementos
m) Disponibilização de água em quantidade e qualidade
de construção.
para responder aos desafios do desenvolvimento
socio-económico; c) Na área de Estradas e Pontes:
n) Gestão dos recursos hídricos, garantindo o seu melhor i. Propor e implementar a política de estradas e pontes;
uso e aproveitamento racional e sustentável, bem ii. Gerir a rede pública de estradas e pontes;
iii. Garantir o desenvolvimento equilibrado, unidade
como para a prevenção e mitigação dos impactos das
e complementaridade da rede rodoviária nacional;
cheias e secas;
iv. Promover a integração, participação e capacitação
o) Implementação de políticas e estratégias para a expansão dos agentes públicos e privados no planeamento,
e melhoramento dos serviços de abastecimento de água desenvolvimento, financiamento e gestão
e saneamento; de estradas e pontes;
p) Garantia do acesso universal ao abastecimento de água v. Promover parcerias público-privadas na construção,
e saneamento. manutenção e conservação de estradas e pontes;
vi. Regulamentar a utilização da rede nacional
Artigo 3 de estradas e pontes e respectivas zonas de pro-
(Competências)
tecção parcial;
vii. Actualizar o cadastro e classificação das estradas;
Para a concretização das suas atribuições, compete viii. Estabelecer regulamentos e normas nos domínios
ao Ministério das Obras Públicas Habitação e Recursos Hídricos, da operação e manutenção de estradas e pontes.
nomeadamente: d) Na área da urbanização e habitação:
a) Na área de Obras Públicas: i. Garantir a implementação dos programas de urba-
i. Dirigir a planificação da construção das obras nização;
públicas, garantindo a eficácia dos investimentos; ii. Promover a execução de planos de infra-estruturação
ii. Controlar a qualidade das obras públicas, para de terra;
garantir a segurança e durabilidade das mesmas; iii. Garantir a coordenação de acções para
iii. Promover a construção, reabilitação e manutenção implementação das infra-estruturas de forma
integrada e susten-tável;
de infraestruturas públicas nomeadamente,
iv. Promover parcerias público-privadas na imple-
estradas e pontes, sistemas de abastecimento mentação de infra-estruturas de urbanização;
de água, de saneamento, de retenção, de protecção v. Propor e implementar a política e estratégia
e de armazenamento de água; de habitação;
iv. Definir o regime de concepção, execução vi. Criar e desenvolver condições normativas e infra-
e supervisão das obras públicas; estruturais para o acesso a habitação;
v. Definir as normas técnicas e regulamentares sobre vii. Regulamentar o exercício da actividade imobiliária;
a manutenção de edifícios públicos; viii. Promover e apoiar programas de construção
vi. Promover as parcerias público-privadas em obras de habitação social;
públicas; ix. Promover parcerias público-privadas na construção
vii. Definir as tipologias das edificações do Estado de habitação;
x. Administrar o parque imobiliário do Estado;
e promover a execução de projectos-tipo;
xi. Pronunciar-se sobre projectos habitacionais
viii. Definir normas técnicas e regulamentos sobre
de iniciativa do Estado.
projectos de obras públicas e edificações;
e) Na área de Recursos Hídricos:
ix. Inspeccionar obras públicas e particulares para
verificar a sua conformidade com os regulamentos i. Propor e implementar políticas e estratégias
e normas em vigor; para o aproveitamento e uso racional e sustentável
x. Regulamentar a actividade dos empreiteiros de recursos hídricos;
e consultores de construção civil e de obras ii. Avaliar os recursos hídricos, determinando
públicas; as necessidades ao nível da bacia hidrográfica;
xi. Regulamentar o regime de empreitadas de obras iii. Disponibilizar água em quantidade e qualidade
públicas; para responder aos desafios do desenvolvimento
xii. Estabelecer regulamentos e normas a serem socio-económico sustentável do país;
observadas nos domínios da construção iv. Promover o estabelecimento de acordos
e de obras hidráulicas. para a gestão conjunta e partilha da água
das bacias hidrográficas compartilhadas;
b) Na área de Materiais de Construção:
v. Gerir os recursos hídricos, garantindo o seu melhor
i. Promover a investigação e a utilização de materiais uso e aproveitamento racional e sustentável;
e sistemas construtivos, com uso de recursos vi. Gerir os recursos hídricos para a prevenção
localmente disponíveis; e mitigação dos impactos das cheias e secas;
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e) Avaliar periodicamente os recursos hídricos das bacias e) Actualizar e divulgar as estratégias de abastecimento
hidrográficas e as necessidades de água a nível nacional de água e saneamento;
e regional; f) Incentivar a participação do Sector privado na provisão
f) Estabelecer o cadastro dos usos e aproveitamento e operar do serviço do abastecimento de agua e saneamento,
sistemas nacionais de informação sobre recursos incluindo a parceria público-privada;
hídricos; g) Monitorar o cumprimento das normas para prevenção
g) Elaborar, e monitorar a implementação dos Planos da poluição doméstica e industrial;
de Bacia para apoio ao planeamento de curto, h) Elaborar normas de drenagem de águas pluviais
médio e longo prazo, sobre o uso e aproveitamento, nos assentamentos rurais e urbanos, e monitorar
conservação e desenvolvimento dos recursos hídricos, o seu cumprimento;
segundo o princípio da unidade e coerência da gestão i) Estabelecer e operar sistemas nacionais de informação
das bacias hidrográficas; sobre água e saneamento;
h) Promover investimentos para construção e manutenção j) Prestar apoio técnico e metodológico aos órgãos locais
dos aproveitamentos estratégicos para gestão, do Estado e autárquicos no domínio de abastecimento
armazenamento, protecção, derivação e transporte de água e saneamento;
de água, bem como a regularização dos leitos dos rios, k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
assegurando a sua exploração sustentável; determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
i) Realizar estudos estratégicos para conservação, protecção legislação aplicável.
e desenvolvimento dos recursos hídricos; 2. A Direcção Nacional de Abastecimento de Água e Sanea-
j) Elaborar propostas de legislação e do quadro regulamentar mento é dirigida por um Director Nacional.
sobre recursos hídricos e assegurar a fiscalização
e o seu cumprimento; Artigo 10
k) Manter actualizado o cadastro com vista a garantir
(Direcção Nacional de Edifícios)
a conservação do património do domínio público
hídrico; 1. São funções da Direcção Nacional de Edifícios:
l) Garantir a gestão integrada e racional dos recursos a) Propor normas gerais de edificações;
hídricos e o sistema de administração de recursos b) Promover a construção, supervisão, manutenção
hídricos com base em bacias hidrográficas; dos edifícios do Estado e outros de interesse público;
m) Assegurar o planeamento estratégico integrado da gestão c) Elaborar, rever e aprovar projectos-tipo de edifícios
dos recursos hídricos; ou de quaisquer construções dentro da sua competência
n) Assegurar o estabelecimento de sistemas de previsão técnica;
e aviso de cheias; d) Aprovar normas e especificações técnicas de edificações
o) Elaborar, actualizar e monitorar a implementação a observar na execução de obras de edifícios do Estado;
do plano nacional para a construção de infraestruturas e) Preparar processos de licitação de empreitadas
hidráulicas; de edifícios do Estado;
p) Promover investimentos para a construção, manutenção f) Elaborar cadernos de encargo-tipo a observar na cons-
e expansão de infraestruturas de gestão, protecção trução de edifícios do Estado;
e armazenamento de água; g) Manter actualizado o registo, cadastro e identificação
q) Propor a definição de zonas de protecção e zonas dos edifícios do Estado;
propensas a inundações e secas; h) Fomentar a indústria de construção;
r) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
legislação aplicável. legislação aplicável.
2. A Direcção Nacional de Gestão e Recursos Hídricos 2. A Direcção Nacional de Edifícios é dirigida por um Director
é dirigida por um Director Nacional. Nacional.
Artigo 11
Artigo 9 (Direcção Nacional de Urbanização e Habitação)
(Direcção Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento) 1. São funções da Direcção Nacional de Urbanização
1. São funções da Direcção Nacional de Abastecimento e Habitação:
de Água e Saneamento: a) Assegurar a implementação das políticas e estratégias
a) Propor e assegurar a implementação de políticas, definidas para as áreas de habitação e urbanismo;
estratégias, normas, regulamentos e especificações b) Assegurar a implementação dos programas de desen-
técnicas para o abastecimento de água e saneamento, volvimento urbanístico e habitacional de acordo com
bem como os programas no domínio do abastecimento as normas e planos aprovados;
de água e saneamento; c) Prestar apoio técnico e metodológico aos órgãos locais
b) Promover investimentos para a construção, manutenção e do Estado e autárquicos no processo do desenvolvimento
expansão de infraestruturas de abastecimento de água das cidades e vilas;
e saneamento; d) Participar na definição da base legal para a criação
c) Harmonizar os planos e as acções com vista a assegurar e gestão de sociedades imobiliárias;
o acesso universal aos serviços de abastecimento e) Incentivar o uso e produção de materiais de construção
de água e de saneamento; com base nos recursos localmente disponíveis;
d) Assegurar o equilíbrio no acesso aos serviços de abaste- f) Incentivar a elaboração e execução de programas
cimento de água e saneamento; de construção habitacional;
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g) Preparar a informação estatística relativa a programas v. Criar e gerir uma base de dados dos compromissos
de habitação no país; internacionais atinentes às atribuições e compe-
h) Participar na definição de padrões de habitação a ser tências do Ministério;
construída pelo Estado e emitir pareceres sobre vi. Promover o intercâmbio entre o Ministério
programas de habitação a executar por entidades e as associações com interesses no sector;
públicas e privadas; vii. Realizar outras actividades que lhe sejam
i) Regulamentar o uso de materiais de construção; superiormente determinadas nos termos
j) Participar na homologação de sistemas construtivos; do presente Estatuto e demais legislação aplicável.
k) Propor a regulamentação do uso dos materiais 2. A Direcção de Planificação e Cooperação é dirigida
de construção;
por um Director Nacional.
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais Artigo 13
legislação aplicável.
(Gabinete Jurídico)
2. A Direcção Nacional de Urbanização e Habitação é dirigida
por um Director Nacional. 1. São funções do Gabinete Jurídico:
a) Prestar assessoria jurídica ao Ministério;
Artigo 12 b) Analisar e pronunciar-se sobre propostas de diplomas
(Direcção de Planificação e Cooperação) legais, regulamentos e outros actos normativos sobre
1. São funções da Direcção de Planificação e Cooperação: o sector;
a) No domínio da planificação: c) Prestar assistência jurídica na preparação e elaboração
de contratos, acordos, convénios e outros instrumentos
i. Elaborar a proposta do Plano Económico e Social
do Ministério e monitorar a sua implementação; legais;
ii. Coordenar a elaboração dos planos de actividades do d) Apoiar a Procuradoria-Geral da República no exercício
sector das obras públicas e habitação e monitorar da defesa dos interesses do Estado, em matérias ligadas
a sua execução; às actividades do Ministério;
iii. Coordenar a elaboração da proposta do plano e) assessorar o dirigente quando em processo contencioso
e orçamento do Ministério; administrativo;
iv. Efectuar balanços periódicos das actividades f) zelar pelo cumprimento e observância da legislação
e dos programas do sector; aplicável ao sector;
v. Mobilizar investimentos para o desenvolvimento g) propor providências legislativas que julgue necessárias;
das actividades do sector; h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
vi. Elaborar, compilar e monitorar as deliberações determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
dos Conselhos Coordenador e Técnico; legislação aplicável.
vii. Criar uma base de dados contendo informação 2. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Director Nacional.
estatística relevante para apoio a estudos do sector
das obras públicas, habitação e recursos hídricos; Artigo 14
viii. Difundir e promover o aperfeiçoamento da infor- (Gabinete do Ministro)
mação estatística relativa ao sector das obras 1. São funções do Gabinete do Ministro:
públicas, habitação e recursos hídricos em
articulação com o sistema estatístico nacional; a) Organizar o programa de trabalho do Ministro
ix. Coordenar o processo de informatização e do Vice-Ministro e do Secretário Permanente;
b) Organizar o despacho, a correspondência e o arquivo
do Ministério e garantir a operacionalização
do expediente e documentação do Ministro
e conservação dos meios informáticos;
e do Vice-Ministro;
x. Elaborar estudos sobre desenvolvimento do sector; c) Assegurar a divulgação e controlo da implementação das
xi. Recolher, produzir e disseminar informação decisões do Ministro e do Vice-Ministro;
técnico-científica sobre matérias com interesse d) Assistir e apoiar logística, técnica e administrativamente
para o sector; do Ministro do Vice-Ministro e do Secretário
xii. Propor a aprovação de políticas do sector das obras Permanente;
públicas, habitação e recursos hídricos; e) Prestar assessoria ao Ministro e ao Vice-Ministro;
xiii. Realizar outras actividades que lhe sejam f) Elaborar, compilar e monitorar as deliberações
superiormente determinadas nos termos do Conselho Consultivo;
do presente Estatuto e demais legislação aplicável. g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
b) No domínio da cooperação: determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
legislação aplicável.
i. Promover parcerias com instituições de ensino
e investigação; 2. O Gabinete do Ministro é dirigido por um Chefe de Gabinete
de Ministro.
ii. Coordenar as acções de cooperação internacional
no domínio das Obras Públicas, Habitação Artigo 15
e Recursos Hídricos;
(Departamento de Recursos Humanos)
iii. Promover a adesão, celebração e implementação
de Convenções e acordos internacionais; 1. São funções do Departamento de Recursos Humanos:
iv. Participar, quando solicitado, na preparação a) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral dos Funcio-
de convenções e acordos com parceiros de coo- nários e Agentes do Estado e demais legislação
peração; aplicável aos funcionários e agentes do Estado;
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b) Propor e implementar políticas de gestão de recursos d) Apoiar tecnicamente o Ministro na sua relação com
humanos do Ministério, de acordo com as directrizes, os órgãos e agentes da Comunicação Social;
normas e planos do Governo; e) Gerir actividades de divulgação, publicidade e marketing
c) Propor e implementar a estratégia de desenvolvimento do Ministério;
dos recursos humanos do Ministério; f) Assegurar os contactos do Ministério com os órgãos
d) Assegurar a participação do Ministério na concepção de comunicação social;
de políticas de recursos humanos da administração g) Planear, desenvolver e implementar a comunicação
pública; interna e externa do Ministério;
e) Propor e implementar a política de formação dos funcio- h) Promover contactos entre os titulares e demais
nários do Ministério; representantes do sector com a imprensa;
f) Elaborar e gerir o quadro do pessoal; i) Coordenar a criação de símbolos e materiais de identidade
g) Garantir a realização da avaliação de desempenho
visual do Ministério;
dos funcionários e agentes do Estado;
m) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
h) Coordenar a implementação das actividades no âmbito
das Estratégias do HIV e SIDA, do Género e da Pessoa determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
Portadora de Deficiência na função pública; legislação aplicável.
i) Assistir o Ministro nas acções de diálogo social e consulta 2. O Departamento de Comunicação e Imagem é dirigido por
no domínio das relações laborais e da sindicalização; um Chefe de Departamento Central Autónomo.
j) Organizar, controlar e manter actualizado o e-SIP
do sector de acordo com as orientações e normas Artigo 18
definidas pelos órgãos competentes; (Departamento de Aquisições)
k) Monitorar a aplicação correcta e uniforme da legislação 1. São funções do Departamento de Aquisições:
de pessoal nas instituições tuteladas e subordinas;
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente a) Efectuar o levantamento das necessidades de contratação
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais do Ministério;
legislação aplicável. b) Preparar e realizar a planificação anual das contratações;
2. O Departamento de Recursos Humanos é dirigido c) Elaborar os documentos de concursos;
por um Chefe de Departamento Central Autónomo. d) Apoiar e orientar as demais áreas do Ministério
na elaboração do catálogo contendo as especificações
Artigo 16 técnicas e outros documentos importantes para
(Departamento de Administração e Finanças) a contratação;
1. São funções do Departamento de Administração e Finanças: e) Prestar assistência aos júris e zelar pelo cumprimento
de todos os procedimentos pertinentes;
a) Executar e controlar o orçamento do Ministério, f) Administrar os contratos e zelar pelo cumprimento
de acordo com as normas estabelecidas; de todos os procedimentos atinentes ao seu objecto;
b) Gerir os recursos financeiros e patrimoniais do Ministério; g) Manter a adequada informação sobre o cumprimento
c) Determinar as necessidades em materiais de consumo dos contratos e sobre a actuação dos contratados;
corrente e equipamento, e proceder a sua distribuição; h) Zelar pelo arquivo adequado dos documentos
d) Assegurar a correcta tramitação da correspondência de contratação;
do Ministério e a organização do arquivo de acordo i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
com as normas vigentes; determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
e) Assegurar a conservação e manutenção do património legislação aplicável.
do Ministério de acordo com a legislação vigente;
f) Elaborar o balanço anual sobre a execução do orçamento 2. O Departamento de Aquisições é dirigido por um Chefe
e sua submissão ao Ministério que superintende a área de Departamento Central Autónomo.
das finanças e ao Tribunal Administrativo,
CAPÍTULO IV
g) Implementar o Sistema Nacional de Arquivo do Estado;
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente Colectivos
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais Artigo 19
legislação aplicável.
(Colectivos)
2. O Departamento de Administração e Finanças é dirigido por
um Chefe de Departamento Central Autónomo. No Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos
Hídricos funcionam os seguintes colectivos:
Artigo 17 a) Conselho Coordenador;
(Departamento de Comunicação e Imagem) b) Conselho Consultivo;
c) Conselho Técnico das Obras Públicas, Habitação
1. São funções do Departamento de Comunicação e Imagem:
e Recursos Hídricos;
a) Planificar e desenvolver uma estratégia integrada d) Conselho Técnico.
de comunicação e imagem do Ministério;
b) Contribuir para o esclarecimento da opinião pública, Artigo 20
assegurando a execução das actividades da Comu-
(Conselho Coordenador)
nicação Social na área da informação oficial;
c) Promover, no seu âmbito ou em colaboração com 1. O Conselho Coordenador é um órgão de consulta convocado
os demais sectores, a divulgação dos factos mais e dirigido pelo Ministro e tem por funções:
relevantes da vida do Ministério e de tudo quanto possa a) Coordenar, planificar, avaliar e controlar as actividades
contribuir para o melhor conhecimento da instituição conjuntas dos órgãos centrais e locais do Ministério
pela sociedade moçambicana; das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos;
17 DE JULHO DE 2015 395
b) Analisar e emitir pareceres sobre a organização 3. O Conselho Técnico tem a seguinte composição:
e programação da realização das atribuições e compe- a) Secretário Permanente;
tências do Ministério;
b) Inspector-Geral Sectorial;
c) Analisar e emitir pareceres sobre projectos do Plano
e orçamento das actividades do Ministério; c) Directores Nacionais;
d) Apreciar e emitir pareceres sobre projectos de relatório d) Assessores do Ministro;
e balanço de execução do plano e orçamento e) Chefe do Gabinete do Ministro;
do Ministério; f) Chefes de Departamentos Centrais autónomos.
e) Harmonizar as propostas dos relatórios do balanço 4. Podem participar nas sessões do Conselho Técnico,
periódico do Plano Económico e Social. na qualidade de convidados, os titulares das instituições tuteladas
f) Garantir a implementação dos programas do Ministério
e subordinadas e respectivos adjuntos, bem como outros técnicos,
e deliberações do Conselho Consultivo;
g) Analisar e preparar pareceres técnicos sobre programas, especialistas e entidades a serem designadas pelo Secretário
planos e projectos de desenvolvimento da administração Permanente, em função das matérias a serem tratadas.
específica do Ministério; 5. O Conselho Técnico reúne uma vez por semana e extraor-
h) Preparar a agenda do Conselho Consultivo. dinariamente quando convocado pelo Secretário Permanente.
Preço — 14,00 MT