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Portaria publicada

no Boletim de
Serviço da Anatel
de 08/05/2013

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA - ANATEL

PORTARIA N.º 321, DE 2 DE MAIO DE 2013.

Aprova o Manual de Atribuições


Orgânicas e Funcionais dos órgãos
subordinados à Procuradoria Federal
Especializada junto à Anatel (PFE-
Anatel).

O PROCURADOR-GERAL DA PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA JUNTO À


AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, no uso das atribuições que lhe conferem
o art. 57 do Decreto no 2.338, de 07 de outubro de 1997, e o art. 150, parágrafo único
do Regimento Interno da Agência;
CONSIDERANDO a necessidade de revisar o Manual de Atribuições Orgânicas e
Funcionais dos órgãos subordinados à Procuradoria Federal Especializada junto à
Anatel (PFE-Anatel) em decorrência da publicação do novo Regimento Interno da
Agência Nacional de Telecomunicações;
CONSIDERANDO os autos do Processo nº 53500.007334/2012;
RESOLVE:
MANUAL DE ATRIBUIÇÕES ORGÂNICAS E FUNCIONAIS
DA PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA JUNTO À ANATEL – PFE-ANATEL

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este Manual dispõe sobre a organização e o funcionamento dos órgãos
subordinados à Procuradoria Federal Especializada junto à Anatel (PFE-Anatel), nos
termos do artigo 171 do Regimento Interno da Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel).

TÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS DA PFE-ANATEL
Art. 2º A PFE-Anatel, órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal (PGF),
vinculado à Advocacia-Geral da União (AGU), é responsável pelas atividades de
consultoria e assessoramento jurídicos da Anatel, de apuração e inscrição de créditos
em dívida ativa, e de representação judicial ou extrajudicial da Anatel.
Parágrafo único. As atividades relacionadas no caput são regidas pelo disposto
na Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, na Lei nº 10.480, de 02 de
julho de 2002, e demais normas aplicáveis.
Art. 3º Compete à PFE-Anatel, especialmente:
I – representar judicialmente a Anatel, com prerrogativas processuais de
Fazenda Pública;
II – representar judicialmente os ocupantes de cargos e funções de direção e
demais servidores da Anatel, com referência a atos praticados no exercício de suas
atribuições institucionais ou legais, competindo-lhe, inclusive, a impetração de
mandado de segurança em nome deles para defesa de suas atribuições legais;
III – apurar a liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes
às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial;
IV – executar as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos;
V – assistir as autoridades no controle interno da legalidade administrativa dos
atos a serem praticados, inclusive examinando previamente os textos de atos
normativos, os editais de licitação, contratos e outros atos dela decorrentes, bem
assim os atos de dispensa e inexigibilidade de licitação;
VI – opinar previamente sobre a forma de cumprimento de decisões judiciais;
VII – representar ao Conselho Diretor sobre providências de ordem jurídica que
pareçam reclamadas pelo interesse público e pelas normas vigentes; e
VIII – manter estreita articulação com órgãos da Anatel, PGF e da AGU,
objetivando uniformidade na atuação jurídica.
TÍTULO III
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Art. 4º A PFE-Anatel possui a seguinte estrutura:
I – Procurador-Geral;
II – Procurador-Geral Adjunto;
III – Assessor Especial;
IV – Assessoria Técnica;
V – Divisão de Apoio Administrativo;
VI – Coordenação de Procedimentos Regulatórios;
VII – Coordenação de Contencioso Judicial;
VIII – Coordenação de Procedimentos Fiscais;
IX – Coordenação de Procedimentos Administrativos;
X – Coordenação de Contencioso Administrativo; e
XI – Procuradores nas Unidades Regionais.
§ 1º O Assessor Especial será um membro da Procuradoria-Geral Federal,
integrante da carreira de Procurador Federal.
§ 2º A Assessoria Técnica é órgão assessor do Procurador-Geral, integrado por
servidores do quadro efetivo da Anatel, preferencialmente das carreiras de Especialista
em Regulação de Serviços Públicos de Telecomunicações.
§ 3º A estrutura de cargos da PFE-Anatel é definida no Anexo I deste Manual.
§ 4º A competência territorial das Unidades Regionais é definida de acordo
com o Anexo II deste Manual, cabendo aos Procuradores Federais em exercício nas
respectivas unidades atender todos os órgãos da Anatel na circunscrição determinada.
§ 5º Despacho do Procurador-Geral poderá atribuir a competência territorial de
Unidade Regional a outra ou mais de outra Unidade Regional, em caso de necessidade
do serviço.

TÍTULO IV
DAS COMPETÊNCIAS ORGÂNICAS
Capítulo I
DO PROCURADOR-GERAL
Art. 6º Ao Procurador-Geral da Anatel compete, especialmente:
I – fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e demais atos
normativos, a ser uniformemente seguida pelos Procuradores Federais;
II – representar a Anatel nas ações classificadas como relevantes, urgentes ou
sigilosas;
III – exercer a coordenação e a orientação técnica da representação judicial da
Anatel desempenhada por outros órgãos de execução da PGF, compreendendo, dentre
outras, as seguintes atividades:
a) definição das teses jurídicas e estratégias processuais a serem observadas
quando o contencioso judicial envolver matéria finalística não abrangida
pelo disposto no inciso II deste artigo;
b) decisão acerca do ajuizamento de ações judiciais de qualquer natureza que
envolvam matéria finalística não abrangida pelo disposto no inciso II deste
artigo;
c) decisão acerca ajuizamento de ações civis públicas e ações de
improbidade administrativa, ou de intervenção da Anatel nestas e em
ações populares;
d) decisão acerca da representação judicial de autoridades e servidores da
Anatel, observado o disposto no art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de
1995;
e) disponibilização dos elementos de fato, de direito e outros necessários à
defesa judicial da Anatel, incluindo informações acerca da indicação de
prepostos;
IV – planejar, coordenar, orientar, supervisionar, controlar e avaliar, no âmbito
da PFE-Anatel, as atividades relacionadas com recursos materiais, patrimoniais e
humanos, informática e serviços gerais inerentes ao exercício de suas atividades, em
articulação com os órgãos competentes da Anatel, da PGF e da AGU;
V – planejar, coordenar, orientar, apoiar e executar, no âmbito da PFE-Anatel,
em conjunto com a Escola da AGU e com os órgãos competentes da Anatel, atividades
acadêmico-científicas e culturais, em especial, com relação:
a) à formação de novos Procuradores Federais e ao aperfeiçoamento e
atualização técnico-profissional dos membros, servidores e estagiários da
PFE-Anatel;
b) à formação de novos Procuradores Federais e ao aperfeiçoamento e
atualização técnico-profissional de membros de outros órgãos de execução
da PGF e da AGU que se dediquem à defesa dos interesses da Anatel, no
desempenho de suas funções institucionais;
VI – participar das Reuniões, Sessões e Circuitos Deliberativos do Conselho
Diretor da Anatel, na forma do Regimento Interno;
VII – representar ao Conselho Diretor sobre providências de ordem jurídica que
pareçam reclamadas pelo interesse público e pelas normas vigentes.
§ 1º Consideram-se relevantes, urgentes ou sigilosas as ações e medidas
judiciais que envolvam matéria finalística de competência da Anatel, assim definidas
pelo Procurador-Geral, nos termos do art. 6º da Portaria n.º 530, de 13 de julho de
2007, da PGF.
§ 2º No exercício da competência definida no inciso I deste artigo, o
Procurador-Geral poderá consolidar o entendimento sobre matéria jurídica em
Pareceres Normativos, bem como enunciados, sequencialmente numerados e dos
quais constará expressa referência ao Parecer em que a questão é desenvolvida,
visando simplificar a utilização do entendimento pelos demais órgãos da PFE/Anatel e
da Anatel.

Capítulo II
DO PROCURADOR-GERAL ADJUNTO:
Art. 7º Ao Procurador-Geral Adjunto compete, especialmente:
I – auxiliar o Procurador-Geral no cumprimento de suas atribuições;
II – substituir o Procurador-Geral nos afastamentos e impedimentos legais;
III – coordenar a prestação de assessoria jurídica à Presidência Executiva da
Anatel, bem como às Superintendências de Administração e Finanças e de Gestão
Interna da Informação;
IV – supervisionar a atuação das Coordenações, podendo, a seu critério ou a
critério do Procurador-Geral, elaborar as manifestações ou assiná-las em conjunto com
o Coordenador;
V – executar, dentro das diretrizes traçadas pelo Procurador-Geral, as
atividades de planejamento e administração no âmbito da PFE-Anatel, em articulação
com os órgãos competentes da Anatel e da PGF;
VI – articular-se com outros órgãos competentes, acompanhando e divulgando
as orientações normativas da PGF e da AGU, visando uniformidade na atuação jurídica;
e
VII – propor a edição, revisão ou cancelamento de Parecer Normativo ou
enunciado de entendimento da PFE-Anatel pelo Procurador-Geral.

Capítulo III
DO ASSESSOR ESPECIAL:
Art. 8º Ao Assessor Especial compete, especialmente:
I – assessorar o Procurador-Geral no cumprimento de suas atribuições;
II – coordenar a atuação da PFE-Anatel nos assuntos que envolvam mais de
uma Coordenação, uniformizando seus posicionamentos;
III – coordenar a atuação da PFE-Anatel em assuntos estratégicos, sobretudo
nos que estejam sob responsabilidade das Coordenações de Procedimentos
Regulatórios, de Contencioso Judicial, de Contencioso Administrativo e de
Procedimentos Fiscais;
IV – supervisionar a atuação das Coordenações no âmbito de suas atribuições,
podendo, a seu critério ou a critério do Procurador-Geral, elaborar as manifestações ou
assiná-las em conjunto com o Coordenador;
V – planejar, coordenar, orientar, apoiar e executar atividades científico-
acadêmicas e culturais no âmbito da PFE-Anatel, em articulação com o órgão
competente da Anatel ou com a Escola da AGU;
VI – coordenar o programa de metas de desempenho institucionais e
individuais; e
VII – propor a edição, revisão ou cancelamento de Parecer Normativo ou
enunciado de entendimento da PFE-Anatel pelo Procurador-Geral.
Parágrafo único. O Assessor Especial exercerá a competência definida no
inciso II do art. 7º nos afastamentos e impedimentos do Procurador-Geral Adjunto.
(Incluído pela Portaria nº 306, de 11 de abril de 2014)

Capítulo IV
DA ASSESSORIA TÉCNICA
Art. 9º À Assessoria Técnica compete, especialmente:
I – assessorar o Procurador-Geral em assuntos de natureza técnica, regulatória
e econômica;
II – assessorar o Procurador-Geral Adjunto no cumprimento de suas
atribuições;
III – produzir estudos em assuntos de natureza técnica, regulatória e
econômica para subsidiar o exercício das atribuições da PFE-Anatel;
IV – orientar e assistir a PFE-Anatel em assuntos de natureza técnica,
regulatória e econômica;
V – acompanhar as deliberações do Conselho Diretor da Anatel, subsidiando o
Procurador-Geral com elementos acerca dos casos julgados e dos em pauta para
julgamento;
VI – executar atividades de coleta, sistematização, cadastro, organização e
consolidação da legislação e regulamentação específicas;
VII – consolidar a jurisprudência do Conselho Diretor e os posicionamentos dos
órgãos técnicos da Anatel, de interesse da PFE-Anatel, para a devida catalogação e
divulgação;
VIII – propor a edição, revisão ou cancelamento de Parecer Normativo ou
enunciado de entendimento da PFE-Anatel pelo Procurador-Geral;
IX – acompanhar a jurisprudência de interesse da Anatel, do Poder Judiciário e
Tribunais de Contas, consolidando e divulgando as decisões de interesse da Anatel; e
X – representar a PFE-Anatel em projetos e atividades de cunho técnico-
regulatório e econômico;
XI – realizar outras atividades que sejam determinadas pelo Procurador-Geral
ou pelo Procurador-Geral Adjunto.
Capítulo V
DA DIVISÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO
Art. 10. À Divisão de Apoio Administrativo compete, especialmente:
I – ocupar-se do preparo e despacho do expediente do Procurador-Geral;
II – dar tratamento aos expedientes e atos editados pela PFE-Anatel;
III – atender e orientar os interessados em processos e documentos em trâmite
na PFE-Anatel;
IV – providenciar a publicação oficial e a divulgação dos atos e expedientes da
PFE-Anatel;
V – dar tratamento a consultas e requerimentos formulados diretamente ao
Procurador-Geral por órgãos da Anatel, da PGF, da AGU, do Poder Judiciário, do
Ministério Público da União, dentre outros;
VI – dar tratamento à documentação destinada a aferir a frequência dos
Procuradores Federais, reportando-a aos órgãos competentes da Anatel e da PGF;
VII – supervisionar a concessão de diárias e passagens na PFE-Anatel,
controlando a disponibilidade orçamentária e as respectivas prestações de contas;
VIII – encarregar-se das relações públicas e do cerimonial da PFE-Anatel;
IX – executar, em articulação com os órgãos de comunicação social da Anatel,
da PGF e da AGU, conforme o caso, as atividades de comunicação social da PFE-Anatel;
X – executar as atividades administrativas relacionadas à capacitação, lotação,
remoção, cessão, exercício, licenças e afastamentos de Procuradores Federais e
demais servidores da PFE-Anatel;
XI – gerenciar o Sistema de Controle das Ações Judiciais da União (SICAU), o
Sistema Consultoria da AGU (SISCON) e demais sistemas de informação, informática e
controle inerentes às atividades da PFE-Anatel, articulando-se com as Coordenações
competentes, capacitando os servidores, divulgando atualizações e promovendo
auditorias periódicas;
XII – executar as atividades de requisição, controle e supervisão de materiais e
equipamentos no âmbito da PFE-Anatel; e
XIII – aferir a frequência dos colaboradores da Sede da PFE-Anatel, sejam
servidores, empregados públicos, estagiários ou menores aprendizes, reportando-a aos
órgãos competentes da Anatel;
XIV – coordenar as atividades de recebimento, análise, seleção,
movimentação, expedição, arquivo, consolidação e gerenciamento eletrônico de
processos e documentos.
§ 1º O(A) Secretário(a) do Procurador-Geral atenderá diretamente às suas
requisições, devendo obedecer, quanto aos trâmites administrativos comuns, a
orientação da Divisão de Apoio Administrativo.

Capítulo VI
DA COORDENAÇÃO DE PROCEDIMENTOS REGULATÓRIOS
Art. 11. À Coordenação de Procedimentos Regulatórios compete,
especialmente:
I – assistir o Procurador-Geral no controle de legalidade dos atos da Anatel e
na orientação jurídica do Conselho Diretor, produzindo Pareceres, Notas, estudos,
informações e outros trabalhos, no âmbito de suas atribuições;
II – examinar consultas encaminhadas ao Procurador-Geral, no âmbito de suas
atribuições, subsidiando as respostas;
III – colaborar com a Coordenação de Contencioso Judicial no exame e
interpretação de decisões judiciais e no atendimento a outros encargos pertinentes a
ações judiciais;
IV – colaborar com as demais Coordenações, com a Assessoria Técnica e com
o Assessor Especial na análise de assuntos de interesse comum;
V – providenciar o registro, a atualização e a movimentação das manifestações
da PFE-Anatel nos sistemas de informação, informática e controle competentes;
VI – supervisionar, coordenar e orientar as atividades dos Procuradores nas
Unidades Regionais, no âmbito de suas atribuições;
VII – prestar consultoria e assessoramento jurídico em procedimentos de
cunho regulatório em geral, notadamente que envolvam as seguintes matérias:
a) planejamento e regulamentação, inclusive edição de normas e súmulas;
b) outorga e recursos à prestação dos serviços de telecomunicações;
c) medidas atinentes à competição no setor de telecomunicações, preventivas
ou repressivas, salvo o disposto no art. 15, VII, c, deste Manual;
d) atos de concentração;
e) anuência prévia;
f) licitação na área fim da Anatel, inclusive chamamento público e declaração
de inexigibilidade de licitação, como para conferir autorização de uso de
radiofrequência e direito de exploração de satélite;
g) interpretação da legislação e regulamentação de telecomunicações.

Capítulo VII
DA COORDENAÇÃO DE CONTENCIOSO JUDICIAL
Art. 12. À Coordenação de Contencioso Judicial compete controlar a
representação judicial da Anatel, especialmente:
I – avaliar e sugerir ao Procurador-Geral a propositura de medidas judiciais em
defesa dos interesses da Anatel;
II – elaborar peças processuais, memoriais e demais manifestações, relativas
às ações judiciais;
III – elaborar informações referentes a mandado de segurança e habeas data
impetrados contra autoridades da Anatel;
IV – elaborar teses jurídicas e estratégias processuais, particularmente as
referentes às ações especiais, a serem submetidas à aprovação do Procurador-Geral;
V – consolidar elementos de fato, de direito e outros necessários à execução
da defesa judicial da Anatel pelos órgãos competentes da PGF;
VI – examinar decisões judiciais que envolvam a Anatel, manifestando-se, por
meio de Parecer, sobre a forma de seu cumprimento, com a colaboração das demais
Coordenações, quando for o caso;
VII – pronunciar-se a respeito de pagamentos a serem feitos pela Anatel, a
qualquer título, decorrentes de ordens judiciais, com a colaboração das demais
Coordenações, quando for o caso;
VIII – acompanhar as ações judiciais que envolvam matéria de interesse
finalístico da Anatel, que estejam em tramitação em todas as instâncias do Poder
Judiciário, mesmo quando sob a responsabilidade de outros órgãos de execução da
PGF;
IX – acompanhar a jurisprudência dos Tribunais Regionais Federais e dos
Tribunais Superiores em matéria afeta a telecomunicações, reportando-a à Assessoria
Técnica para fins de consolidação e divulgação;
X – examinar expedientes encaminhados ao Procurador-Geral, no âmbito de
suas atribuições, subsidiando as respostas;
XI – colaborar com as demais Coordenações, com a Assessoria Técnica e com
o Assessor Especial na análise de assuntos de interesse comum;
XII – providenciar o registro, a atualização e a movimentação das
manifestações da PFE-Anatel nos sistemas de informação, informática e controle
competentes;
XIII– supervisionar, coordenar e orientar as atividades dos Procuradores nas
Unidades Regionais, no âmbito de suas atribuições.

Capítulo VIII
DA COORDENAÇÃO DE PROCEDIMENTOS FISCAIS
Art. 13. À Coordenação de Procedimentos Fiscais compete, especialmente:
I – assistir o Procurador-Geral no controle de legalidade dos atos da Anatel e
na orientação jurídica do Conselho Diretor, produzindo Pareceres, Notas, estudos,
informações e outros trabalhos, no âmbito de suas atribuições;
II – examinar consultas encaminhadas ao Procurador-Geral, no âmbito de suas
atribuições, subsidiando as respostas;
III– colaborar com a Coordenação de Contencioso Judicial no exame e
interpretação de decisões judiciais e no atendimento a outros encargos pertinentes a
ações judiciais;
IV– colaborar com as demais Coordenações, com a Assessoria Técnica e com o
Assessor Especial na análise de assuntos de interesse comum;
V– providenciar o registro, a atualização e a movimentação das manifestações
da PFE-Anatel nos sistemas de informação, informática e controle competentes;
VI – supervisionar, coordenar e orientar as atividades dos Procuradores nas
Unidades Regionais, no âmbito de suas atribuições;
VII– prestar consultoria e assessoramento jurídico em procedimentos de cunho
fiscal em geral, notadamente os relativos a:
a) tributos, incluindo taxas e contribuições;
b) índices de correção monetária, juros moratórios e encargos legais;
c) procedimentos da Anatel em que os créditos já estejam definitivamente
constituídos, ressalvadas as atribuições das demais Coordenações;
d) prescrição da pretensão executória;
e) apuração de liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza,
inerentes às atividades da Anatel;
f) inscrição dos créditos em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.

Capítulo IX
DA COORDENAÇÃO DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
Art. 14. À Coordenação de Procedimentos Administrativos compete,
especialmente:
I – assistir o Procurador-Geral no controle de legalidade dos atos da Anatel e
na orientação jurídica do Conselho Diretor, produzindo Pareceres, Notas, estudos,
informações e outros trabalhos, no âmbito de suas atribuições;
II – examinar consultas encaminhadas ao Procurador-Geral, no âmbito de suas
atribuições de, subsidiando as respostas;
III– colaborar com a Coordenação de Contencioso Judicial no exame e
interpretação de decisões judiciais e no atendimento a outros encargos pertinentes a
ações judiciais;
IV– colaborar com as demais Coordenações, com a Assessoria Técnica e com o
Assessor Especial na análise de assuntos de interesse comum;
V – providenciar o registro, a atualização e a movimentação das manifestações
da PFE-Anatel nos sistemas de informação, informática e controle competentes;
VI – supervisionar, coordenar e orientar as atividades dos Procuradores nas
Unidades Regionais, no âmbito de suas atribuições;
VII– prestar consultoria e assessoramento jurídico em procedimentos de cunho
administrativo, que envolvam atividades de suporte aos órgãos da Anatel,
notadamente:
a) gestão do orçamento, das finanças, da arrecadação, da tecnologia da
informação e do desenvolvimento dos talentos;
b) gestão dos recursos humanos, dos recursos materiais, da infraestrutura e
da modernização e desenvolvimento organizacional;
c) procedimentos de licitação na área meio da Anatel, pronunciando-se prévia
e conclusivamente, inclusive dispensa e inexigibilidade, bem como
contratos, convênios e instrumentos congêneres;
d) procedimentos administrativos sancionatórios na área meio da Anatel,
inclusive os disciplinares;
e) procedimentos de auditoria interna e de controle externo;
f) dúvidas jurídicas de caráter administrativo.

Capítulo X
DA COORDENAÇÃO DE CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO
Art. 15. À Coordenação de Contencioso Administrativo compete,
especialmente:
I – assistir o Procurador-Geral no controle de legalidade dos atos da Anatel e
na orientação jurídica do Conselho Diretor, produzindo Pareceres, Notas, estudos,
informações e outros trabalhos, no âmbito de suas atribuições;
II – examinar consultas encaminhadas ao Procurador-Geral, no âmbito de suas
atribuições, subsidiando as respostas;
III – colaborar com a Coordenação de Contencioso Judicial no exame e
interpretação de decisões judiciais e no atendimento a outros encargos pertinentes a
ações judiciais;
IV – colaborar com as demais Coordenações, com a Assessoria Técnica e com
o Assessor Especial na análise de assuntos de interesse comum;
V – providenciar o registro, a atualização e a movimentação das manifestações
da PFE-Anatel nos sistemas de informação, informática e controle competentes;
VI – supervisionar, coordenar e orientar as atividades dos Procuradores nas
Unidades Regionais, no âmbito de suas atribuições;
VII – prestar consultoria e assessoramento jurídico em procedimentos
administrativos de resolução de conflitos e de contencioso administrativo em geral,
notadamente:
a) procedimentos de fiscalização, acompanhamento e controle de obrigações
regulatórias, inclusive os iniciados por meio de denúncias;
b) processos administrativos sancionadores, relativos a obrigações
regulatórias, como procedimento de apuração de descumprimento de
obrigações – PADO e procedimento de apuração de infração à ordem
econômica;
c) procedimentos para celebração de termos de ajustamento de conduta;
d) conflito de interesse entre prestadoras de telecomunicações, como
reclamações administrativas;
e) reclamações de consumidores e demais procedimentos não normativos que
envolvam os direitos consumeristas e reparação aos usuários;
f) procedimentos de mediação e arbitragem; e
g) procedimentos de edição de súmulas referentes a matérias de sua
competência.
Capítulo XI
DOS PROCURADORES NAS UNIDADES REGIONAIS
Art. 16. Aos Procuradores nas Unidades Regionais compete, especialmente,
realizar as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos nos procedimentos de
cunho regulatório, fiscal e administrativo, bem como a representação judicial da
Anatel, dentro de sua circunscrição de atuação, nos termos do Anexo I deste Manual.
§ 1º O exercício das competências mencionadas no caput deste artigo deve
ser realizado em estreita consonância com as diretrizes e orientações do Procurador-
Geral, do Procurador-Geral Adjunto, do Assessor Especial e das Coordenações
competentes.
§ 2º Os Pareceres e Notas elaborados pelos Procuradores nas Unidades
Regionais devem ser submetidos à aprovação da Coordenação respectiva.

TÍTULO V
DAS ATRIBUIÇÕES FUNCIONAIS
Capítulo I
DO PROCURADOR-GERAL
Art. 17. Compete ao Procurador-Geral da Anatel, especialmente:
I – exercer a direção e orientação técnica superiores dos órgãos e servidores
da PFE-Anatel;
II – aprovar os Pareceres, Notas e Despachos elaborados pelos Procuradores
Federais;
III – coordenar e supervisionar as atividades desenvolvidas pela PFE-Anatel;
IV – representar a Anatel em juízo, com prerrogativas processuais de Fazenda
Pública;
V – assessorar juridicamente o Presidente da Anatel e, por sua determinação,
qualquer unidade da Anatel, respondendo às consultas formuladas;
VI – submeter à aprovação a abertura de processo administrativo quando
solicitado pelo Presidente;
VII – participar das Reuniões, Sessões e Circuitos Deliberativos do Conselho
Diretor, sem direito a voto;
VIII – receber as citações, intimações e notificações judiciais;
IX – desistir, transigir, firmar compromisso e confessar nas ações de interesse
da Anatel, autorizado pelo Conselho Diretor;
X – representar ao Conselho Diretor sobre providências de ordem jurídica que
pareçam reclamadas pelo interesse público e pelas normas vigentes;
XI – definir as ações e medidas judiciais relevantes, urgentes e sigilosas de
competência da Anatel, consoante o disposto na Portaria n.º 530, de 2007, da PGF;
XII – exercer a coordenação e a orientação técnica superiores da
representação judicial da Anatel desempenhada por outros órgãos de execução da
PGF, consoante o disposto na Portaria n.º 530, de 2007, da PGF;
XIII – dirimir os conflitos de atribuição entre as Coordenações e decidir sobre
os casos omissos;
XIV – aprovar a concessão de diárias de viagens dos Procuradores Federais e
servidores lotados na PFE-Anatel, bem como as respectivas prestações de contas; e
XV – requerer à PGF a apuração de falta funcional praticada por Procuradores
Federais no exercício de suas atribuições.

Capítulo II
DO PROCURADOR-GERAL ADJUNTO
Art. 18. Compete ao Procurador-Geral Adjunto, especialmente:
I – auxiliar o Procurador-Geral no cumprimento de suas atribuições;
II – substituir o Procurador-Geral nos afastamentos e impedimentos legais;
III – coordenar a prestação de assessoria jurídica no âmbito da área meio da
Anatel, em especial à Presidência Executiva da Anatel, bem como às
Superintendências de Administração e Finanças e de Gestão Interna da Informação;
IV – Supervisionar a atuação das Coordenações, podendo, a seu critério ou a
critério do Procurador-Geral, elaborar as manifestações ou assiná-las em conjunto com
o Coordenador; e
V – executar, dentro das diretrizes traçadas pelo Procurador-Geral, as
atividades de planejamento e administração no âmbito da PFE-Anatel, em articulação
com os órgãos competentes da Anatel e da PGF;
VI – articular-se com outros órgãos competentes, acompanhando e divulgando
as orientações normativas da PGF e da AGU, visando uniformidade na atuação jurídica;
VII – propor a edição, revisão ou cancelamento de Parecer Normativo ou
enunciado de entendimento da PFE-Anatel pelo Procurador-Geral; e
VIII– receber citações, intimações e notificações judiciais.

Capítulo III
DO ASSESSOR ESPECIAL
Art. 19. Compete ao Assessor Especial:
I – assessorar o Procurador-Geral no cumprimento de suas atribuições;
II – coordenar a atuação da PFE-Anatel nos assuntos que envolvam mais de
uma Coordenação, uniformizando seus posicionamentos;
III – coordenar a atuação da PFE-Anatel em assuntos estratégicos, sobretudo
nos que estejam sob responsabilidade das Coordenações de Procedimentos
Regulatórios, de Contencioso Judicial, de Contencioso Administrativo e de
Procedimentos Fiscais;
IV – Supervisionar a atuação das Coordenações, podendo, a seu critério ou a
critério do Procurador-Geral, elaborar as manifestações ou assiná-las em conjunto com
o Coordenador;
V – planejar, coordenar, orientar, apoiar e executar atividades científico-
acadêmicas e culturais no âmbito da PFE-Anatel, em articulação com o órgão
competente da Anatel ou com a Escola da AGU;
VI– coordenar o programa de metas de desempenho institucionais e
individuais;
VII - atestar despesas incorridas em conjunto com os Coordenadores;
VIII – propor a edição, revisão ou cancelamento de Parecer Normativo ou
enunciado de entendimento da PFE-Anatel pelo Procurador-Geral; e
IX– receber citações, intimações e notificações judiciais;
Parágrafo único. O Assessor Especial exercerá a competência definida no
inciso II do art. 18 nos afastamentos e impedimentos do Procurador-Geral Adjunto.
(Incluído pela Portaria nº 306, de 11 de abril de 2014)

Capítulo IV
DO CHEFE DA ASSESSORIA TÉCNICA
Art. 20. Compete ao Chefe da Assessoria Técnica, especialmente:
I – coordenar, orientar e supervisionar as atividades da Assessoria Técnica;
II – coordenar a elaboração de estudos, relatórios e subsídios necessários ao
exercício das competências da PFE-Anatel;
III – representar o Procurador-Geral em projetos e atividades de cunho técnico-
regulatório e econômico, coordenando a participação de membros da Assessoria
Técnica em grupos de trabalho da Anatel.
Parágrafo Único. No exercício de suas atribuições, o Chefe da Assessoria
Técnica será auxiliado por um Subchefe, a quem compete:
I – atuar em conjunto com o Chefe da Assessoria na organização e
desenvolvimento dos trabalhos da Assessoria Técnica;
II – realizar, sob orientação do Chefe da Assessoria, o acompanhamento das
deliberações do Conselho Diretor da Anatel, subsidiando o Procurador-Geral com
elementos acerca dos casos julgados e dos em pauta para julgamento.

Capítulo V
DO CHEFE DA DIVISÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO
Art. 21. Compete ao Chefe da Divisão de Apoio Administrativo, especialmente:
I – coordenar, orientar e supervisionar as atividades da Divisão de Apoio
Administrativo;
II – despachar o expediente do Procurador-Geral;
III – controlar os expedientes e atos editados pela PFE-Anatel, bem como sua
publicação oficial e divulgação;
IV – providenciar o atendimento a consultas, expedientes e requerimentos
formulados ao Procurador-Geral;
V – apreciar pedidos de vistas ou cópias de documentos e processos
administrativos sob a responsabilidade da PFE-Anatel, bem como de Pareceres e Notas
de seu acervo, em articulação com os Coordenadores competentes;
VI – planejar, administrar e controlar orçamento da PFE-Anatel, bem como
aprovar e supervisionar as ordens de despesas;
VII – dar tratamento à documentação destinada a aferir a frequência dos
Procuradores Federais, reportando-a aos órgãos competentes da Anatel e da PGF;
VIII – controlar a frequência dos colaboradores da PFE-Anatel, assinando as
respectivas folhas de ponto e encaminhando-as ao órgão competente da Anatel;
IX – executar as atividades administrativas relacionadas à requisição,
contratação e supervisão de estagiários;
X – gerenciar os recursos humanos, materiais e informacionais da PFE-Anatel;
e
XI – coordenar, orientar e supervisionar as atividades de comunicação social,
relações públicas e cerimonial da PFE-Anatel.

Capítulo VI
DO COORDENADOR DE PROCEDIMENTOS REGULATÓRIOS
Art. 22. Compete ao Coordenador de Procedimentos Regulatórios, no âmbito
de suas atribuições, especialmente:
I – coordenar, orientar e supervisionar as atividades de consultoria e
assessoramento jurídico sobre procedimentos regulatórios executadas pela PFE-Anatel,
na Sede e nas Unidades Regionais;
II – controlar a observância das teses de consultoria e Pareceres normativos,
propondo sua alteração, se for o caso, visando à uniformidade de posicionamento;
III – distribuir processos e documentos para análise e pronunciamento dos
Procuradores Federais;
IV – controlar prazos de pronunciamento e aferir a produtividade mensal da
Coordenação e dos Procuradores Federais, reportando-a ao Procurador-Geral;
V – apreciar documentos, Notas e Pareceres elaborados pelos Procuradores
Federais, submetendo-os à aprovação do Procurador-Geral;
VI – supervisionar as requisições de subsídios e providências necessárias às
atividades de consultoria e assessoramento jurídico; e
VII – articular-se com o Departamento de Consultoria da PGF e outros órgãos
competentes, acompanhando e divulgando as orientações normativas da PGF e da
AGU, visando uniformidade na atuação jurídica.

Capítulo VII
DO COORDENADOR DE CONTENCIOSO JUDICIAL
Art. 23. Compete ao Coordenador de Contencioso Judicial, no âmbito de suas
atribuições, especialmente:
I – coordenar, orientar e supervisionar as atividades de contencioso judicial da
PFE-Anatel, na Sede e nas Unidades Regionais, sob a supervisão do Procurador-Geral,
em particular no que se refere às ações finalísticas e especiais;
II – controlar a observância das teses de defesa mínima, propondo sua
alteração, se for o caso, visando à uniformidade de posicionamento da PFE-Anatel;
III – receber as citações, intimações e notificações judiciais;
IV – controlar as citações, intimações e notificações judiciais, encaminhando-
as, quando for o caso, às demais Coordenações ou às Unidades Regionais, mantendo o
controle do quantitativo de comunicações e processos judiciais sob responsabilidade
da PFE-Anatel;
V – supervisionar prazos de manifestação e resultados de audiências;
VI – controlar a produtividade mensal da Coordenação e dos Procuradores
Federais, reportando-a ao Procurador-Geral;
VII – coordenar o atendimento aos pedidos de subsídios dos demais órgãos de
execução da PGF no âmbito de suas atribuições, observados os prazos assinalados;
VIII – supervisionar os pedidos de subsídios e providências necessárias à
representação da Anatel, inclusive designação de prepostos, feitas aos órgãos da
Anatel;
IX – propor ao Procurador–Geral o oferecimento de pedido de suspensão de
segurança e de execução de decisões em processos judiciais, bem como a intervenção
da Anatel em ação judicial com fundamento no art. 5º, parágrafo único, da Lei n.º
9.469, de 10 de julho de 1997;
X – reportar regularmente ao Procurador-Geral o andamento das ações sob sua
coordenação, em particular quanto à concessão de liminares em desfavor da Anatel e
necessidade de despacho em Tribunais Regionais Federais e Tribunais Superiores;
XI – examinar, a seu critério ou do Procurador-Geral, os documentos e peças
elaborados pelos Procuradores Federais;
XII – apreciar os Pareceres elaborados pelos Procuradores Federais;
XIII – propor ao Procurador-Geral a definição as teses jurídicas e estratégias
processuais das ações indicadas nos incisos II e III do art. 6º deste Manual;
XIV – propor ao Procurador-Geral o ajuizamento das ações cabíveis, observado
o disposto nos incisos II do e III do art. 6º deste Manual, sob a supervisão do
Procurador-Geral;
XV – decidir acerca da representação judicial de autoridades e servidores da
Anatel, observado o previsto no art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, sob a
supervisão do Procurador-Geral;
XVI – coordenar as ações da PFE-Anatel no âmbito do Projeto de
Reestruturação da PGF, inclusive a centralização das atividades de cobrança e
execução judicial de créditos, sob a supervisão do Procurador-Geral;
XVII – desistir, transigir, firmar compromisso e confessar nas ações de
interesse da Anatel, com a autorização do Procurador-Geral; e
XVIII – articular-se com o Departamento de Contencioso da PGF e outros
órgãos competentes, acompanhando e divulgando as orientações normativas da PGF e
da AGU, visando uniformidade na atuação jurídica.

Capítulo VIII
DO COORDENADOR DE PROCEDIMENTOS FISCAIS
Art. 24. Compete ao Coordenador de Procedimentos Fiscais, no âmbito de suas
atribuições, especialmente:
I – coordenar, orientar e supervisionar as atividades de consultoria e
assessoramento jurídico sobre procedimentos fiscais executadas pela PFE-Anatel, na
Sede e nas Unidades Regionais;
II – controlar a observância das teses de consultoria e Pareceres normativos,
propondo sua alteração, se for o caso, visando à uniformidade de posicionamento;
III – supervisionar a administração e utilização do Sistema de Gestão de
Créditos da Anatel (SIGEC) pelos Procuradores Federais em exercício na PFE-Anatel e
em outros órgãos de execução da PGF, em especial a inscrição de créditos em dívida
ativa;
IV – distribuir processos e documentos para análise e pronunciamento dos
Procuradores Federais;
V – controlar prazos de pronunciamento e aferir a produtividade mensal da
Coordenação e dos Procuradores Federais, reportando-a ao Procurador-Geral;
VI – apreciar documentos, Notas e Pareceres elaborados pelos Procuradores
Federais, submetendo-os à aprovação do Procurador-Geral;
VII – supervisionar as requisições de subsídios e providências necessárias às
atividades de consultoria e assessoramento jurídico; e
VIII – articular-se com a Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de
Créditos da PGF (CGCOB) e outros órgãos competentes, acompanhando e divulgando
as orientações normativas da PGF e da AGU, visando uniformidade na atuação jurídica.

Capítulo IX
DO COORDENADOR DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
Art. 25. Compete ao Coordenador de Procedimentos Administrativos, no
âmbito de suas atribuições, especialmente:
I – coordenar, orientar e supervisionar as atividades de consultoria e
assessoramento jurídico sobre procedimentos administrativos executadas pela PFE-
Anatel, na Sede e nas Unidades Regionais;
II – controlar a observância das teses de consultoria e Pareceres normativos,
propondo sua alteração, se for o caso, visando à uniformidade de posicionamento;
III – distribuir processos e documentos para análise e pronunciamento dos
Procuradores Federais;
IV – controlar prazos de pronunciamento e aferir a produtividade mensal da
Coordenação e dos Procuradores Federais, reportando-a ao Procurador-Geral;
V – apreciar documentos, Notas e Pareceres elaborados pelos Procuradores
Federais, submetendo-os à aprovação do Procurador-Geral;
VI – supervisionar as requisições de subsídios e providências necessárias às
atividades de consultoria e assessoramento jurídico; e
VII – articular-se com o Departamento de Consultoria da PGF e outros órgãos
competentes, acompanhando e divulgando as orientações normativas da PGF e da
AGU, visando uniformidade na atuação jurídica.

Capítulo X
DO COORDENADOR DE CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO
Art. 26. Compete ao Coordenador de Contencioso Administrativo, no âmbito de
suas atribuições, especialmente:
I – coordenar, orientar e supervisionar as atividades de consultoria e
assessoramento jurídico sobre procedimentos administrativos de resolução de conflitos
e de contencioso administrativo em geral, executadas pela PFE-Anatel, na Sede e nas
Unidades Regionais;
II – controlar a observância das teses de consultoria e Pareceres normativos,
propondo sua alteração, se for o caso, visando à uniformidade de posicionamento;
III – distribuir processos e documentos para análise e pronunciamento dos
Procuradores Federais;
IV – controlar prazos de pronunciamento e aferir a produtividade mensal da
Coordenação e dos Procuradores Federais, reportando-a ao Procurador-Geral;
V – apreciar documentos, Notas e Pareceres elaborados pelos Procuradores
Federais, submetendo-os à aprovação do Procurador-Geral;
VI – supervisionar as requisições de subsídios e providências necessárias às
atividades de consultoria e assessoramento jurídico; e
VII – articular-se com o Departamento de Consultoria da PGF e outros órgãos
competentes, acompanhando e divulgando as orientações normativas da PGF e da
AGU, visando uniformidade na atuação jurídica.

Capítulo XI
DOS PROCURADORES NAS UNIDADES REGIONAIS
Art. 27. Compete aos Procuradores nas Unidades Regionais, na circunscrição
territorial de atuação definida neste Manual, especialmente:
I – realizar as atividades atribuídas à respectiva Unidade Regional, sob a
supervisão das Coordenações, do Assessor Especial, do Procurador-Geral Adjunto e do
Procurador-Geral;
II – prestar assessoramento e consultoria jurídica às autoridades e órgãos
regionais da Anatel, sob a supervisão das Coordenações;
III – examinar decisões judiciais que envolvam órgãos regionais da Anatel,
manifestando-se, por meio de Parecer, sobre a forma de seu cumprimento, sob a
supervisão do Coordenador de Contencioso Judicial;
IV – pronunciar-se em procedimentos administrativos, regulatórios, de
contencioso administrativo e fiscais que lhe forem encaminhados pelas unidades
regionais da Anatel ou distribuídos por órgãos da Sede da PFE-Anatel, submetendo o
Parecer e a Nota à apreciação da Coordenação competente;
V – apurar e inscrever créditos em dívida ativa, para fins de cobrança amigável
ou judicial, sob a supervisão da Coordenação de Procedimentos Fiscais;
VI – elaborar as informações referentes a mandado de segurança e habeas
data impetrados contra autoridades de órgãos regionais da Anatel, sob a supervisão da
Coordenação de Contencioso Judicial, devendo, quando for o caso, comunicar ao órgão
de execução da PGF responsável pela prática dos demais atos judiciais;
VII – receber as citações, intimações e notificações judiciais, observado o
disposto nos §§ 1º a 3º deste artigo;
VIII – preparar elementos de fato, de direito e outros necessários à defesa
judicial da Anatel, inclusive nos casos em que a representação couber aos outros
órgãos de execução da PGF, sob a supervisão da Coordenação de Contencioso Judicial;
IX – articular-se com os órgãos da PFE-Anatel visando à uniformidade de
posicionamento;
X – sugerir às Coordenações medidas de caráter jurídico de interesse da
Anatel;
XI – zelar pela boa utilização dos recursos humanos, materiais e informacionais
da Unidade Regional, interagindo com os órgãos competentes da Anatel e da PGF com
vistas à eficácia da gestão e ao atendimento das necessidades da respectiva unidade,
sob a supervisão da Divisão de Apoio Administrativo;
XII – utilizar corretamente os sistemas de informação, informática e controle
inerentes à atuação da PFE-Anatel, inclusive o SICAU e o SISCON, sob a supervisão da
Divisão de Apoio Administrativo;
XIII – reportar a carga de trabalho e a produtividade da Unidade Regional às
chefias competentes; e
XIV – articular-se com os outros órgãos de execução da PGF responsáveis pela
defesa dos interesses da Anatel em sua região, sob a supervisão da Coordenação de
Contencioso Judicial, visando uniformidade na atuação jurídica.
§ 1º As citações, intimações e notificações judiciais de ações finalísticas devem
ser reportadas, incontinenti, à Coordenação de Contencioso Judicial, para atuação nos
autos segundo as diretrizes recebidas.
§ 2º As citações, intimações e notificações judiciais de ações não-finalísticas
devem ser informadas, incontinenti, ao órgão de execução da PGF responsável, para as
providências cabíveis.
§ 3º A medida descrita no § 2º deste artigo não exime o Coordenador de
Contencioso Judicial da responsabilidade de zelar pelo fiel atendimento aos interesses
da Anatel, cabendo-lhe diligenciar perante o órgão de execução competente.
Capítulo XII
DOS COORDENADORES ADJUNTOS
Art. 28. Compete aos Coordenadores Adjuntos:
I assessorar o Coordenador no cumprimento de suas atribuições;
II – atuar em conjunto com o Coordenador na organização e desenvolvimento
dos trabalhos da Coordenação;
III – atuar em conjunto com o Coordenador no assessoramento jurídico das
Superintendências e Gerências da Anatel;
IV – substituir o Coordenador em suas ausências e impedimentos; e
V – exercer as atribuições previstas no parágrafo único do art. 29 e outras que
lhes forem atribuídas pelo Coordenador.

Capítulo XIII
DAS ATRIBUIÇÕES DE CARÁTER COMUM
Art. 29. São competências comuns ao Procurador-Geral Adjunto, ao Assessor
Especial, aos Coordenadores, ao Chefe da Assessoria Técnica e ao Chefe da Divisão de
Apoio Administrativo, no âmbito de suas atribuições:
I – submeter à aprovação do Procurador-Geral assuntos e documentos
pertinentes;
II – divulgar e fazer cumprir os instrumentos normativos e procedimentos
vigentes;
III – responder pela coordenação e pelos resultados do órgão;
IV – orientar e zelar pelo alinhamento das ações e atividades do órgão aos
objetivos e missão da Anatel, da PGF e da AGU;
V – fazer cumprir os níveis de exigência indispensáveis ao melhor desempenho
funcional e organizacional, visando desenvolver o espírito de equipe e a produtividade;
VI – estimular a criatividade, a iniciativa e o desenvolvimento profissional dos
servidores e Procuradores Federais;
VII – propor programas de treinamento ou capacitação profissional para os
servidores e Procuradores Federais;
VIII – avaliar o desempenho dos servidores e Procuradores Federais;
IX – zelar pela manutenção de condições de trabalho propícias à cooperação
entre os servidores e Procuradores Federais e à integração das atividades entre as
áreas;
X – assessorar o superior imediato, bem como os órgãos e autoridades da
Anatel e da PGF, em assuntos de sua responsabilidade e atribuição;
XI – requisitar a aquisição de bens e serviços nas condições e limites fixados
em instrumento normativo específico;
XII – acompanhar, controlar e atestar a execução física dos contratos
relacionados a sua área;
XIII – atestar despesas incorridas no âmbito do órgão sob sua
responsabilidade, em conjunto com o Assessor Especial;
XIV – assinar correspondências externas, de acordo com instrumento
normativo específico;
XV – organizar o planejamento das férias do pessoal sob sua supervisão;
XVI – atender aos interessados em assuntos, documentos e processos de
responsabilidade da PFE-Anatel;
XVII – manter entendimentos com os representantes da Anatel, da PGF e da
AGU, no âmbito de suas atribuições;
XVIII – requisitar aos órgãos de direção e administração da Anatel, no âmbito
de suas atribuições, os subsídios que se façam necessários à fiel atuação da PFE-
Anatel, aplicando-se à hipótese o art. 4º da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995; e
XIX – exercer outras competências que lhes forem atribuídas pelo Procurador-
Geral.
Parágrafo Único. O Coordenador Adjunto exercerá, em sua atuação conjunta
com o respectivo Coordenador, as atribuições definidas nos incisos I, IV, VI, VII, X, XIV,
XVII, XVIII e XIX.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 29. O Assessor Especial, o Chefe da Assessoria Técnica, o Subchefe da
Assessoria Técnica, o Chefe da Divisão de Apoio Administrativo, os Coordenadores e os
Coordenadores Adjuntos terão seus Substitutos, em suas ausências eventuais e
impedimentos legais, designados pelo Procurador-Geral.
Art. 30. Os casos omissos deste Manual de Atribuições Orgânicas e Funcionais
serão resolvidos pelo Procurador-Geral.
Art. 31. Fica revogada a Portaria nº 352, de 05 de abril de 2012.
Art. 32. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

VICTOR EPITÁCIO CRAVO TEIXEIRA


Procurador-Geral

SICAP Nº 201390082914
Anexo I
ESTRUTURA DE CARGOS DA PFE-ANATEL

Nome Cargo Comissionado


Gabinete do Procurador-Geral - PFE
Procurador-Geral CGE – I
Procurador-Geral Adjunto CA – II
Assessor Especial CCT – V
Assessoria Técnica – PFE-AT
Chefe da Assessoria Técnica CCT – IV
Subchefe da Assessoria Técnica CCT – III
Divisão de Apoio Administrativo – PFE-DA
Chefe da Divisão de Apoio Administrativo CCT – IV
Secretária do Procurador-Geral CA – III
Assistente Técnico CCT – III
Assistente Técnico CCT – III
Assistente Técnico CCT – III
Coordenação de Procedimentos Regulatórios – PFE-PR
Coordenador CCT – IV
Coordenador Adjunto CCT – III
Coordenação de Procedimentos Fiscais – PFE-PF
Coordenador CCT – IV
Coordenador Adjunto CCT – III
Coordenação de Contencioso Judicial – PFE-CO
Coordenador CCT – IV
Coordenador Adjunto CCT – III
Coordenação de Contencioso Administrativo – PFE-CA
Coordenador CCT – IV
Coordenador Adjunto CCT – III
Coordenação de Procedimentos Administrativos – PFE-PA
Coordenador CCT – IV
Coordenador Adjunto CCT – III
ANEXO II
COMPETÊNCIA TERRITORIAL DAS UNIDADES REGIONAIS DA PFE-ANATEL

PFE-Anatel (Unidades Regionais) SIGLA Competência territorial


Unidade Regional da 1ª Região da PFE-Anatel (SP) PFE01 SP

Unidade Regional da 2ª Região da PFE-Anatel (RJ) PFE02 RJ

Unidade Regional da 3ª Região da PFE-Anatel (PR) PFE03 PR - SC

Unidade Regional da 4ª Região da PFE-Anatel (MG) PFE04 MG - ES

Unidade Regional da 5ª Região da PFE-Anatel (RS) PFE05 MS - MT

Unidade Regional da 6ª Região da PFE-Anatel (PE) PFE06 PE – RN – PB

Unidade Regional da 7ª Região da PFE-Anatel (GO) PFE07 GO - TO

Unidade Regional da 8ª Região da PFE-Anatel (AL) PFE08 AL – SE – BA

Unidade Regional da 9ª Região da PFE-Anatel (CE) PFE09 CE – PI - MA

Unidade Regional da 10ª Região da PFE-Anatel (PA) PFE10 PA – AP - RR

Unidade Regional da 11ª Região da PFE-Anatel (AM) PFE11 AM – AC - RO

Unidade Regional da 12ª Região da PFE-Anatel (MS) PFE12 RS

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