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1. Suponha que não chegou a fazer-se a compra e venda e que, em 2 de Setembro de 2013,
A e B instauram no tribunal judicial de Aveiro que entendem ser competente uma acção contra C e
D, pedindo:
– Contra C, que lhes seja reconhecido o direito de fazerem sua a quantia recebida como
sinal, € 50.000,00, em consequência da resolução do contrato-promessa, operada pela carta de
Setembro de 2012;
– Contra D, a entrega do prédio, por serem seus proprietários, por o terem adquirido por
usucapião (em resultado dos factos que alegam para o efeito).
Diga se esta acção pode ser proposta contra C e D, nestes termos; em caso afirmativo, diga
qual seria o tribunal competente e, não devendo a acção ser instaurada em Aveiro, que
consequências teria a instauração da acção nessa cidade.
Se entender que C e D não podem ser demandados em conjunto, diga qual seria o tribunal
competente para cada um dos pedidos, apresentados em acções separadas.
2. Suponha que a acção referida em 1. era apenas instaurada por A contra C e D, porque B se
recusara a participar. Os réus sustentam que a falta de B na acção impede irremediavelmente o
tribunal de julgar a acção, devendo ser absolvidos dos pedidos. Têm razão? Que deve o juiz fazer,
se entender que a acção tinha de ser proposta por A e B?
b) Admita agora que C vem sustentar que, em Setembro de 2011, acordou verbalmente com
A e B alterar o prazo máximo para a celebração da compra e venda para Setembro de 2013, a troco
de um reforço de sinal de mais € 50.000,00, que efectivamente pagou.
C indica testemunhas para fazer prova desse acordo, que A e B negam ter existido. Suponha
que A e B se opõem a que sejam ouvidas, por não ser possível contrariar a prova de que o prazo
acordado era de seis meses a contar de Março de 2011, a não ser por confissão. Tem razão?
duração: 2h30m