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Draft de Projecto Matilde Pessane1
Draft de Projecto Matilde Pessane1
Todo sector administrativo de uma entidade, tem o caractér imperioso no ambito de elaboração e
apresentar demonstrações financeiras (DF’s) para o conhecimento e o consumo aos respectivos
(usuários) desta informação. Assim como, após a verificação destas informações, claro que os
usuários, na pessoa de sócios pode solicitar uma auditoria de modo que veja as contas da
entidade, e assim ver em que estágio o seu investimento está. Portanto, cabe ao auditor emitir
parecer sobre os demonstrativos, sendo que esse parecer é o elemento fundamental que torna as
informações prestadas em documentos de alta confiabilidade.
Nesse sentido, a auditoria mostra seu papel e sua tamanha importância para o bom desempenho
de qualquer entidade, através de normas e técnicas, que foram sendo desenvolvidas e elaboradas
baseadas em princípios éticos. É salutar que a auditoria desenvolva suas actividades pautadas e
em consonância com a estrutura administrativa da empresa, todavia cada uma tem sua
singularidade e seu espaço dentro da entidade. Ou seja, a auditoria não substitui a função
administrativa, nem vice versa.
Portanto, com o propósito de obter o possível resultado, vamos apresentar o tema a indagar de
forma a observar e acreditar na importância da auditoria, e assim quais são os seus pressupostos
para o alcance dos objectivos almejados pelos detentores de capital.
1.2 Tema
De acordo com LAKATOS e MARCONI (2003:158) tema é o assunto que se deseja estudar e
pesquisar e, pode perdurar por toda a pesquisa, onde nesse caso, deverá ser frequentemente
revisto.
O presente projecto científico aborda como tema: “Importância da Auditoria Interna para as
empresas privadas, caso MOGAS Nacala Porto (2016 – 2018)”.
1.3. Delimitação do Tema
Segundo o Marconi e Lakatos, (2003), delimitar a pesquisa e o tema eh estabelecer limites para a
investigação. A pesquisa pode ser limitada em relação ao assunto, a extensão, e a uma série de
factores.
O tema em estudo tem como a sua delimitação no espaço, na Empresa Mogas em Nacala-Porto, e
no período delimita-se entre os anos 2017- Dezembro 2018.
1.4. Problematização
Com a evolução das sociedades e com o crescimento das organizações, tanto no tamanho como
na diversificação das suas actividades, o controlo ficou mais complexo, passando a requerer no
seio das organizações, a existência de um órgão interno, suportado por profissionais capazes de
auxiliar na supervisão das diferentes actividades visando salvaguardar todo o património da
empresa.
Contudo, há necessidade de controlo mais rígido e o acompanhamento contínuo dos processos de
uma organização. São constantes, fazendo com que a auditoria interna surja como uma
actividade necessária para garantir a adequação de todos os procedimentos de controlo interno,
colaborando e disponibilizando informações que possibilitam aos gestores na tomada de decisões
mais ajustadas.
Perante este contexto é feita a seguinte questão de pesquisa: Qual é importância da auditoria
interna no processo de tomada de decisão na ”Mogas, Nacala”?
1.5. Justificativa.
Para GIL (2002), trata-se de uma apresentação inicial do projecto. Que pode incluir factores que
determinam a escolha do tema, sua relação com experiência profissional ou académica do autor,
assim como sua vinculação à área temática.
No meio de muita concorrência empresarial, sempre torna-se imprescindível criar uma visão
estratégica no processo de seguimento da actividade económica para a sustentabilidade da
empresa tendo em vista que, pode ocorrer falha nos controlo interno aplicada na gestão
empresarial, levando a ocorrer erros e fraudes e o não cumprimento das normas contabilísticas e
financeiras.
Um dos instrumentos muito utilizados para fazer frente à possibilidade de ocorrerem
procedimentos divergentes do previsto é a auditoria interna que actua fortemente em busca da
conformidade e consistência nas suas aplicações contabilísticas e financeiras. Por conseguinte, a
auditoria interna é uma ferramenta que garante o cumprimento dos objectivos traçados pela
gestão empresarial (sócios, gestores, accionistas, e outros usuários da informação financeira), no
que tange o futuro da empresa. É com base nesse principio que o presente trabalho pretende
aferir a importância do auditor interno no processo da tomade de decisão para as empresas, neste
caso tangente a Mogas Nacala Porto.
1.6. Objectivos
De acordo com Pillet (1999) “objectivos, consiste numa descrição clara dos resultados que
desejamos alcançar com a nossa actividade”.
Dando face às seguintes questões já abaixo colocadas para dar o comprimento a problematização
do tema, estão formadas algumas questões que vão colaborar na obtenção das possíveis soluções
e respostas, de modo a alcançar o devido objectivo.
1.7. Hipóteses
Hipótese é uma suposição que pode ser colocada a prova para determinar a sua validade,
constitui uma suposta resposta ao problema a ser investigado.
Diante deste trabalho, segundo o problema levantado “Qual é importância da auditoria interna
no processo de tomada de decisão na ”Mogas, Nacala”? pressupõem-se como possíveis
respostas as seguintes hipóteses:
A auditoria interna facilita a tomada de decisão aos gestores da empresa Mogas de Nacala
porto.
A auditoria interna mantem a estrutura hierárquica da empresa no alcance dos objectivos
traçados.
A auditoria interna serve para identificar as fraquezas da empresa com vista a dar
sugestões credíveis.
A auditoria interna controla e protegem os activos da empresa para uso prudente dos
mesmos.
(Y) dependente
com vista a dar sugestões credíveis.
(X) independente
A auditoria interna controla e protegem os A auditoria interna controla e protegem os
activos da empresa para uso prudente dos activos da empresa
mesmos.
(Y) dependente
Para uso prudente dos mesmos.
Fonte: Autora.
CAPITULO II
METODOLOGIA
Quanto aos objectivos, a pesquisa será um estudo de caso, pois este tipo de pesquisa visa retratar
de forma profunda e exaustivo determinado aspecto de um individua, população, organização,
ambiente, situação ou fenómeno. Este tipo de pesquisa ajuda a aprofundar mais o conhecimento
da realidade, fazendo uma busca acerca da razão ou a realidade das coisas uma vez que pretende
se encontrar a importância da auditoria interna na Mogas para brotá-lo dos fenómenos a serem
investigados.
Para a efectivação deste trabalho, a pesquisadora irá aprofundar a realidade específica através do
estudo qualitativo, pois, na perspectiva de Lakatos e Marconi (1991:190), a pesquisa qualitativa é
“caracterizada como sendo uma tentativa de uma compreensão detalhada dos significados e
características situacionais apresentadas pelos entrevistados em lugar de produção de medidas
qualitativas ou características comportamentais”, isto é, na medida em que ela não produz
medidas quantitativas das características das variáveis do problema, mas sim, compreende
detalhadamente as informações fornecidas pelos entrevistados e inquiridas sobre a importância
da auditoria interna na tomada de decisões nas empresas privadas. Assim sendo, a pesquisa em
causa irá basear-se na entrevista para captar as explicações e interpretações do que ocorre na
realidade em estudo. Este tipo de pesquisa é de carácter qualitativo na medida em que se faz uma
ligação entre a causa e efeito, isto é, procura explicar a importância da auditoria interna na
Mogas em Nacala - Porto.
Será uma observação participativa com um bloco de notas, um lápis e uma esferográfica para
registar toda a informação da observação. Para auxiliar a observação, faram parte uma grelha de
observação que se encontra em anexo neste projecto.
2.2.2. Entrevista
Para além da técnica anteriormente referenciada, a autora optará também pela entrevista devido
ao tipo de pesquisa que se afectará. Pois na óptica de Gil (1999:118), a entrevista é “uma técnica
em que o pesquisador se apresenta em frente ao investigado e lhe formulam perguntas, com
intuito de obter informações ou dados que interessam a investigação”.
O uso desta técnica nesta pesquisa tem por objectivo conhecer opiniões, sentimentos, situações e
expectativas dos que estão envolvidos na pesquisa. A pesquisadora durante a pesquisa irá optar
pela entrevista estruturada uma vez que elaborará perguntas do que pretenderá saber antes da ida
ao terreno. Os dados serão recolhidos dos seguintes sujeitos de amostra: alguns trabalhadores e
gestores da Empresa Mogas em Nacala-Porto.
2.2.3. Questionário
É sabido que um questionário constitui um instrumento extremamente útil quando um
investigador pretende recolher informações sobre um determinado tema. Neste caso deve-se
colocar uma série de questões que abrangem o tema de interesse para os investigadores, não
havendo interacção directa entre estes e os inquiridos.
Os funcionários serão solicitados a responder uma série de perguntas relacionadas com auditoria
interna da empresa nas quais eles participam. Para tal o questionário terá uma linguagem clara e
acessível.
De acordo com Gil (2002, p.41) Universo ou população é um “conjunto de elementos que
possuem determinada característica”.
Neste caso, o universo desta pesquisa será de trabalhadores afecto na área de Auditoria,
Administração e contabilidade da Empresa Mogas de Nacala-Porto.
2.3.1. Amostra
Ainda Gil (2002, p.88) afirma que amostra é a “parcela convenientemente seleccionada do
universo (população); é um subconjunto do universo”.
A amostra da pesquisa será constituída por pessoas de diferentes áreas, como a tabela a baixo
mostra:
CAPITULO III
3.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Em relação a esta questão, Richardson at all (1999:60), esclarece que o pesquisador deverá
realizar uma interpretação do fenómeno historicamente ou apenas na fase actual analisando
criticamente as diversas concepções e perspectivas apresentadas, mediante referências a tudo que
se escreveu sobre ele. Essa análise crítica deve levar em consideração proposições, princípios,
e.t.c que compõem uma teoria. A partir daí, o pesquisador deverá formular seu problema, caso
necessário, sua hipótese e suas contribuições, tanto teóricas quanto práticos.
Assim sendo, tratando-se de uma pesquisa científica, será necessário compreender a abordagem
levada a cabo por vários autores sobre a importância da auditoria interna no processo de tomada
de decisões nas empresas privadas.
Nesta perspectiva, começar-se-á por definir alguns conceitos que serve de base para uma melhor
compreensão do tema em análise.
I.2.2. Activo
Este conceito é conjugado com o manual do Sistema de Contabilidade para o sector empresarial
em Moçambique, aprovado pelo Decreto nº 70/2009, de 22 de Dezembro.
I.2.3. Custos
Para Martins (2000), é o gasto necessário para fabricar os produtos da empresa, é o gasto relativo
ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Portanto, o custo também é
um gasto. Só que reconhecido como tal, isso é como, custo, na efectiva utilização como insumo
de produção, para a fabricação de um produto. Conjugando com o Padoveze (1997), onde diz
que são os gastos, não investimentos, necessários para fabricar os produtos da empresa. São os
gastos efetuados pela empresa que farão nascer os seus produtos.
4
Lopes (2017:140)
I.2.4. Independência do auditor interno
Morais e Martins (2013) afirmam: “A independência permite que os auditores internos emitam
juízos imparciais e sem preconceitos, o que é essencial para a adequada realização das
Auditorias.”
Moeller (2009, p. 274) citado por Madeira (2013, p. 15) afirma, “[a]n internal audit charter is a
formal document […] to describe the mission, independence, objectivity, scope, responsibilities,
authority, accountability, and standards of the internal audit function for an enterprise”.
5
Tribunal de Contas (1999) – Manual de auditoria e de procedimentos;
I.2.7. Tipos do Controlo
Segundo Marçal e Marques (2011), é possível distinguir três tipos de controlo:
I.2.7.1. Controlo da Organização
O organograma de uma entidade surge como resultado da definição e atribuição de
responsabilidades e da delegação de competências ou autoridade a indivíduos que, a diferentes
níveis hierárquicos, são responsáveis pelas tomadas de decisão e/ou execução de decisões
anteriormente tomadas a níveis mais altos da hierarquia. Uma clara definição das
responsabilidades e dos limites da autoridade, juntamente com uma adequada segregação de
funções contribui para o controlo total existente na entidade e constitui um controlo de
importância fundamental.
I.2.7.2. Controlo dos procedimentos
Etimologicamente, a palavra auditoria tem origem no verbo latino audire que significa ouvir,
sendo portanto o auditor reconhecido como aquele que ouve, o ouvinte. Nos primórdios da
auditoria, as conclusões dos auditores fundamentavam-se principalmente nas informações
verbais que lhes eram transmitidas.
Todavia, o conceito de auditoria tem evoluído com o decurso do tempo, refletindo a evolução
verificada nas organizações. Hoje em dia, existem vários tipos e conceitos de auditoria com
aceitação generalizada, nomeadamente a auditoria interna.
O Auditing Concepts Committee definiu em 1992 auditoria como o processo sistemático de obter
e avaliar prova acerca da correspondência entre informações, situações ou procedimentos e
critérios pré-estabelecidos, assim como, comunicar conclusões aos interessados. (Auditing
Concepts Committee, 1992).
Segundo o IIA, traduzido pelo IPAI, a auditoria interna é definida como uma atividade
independente, de garantia e de consultoria, destinada a acrescentar valor e a melhorar as
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IIA – The Institute of Internal Auditors. International Standards for professional practice of internal auditing .
operações de uma organização. Ajuda a organização a alcançar os seus objetivos, através de uma
abordagem sistemática e disciplinada, na avaliação e melhoria da eficácia dos processos de
gestão de risco, de controlo e de governação.
Efetivamente a auditoria é um processo sistemático pois consiste numa sequência de
procedimentos lógicos e organizados sendo a prova a essência da auditoria. Auditar é assim
atestar a conformidade das informações, situações ou procedimentos com os citérios pré-
estabelecidos que correspondem aos princípios ou normas, regulamentos ou acordos.
O principal resultado da auditoria será assim divulgar, através de um relatório escrito, com um
determinado grau de confiança, as conclusões resultantes do trabalho efetuado a todos os que
necessitam da informação do auditor, tais como, clientes, Estado, funcionários, público em geral,
etc.
Para Crepaldi (2013), define a auditoria interna, sendo uma actividade de avaliação independente
dentro da empresa, que se destina a revisar operações, como um serviço prestado à
administração. Constitui um controle gerêncial que funciona por meio da análise e avaliação da
Definição de auditoria;
Código de Ética;
Normas Internacionais;
Práticas Recomendadas;
Tomadas de Posição; e
Guias Práticos.
Ética pode ser definida como “Parte da Filosofia que estuda os fundamentos da moral; Conjunto
de regras de conduta”7.
7
2 "ética", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/%C3%A9tica [consultado
em 21-09-2019].
As normas para a prática profissional da auditoria interna são emanadas pelo IIA e têm registado,
ao longo do tempo, várias alterações sendo, periodicamente revistas e publicadas. As normas,
conforme referenciadas no PPF (Professional Practices Framework), são os critérios como as
operações de um departamento de auditoria interna são avaliadas e mensuradas, destinando-se a
clarificar o modo como a prática de auditoria interna deverá ser exercida. As normas têm como
objectivo:
Delinear princípios básicos que representem a prática de auditoria interna tal como ela
deverá ser;
Proporcionar um enquadramento para o desempenho e promoção de um vasto conjunto
de actividades de auditoria interna;
Estabelecer uma base para a avaliação do desempenho da auditoria interna;
Promover a melhoria dos processos e das operações das organizações. 42 No novo
Enquadramento de Práticas Profissionais, as normas para a prática da auditoria interna
dividem-se em três conjuntos:
Normas Funcionais (série 1000): descrevem a especificidade das organizações e dos
indivíduos que desempenham serviços de auditoria interna;
Normas de Desempenho (série 2000): descrevem a natureza de serviços de auditoria
interna e proporcionam critérios de qualidade segundo as quais o desempenho destes
serviços poderá ser avaliado.
Normas de Implementação: desenvolvem-se em torno das normas funcionais e de
desempenho, proporcionando uma orientação aplicável a casos específicos de trabalhos
de auditoria.
Todavia, não se deve confundir o processo de tomada de decisão com os modelos de decisão
pois, o modelo de decisão é um meio para atingir o objectivo, enquanto o processo decisório é
muito mais amplo, e tem etapas definidas e necessárias em níveis administrativos diferentes.
Quando Beuren (2000, p.21) cita “(…) informação adicional (…)”, pode-se incluir a informação
da auditoria interna como informação adicional de qualidade para alimentar o modelo de decisão.
E, também, quando destaca no texto “(…) a fim de reduzir o problema da incerteza”, pode-se
remeter ao trabalho da auditoria interna que executa as suas tarefas a fim de aumentar o padrão
de eficiência, o que resultará numa informação fidedigna e real para o gestor no seu modelo de
decisão.
Uma empresa que possui um eficiente controlo interno implantado pode-se amparar em
informações fiáveis, uma vez que este controlo ainda será avaliado pela auditoria interna como
parte da sua função.
É tempo necessário para a realização de cada uma das partes propostas da monografia.
Período – Mês
N
º Actividades Abril-Junho Julho-Setembro Outubro Novembro
1 Levantamento da Literatura
2 Elaboração do Projecto
Trabalho do campo:
3 Entrevista/inquérito
4 Recolha de Dados
Análise e interpretação
5 de dados recolhidos
Desenvolvimento dos
6 Capítulos
Conclusão e Impressão
7 do trabalho
8 Entrega do trabalho
3.5.ORÇAMENTO
II. Bibliografia
N.B: olha têm-se dito que correr não é chegar, melhor demorar de entregar mas fazendo um
trabalho excelente;
Se quer trabalhar comigo é melhor trabalhar como deve ser, aliás o meu trabalho é dar sugestões,
portanto não é fazer o trabalho, a monografia requer uma leitura e organização e pesquisa
constante;
Organize e envie no meu correio electrónico antes de entregar na faculdade.
Bom trabalho