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BATALHÃO

LOGÍSTICO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO

DESENVOLVIMENTO
 Relembrando conceitos
 Base Logística Terrestre (BLT)Base
Logística de Brigada (BLB)
 Destacamento Logístico (Dst Log)
 LOGÍSTICA NAS OPERAÇÕES
 CONCLUSÃO
DEFINIÇÕES BÁSICAS

 Base Logística Terrestre (BLT) – é a área na qual os Gpt Log desdobram


seus meios orgânicos e outros recursos específicos na ZC, necessários ao
apoio logístico à FTC. Poderá – caso determinado e desde que receba
meios - prover o suporte a outras F Cte, a agências civis ou à população
localizada na área de responsabilidade dessa força.
 Os fatores da decisão e as considerações levantadas na Análise de
Logística determinarão a necessidade ou não de desdobrá-la. Não
ocorrendo o desdobramento, a FTC recebe o apoio logístico diretamente
da Ba Log Cj e/ou de GT Log.
 A localização, quantidade e composição da BLT também decorrem da
Análise de Logística, considerando, particularmente, as distâncias de
apoio e a natureza e o valor da força a sustentar. Possui organização
variável, sendo estruturada pelos Gpt Log de acordo com as capacidades
logísticas necessárias para o cumprimento da missão da FTC.
Normalmente, é composta por elementos de comando e controle, uma
célula de controle das operações logísticas e um número variável de
módulos das OM Log funcionais.
DEFINIÇÕES BÁSICAS

 Base Logística de Brigada (BLB) – é a área onde são desdobrados


os meios orgânicos dos B Log e outros recursos específicos
necessários ao apoio a uma GU. Sua organização é modular e
fundamentada em meios dotados de mobilidade tática, de modo a
possibilitar o apoio logístico às operações e assegurar certo grau de
autonomia à força apoiada.
DEFINIÇÕES BÁSICAS

 Destacamento Logístico (Dst Log) – é uma estrutura flexível,


modular e adaptada às necessidades logísticas do elemento apoiado,
podendo ser constituído a partir dos meios das OM Log funcionais do
Gpt Log ou da OM Log de uma GU, a fim de proporcionar apoio
logístico cerrado e contínuo aos elementos integrantes de uma F Op.
Os Dst Log são desdobrados temporariamente em posições mais
avançadas na ZC, constituídos por elementos de C² e um número
variável de módulos logísticos adaptados à tarefa a cumprir. A sua
organização depende, dentre outros fatores da natureza e do valor da
força a apoiar, do tipo de operação, da possibilidade de atuação do
inimigo, do tempo disponível para o desdobramento e a operação dessa
instalação e de outras considerações relacionadas aos fatores da
decisão e da Análise de Logística.
APOIO LOGÍSTICO NA BRIGADA

 No âmbito da brigada, normalmente, os elementos desdobrados na


BLB são os responsáveis pela execução das tarefas logísticas
relacionadas às áreas funcionais de apoio de material, de apoio ao
pessoal e de apoio de saúde às OM da GU.

 Mediante coordenação entre a brigada e a FTC, as OM também poderão


ser apoiadas por elementos desdobrados na BLT. Nesse caso, o CLFTC
poderá empregar Dst Log para um apoio mais cerrado por meios dos
módulos da BLT.

 Mediante coordenação entre a FTC e o CLTO, a Ba Log Cj e/ou GT


Log poderá apoiar a(o):
 base logística de brigada;
 destacamento logístico de brigada; e
 diretamente, OM da brigada.
ORGANIZAÇÃO E EMPREGO DO
BATALHÃO LOGÍSTICO
 ORGANIZAÇÃO BÁSICA

 O Batalhão Logístico não possui organização fixa, devendo esta ser


dimensionada, desde o tempo de paz, de acordo com as necessidades
logísticas dos elementos a apoiar, ou seja, “na medida certa”. Uma
mudança nesses elementos pode determinar um reajustamento na
capacidade de apoio do batalhão.

 O batalhão logístico apresenta organização modular adaptada às


capacidades requeridas à GU a qual pertence. De forma geral, poderá
ser constituído pelas subunidades a seguir (ou frações destas):
 Companhia Logística de Suprimento;
 Companhia Logística de Transporte;
 Companhia Logística de Manutenção;
 Companhia Logística de Recursos Humanos;
 Companhia de Comando e Apoio;
 Companhia Logística de Saúde.
CAPACIDADES GERAIS

 5.3.1 O batalhão logístico deve ter as seguintes capacidades


gerais:

 constituir módulos logísticos para serem desdobrados na base logística de


brigada (BLB) e/ou nos destacamentos logísticos ( Dst Log);
 receber e enquadrar frações especializadas de engenharia a fim de aumentar
sua capacidade de apoio nesse grupo funcional;
 receber e enquadrar frações especializadas de saúde e de
recursos humanos, de modo a prestar
apoio nesses grupos funcionais;
 receber e enquadrar frações de apoio logístico, a fim de aumentar sua
capacidade de apoio;
 destacar frações a OM, logísticas ou não, para melhorar a capacidade de
apoio do elemento apoiado;e
 assegurar a sua própria defesa.
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
TRANSPORTE
 Organização:

 A Cia Log Trnp tem constituição modular, adequada às capacidades


requeridas ao B Log e estrutura-se em: Comando (Cmdo), Seção de
Comando (Seç Cmdo), Seção de Controle (Gp Ct), Pelotão de Transporte
Especializado (Pel Trnp Esp) e Pelotão de Transporte Geral (Pel Trnp Ge).
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
TRANSPORTE

 COMANDO :
 O Cmt Cia Log Trnp, além das atribuições de comandante de subunidade
incorporada, possui as seguintes missões básicas:
 a) assessorar o Cmt e EM do B Log sobre assuntos de Transporte;
 b) realizar o planejamento, a execução e o controle de movimento das
missões de transporte recebidas;
 c) manter estreita ligação com o COAL, a fim de cumprir os encargos que
lhe são atribuídos; e
 d) controlar a disponibilidade dos meios de transporte.
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
TRANSPORTE

 SEÇÃO DE COMANDO :
A Seção de Comando (Seç Cmdo) é organizada em: Chefia; Grupo de
Comando, composto pela Turma de Comando, Turma de Pessoal e Turma de
Comunicações ; e Grupo de Logística, composto pela Turma de Suprimento e
Turma de Manutenção. A Seç Cmdo possui as seguintes missões básicas:

a) instalar e operar o PC Cia Log Trnp;


 b) instalar, explorar e manter o sistema de comando e controle da
subunidade, incluindo os comboios e frações destacadas;
 c) balizar a área de estacionamento de viaturas;
 d) controlar a entrada e saída de viaturas da área da Cia Log Trnp;
 e) realizar a logística interna da SU;
 f) mobiliar os postos de segurança da área da Cia Log Trnp; e
 g) realizar a manutenção de 1º escalão das viaturas da SU, antes, durante e
após os deslocamentos.
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
TRANSPORTE

Organização da Seção de Comando


COMPANHIA LOGÍSTICA DE
TRANSPORTE

 SEÇÃO DE CONTROLE
A Seção de Controle (Seç Ct) é organizada em: Chefia; Turma de
Controle de Transporte Geral; e Turma de Controle de Transporte
Especializado.
A Seção de Controle (Seç Ct) possui as seguintes missões básicas:
• a) instalar e operar o Posto de Controle de Transporte (P Ct Trnp) na BLB;
• b) receber as missões de transporte do COAL e distribuí-las aos pelotões de
transporte;
• c) controlar o movimento dos pelotões de transporte;
• d) confeccionar a matriz de sincronização dos apoios de transporte, de acordo
com as prioridades e disponibilidades; e
• e) assessorar o comandante da Cia Log Trnp, quanto às possibilidades e
limitações dos meios de transporte.
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
TRANSPORTE

Organização da Seção de Controle


COMPANHIA LOGÍSTICA DE
TRANSPORTE

 PELOTÃO DE TRANSPORTE ESPECIALIZADO


A missão do Pel Trnp Esp é transportar materiais especializados que
exigem viaturas especializadas ou cuidados especiais, como Cl III, V(M),
água, gêneros frigorificados e pessoal.

O Pelotão de Transporte Especializado é composto por: Comando; Grupo


de Comando; Seção de Transporte de Classe III (Seç Trnp Cl III); Seção de
Transporte de Classe Cl V (Seç Trnp Cl V); Seção de Transporte de Água
(Seç Trnp Agu); Seção de Transporte de Frigorificados (Seç Trnp Frg); e
Seção de Transporte de Pessoal (Seç Trnp Pes).
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
TRANSPORTE

Organização do Pelotão Especial de Transporte


COMPANHIA LOGÍSTICA DE
TRANSPORTE
 PELOTÃO DE TRANSPORTE GERAL
A missão do Pel Trnp Geral é transportar os demais materiais não
incluídos nos transportes especializados.
O Pelotão de Transporte geral é composto por: Grupo de Comando (Gp
Cmdo); Seção de Transporte Leve (Seç Trnp L); Seção de Transporte Médio
(SeçTrnp Me); e Seção de Transporte Pesado (Seç Trnp Pe). Tem como
característica transportar pessoal em viaturas de pequeno, médio e de grande
porte, administrativas e operacionais.
DESDOBRAMENTO COMPANHIA
LOGÍSTICA DE TRANSPORTE

 CONSIDERAÇÕES GERAIS
A escolha do local para desdobramento da Cia Log Trnp deve atender às
seguintes condicionantes: situação tática; missão recebida; terreno; e
natureza dos meios disponíveis. Na escolha da área de estacionamento das
viaturas da Cia Log Trnp, deve-se buscar proporcionar:
• grande capacidade de manobra;
• capacidade de realização de manutenção no local;
• cobertas e abrigos contra o ataque e a observação aérea do inimigo;
• espaços suficientes para permitir a dispersão do pessoal e das viaturas,
como medida passiva de defesa antiaérea;
• terrenos que permitam o movimento de viatura através campo e sob
condições meteorológicas adversas;
• proximidade dos P Distr da Cia Log Sup; e
• rede de estradas ou trilhas que suportem a tonelagem das viaturas em seu
peso máximo.
DESDOBRAMENTO COMPANHIA
LOGÍSTICA DE TRANSPORTE
DESDOBRAMENTO COMPANHIA
LOGÍSTICA DE TRANSPORTE

 OCUPAÇÃO DE ÁREA DE DESDOBRAMENTO

A segurança inicial da área de desdobramento da Cia Log Trnp deve ser


realizada por elementos do escalão precursor. Tão logo a Cia Log Trnp
chegue ao local de seu desdobramento, ela assume a segurança de sua área.

Um adequado exame de situação deve ser realizado, atentando para as


possibilidades do inimigo, visando definir qual o momento mais adequado
para a ocupação da área, se no período diurno ou noturno.
A ocupação deve ser realizada de forma rápida e conforme a situação
tática exigir, pois este momento é vulnerável às ações do inimigo.
Cada seção de transporte deve designar guias para orientar e balizar as
viaturas nos locais já definidos, fazendo o controle da área para evitar
acidentes no local.
DESDOBRAMENTO COMPANHIA
LOGÍSTICA DE TRANSPORTE

Assim que a SU chega no local de desdobramento, o Cmt Cia Log Trnp


deve:

 estabelecer a segurança da área com postos de vigilância;


 desdobrar as frações da SU;
 camuflar as instalações e dispersar as viaturas;
 estabelecer as comunicações internas da SU; e
 iniciar as operações.

Dependendo do exame de situação, o desdobramento pode ser total ou


parcial.
DESDOBRAMENTO COMPANHIA
LOGÍSTICA DE TRANSPORTE

DESDOBRAMENTO TOTAL
Esse tipo de desdobramento é executado quando há expectativa de maior
tempo de permanência na região escolhida e é caracterizado por: - pessoal
distribuído pelas edificações ou barracas; - instalações da SU localizadas em
edificações ou barracas; e - viaturas dispersas, podendo ocupando cobertas,
garagens, galpões e outros.

DESDOBRAMENTO PARCIAL
Esse tipo de desdobramento é executado quando há expectativa de menor
tempo de permanência na região escolhida e é caracterizado por: - pessoal
bivacando ou acantonando; - desembarque do material indispensável para o
cumprimento da missão da SU; e - viaturas dispersas no terreno, próximo da
estrada principal de suprimento (EPS), em condições de rapidamente
desocupar a área.
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
SUPRIMENTO
 MOBILIDADE

A Cia Log Sup desdobra-se na BLB e/ou Dst Log, com as instalações
necessárias ao apoio das operações. Com o conceito de logística na
medida certa, possibilita-se o desdobramento na BLB somente dos
módulos/ funções logísticas/ pelotões de classes necessárias à operação
específica.

 A Cia Log Sup poderá também ser desdobrada sobre rodas, se assim
a situação o exigir, tendo em vista o tempo exíguo ou condições do
terreno. Para isso, poderão ser utilizados contêineres para cada uma
das instalações previstas da Cia, de acordo com os meios disponíveis.
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
SUPRIMENTO
 Organização:
 A Cia Log Sup tem constituição modular, adequada às capacidades
requeridas ao B Log, e estrutura-se em Comando (Cmdo), Seção de
Comando (Seç Cmdo), Seção de Controle de Suprimento (Seç Ct Sup),
Pelotão de Suprimento Classes I e VIII (Pel Sup Cl I/VIII), Pelotão de
Suprimento Classes III, V e IX (Pel Sup Cl III/V e IX) e Pelotão de
Suprimento Classe II e Outras Classes (Pel Sup Cl II/ O Cl). Todos os
Pelotões da Companhia possuem meios de transporte próprios para a
Reserva Orgânica da Bda.
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
SUPRIMENTO
 POSSIBILIDADES
As possibilidades e limitações da Cia Log Sup são:
a) instalar e operar os P Distr Cl I, P Distr Agu, P Distr Cl III, P Distr
Cl V (M) e outras classes;
b) instalar e operar os P Distr Cl VIII, caso o B Log não receba uma
Cia Sau Avç para realizar esta tarefa;
c) transportar a reserva orgânica da Bda dos Sup Cl I, III e outras
classes;
d) destacar elementos para prestar apoio logístico;
e) exercer o controle do suprimento destinado à Bda;
f) armazenar o suprimento de todas as classes de material, exceto
aviação, utilizando os meios de transporte disponíveis;
g) desdobrar-se na BLB e/ou Dst Log, com as instalações necessárias
ao apoio às operações; e
h) realizar a coleta e o tratamento de água.
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
SUPRIMENTO
 COMANDO
O Cmt Cia Log Sup é o assessor do Cmt B Log para os assuntos de
suprimento e o responsável pela administração, emprego e instrução da
Subunidade (SU). Os principais deveres do Cmt Cia Log Sup, como
assessor, são:
 a) assessorar o Cmt B Log nos assuntos relacionados ao suprimento
das classes de responsabilidade da Cia;
 b) propor medidas para o recebimento, estocagem, distribuição e
registro dos suprimentos;
 c) determinar a execução do transporte de suprimento conforme os
planejamentos do Btl e das SU;
 d) planejar e supervisionar as operações de suprimentos nas classes
de responsabilidade da Cia.
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
SUPRIMENTO
 SEÇÃO DE COMANDO
A Seção de Comando compreende o pessoal e o material necessários ao
exercício do comando e à execução do apoio administrativo no âmbito
da SU. Tem a missão de prover os meios para a instalação,
funcionamento e segurança do PC da companhia e proporcionar-lhe o
apoio logístico necessário ao planejamento das missões. Possui a
seguinte organização: Comando; Seção de Comando, composta pelas
turmas de Comando, Pessoal e Comunicações; e Grupo de Logística,
composto pelas turmas de Suprimento e Manutenção.
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
SUPRIMENTO
 SEÇÃO DE CONTROLE
A Seção de Controle de Suprimento é responsável pelo planejamento
e controle dos fluxos de materiais, gestão dos estoques e controle
contábil dos itens durante seu ciclo de vida.
 Entre suas principais atividades, estão:
 a) realizar o controle dos estoques de cada item de suprimento com
sua localização;
 b) manter o equilíbrio entre as necessidades e as disponibilidades;
 c) garantir o fornecimento oportuno dos suprimentos necessários;
 d) evitar o acúmulo de estoques, com a fixação adequada dos níveis
de estoque para cada instalação;
 e) controlar as remessas de suprimento, de modo a racionalizar a
utilização dos meios de transporte;
 f) elaborar relatórios da situação de estoques;
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
SUPRIMENTO

 A Seção de Controle é composta por: Comando; Seção de Controle


de Suprimento Classes I e VIII; Seção de Controle de Suprimento
Classes III, V e IX; e Seção de Controle de Suprimento Classes II e
Outras Classes.
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
SUPRIMENTO
 PELOTÃO DE SUPRIMENTO CLASSES I E VIII

Responsável pelo apoio de classe I e de classe VIII, o pelotão instala e


opera o P Distr Cl I, P Distr Agu e, eventualmente, o P Distr Cl VIII.
Organiza-se em grupo de comando (Gp Cmdo), seção de suprimento
classe I (Seç Sup Cl I), Seção de Suprimento de Água (Seç Sup Agu) e
seção de suprimento classe VIII (Seç Sup Cl VII). Desdobra-se,
normalmente, imediatamente após o P Distr Cl III, em local de fácil
acesso para as viaturas e de fácil ligação com a Estrada Principal de
Suprimento (EPS).
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
SUPRIMENTO
 PELOTÃO DE SUPRIMENTO CLASSES III, V E IX
MISSÃO
O Pel Sup Cl III/V/IX possui a missão de suprir a brigada nos
materiais das classes III, V (M), produtos acabados das classes IX e
insumos para manutenção de grande peso e volume, como pneus e
baterias, além de prover sua própria segurança.
 ORGANIZAÇÃO
O Pel Sup Cl III/V/IX tem constituição modular, adequada às
capacidades requeridas ao B Log e estrutura-se em Comando (Cmdo),
Seção de Comando (Seç Cmdo), Seção de Suprimento Classe III (Seç
Sup Cl III), Seção de Suprimento Classe V (Seç Sup Cl V) e Seção de
Suprimento Classe IX (Seç Sup Cl IX).
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
SUPRIMENTO
 PELOTÃO DE SUPRIMENTO CLASSE II E OUTRAS CLASSES
O Pel Sup Cl II e O Cl é responsável pelo apoio de material classe II e
outras classes que não I, III, V, VIII e IX. Tem a missão de instalar e
operar P Distr O Cl em apoio ao esforço principal, conforme a
necessidade do combate. Organiza-se em grupo de comando (Gp
Cmdo), Seção de Suprimento Classe II (Seç Sup Cl II) e Seção de
Suprimento Outras Classes (Seç Sup O Cl). Desdobra-se, normalmente,
imediatamente após o P Distr Cl I, considerando-se o plano de
circulação interna da Cia Log Sup no interior da BLB.
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
RECURSOS HUMANOS

 À exceção das Brigadas Pára-quedista e Aeromóvel, o B Log não


possui uma fração orgânica para realizar as atividades de Recursos
Humanos. Entretanto, é previsto que o Batalhão de Recursos
Humanos do Grupamento Logístico empregue uma Cia RH Avç em
Controle Operativo dos B Log.

 As atividades da Função Logística Recursos Humanos compreendem


aquelas relacionadas à execução de serviços voltados à sustentação
do pessoal e de sua família, bem como ao gerenciamento do capital
humano.
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
RECURSOS HUMANOS
 Atribuições
 Desenvol Atividades Tarefas
ve as Determinação das necessidades
seguintes Gerenciamento dos Controle de efetivos
atividades/ efetivos prontos Confecção dos relatórios de situação de
pessoal
tarefas do grupo
Recompletamento de pessoal Receber recompletamentos do
funcional Escalão Superior
pessoal em Repouso Recuperação
apoio à Bem-estar e a
Suprimento reembolsável Serviço
brigada: manutenção do moral
postal
Execução dos assuntos mortuários
Serviços em Serviços de banho, barbearia e
campanha lavanderia Substituição e reparação de
uniformes
COMPANHIA LOGÍSTICA DE
RECURSOS HUMANOS
 Possibilidades
 Instalar e operar P Col M.
 Realizar o controle de efetivos.
 Instalar e operar a agência postal ou postos de acesso à internet.
 Coordenar o apoio de suprimento reembolsável.
 Instalar e operar área de repouso e área de recuperação.
 Proporcionar pessoal militar para mão de obra não especializada, quando
forem exigidos segurança e controle militar, e enquadrar mão de obra civil
mobilizada.
 Instalar e operar Posto de Banho (P Ban) e Posto de Lavanderia (P Lav).

 Emprego Geral
A Cia Log RH desdobra-se na BLB e/ou Dst Log, com as
instalações necessárias ao apoio das operações.
ASSUNTOS MORTUÁRIOS
ASSUNTOS MORTUÁRIOS

 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A execução dos As Mor é a atividade que trata do processamento e do


destino adequado dos restos Mor de militares e, eventualmente, de civis
no Teatro de Operações (TO) ou na Área de Operações (A Op).

Normalmente, o Cmdo Log do maior escalão presente no TO/A Op


estabelece o processo conjunto (Cj) para execução dos As Mor. Cada
componente integrante do comando conjunto coordena e executa a
referida atividade em toda a sua área de responsabilidade.
ASSUNTOS MORTUÁRIOS

 A necessidade do estabelecimento de um sistema integrado de As


Mor no TO/A Op é justificada, dentre outras, por quatro razões
a)relevantes:
manutenção (Mnt) do bom estado sanitário;
b) preservação do moral militar e do moral da população civil;
c) obediência ao Direito Internacional dos Conflitos Armados (DICA);
e d) estabelecimento de responsabilidade para cada escalão existente no
TO/A Op.
A atividade de As Mor compreende as seguintes tarefas (Tar): busca
(Bsc), coleta (Col) e evacuação (Ev) dos restos Mor; de identificação
(Idt); conservação (Cnsv); destinação dos restos Mor; coleta e
processamento de pertences pessoais (espólios); estabelecimento e
gerenciamento de cemitérios provisórios (Cem Provs); elaboração de
registros e relatórios referentes às ações supracitadas e traslado dos
restos Mor para o Território Nacional (TN) ou para a Zona de Interior
(ZI) por meio de um sistema de Ev previamente definido.
ASSUNTOS MORTUÁRIOS

 A estrutura de execução dos As Mor, nível tático, está inserido no


braço operativo do CL Cte Ter, onde estão desdobrados os meios
logísticos dos Gpt Log e dos B Log. Normalmente, tal capacidade,
no tocante ao Gpt Log, está concentrada no Pel As Mor Rcd/Cia As
Mor do B RH.
No que diz respeito ao B Log, na BLB ou no Dst Log, tal capacidade
está concentrada no Pel As Mor Avç recebido pela Cia Log RH do B
Log, oriundo da Companhia de Assuntos Mortuários (Cia As Mor) do B
RH.
ASSUNTOS MORTUÁRIOS

 A estrutura da Cia As Mor deve conter uma Seção de Comando e


Apoio (Seç C Ap), um Pelotão de Assuntos Mortuários Recuado (Pel
As Mor Rcd) e tantos Pelotões de Assuntos Mortuários Avançados
(Pel As Mor Avç) quanto o número de Posto de Coleta de Mortos da
Brigada (P Col Mor Bda) a serem desdobrados
ASSUNTOS MORTUÁRIOS

 AS ATIVIDADES DO BATALHÃO DE RECURSOS HUMANOS


RELACIONADAS AOS ASSUNTOS MORTUÁRIOS
 As atividades Log do B RH estão descritas no manual EB20-MC-
10.204 Logística. No tocante aos As Mor, as atividades Log
realizadas pela Cia As Mor que estão relacionadas com a Tar em
pauta são as seguintes:
 a) destacar os Pel As Mor Avç para reforçar as Cia Log RH dos B
Log;
 b) busca, coleta, Ev, conservação e Idt dos restos Mor;
 c) coleta e processamento de pertences pessoais;
 d) estabelecimento e gerenciamento de Cem Provs, quando
determinado;
 e) exumação dos restos Mor dos Cem Provs em sua área de
responsabilidade; e
 f) elaboração de registros e relatórios das atividades supracitadas.
ASSUNTOS MORTUÁRIOS

 A TAREFA LOGÍSTICA RELACIONADA AOS ASSUNTOS


MORTUÁRIOS DA COMPANHIA LOGÍSTICA DE RECURSOS
HUMANOS DO BATALHÃO LOGÍSTICO
 A Tar Log de execução dos As Mor é realizada pelo Pel As Mor Avç
da Cia As Mor/B RH em reforço à Cia Log RH/B Log e compreende
as seguintes ações:
 a) Inst o P Col Mor Bda;
 b) busca, coleta, Ev, conservação e Idt (no que for possível) dos
restos Mor;
 c) coleta e processamento de pertences pessoais;
 d) estabelecimento, operação e gerenciamento de Cem Provs, quando
determinado, e recebendo reforço de Elm para esta capacidade; e
 e) elaboração de registros e relatórios das atividades supracitadas.
ASSUNTOS MORTUÁRIOS

 Cadeia logística de As Mor Cmp


 a) casos em que seja possível realizar a destinação dos restos Mor
definitivamente:

 - as SU instalam e operam o P Con Mor, que se configura em uma


área próxima ao Posto de Remuniciamento da Subunidade (P Remn
SU) para onde serão levados os Mor das areas de atuação da SU. Os
responsáveis pelo Trnp são os companheiros do Mor ou Elm da
reserva;
 - as U instalam e operam o seu P Col Mor U nas ATC das U, e
realizam o Trnp dos Mor dos P Con Mor das SU até o P Col Mor U,
em princípio, por viaturas destinadas exclusivamente para essa
finalidade;
ASSUNTOS MORTUÁRIOS

 - o B Log providencia o Trnp, preferencialmente empregando meio


especializado, dos corpos dos P Col Mor U até o P Col Mor Bda na
BLB ou no Dst Log, onde os corpos serão conservados pelo Pel As
Mor Avç, até que sejam transportados pelo Gpt Log;

 - o Gpt Log providencia o Trnp, empregando meio especializado, dos


corpos dos P Col Mor Bda para o Ncr Cmp; e

 - caso a situação tática permita, o Comandante Logístico do


Componente Terrestre poderá determinar o Trnp, empregando meio
especializado, dos corpos dos P Col Mor Bda ou do Ncr Cmp para a
destinação final escolhida pelos familiares, a princípio no TN. Para
tanto, este transporte não será realizado por aquelas Inst Log;
ASSUNTOS MORTUÁRIOS

 Cadeia logística de As Mor Cmp


 B) casos em que seja necessária e autorizada a abertura de Cem
Provs:

 - as SU instalam e operam o P Con Mor, que se configura em uma


área próxima ao P Remn SU, para onde serão levados os Mor das
áreas de atuação da SU. Os responsáveis pelo Trnp são os
companheiros do Mor ou Elm da reserva;
 - as U instalam e operam o seu P Col Mor U nas ATC das U, e
realizam o Trnp dos Mor do P Con Mor das SU até o P Col Mor U,
em princípio, por viaturas destinadas exclusivamente para essa
finalidade;
ASSUNTOS MORTUÁRIOS

 - o B Log providencia o Trnp, preferencialmente empregando meio


especializado, dos corpos dos P Col Mor U até o P Col Mor Bda,
onde os corpos serão conservados pelo Pel As Mor Avç, até que sejam
transportados pelo Gpt Log; e
 - o Gpt Log providencia o Trnp, empregando meio especializado, dos
corpos para dos P Col Mor Bda para o Ncr Cmp e processa a
inumação; ou então, o Gpt Log determina que a inumação ocorra em
Cem Provs a cargo da Bda, o que, caso ocorra, fará com que o Pel As
Mor Avç da respectiva Bda receba reforços em pessoal e material
oriundos do Pel As Mor Rcd;
 c) finda a situação que ensejou a operação, mediante coordenação e
controle do CLTO/CLAO, deverá ser procedida a exumação e
posterior destinação dos restos Mor no local de destino do
remanescente, a ser determinado pelos familiares, a princípio no TN.
ASSUNTOS MORTUÁRIOS
CONCLUSÃO

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