Ass01 - Sistema Logístico

UD I – Apoio Logístico na Grande Unidade
1/44
Ass 01 – Sistema Logístico
• Ass 01 – Sistema Logístico
2/44
OBJETIVOS
•Identificar os princípios básicos da Logística
•Descrever o Sistema Logístico do Exército
• Identificar as atividades do subsistema
Logística Operacional;
•Identificar o conceito de Teatro de
Operações(TO), Zona de Combate (ZC), Zona de
Administração(ZA) e Zona de Interior(ZI);
• Diferenciar Grande Comando (G Cmdo) de
Grande Unidade (GU).
3/44
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
1) Fundamentos da Logística Militar
- Conceitos Básicos
- Princípios Básicos
2) Sistema Logístico Militar Terrestre
- Conceitos
- Níveis de Apoio Logístico
- Formas de Apoio
- Situação de Comando
- Fases da Logística
- Logística Combinada
- Logística Estratégica/ Operacional/ Tática
- Cadeia de Apoio Logístico na Zona de Combate
CONCLUSÃO
“Nós ditamos a permanência
no combate!”
Disciplina: OEINT
Prova:
•Agosto/2023
ONDE ENCONTRO ESTE
CONHECIMENTO???
•C 100-10 (Logística Militar Terrestre) – Ed 2003
•EB70-MC-10.238 (Logística Militar Terrestre) –

Ed 2018
ME-12.302– Manual de Ensino

do B Log
C 21-30 (Abreviaturas) – Ed 2002

ONDE ENCONTRO ESTE
CONHECIMENTO???
•C 5-39 - Instalações na Zona de Combate
•Nota de Coordenação Doutrinária - 2015
EB70MC10216 - logísticas nas

operações
Ass 03 – O B Log
INTRODUÇÃO
SÍMBOLOS MILITARES
DEFINIÇÃO
Representação gráfica composta de um desenho, Nr, letras,
abreviaturas ou siglas e cores utilizadas p/ Idt U, Atv, Inst
ou órgão militar.
EMPREGO
Calcos, cartas, esquemas, plantas e croquis.
Ass 03 – O B Log
INTRODUÇÃO
SÍMBOLOS MILITARES
Tropa de G Cmdo, GU, U, SU, ou Fração

de arma ou serviço
Comando (QG ou PC) ou chefia de

serviço
Observatório ou Posto de Observação
Instalação de serviço (estação, depósito,

centro, posto, etc) ou órgão
Ass 03 – O B Log
INTRODUÇÃO
SÍMBOLOS MILITARES
Infantaria
Comunicções
Cavalaria
Intendência
Artilharia
MB Material Bélico
Engenharia
Ass 03 – O B Log
INTRODUÇÃO
SÍMBOLOS MILITARES
Suprimento
) ( Manutenção
Log Logístico
Ass 03 – O B Log
INTRODUÇÃO
SÍMBOLOS MILITARES
I – Cia, Esqd, Bateria
II – Batalhão, Grupo de Artilharia
III - Grupamento sob o comando de Cel, regimento ou
agrupamento
– Esquadra, Turma, Equipe, Peça Mrt, Mtr de Art
– GC, Seção de Mrt, Mtr, Can S/R, Sec Mnt, Sec

Sv, Sec Cmdo
- Pelotão, Bia de Tiro, Seção de Art
Ass 03 – O B Log
INTRODUÇÃO
SÍMBOLOS MILITARES
X – Brigada, Artilharia Divisionária, Gpt sob Cmdo

de Gen Bda
XX – DE, Divisão Naval, Artilharia de Exército,
Comando Logístico de Exército de Cmp
XXX – Corpo de Exército, Esquadrão Naval
XXXX – Ex Cmp, Força Aérea, Esqd
XXXXX – Forças Singulares do TO e Zona de Def
XXXXXX – Teatro de Operações
Ass 03 – O B Log
INTRODUÇÃO
SÍMBOLOS MILITARES
O – Base Logística
OO – Comando Logístico / Mobilização de RM
OOO – Região Militar
OOOO – Comando Logístico de TO (CLTO)
- Força Tarefa de valor SU
- Força Tarefa de valor Btl
- Força Tarefa de valor regimento

Ass 03 – O B Log
INTRODUÇÃO
SÍMBOLOS MILITARES
FORÇAS AMIGAS – composição dos símbolos
1 2/3
Mtz
1ª Cia Fzo do 2º BI Mtz da 3ª Bda Inf Mtz

Ass 03 – O B Log
INTRODUÇÃO
Pel => Cia => Btl => Bda => DE

INTRODUÇÃO
Pela sua destacada e importante atuação na solução
de complexos problemas de apoio às forças militares,
a logística adquiriu posição de relevo no quadro das
operações, passando a ser considerada como um dos
fundamentos da arte da guerra. Em várias
oportunidades, foi a logística, mais do que a
estratégia e a tática, o fator determinante de vitórias e
derrotas, evidenciando que o resultado final das
operações é claramente influenciado por ela e pela
capacidade de melhor executá-la.
CONCEITO DE LOGÍSTICA
EVOLUÇÃO
1º) Do GREGO “LOGISTIKOS”: Habilidade em calcular;
2º) Do LATIM “LOGISTA”: Administradores nos Impérios
romano e bizantino;
3º) Do FRANCÊS “MAR CHAL DES LOGIS”: O responsável
por prover alojamento, fardamento e alimentação à tropa no
reinado Luis XIV;
4º) Sist Ap Log regular e organizado: SUÉCIA (1611 a 1632), o
Rei Gustavo Adolfo;
5º) Ciência de guerra: Antonie Henri Jomini – 1836. “Logística
é tudo ou quase tudo, no campo das Atv Mil, exceto o Cmb”;
6º) Século XX: Grande impulsão – 2ª Guerra Mundial e
Guerra do Golfo
EVOLUÇÃO DOUTRINÁRIA DA LOGÍSTICA NO EB
1º) Três primeiros séculos: Casa do Trem, Real Hosp Mil

(HCE) e outros poucos Hosp;
2º) 1808 – 1822: criaram-se a Real Junta de Arsenais,
comissariado Militar e o Quartel –Mestre General;
3º) Após Proclamação da República: Intendência Geral de
Guerra;
4º) 1919: Missão Militar Francesa;
5º) 1920: Criação do Serviço de Intendência;
6º) 2ª GM – FEB em 1942 – estrutura norte-americana;
7º) 1959: Criação QMB;
EVOLUÇÃO DOUTRINÁRIA DA LOGÍSTICA NO EB
8º) Desenvolvimento industrial na década de 50: IMBEL,

DGS e DMB; Criação das RM –Gerenciamento Logístico
9º) Início dos anos 70: Criação dos Batalhões Logísticos;
10º) 1977: Manual C 100-10 APOIO ADMINISTRATIVO
11º) 1986: SIPLEX-4 – comando Logístico
12º) 1988: OBE (Org Bas EB)-visão sistêmica de Log;
13º) 1993: C 100-10 LOGÍSTICA MILITAR TERRESTRE
– 1ª Edição
14º) 2003: C 100-10 LOGÍSTICA MILITAR TERRESTRE
– 2ª Edição
15°) 2018: EB70-MC-10.238 (Logística Militar Terrestre)
INTRODUÇÃO
A dinâmica do espaço de batalha exige a constante avaliação das
capacidades necessárias para que a Força Terrestre possa atuar nas
Operações no Amplo Espectro. Tal consideração traz implícito o
desafio de conceber uma logística que seja capaz de ajustar-se à
multiplicidade de situações de emprego, com suas nuances e
especificidades.
Essa “logística na medida certa” deve ser capaz de prever e prover

o apoio em materiais e serviços necessários para assegurar a essa
força: liberdade de ação, amplitude do alcance operativo e
capacidade de durar na ação.
Princípios da Logística
 Objetividade
 Flexibilidade
 Oportunidade
 Prioridade
 Continuidade
 Economia de meios
 Segurança
 Unidade de comando
 Coordenação
 Simplicidade
 Controle
 Objetivo
 Interdependência
OBJETIVIDADE
 Identificação das atividades, tarefas e passos;
 Determinação precisa dos meios.
-EXEMPLO:
O GRUPO DE BANHO RECEBEU A MISSÃO DE
REALIZAR O BANHO DE 200 HOMENS DE D-2 1800 À D-
2 2000
FLEXIBILIDADE
 Soluções alternativas ante a possibilidade de mudança
de circunstâncias.
- MUDANÇA DO EFETIVO A BANHAR
OPORTUNIDADE
 Condicionamento da previsão e da provisão ao fator

tempo;
 Necessidades atendidas em quantidade, qualidade e
prazo.
PRIORIDADE
Prevalência do principal sobre o secundário ou

acessório;
Necessidades superam as disponibilidades.
CONTINUIDADE
 Encadeamento das ações;

 Seqüência lógica para as fases do trabalho.
ECONOMIA DE MEIOS
Emprego judicioso dos meios disponíveis;

 Máximo de rendimento com o mínimo de recursos;
 Prioridade de apoio na ação principal.
SEGURANÇA
Garantia de pleno desenvolvimento dos planos
elaborados, a despeito de quaisquer óbices;
Medidas necessárias para evitar a surpresa.
UNIDADE DE COMANDO
Autoridade e programa únicos para um conjunto de
operações com a mesma finalidade;
Cadeia de comando definida;
Sistema de comunicações adequado.
COORDENAÇÃO
Conjugação de esforços de elementos distintos ou
heterogêneos para um mesmo fim.
- EXEMPLO: FEB
SIMPLICIDADE
A melhor linha-de-ação é a mais simples e direta.

CONTROLE
Acompanhamento da execução;
Realimentação, correções ou replanejamento.
- EXEMPLO: COMBOIO
OBJETIVO
Efeito final perfeitamente definido.
INTERDEPENDÊNCIA
Logística anda junto com Estratégia e Tática
FUNDAMENTOS LOG MIL

Conceitos Básicos
- Logística: Parte da arte da guerra que visa a garantir provisões,
transporte, alojamento, hospitalização, etc. aos efetivos militares
em operação.
- Logística Militar: Conjunto de atividades relativas à previsão e
à provisão de recursos de toda natureza e dos serviços
necessários à execução das missões das Forças Armadas. (C
100-10)
- Logística Militar Terrestre: Conjunto de atividades relativas à
previsão e à provisão de meios necessários ao funcionamento
organizacional do Exército e às operações da Força Terrestre.
(C 100-10)
FUNDAMENTOS LOG MIL

Conceitos Básicos
FUNDAMENTOS LOG MIL

Conceitos Básicos
- TG: É todo o espaço geográfico - terrestre, marítimo e aéreo

que estiver ou que possa vir a ser diretamente envolvido nas
operações militares de uma guerra.
- TO: O TO é o espaço geográfico necessário à condução das

operações militares, englobando o apoio logístico. Seus limites
serão inicialmente estabelecidos por ocasião do planejamento
estratégico
FUNDAMENTOS LOG MIL

Conceitos Básicos
- Zona de Combate: A ZC é a porção do TO/A Op necessária à
atuação dos elementos diretamente responsáveis pela condução das
operações. Compreende a área à frente dos limites de retaguarda das
forças empregadas, podendo incluir áreas terrestres, marítimas e o
espaço aéreo, até o limite anterior do TO. Na ZC, serão desdobrados
os meios de combate, apoio ao combate e apoio logístico.
Pode subdividir-se em zonas de ação (Z Aç) pelas F Cte. Os
comandantes das forças táticas desdobradas na ZC determinarão a Z
Aç para suas unidades subordinadas.
FUNDAMENTOS LOG MIL

Conceitos Básicos
Zona de Administração: A ZA é a porção do teatro de
operações compreendida entre o limite de retaguarda das forças
empregadas na zona de combate e o limite posterior da área do
TO. A responsabilidade territorial pela ZA será determinada pelo
comandante operacional.
-A zona de administração deve dispor de área suficiente para a
localização, sem congestionamento, de instalações logísticas e de
comando e controle. Outros elementos, tais como unidades de
combate e de apoio ao combate, podem estar na ZA, em zona de
reunião ou cumprindo missões especializadas ou de segurança de
área de retaguarda.
FUNDAMENTOS LOG MIL

Conceitos Básicos
- Zona de Defeza: As ZD são os espaços geográficos destinados
à defesa territorial e estão localizadas na zona do interior (ZI) –
parcela do território nacional não incluída no TO.
- ZI: É a parte do território nacional não incluída no teatro de
operações.
FUNDAMENTOS LOG MIL

Conceitos Básicos
FUNDAMENTOS LOG MIL

Conceitos Básicos
Divisão esquemática do TO
x
x
x
x
ZC
Ex Cmp x
x
xxxx xx
TOT
x x
x
x DE x
x ZA
x x
x
x TO x
x
xxxxxx
Grande Comando e Grande Unidade
Ideia Básica
Os Grandes Comandos Operacionais do EB são
o Exército de Campanha e as Divisões de
Exército.
A Divisão de Exército é um Grande Comando
de enquadramento, constituído por um número
variável de Comandos de Brigada (2 a 5),
unidades de apoio logístico e por tropas
divisionárias destinadas a permitir-lhe intervir
no combate, coordenar e controlar as ações de
seus elementos subordinados.
Grande Comando e Grande Unidade
Grande Comando:é uma OM de valor
ponderável, singular ou combinada de
constituição variável em U e GU, cujos
meios, missão ou área de
responsabilidade, transcendem as
possibilidades de qualquer GU.
Grande Unidade: é uma OM, com
capacidade de atuação operacional
independente, constituída por U de
combate, de apoio ao combate e de apoio
logístico com capacidade de atuar
independentemente e de durar na ação.
É normalmente o menor Esc que utlz a
combinação de armas.
Será que você entendeu
direito????
Suponha a seguinte
questão...
x
V x 17 Inf Mec
II II ZCmb
x 3 5
x
x x
T x9
x
xxxx xx
O
x x
x x
x x ZA
x x
x x
x x
xxxxxx
ZI ZD 1 ZD 2
A Z Cmb assinalada refere-se a uma GU ou

G Cmdo do TO?? Qual???
G Cmdo
G Cmdo Ex Cmp/DE
GU Bda
Nr Var Bda (2 a5)
Resumindo DE AD, PE, R C Mec
U Ap Log Div
U Cmb
Bda U Ap Cmb
U Ap Log
Força
Terrestre
56/44
Força
Terrestre
57/44
SISTEMA LOG MIL TERRESTRE

Sistema Logístico
A organização sistêmica do Exército Brasileiro é

composta pelos seguintes sistemas: Pessoal; Ensino;
Logístico; Operacional; Cultural; Mobilização;
Economia e Finanças; Ciência e Tecnologia; e pelo
Sistema Estratégico de Comando e Controle do
Exército (SEC2 Ex), sendo este último o meio
integrador que permeia todos os demais

Sistema Logístico
O Sistema Logístico, por sua vez, está constituído

pelos subsistemas logísticos estratégico, operacional
e tático, que participam ou interagem com
diferentes subsistemas, influenciando-os e deles
recebendo pressões, com significativos reflexos
para as funções logísticas.
Sist Sist
Sist DirCmdo Opera-
Geral cional Sist
Ensino
Sist Pes SISTEMA MIL
BRASILEIRO Sist
Cultural
Sist
Sist
Sist Eco
Log Sist Sist e Fin
Mob Ciência
e Tec
SUBSISTEMAS DO Sist Log
a l Nacional
io n
a c Militar
rn
e
I nt
SSistLog
Estratégico
SSist SSist Log

Tático Op

Objetivos
- Prever, prover e manter os meios em recursos humanos,

recursos materiais e serviços, desempenhando todas as
funções logísticas necessárias, de acordo com a situação
vigente (paz, crise ou guerra).
- Definir as necessidades logísticas para fins de mobilização.
Níveis de Apoio Logístico
- Estratégico: é o mais alto nível em que é praticada

a Log Nacional, compondo em situações de conflito,
o esforço de guerra nacional. Atuam neste nível o
Min Def, os Cmdo das Forças singulares e os
comandos combinados, englobando o TEATRO DE
GUERRA OU TODO TERRITÓRIO NACIONAL.
- Operacional: é o nível constituído pela logística

desenvolvida NO INTERIOR DO TOT pelos mais
altos escalões.
SUBSISTEMAS DO Sist
Log
- Tático: é a logística desenvolvida pelas divisões de

exército (DE), brigadas (Bda) e escalões inferiores e
seus correspondentes nas demais Forças Singulares.

Níveis de Ap Log
SSist Log Op
• O subsistema logística operacional abrange seis
atividades:
saúde, suprimento, manutenção, construção,

transporte e pessoal.

Fases da Logística
São 03 fases, relacionadas entre si, que organizam

toda a sistemática de trabalho, a fim de possibilitar
o adequado apoio logístico.
- Determinação das necessidades

- Obtenção
- Distribuição

Fases da Logística
Determinação das Necessidades
- Exame pormenorizado (planos, ações, operações
previstas . . .);
- Definição de quando, quantidade, qualidade e local;
- Necessidade de está revisando para garantir o pronto
atendimento das necessidades (evolução da missão);
Antecipação da demanda
- No alto escalão  Dados Gerais;
- No escalão encarregado pelo apoio  Dados
pormenorizados.

Fases da Logística
Determinação das Necessidades
Classificação de acordo com a finalidade
1) Iniciais: necessidades do início da Op. (dotação)
2) Mnt do Fluxo da Cadeia de Suprimento: para continuação
das Op
3) Reserva: atendimento de determinadas situações
(emergência)
4) Fins especiais: atender as necessidades que não constam
das dotações normais (apoio à população civil, Op
especiais)

Fases da Logística
Obtenção
Fase em que se tomam as medidas para aquisição dos

recursos necessários.
- Recursos Humanos
Movimentação, concurso, formação, convocação,
mobilização e recrutamento. (contratação
excepcionalmente)
-Recursos Materiais, animais e serviços
Doação, compra, contratação de serviço, confisco . . .

Fases da Logística
Distribuição
- A distribuição consiste em fazer chegar aos usuários,

oportuna e eficazmente, todos os recursos fixados pela
determinação das necessidades.
- A distribuição dos recursos materiais pode compreender o
recebimento, o armazenamento, o transporte e a entrega.

Fases da Logística
Distribuição
- A distribuição consiste em fazer chegar aos usuários,

oportuna e eficazmente, todos os recursos fixados pela
determinação das necessidades.
- A distribuição dos recursos materiais pode compreender o
recebimento, o armazenamento, o transporte e a entrega.

Fases da Logística

Fases da Logística
A logística reversa é o conjunto de ações, técnicas e procedimentos,
seja em situação de paz ou de guerra, para o planejamento e a
execução do fluxo inverso de recursos logísticos, sem estágios
intermediários, do usuário consumidor até a fonte de obtenção e/ou
ponto de coleta à retaguarda. Deve receber especial atenção pela
possibilidade de gerar restrições à liberdade de ação, relacionadas às
questões ambientais.
Os mesmos operadores logísticos que executam a distribuição

realizam a logística reversa. Assim, os planejamentos de retorno
são considerados desde a fase inicial da operação para evitar
desperdício de recursos, mitigar impactos ambientais e
maximizar as capacidades de transporte.

Logística Nacional
-A capacidade da base industrial de defesa impacta

decisivamente nos planejamentos logísticos. O nível de
nacionalização dos Produtos de Defesa (PRODE) (maior ou
menor dependência de empresas estrangeiras) deve ser
avaliado na relação custo/benefício das aquisições no âmbito
do EB, de modo a garantir a sustentabilidade logística ao
longo do ciclo de vida dos materiais e não trazer restrições à
execução do apoio logístico às operações da F Ter.
-Maior participação de operadores civis no apoio logístico à F

Ter.

LOGÍSTICA CONJUNTA
-As operações militares de grande envergadura exigem o
emprego ponderável de elementos pertencentes a mais de uma
FS, nas quais a racionalização das capacidades logísticas de cada
Força maximiza a disponibilidade de recursos e otimiza as
atividades de apoio.
-O objetivo é obter sinergia e unidade de esforços, buscando
alcançar uma efetividade maior do que aquela que seria obtida
pelos elementos atuando de forma isolada.

Logística Combinada ou Multinacional
A Doutrina Militar de Defesa estabelece que o emprego de
forças militares em ações sob a égide de organizações
internacionais poderá ocorrer, de forma abrangente, em
arranjos internacionais de defesa coletiva (coalizões
de forças multinacionais), operações de paz (de natureza
militar, política ou de assistência à população civil),
inclui-se, ainda, operações de estabilização e ações de
caráter humanitário (catástrofes naturais ou decorrentes
de guerra).

Mobilização
-Ferramenta de que o Estado dispõe para obter os
recursos que não puderem ser providos de imediato pela
Logística Nacional.
-A Mobilização Militar utiliza-se das mesmas fases do

ciclo logístico, a fim de prever e prover a complementação
das necessidades de recursos para as operações de defesa
e manutenção da Soberania Nacional. Difere na forma de
obtenção, uma vez que o Estado adquire a capacidade, de
acordo com a legislação vigente, de obrigar as empresas
públicas e privadas e entes federados a fornecerem bens e
serviços à condução de operações militares.


A ESTRUTURA BÁSICA DA
LOGÍSTICA
-Estrutura Centralizada – caracterizada pelo agrupamento
dos meios logísticos sob o mesmo comando.
Estrutura Descentralizada – caracterizada por ser adaptada e

customizada para cada tipo de operação e as características do
elemento apoiado. Empregam-se, normalmente, estruturas
modulares que permitam o apoio logístico cerrado, consoante
às necessidades, e o nível de serviço pretendido.

LOGÍSTICA
-Estrutura Fixa – é aquela na qual o apoio é prestado pelas
OM Logísticas por intermédio de suas instalações de menor
mobilidade.
Estrutura Móvel – caracteriza-se pelo emprego de instalações

temporárias, desdobradas pelas OM Logísticas por meio de
seus elementos de maior mobilidade, visando a atender um
determinado tipo de operação e/ou situação específica.

LOGÍSTICA
Formas de Apoio Logístico (C 100-10)
O Ap Log é prestado atribuindo-se às

SU do B Log ou às suas frações, uma
das seguintes formas de apoio:
- apoio direto;
- apoio ao conjunto;
- apoio por área;
- apoio suplementar; e
- apoio específico.
específico
Apoio Direto
- Forma de apoio na qual o Cmt B Log

emprega suas SU ou frações em apoio a uma
unidade ou fração específica, podendo
exercer convenientemente controle sobre o
elemento apoiado.
- Caracteriza-se pela ligação permanente
entre os Elm de apoio e apoiado, cabendo a
este determinar as prioridades de trabalho a
serem realizados.
Apoio ao Conjunto

emprega suas SU em apoio a todos ou vários
elementos apoiados com os quais possui
vinculação específica, podendo exercer
efetivo controle sobre as ações logísticas e de
seus meios de apoio.
- Nesta forma de apoio as prioridades dos
trabalhos são estabelecidas pelo Cmt B Log.
Apoio por Área

emprega suas SU em apoio a vários
elementos, sem vinculação específica,
localizados em uma área geográfica definida
pelo escalão superior ou que por ela
transitam. O Cmt B Log exerce efetivo
controle sobre as ações logísticas e seus
meios, bem como estabelece as prioridades
dos trabalhos.
Apoio suplementar
-Forma de apoio na qual o Cmt B Log,

através de suas SU ou frações, proporciona
apoio a outro elemento de apoio logístico
pertencente a um G Cmdo ou GU, para
aumentar sua capacidade de apoio.
Apoio Específico
-Forma de apoio na qual o Cmt B Log, através

de suas SU ou frações, proporciona apoio a
um elemento apoiado, em determinada tarefa
ou passo de uma atividade logística.

Logística Estratégica
A direção geral no nível da logística estratégica, no âmbito

do comando do Exército, é exercida pelo Estado-Maior do
Exército, por meio da 4ª Subchefia.
D Log  direção funcional Sup, Mnt, Trnp e salvamento;

DGP  direção funcional saúde e recursos-humanos;
DEC  direção funcional engenharia.
Estrutura:
Comando Logístico da ZD Ba Ap Log  RM ZI

Logística Operacional
- Prever e prover os meios em pessoal, material, serviço e
construções em tempo de guerra, no TOT, realizando todas
as atividades logísticas necessárias as operações da FT.
(suprimento, transporte, saúde, manutenção, pessoal,
construção)
- É realizada pelo CLTOT por meio das regiões militares do
TOT e do exército de campanha, quando ativado e quando
elo na cadeia de ap log.
- O Ex Cmp será o elo na cadeia de apoio logístico quando
realizar, efetivamente, o Ap Log a seus elementos
subordinados, devendo contar para isso com, no mínimo,
um Gpt Log.

LOGÍSTICA ESTRATÉGICA LOGÍSTICA OPERACIONAL
ZI ZA ZC
Cmdo EB
EME
TOT
Demais DEC D Log

Cmdo
DGP
ou Dpt
CLTOT Ex Cmp OUTROS
ELEMENTOS
(2)
Cmdo Dirt Dirt Dirt
Mil A ZI TOT ZA ZC TOT
Ba
Ap RM/TOT CLEx
Log
RM
(4)
(1)
OM Ba Log Gpt Log (3)
OM
Log
(3)
ZI ZA ZA ZC ZC
OBSERVAÇÕES
LEGENDA (1) Existência depende da necessidade.
Subordinação (2).O apoio logístico depende do planejamento
operacional.
Ligação e coordenação logística (3).Número variável, função do planejamento
Fluxo de apoio operacional.
(4) Coordenação e subordinação de acordo com
planejamentos logísticos.

Logística Tática
- É desenvolvida pelas divisões do Exército, brigadas e

escalões inferiores.
- A estrutura de apoio deve estar completamente
estruturada desde o tempo de paz.
- Estrutura:
- CLTO  B Log  Dest Log

Situação de Cmdo
-As situações de comando e controle definem o relacionamento

entre os comandantes dos escalões superiores e subordinados.
Elas estabelecem a cadeia de comando, buscam a unidade de
comando e a unidade de esforços a serem aplicadas e atribuem
flexibilidade ao emprego das forças subordinadas.

Situação de Cmdo
-Adjudicação - É uma situação de comando e controle por meio do

qual o Ministro de Estado da Defesa determina a transferência do
comando ou do controle operativo de meios de cada Força Armada
para um Comando Conjunto, de acordo com as capacidades
levantadas durante o planejamento para as operações. Pode ocorrer,
para atender a uma necessidade operacional, com a transferência
provisória de meios de uma Força Componente, atuando de forma
singular ou conjunta, para outra, ou para constituição de uma Força-
Tarefa durante as operações.

Situação de Cmdo
• Reforço (Rfr) – É a situação em que uma unidade ou fração fica

temporariamente subordinada a outra unidade ou força, de
constituição definida em Quadro de Organização (QO), para fins
de prestação do apoio logístico.
• Integração (Intg) – É a situação em que uma unidade ou fração

fica temporariamente subordinada a outra unidade ou força, de
constituição variável, para fins de prestação do apoio logístico.

Situação de Cmdo
• Controle Operativo (Ct Op) – É a situação em que uma unidade

ou fração fica temporariamente subordinada a outra unidade ou
força, para cumprir determinadas missões ou tarefas específicas,
normalmente, limitadas. Tal controle não inclui a autoridade para
empregar, separadamente, os componentes do elemento em questão,
nem o seu controle logístico.
Os elementos de apoio logístico que se encontrarem nas

situações de reforço, integração ou controle operativo terão suas
missões de apoio estabelecidas pelo comando apoiado.
CONCLUSÃO
A Conveniência de uma área reservada para o

combate e outra para a logística surge das
necessidades operacionais. Essa divisão ocorre em
toda extensão do TO, das SU aos G Cmdo.
Nas áreas destinadas à logística desenvolvem-se as
ações necessárias à continuidade das operações de
combate.

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• Ass 01 – Sistema Logístico

•C 100-10 (Logística Militar Terrestre) – Ed 2003

•EB70-MC-10.238 (Logística Militar Terrestre) –

ME-12.302– Manual de Ensino

C 21-30 (Abreviaturas) – Ed 2002

•C 5-39 - Instalações na Zona de Combate

•Nota de Coordenação Doutrinária - 2015

EB70MC10216 - logísticas nas

Tropa de G Cmdo, GU, U, SU, ou Fração

Comando (QG ou PC) ou chefia de

Observatório ou Posto de Observação

Instalação de serviço (estação, depósito,

– GC, Seção de Mrt, Mtr, Can S/R, Sec Mnt, Sec

X – Brigada, Artilharia Divisionária, Gpt sob Cmdo

- Força Tarefa de valor Btl

- Força Tarefa de valor regimento

1ª Cia Fzo do 2º BI Mtz da 3ª Bda Inf Mtz

Pel => Cia => Btl => Bda => DE

1º) Três primeiros séculos: Casa do Trem, Real Hosp Mil

8º) Desenvolvimento industrial na década de 50: IMBEL,

Essa “logística na medida certa” deve ser capaz de prever e prover

 Condicionamento da previsão e da provisão ao fator

Prevalência do principal sobre o secundário ou

 Encadeamento das ações;

Emprego judicioso dos meios disponíveis;

A melhor linha-de-ação é a mais simples e direta.

FUNDAMENTOS LOG MIL

FUNDAMENTOS LOG MIL

FUNDAMENTOS LOG MIL

- TG: É todo o espaço geográfico - terrestre, marítimo e aéreo

- TO: O TO é o espaço geográfico necessário à condução das

FUNDAMENTOS LOG MIL

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A Z Cmb assinalada refere-se a uma GU ou

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A organização sistêmica do Exército Brasileiro é

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O Sistema Logístico, por sua vez, está constituído

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- Prever, prover e manter os meios em recursos humanos,

- Estratégico: é o mais alto nível em que é praticada

- Operacional: é o nível constituído pela logística

- Tático: é a logística desenvolvida pelas divisões de

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saúde, suprimento, manutenção, construção,

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São 03 fases, relacionadas entre si, que organizam

- Determinação das necessidades

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Fase em que se tomam as medidas para aquisição dos

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- A distribuição consiste em fazer chegar aos usuários,

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