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1
Fabio Hoinaski. "SUPPLY CHAIN: O QUE É E QUAIS ÁREAS ABRANGE - IBID." 27
fevereiro de 2019,
https://ibid.com.br/blog/supply-chain-o-que-e-e-quais-areas-abrange/.
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3. O que é fazer a Gestão do Supply Chain
Tendo em vista a complexidade das operações dentro da cadeia de suprimentos,
fazer essa gestão implica ir além dos processos logísticos, por mais importantes que
sejam. Isso porque gerir a cadeia de suprimentos significa garantir ao cliente, no
momento certo, a disponibilidade de um produto ou serviço. Dada a complexidade desse
objetivo para as organizações, ele só pode ser alcançado através da padronização dos
processos de trabalhos e utilização de ferramentas robustas.
Além disso, a boa gestão da Cadeia de Suprimentos pode reduzir custos
operacionais.
Por fim, são os corretos indicadores que darão visibilidade às empresas quanto à
performance de sua cadeia de suprimentos, entre eles o OTIF, que pode avaliar,
fornecedores, a própria produção e a distribuição.
4. História
É impossível definir quando iniciou-se a gestão da cadeia de suprimentos,
simplesmente pelo fato de que a humanidade, após consolidar-se como sociedade,
sempre produziu bens e serviços para si própria.
Desde tempos remotos, ainda na construção das grandes pirâmides ou na
logística de guerra do Império Romano, havia recursos focados em garantir suprimentos
para todos.
Ainda nesse sentido, a origem da palavra Logística que vem do grego
“LOGISTIKOS”, derivado do latim “LOGISTICUS”, se traduzindo como o cálculo e
raciocínio no sentido matemático.
Assim, na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, os militares com o título
de Logistikas eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra.
Mas foi com Alexandre, o Grande que realmente foram definidos os papéis da
cadeia de suprimentos em organizações militares. Ele foi o primeiro a empregar uma
equipe especialmente treinada de engenheiros e contramestres, além da cavalaria e da
infantaria. Os contramestres, por sua vez, operacionalizavam o melhor sistema logístico
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naquela época, tanto que eles seguiam à frente dos exércitos com a missão de comprar
todos os suprimentos necessários e de montar armazéns avançados no trajeto. Aqueles
no caminho que cooperavam, não resistindo, eram poupados com suas vidas pelos
soldados e posteriormente recompensados; aqueles que resistiam eram assassinados.
Foi assim que o exército de 35.000 homens de Alexandre, o Grande, mesmo não
podendo carregar mais que 10 dias de suprimentos, marcharam milhares de
quilômetros.
A história moderna segue a seguinte cronologia:
● Compras;
● Planejamento;
● Produção;
● Distribuição.
Cada área citada é composta por atividades gerais comuns a todas as empresas:
5.1. Compras
A área de compras tem dois aspectos importantes: o Strategic Sourcing e a Mesa
de Compras. Ambos têm objetivos diferentes: o primeiro deve gerir as categorias
estratégicas da empresa, buscar reduzir custos e monitorar inovações do mercado. Já o
segundo tem como objetivo gerir as categorias transacionais e garantir atendimento ágil
às demandas de compras. Já.
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DocuSign. "O que é strategic sourcing?." 20 novembro de 2018,
https://www.docusign.com.br/blog/strategic-sourcing/.
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A Mesa de Compras, por sua vez, é responsável por atender, de forma dinâmica,
às demandas não estratégicas de compras da empresa.
Fatores de Sucesso:
Desenvolver contratos de fornecimento (catálogos) para itens de compra
recorrente:
Indicadores:
Cada indicador representa o monitoramento de uma categoria, Strategic Sourcing
e Mesa de Compras. Os mais comuns são os OTIFs, calculados de acordo com os
fornecedores. Veja mais exemplos:
Strategic Sourcing:
Mesa de Compras:
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● Tempo Total de Atendimento (Request-to-Delivery) – 5 a 7 dias;
● % de ordens compradas via catálogo – 70% a 85%;
● OTIF dos Fornecedores – 85% a 95%.
3
Vexia. "Gestão de supply chain: conheça as melhores práticas". 31 agosto de
2017. Acesso em:
https://vexia.com.br/gestao-de-supply-chain-conheca-as-melhores-praticas/.
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*Existem alternativas no mercado nacional que também atendem muito bem às
necessidades locais e podem ser consideradas porém não foram citadas no Quadro
Mágico de Gartner.
Requisição:
Cotação:
Colocação de Pedidos:
Recebimento:
Indicadores:
A demanda deve ser prevista e calculada com precisão. Para fazer os cálculos da
previsão, podemos utilizar de dois indicadores conhecidos:
● MAPE – Mean absolute error (Erro percentual absoluto médio): Valores em
porcentagem dos erros de previsão. Ou seja, ele nos diz quanto, em média,
estamos errando no nível de agregação de cálculo, sem compensar erros
negativos com erros positivos;
● MAD – Mean absolute deviation (Erro absoluto médio): Método para medir o nível
de erro na mesma unidade que as séries de venda.
Erro
Produto Localidade Planejado Real MAPE
Absoluto
A RJ 9 10 10%
C RJ 22 20 10%
35%
A SP 3.000 4.500 33%
B SP 0 0 –
Uma boa solução de Plano Mestre de Produção MPS faz parte de um sistema de
gestão para Indústrias. Com ele, a área comercial e a operação funcionam de maneira
integrada, para que o vendedor saiba o que pode ou não assumir de compromissos. Ao
mesmo tempo, a operação passa a ter uma visão clara da demanda, podendo
planejar-se adequadamente. Veja os indicadores recomendados:
4
"O que é MPS? Como fazer um plano mestre de produção?." 17 mai.. 2018,
https://www.sankhya.com.br/blog/plano-mestre-de-producao-mps/. Acessado em 22
abr.. 2020.
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5.2.4. Planejamento de materiais
Planejamento de Materiais (Material Resource Planning – MRP)
O MRP, ou Planejamento de Necessidades de Materiais, é um sistema lógico de
cálculo que converte a previsão de demanda em programação da necessidade de seus
componentes. A partir do conhecimento de todos os componentes de um determinado
produto e os tempos de obtenção de cada um deles, podemos, com base na visão de
futuro das necessidades, calcular o quanto e quando se deve obter de cada item, de
forma que não haja falta e nem sobra no suprimento das necessidades da produção.5
O objetivo do MRP, assim, é disponibilizar as matérias primas ou produtos
semi-acabados para a produção na quantidade correta e no momento correto. Muitos
empreendedores subestimam essa etapa e o prejuízo costuma ser exponencial. Essa é,
portanto, uma ferramenta – ou metodologia – que elenca quais materiais serão
necessários para a cadeia de produção. Assim, essa metodologia também coopera no
cálculo correto e em quais etapas cada material será alocado:
Indicadores:
Um indicador muito usado para medir o desempenho da sua logística é o OTIF
(sigla para On Time In Full). O OTIF é composto por duas métricas. Quando a empresa
5
"Conceitos Básicos do MRP (Material Requirement Planning)." 24 nov.. 2008,
https://administradores.com.br/artigos/conceitos-basicos-do-mrp-material-requirement-
planning. Acessado em 22 abr.. 2020.
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entrega a carga no tempo estipulado, ela está On Time. In Full quer dizer que o cliente
recebeu a quantidade exata dos itens solicitados na compra.
Já o cálculo de cobertura de estoque é um índice utilizado para medir o tempo
que o estoque, em determinado período, consegue cobrir as demandas futuras, sem
haver a necessidade de suprimento, ou seja, o tempo que o produto leva para sair do
estoque.
Exemplo MRP
Considere uma fábrica que produz 2 produtos e possui a seguinte lista de
materiais para produzir cada um deles:
2. Atividades principais:
● Volume: ex. até 1000kg -> passa por transit point; até 3000kg -> entrega
direta do CD (Centro de distribuição); até 6000kg -> entrega direta no cliente
● Regiões: ex. mercado BH e RJ atendidos por centro SP, mercado NE atendido
por centro regional.
Visibilidade DRP
É importante termos em mente que o DRP precisa ter a visibilidade mais
estendida possível. Cada ponto de estoque da cadeia deve ser analisado para que
possamos prevenir ao máximo o Efeito Chicote - que é uma variação não planejada na
Exemplo DRP
Imagine uma empresa que produz produtos farmacêuticos, por exemplo vitamina
C. Como seria feita a distribuição desses produtos. Considere os dados abaixo.
Ponto de vista de um varejista:
Indicadores:
Assim como para Material Resource Planning, os melhores indicadores são: OTIF,
para ter um grau de satisfação do cliente; cobertura de estoque; e o custo unitário de
transporte.
a) Racionalização:
Como realizar os potenciais benefícios do atual modelo de abastecimento?
● Manter mesmo nível de serviço e otimizar custos;
● Manter mesmo nível de custo e otimizar nível de serviço.
b) Revisão do Modelo:
Existe alguma outra configuração para o modelo de abastecimento que possa
alterar a posição da empresa na curva? Exemplos:
● Centralização / reposicionamento dos estoques;
● Revisão das estratégias de estoque.
Mundo Real:
O estoque de segurança é maior que 0, pois:
Indicadores:
6
"Você sabe o que é S&OP (Sales and Operations Planning ...."
https://www.nortegubisian.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-sop-sales-and-operations-pl
anning. Acessado em 24 abr.. 2020.
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5.2.7.1. Reunião de Operações
Essa reunião é realizada para que haja uma avaliação se o planejamento de
demanda foi compatível com o planejamento de suprimentos. Nessa ocasião, as
diferenças encontradas nas duas etapas serão observadas com o objetivo de se delimitar
qual o impacto financeiro das divergências encontradas.
Nessa etapa, é importante que todos os participantes entendam a situação e
sugiram formas de melhorar os resultados. Caso não se chegue a um consenso sobre a
solução na reunião prévia, as alternativas sugeridas serão, então, apresentadas na
reunião final.7 Veja o exemplo:
1)Terceirização da produção;
2)Horas Extras.
7
"Você sabe o que é S&OP (Sales and Operations Planning ...."
https://www.nortegubisian.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-sop-sales-and-operations-pl
anning. Acessado em 24 abr.. 2020.
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Estratégia da Categoria 01:
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"O que é APS e para que serve o sistema? | Blog Industrial ...." 20 set.. 2019,
https://www.nomus.com.br/blog-industrial/aps/. Acessado em 27 abr.. 2020.
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Atualmente o mercado nacional possui vários players com soluções interessantes
que podem ser integrados aos ERPs convencionais ou serem utilizados de forma
apartada.
1. Carga de Dados;
2. Demand Planning;
3. Supply Network Planning;
4. Deployment.
1. O programa usado para esse manual foi o Ops Factor. Com uma cobertura
completa dos processos de planejamento, a primeira atividade assimilada é a de Carga
de dados:
● Os modelos de forecast (previsão) podem ser configurados para grupos de
produtos ou de locations (ex. Categoria de produtos + canal);
● Baixar arquivo de layout e preencher dados.
Sugestões da ferramenta:
● Produção com base nas necessidades do CD;
● Compras com base na explosão das listas técnicas;
● Reposição com base no forecast + política de estoque.
Além dessas é possível fazer o download e upload nas diversas informações para
controle e divulgação.
Indicadores:
Os indicadores no caso da distribuição são documentações importantes que
atestam a entrega do produto e asseguram o cliente sobre a origem e qualidade do
produto, além de se ele seguiu as especificações comunicadas na compra.
Um exemplo de indicador seria medir as avarias ocorridas durante a operação de
transporte, ou seja, se o produto tem algum dano ou danificação.
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"O que são canais de distribuição e quais os melhores para o ...." 3 fev.. 2017,
https://www.erpflex.com.br/blog/o-que-sao-canais-de-distribuicao. Acessado em 27
abr.. 2020.
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5.3.1. Definindo a malha logística
A malha logística de uma empresa, de forma bem simplificada, pode ser resumida
em sua cadeia de produção, estocagem e distribuição, ou seja, fábricas, centros de
distribuição, terminais, fornecedores e clientes, assim como suas conexões. Muitas
vezes, redesenhar essa Malha Logística representa ganhos expressivos para as empresa
10
. Veja as fases da construção de uma malha e como desenvolvê-las:
Fase Desenvolvimento
10
"O redesenho da Malha Logística da sua empresa | Blog ...."
https://www.bloglogistica.com.br/mercado/o-redesenho-da-malha-logistica-da-sua-empr
esa/. Acessado em 28 abr.. 2020.
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5.3.2. Sistema de Gestão de Transporte
Os sistemas de Gestão Operacional de Transportes (Transportation Management
System – TMS) são responsáveis por realizar os processos e garantir a movimentação de
material na cadeia de suprimentos.
O sistema tem como finalidade identificar e controlar os custos inerentes a cada
operação, sendo importante identificar e medir os custos de cada elemento existente na
cadeia de transporte, a qual envolve não só o veículo em si, mas também a gestão dos
recursos humanos e materiais, o controle das cargas, os custos de manutenção da frota
e índices de discrepâncias nas entregas, bem como as diversas tabelas de fretes
existentes (peso, valor, volume) apresentando o modelo que melhor se ajusta.11
Os elementos da cadeia de transporte são assegurados por sete principais
requisitos que garantem o bom funcionamento do TMS. Cada requisito é composto por
atividades administrativas:
Gestão de Contratos:
● Processo interno de sourcing;
● Gestão de tarifas e contratos.
Planejamento Tático:
● Análise de cenários simulados.
Planejamento Operacional:
● Simulação de cenários de distribuição e otimização;
● Otimização de alocação de transportadoras;
● Planejamento de inter-modais;
● Multimodal internacional;
● Modelagem multi-transportadoras;
● Desenho 3D para montagem de carga.
Roteirização e Despacho:
● Roteirização baseada em ativos e frota.
Execução:
● Execução de transportes e comunicação/colaboração com transportadores.
Liquidação:
● Auditoria, pagamento e liquidação de fretes.
Outros:
● Dock-scheduling;
● Visibilidade de ordens e embarques;
● Gestão de Performance, Scorecards, Dashboards.
11
"O que é TMS - Sistema de gerenciamento de transporte?."
https://www.signainfo.com.br/pagina/26156/o-que-e-tms-sistema-de-gerenciamento-de
-transporte.html. Acessado em 28 abr.. 2020.
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5.3.2.1. Ferramentas de TMS
Dada a necessidade de confiabilidade e sistemas que possam ser muito bem
auditados pelas empresas, as grandes soluções apresentam-se como a melhor
alternativa para o TMS.
O quadrante mágico do Gartner mostra que existem muitas soluções de prateleira
atendendo aos requisitos mínimos necessários.
Com este conteúdo finalizamos o curso de Supply Chain. Para aprender mais o
assunto, confira os cursos lançados da FM2S e realize os exercícios propostos nas aulas.
8. Glossário
ABC: Activity Based Costing ou Custeio Baseado em Atividades. Método contábil que
permite que a empresa adquira um melhor entendimento sobre como e onde realiza
seus lucros
ACORDO DE FORNECIMENTO: Contrato de fornecimento.
APS – Advanced Planning and Scheduling. Esses sistemas são complementares aos
tradicionais sistemas de gestão empresarial - ERPs - e caracterizam por um melhor
controle dos recursos. Ao contrário dos sistemas de ERP, os sistemas APS consideram
tanto a capacidade real dos recursos produtivos, como também regras operacionais
relativas ao sequenciamento de produção.
Dessa forma, as seguintes funções são atribuídas a um sistema APS:
1. Planejar a Demanda: usado para definir o que espera que seja vendido em um
período;
2. Planejar a Produção: encarregado de determinar o que produzir, em qual
quantidade e quando;
3. Planejar as necessidades de materiais: responsável por determinar o que
comprar, quando e em qual quantidade;
4. Programar a Produção: indicando a sequência de produção. Isso implica a seleção
do recurso e na previsão da data de produção;
5. Controle do chão de fábrica: responsável pelo status de produção e pelo controle
da quantidade produzida..
CLUSTER: São concentrações geográficas de empresas interligadas entre si, que atuam
em um mesmo setor com fornecedores especializados, provedores de serviços e
instituições associadas.
COST AVOIDANCE: O termo de “cost avoidance” é usado para toda ação feita por
Compras (negociação, troca de fornecedor, etc) que reduza um impacto negativo de
aumento de custos para a Companhia. Assim por exemplo pode-se ter um determinado
segmento que esteja pleiteando um aumento de preços de 8%. Compras, através de
ações, consegue reduzir a aplicação do pleito para 4%, ou seja, conseguiu reduzir o
impacto nos custos na empresa, embora ainda exista uma aumento sobre a base atual.
Este “cost avoidance” geralmente não é considerado pelo Financeiro como Performance
de Compras, embora Compras tenha atuado no processo e muitas vezes tenha tido um
trabalho até maior do que nas ações que efetivamente resultaram em redução de custos
para a companhia.
CURVA ABC: Demonstração gráfica com eixos de valores e quantidades, que considera
os materiais divididos em três grandes grupos, de acordo com seus valores de
preço/custo e quantidades, onde materiais classe "A" representam a minoria da
quantidade total e a maioria do valor total, classe "C" a maioria da quantidade total e a
minoria do valor total e "B" valores e quantidades intermediários.
CUSTO DE FALTA ou Stockout Cost: É o custo considerado pela falta de um item, por
falta de estoque, quando se recebe um pedido. Este custo pode ser variado, devido a se
perder um pedido total ou parcial, pelo custo de se repor de forma urgente ou pelo custo
de se alterar toda a programação de produção para fabricá-lo.
CUSTO TOTAL: É o resultado da soma do Custo Fixo com o Custo de Posse e o Custo de
Aquisição.
ESTOQUE INATIVO: Refere-se a itens que estão obsoletos ou que não tiveram saída
nos últimos tempos. Este tempo pode variar, conforme determinação do próprio
administrador do estoque.
KANBAN: Técnica japonesa com cartões, que proporciona uma redução de estoque,
otimização do fluxo de produção, redução das perdas e aumento da flexibilidade.
MILK RUN: Consiste na busca do(s) produto(s) diretamente junto ao(s) fornecedor(es),
de forma programada, para atender sua necessidade de abastecimento.
MODAIS: São os tipos/meios de transporte existentes. São eles ferroviário (feito por
ferrovias), rodoviário (feito por rodovias), hidroviário (feito pela água), dutoviário (feito
pelos dutos) e aeroviário (feito de forma aérea).
OTIF: Sigla do inglês On time in Full que quer dizer: No tempo e completo. Aplicado à
distribuição de produtos e/ou gerenciamento de fornecedores.
PEDIDO MÍNIMO: Muitas empresas estabelecem um lote mínimo para aceitar uma
ordem de compra, visando economias de escala para o atendimento. Desta maneira
fazem baixar os custos do processamento de pedidos, já que para atender a um mesmo
volume de negócios seria necessário um número maior de pedidos.
PROPOSTA: É o documento pelo qual, o fornecedor torna oficial a sua oferta comercial e
técnica de serviços e/ou produtos ao requisitante.
QR: Resposta rápida ou Quick Response (em inglês) é uma estratégia potente elaborada
e adaptada da filosofia Just-in-Time por grandes retalhistas norte-americanos como
Wal-Mart e K-Mart, na busca de níveis de serviço mais elevados por parte de seus
fornecedores. O fluxo diário e permanente de produtos, bem como a gestão dos stocks a
nível de prateleiras estabelecem poderosas ferramentas do QR para aumentar vendas,
abater custos e aumentar margens.
SCOR MODEL: Supply Chain Operation Model, ou Modelo de Referência das Operações
na Cadeia de Abastecimento. Foi crido pelo Supply Chain Council (USA) visando
padronizar a descrição dos processos na cadeia de abastecimento.
VMI: Vendor Managed Inventory ou Estoque Gerenciado pelo Fornecedor, que é quando
o fornecedor em parceria com o cliente, repõe de forma contínua o estoque do cliente,
baseado em informações eletrônicas recebidas.